Gloria Patri et Fílio et Spirítui Sancto. Sicut erat in principio et nunc et semper et in saecula saeculorum. Amen CONSAGRADO AO IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA
sábado, 24 de dezembro de 2011
Mensagem do Sumo Pontífice para o Dia mundial de 2012
É urgente educar os jovens
para a justiça e a paz
Na mensagem para o Dia mundial da paz - que se celebra a 1 de Janeiro de 2012 - Bento XVI olha com atenção para as "preocupações manifestadas por muitos jovens nestes últimos tempos, em várias regiões do mundo". Por isso, a "escolha da "perspectiva educativa" que caracteriza a mensagem, centrada no tema "Educar os jovens para a justiça e a paz", assim como o apelo a todos os componentes da sociedade, para que considerem devidamente "estes fermentos e o estímulo ideal" que eles encerram.
Na mensagem sobressai a preocupação do Pontífice em relação às apreensões que caracterizam o mundo juvenil, a centralidade da questão educativa e o dever dos Estados de "ajudar as famílias e as instituições a exercer o direito-dever de educar", através de medidas concretas. Aos políticos o Papa pede que ofereçam aos jovens "uma imagem límpida da política, como verdadeiro serviço para o bem de todos". Bento XVI ressalta ainda a "tendência difundida de recorrer exclusivamente à utilidade, ao proveito e à posse". E recorda que para se educar para "a compaixão, a solidariedade, a colaboração e a fraternidade" é necessário "ser activo no interior das comunidades e vigilante no despertar as consciências para as questões nacionais e internacionais e para a importância de procurar modalidades adequadas de distribuição da riqueza, de promoção do crescimento, de cooperação para o desenvolvimento e de resolução dos conflitos".
(©L'Osservatore Romano - 17 de Dezembro de 2011)
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A confiança realista do Papa Bento
GIOVANNI MARIA VIAN Como sempre o Papa Bento XVI vai à raiz das questões. Conservando, com clareza amável e firme, um olhar de confiança realista. De facto, este é o tom geral da mensagem para o dia mundial da paz, publicada poucas horas depois da celebração das vésperas com os estudantes universitários romanos aos quais falou sobre a expectativa de Deus com o mesmo realismo confiante.
Bento XVI não podia omitir a crise global que oprime muitas sociedades e descreve-a com eficácia singular: "Quase parece que um manto de escuridão teria descido sobre o nosso tempo - lê-se no início da mensagem - impedindo de ver com clareza a luz do dia". Sobretudo os jovens sentem-se angustiados por isto, e não são necessárias demasiadas análises para constatar esta realidade inquietadora, emersa no ano que se conclui também com manifestações e sintomas visíveis em diversos países.
Por isso, pela responsabilidade em relação às gerações mais jovens - confusas e amedrontadas face a um futuro que se apresenta incerto e sem perspectivas sob todos os pontos de vista - o Papa aponta para a necessidade da educação, que define "a aventura mais fascinante e difícil da vida". Em razão da longuíssima experiência pessoal de professor e de pastor que sempre esteve em contacto com os jovens, Bento XVI bem sabe que não basta ser mestre mas é preciso sobretudo ser testemunha, como repetia Paulo VI, e por isso dirige-se aos educadores e aos pais.
Impressiona sobretudo no texto papal o apelo aos responsáveis pela vida pública: para que se questionem sobre as decisões a tomar neste tempo de crise, certamente, mas acima de tudo para que ofereçam aos jovens "uma imagem transparente da política". Com uma exortação implícita a um novo compromisso num âmbito, como o da política, que em muitos países parece cada vez mais distante das preocupações reais dos cidadãos e não atrai, ou afasta, as gerações mais jovens. E é forte também o apelo ao mundo dos mass media, que com demasiada frequência esquecem a própria função, não só informativa.
O Papa bem sabe - e repete-o mais uma vez - que a educação para a justiça e a paz passa pela educação para a verdade e a liberdade. Eis porque na mensagem volta a insistir sobre a questão de Deus, com a crítica ao relativismo contemporâneo, que nada reconhece como definitivo e com o nó da lei moral natural, base de toda a convivência justa e pacífica.
Com efeito, não são "as ideologias que salvam o mundo, mas unicamente o voltar-se para o Deus vivo" repete Bento XVI. E o voltar-se significa e exige o empenho livre do ser humano na busca não de um deus qualquer - os ídolos certamente não desapareceram nas sociedades contemporâneas - mas do Deus criador que falou a Moisés e revelou a sua face em Jesus. Não, não é anacronista meditar sobre as palavras do apóstolo Tiago que exorta a esperar a vinda de Cristo com a constância do agricultor, disse o Papa aos universitários. Uma constância que corresponde à paciência do próprio Deus, fiel na expectativa da resposta livre do ser humano, Deus próximo que é sobretudo amigo do homem, de cada ser humano.
(©L'Osservatore Romano - 17 de Dezembro de 2011)
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1. | Vendo aquelas multidões, Jesus subiu à montanha. Sentou-se e seus discípulos aproximaram-se dele. | |
2. | Então abriu a boca e lhes ensinava, dizendo: | |
3. | Bem-aventurados os que têm um coração de pobre, porque deles é o Reino dos céus! | |
4. | Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados! | |
5. | Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra! | |
6. | Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados! | |
7. | Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia! | |
8. | Bem-aventurados os puros de coração, porque verão Deus! | |
9. | Bem-aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus! | |
10. | Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos céus! | |
11. | Bem-aventurados sereis quando vos caluniarem, quando vos perseguirem e disserem falsamente todo o mal contra vós por causa de mim. | |
12. | Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus, pois assim perseguiram os profetas que vieram antes de vós. |
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