sábado, 21 de julho de 2012

A Aborto, a Fé, a tradição e a Moral




É Razoável Crer?


sábado, 21 de julho de 2012

« Deus não fez a morte, nem se alegra que pereçam os vivos » (Sab. 1, 13).



É certo que Deus criou seres que não têm senão uma duração limitada e que a morte física não pode estar ausente do mundo dos viventes corporais. Mas, aquilo que é querido, antes de mais nada, é a vida; e, no universo visível, tudo foi feito em vista do homem, imagem de Deus e coroamento do mundo (cfr. Gén. 1, 26-28).

No plano humano, foi « por inveja do demónio que a morte entrou no mundo » (Sab. 2, 24); introduzida pelo pecado, ela permanece a ele ligada; ela é dele o sinal e o fruto. No entanto, ela não poderá triunfar. Confirmando a fé na ressurreição, o Senhor proclamará no Evangelho que « Deus ... não é o Deus dos mortos, mas dos vivos » (Mt. 22, 32-33); e a morte, bem como o pecado, será vencida, definitivamente, pela ressurreição em Cristo (cfr. 1 Cor. 15, 20-27).

Compreende-se assim que a vida humana, mesmo sobre a terra, seja algo precioso. Insuflada pelo Criador, é por Ele que ela será reassumida (cfr. Gén. 2, 7; Sab. 15, 11). Ela permanece sob a sua protecção; o sangue do homem clama por Ele (cfr. Gén. 4, 10) e Ele pedirá contas desse sangue, « porque o homem foi criado à semelhança de Deus » (Gén. 9, 5-6).

0 mandamento de Deus é formal: « Não matarás » (Ex. 20, 13). Ao mesmo tempo que é um dom, a vida é também uma responsabilidade: recebida como um « talento » (cfr. Mt. 25, 14-30), ela deve ser posta a render. Para a fazer frutificar, muitas são as tarefas que ao homem se apresentam neste mundo, às quais ele não deve furtar-se; mas, de uma maneira mais profunda ainda, para o cristão, pois ele sabe bem que a vida eterna para ele depende daquilo que, com a graça de Deus, fizer durante a sua vida sobre a terra.

A tradição da Igreja sempre considerou a vida humana como algo que deve ser protegido e favorecido, desde o seu início, do mesmo modo que durante as diversas fases do seu desenvolvimento. Opondo-se aos costumes greco-romanos, a Igreja dos primeiros séculos insistiu na distância que, quanto a este ponto, separa deles os costumes cristãos.

No livro chamado Didaché diz-se claramente: « Tu não matarás, mediante o aborto, o fruto do seio; e não farás perecer a criança já nascida » .

Atenágoras frisa bem que os cristãos têm na conta de homicidas as mulheres que utilizam medicamentos para abortar; ele condena igualmente os assassinos de crianças, incluindo no número destas as que vivem ainda no seio materno, « onde elas já são objecto da solicitude da Providência divina » .

Tertuliano não usou, talvez, sempre a mesma linguagem; contudo, não deixa também de afirmar, com clareza, o princípio essencial: « É um homicídio antecipado impedir alguém de nascer; pouco importa que se arranque a alma já nascida, ou que se faça desaparecer aquela que está ainda para nascer. É já um homem aquele que o virá a ser » .

E no decorrer da história, os Padres da Igreja, bem como os seus Pastores e os seus Doutores, ensinaram a mesma doutrina, sem que as diferentes opiniões acerca do momento da infusão da alma espiritual tenham introduzido uma dúvida sobre a ilegitimidade do aborto. É certo que, na altura da Idade Média em que era opinião geral não estar a alma espiritual presente no corpo senão passadas as primeiras semanas, se fazia uma distinção quanto à espécie do pecado e à gravidade das sanções penais. Excelentes autores houve que admitiram, para esse primeiro período, soluções casuísticas mais suaves do que aquelas que eles davam para o concernente aos períodos seguintes da gravidez. Mas, jamais se negou, mesmo então, que o aborto provocado, mesmo nos primeiros dias da concepção fosse objectivamente falta grave.

Uma tal condenação foi de facto unânime. De entre os muitos documentos, bastará recordar apenas alguns.

Assim: o primeiro Concílio de Mogúncia, em 847, confirma as penas estabelecidas por Concílios precedentes contra o aborto; e determina que seja imposta a penitência mais rigorosa às mulheres « que matarem as suas crianças ou que provocarem a eliminação do fruto concebido no próprio seio » .

O Decreto de Graciano refere estas palavras do Papa Estêvão V: « É homicida aquele que fizer perecer, mediante o aborto, o que tinha sido concebido ». Santo Tomás, Doutor comum da Igreja, ensina que o aborto é um pecado grave contrário à lei natural . Nos tempos da Renascença, o Papa Sisto V condena o aborto com a maior severidade.

Um século mais tarde, Inocêncio XI reprova as proposições de alguns canonistas « laxistas », que pretendiam desculpar o aborto provocado antes do momento em que certos autores fixavam dar-se a animação espiritual do novo ser . Nos nossos dias, os últimos Pontífices Romanos proclamaram, com a maior clareza, a mesma doutrina.

Assim: Pio XI respondeu explicitamente às mais graves objecções; Pio XII excluiu claramente todo e qualquer aborto directo, ou seja, aquele que é intentado como um fim ou como um meio para o fim; João XXIII recordou o ensinamento dos Padres sobre o carácter sagrado da vida, « a qual, desde o seu início, exige a acção de Deus criador » . E bem recentemente, ainda, o II Concílio do Vaticano, presidido pelo Santo Padre Paulo VI, condenou muito severamente o aborto: « A vida deve ser defendida com extremos cuidados, desde a concepção: o aborto e o infanticídio são crimes abomináveis » . O mesmo Santo Padre Paulo VI, ao falar, por diversas vezes, deste assunto, não teve receio de declarar que a doutrina da Igreja « não mudou; e mais, que ela é imutável ».

O respeito pela vida humana não se impõe apenas aos cristãos; a razão basta de per si para o exigir, baseando-se na análise daquilo que é e deve ser uma pessoa. Constituído por uma natureza racional, o homem é um sujeito pessoal, capaz de reflectir sobre si próprio e de decidir dos seus actos e, portanto, do seu próprio destino; é livre. É, por consequência, senhor de si; ou melhor dito — porque ele se perfaz a si mesmo no tempo — ele dispõe dos meios para se tornar tal e nisso está o seu dever.

Imediatamente criada por Deus, a sua alma é espiritual e, por isso, imortal. Mais: ele está aberto para Deus e não encontrará senão n'Ele a sua plena realização. No entanto, ele vive na comunidade dos seus semelhantes e nutre-se da comunicação interpessoal com eles, no indispensável meio social. Em face da sociedade e dos outros homens, cada pessoa humana se possui a si mesma, possui a sua vida e os seus diversos bens, à maneira de direito; e isso exige-o da parte de todos os outros em relação a si uma estrita justiça.

Contudo, a vida temporal que se leva neste mundo não se identifica com a pessoa; esta tem como seu próprio um nível de vida mais profundo, que não poderá acabar. Sim, a vida temporal é um bem fundamental, aqui na terra condição de todos os demais bens; mas existem valores mais altos, pelos quais poderá ser lícito e mesmo até necessário expor-se ao perigo de a perder. Numa sociedade de pessoas, o bem comum é para cada uma delas uma finalidade que deve servir, à qual há-de saber subordinar o seu interesse particular. Mas esse bem comum não constitui o seu fim último; e, neste sentido, é a sociedade que está ao serviço da pessoa, porque esta não consumará o seu destino senão em Deus. Ela não pode ser subordinada definitivamente senão a Deus. Nunca se pode tratar um homem como simples meio de que porventura se dispusesse para alcançar um fim mais elevado.

Sobre os direitos e os deveres recíprocos da pessoa e da sociedade, compete à moral esclarecer as consciências e ao direito determinar e organizar os encargos. Ora existe um conjunto de direitos que a sociedade não tem que conceder, porque eles lhe são anteriores; mas que ela tem por dever preservar a fazer valer: tais são a maior parte daqueles que hoje em dia se denominam os « direitos do homem » e que a nossa época se gloria de ter formulado.

O primeiro direito de uma pessoa humana é a sua vida. Ela tem outros bens e alguns deles são mais preciosos; mas este — da vida — é fundamental, condição de todos os demais. Por isso, deve ele, mais do que qualquer outro, ser protegido. Não compete à sociedade, nem compete à autoridade pública, seja qual for a sua forma, reconhecer este direito a alguns somente e não a outros: toda a discriminação aqui é iníqua, quer se fundamente na raça, quer no sexo, quer na cor, quer, enfim, na religião. Não é o reconhecimento por outrem que constitui este direito: ele precede tal reconhecimento; mais: ele exige ser reconhecido e é estritamente injusto recusar reconhecê-lo.


Uma discriminação fundada sobre os diversos períodos da vida não será pois mais justificável do que outra qualquer. O direito à vida permanece na sua inteireza num velhinho, mesmo que este se ache muito debilitado; permanece num doente incurável, este não o perdeu. Não é menos legítimo numa criança que acaba de nascer do que num homem feito. Na realidade, o respeito pela vida humana impõe-se desde o momento em que começou o processo da geração. Desde quando o óvulo foi fecundado, encontra-se inaugurada uma vida, que não é nem a do pai, nem a da mãe, mas a de um novo ser humano, que se desenvolve por si mesmo. Ele não virá jamais a tornar-se humano, se o não for desde logo.

A esta evidência de sempre (absolutamente independente das discussões acerca do momento da animação),a ciência genética moderna traz preciosas confirmações. Ela demonstrou, com efeito, que desde o primeiro instante se encontra traçado o programa daquilo que virá a ser este novo vivente: um homem, este homem indivíduo com as suas notas características já bem determinadas. A partir da fecundação, começou a aventura de uma vida humana, na qual cada uma das suas capacidades requer tempo, mesmo um tempo bastante longo, para eclodir e para se achar em condições de agir.

O mínimo que se pode dizer é que a ciência actual, no seu estado mais evoluído, não dá apoio algum substancial aos defensores do aborto. De resto, não pertence às ciências biológicas dar um juízo decisivo sobre questões propriamente filosóficas e morais, como são a do momento em que se constitui a pessoa humana e a da legitimidade do aborto. Ora, sob o ponto de vista moral, isto é certo mesmo que porventura subsistisse uma dúvida concernente ao facto de o fruto da concepção ser já uma pessoa humana: é objectivamente um pecado grave ousar correr o risco de um homicídio. « É já um homem aquele que o virá a ser »


Fonte AQUI

Me engana que eu gosto (312)

Augusto Nunes


21/07/2012
às 21:25 \ Sanatório Geral
Me engana que eu gosto (312)
  • "Se colocam aqui outras situações, pessoas que ganham salários pequenos e que se sentem humilhados quando se divulga. Qual a mulher que vai querer namorar uma pessoa que ganha mal?"


Henrique Calandra, desembargador e presidente da Associação dos Magistrados do Brasil, indignado com a divulgação dos contracheques de quem trabalha no Poder Judiciário, debochando do idioma e da inteligência alheia para explicar que não está preocupado com a reação dos brasileiros surpreendidos pelos rendimentos de marajá dos colegas, mas com os porteiros e ascensoristas que vão ficar sem namorada.

Tags: Associação dos Magistrados do Brasil, Henrique Calandra, Judiciário, marajá

ADHT: Defesa Hetero



ADHT: Defesa Hetero


Posted: 21 Jul 2012 07:46 AM PDT

Posted: 21 Jul 2012 07:18 AM PDT

CANÇÃO NOVA NOTÍCIAS

Quarta-feira, 18 de julho de 2012, 15h13
Gaudium Press
A legalização do aborto aumenta a mortalidade materna, segundo afirma o diretor de pesquisas do Departamento de Saúde da Universidade do Chile, Elard Koch. O cientista disse em Puebla, no México, que são muitos os países da América espanhola que estão sendo pressionados para que legalizem o aborto, com consequências nefastas para as taxas de mortalidade materna.

O diretor citou o exemplo do Estado do México, onde a mortalidade materna aumentou em 15%. Por outro lado, Koch destacou que, no Chile, após a proibição do aborto, somada a um aumento na educação da mulher e a habilitação de políticas públicas, a taxa de mortalidade materna diminuiu de 41,3 para 12,7 mortes para cada 100 mil nascimentos.

Insistindo nessa linha, o pesquisador expressou que leis a favor do direito à vida fazem com que muitas mulheres que têm o aborto como opção desistam desta prática e concluam sua gravidez.

O diretor de pesquisas do Departamento de Saúde da Universidade do Chile insistiu que os fatores determinantes para reduzir a mortalidade materna são a educação e a definição de políticas públicas. (/BD)
Posted: 20 Jul 2012 11:25 PM PDT

Uma vez que foi publicado o vídeo com a fala do Pr. Alexandre Alves Cabral, sentimo-nos na obrigação de esclarecer a todos os nossos leitores e bem como a todos os associados da ADHT - Defesa Hetero que como cristãos não comungamos com os pensamentos emitidos pelo pastor citado, desconsiderando a correta maneira de se interpretar textos bíblicos ensinada na matéria "Hermeneutica" que nos mostra que a própria Bíblia desautoriza qualquer interpretação particular de seus ensinos como faz o pastor, cometendo assim um grave erro.

Vejam o que diz a  Bíblia em II Pedro Capítulo 1, versos 19 a 21: "E temos, mui firme, a palavra dos profetas, à qual bem fazeis em estar atentos, como a uma luz que alumia em lugar escuro, até que o dia amanheça, e a estrela da alva apareça em vossos corações. Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação. Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo".

Em outras palavras, usa-se a Bíblia para se interpretar a própria Bíblia, como mostra-nos o texto acima.

Infelizmente o pastor citado comete erros crassos demonstrando desconhecer a fundo o assunto, pois em mais de 56 textos em 27 livros diferentes, tanto do Novo como do Velho Testamento, a prática homossexual (ativa e passiva) são condenadas por Deus, inclusive por Jesus Cristo em vida e depois de Ressurreto, quando este grafa em Aoicalipse as próprias palavras de Jesus Cristo.

Na entrevista do Conexão Jornalismo - Homossexualidade e a cura do preconceito, postado no link: http://www.youtube.com/watch?v=lkBdvmErBfs, o referido pastor mostra seu errôneo posicionamento, ferindo frontalmente o que a Bíblia ensina como demonstramos abaixo nos artigos postados neste mesmo BLOG.


É preciso mais do que nunca estarmos atentos a falsos doutores ou mestres como nos diz a Bíblia que surgiriam entre nós.

Vejam que a fala deste pastor se assemelha bastante com os questionamentos descritos nos artigos postados nos links abaixo, feitos por Ativistas Homossexuais:

1. RESPOSTA A CARTA ENVIADA A DRA. LAURA

2. A MAIS LONGA LISTA DE PECADOS DA BÍBLIA ESTÁ RELACIONADA AO HOMOSSEXUALISMO


3. VEJA QUANTAS VEZES A BÍBLIA CITA A DESTRUIÇÃO DE SODOMA E GOMORRA

4. A TRISTE REALIDADE DE SODOMA E GOMORRA ...MUITO SÉRIA…!

5. PSICÓLOGOS AMORDAÇADOS PELO CFP: SÃO PROIBIDOS DE AJUDAR HOMOSSEXUAIS QUE SOFREM COM A HOMOSSEXUALIDADE

6. "Escoteiros Meninos" dos EUA desafiadoramente rejeitaram a agenda homossexual!


Existem muitos outros artigos ainda em nosso blog www.defesahetero.org que mostram que o posicionamento do pastor citado está  completamente em desacordo com as interpretações dos melhores exegetas que existiram e existem atualmente. Bem como os testemunhos de pessoas libertas desta prática considerada maléfica, depravada e abominável, conforme está relatado bem claro em Romanos Capítulo 1 dos versos 18 em diante e em vários outros textos conforme documentamos nos artigos acima citados, bem como no nosso blog http://exgaysfalam.blogspot.com . 

o artigo sobre o CFP mostra nossa denúncia fundada em fatos que enviamos ao MPF-RJ que despertou TRES Procuradores da República a considerarem a Resolução CFP 01/99, cujo juiz das PRIMEIRA e SEGUNDA instância já concordaram com os procuradores que DENUNCIARAM o CFP. Como este pastor pode vir a público, através de um vídeo, falando do que não conhece e condenando os deputados da Frente Parlamentar Evangélica que fizeram um Projeto de Lei para acabar com este abuso ditatorial do CFP (Conselho Federal de Psicologia)?

Este pastor está fazendo um de-serviço ao Reino de Deus ao postar-se defendendo que a Bíblia não trata a prática homossexual como pecado e fazendo inclusive descaso ao citar o livro de Levítico de forma errônea cometendo os mesmos erros (talvez tenha copiado) do americano que escreveu a carta a Dra Laura, acima documentado.

De acordo com milhares de apologetas que já estudaram a material exaustivamente, temos uma concordância em todas as versões bíblicas sobre o assunto.

Sómente nos ultimos anos é que começou a surgir defensores da prática homossexual como sendo algo normal, coisa que nunca foi nem para as pessoas seculares que a considera uma prática anti-natural e depravada. O pastor tem a ousadia de tentar defender mentiras, usando a Bíblia e contrariando os "bons costumes" transmitidos pelos principios da Palavra de Deus, pode isso?

Queremos expressar nossa total desaprovação e descontentamento pelo posicionamento deste pastor e solicitamos que as autoridades eclesiásticas responsáveis por ele tome as devidas medidas disciplinares cabíveis bíblicamente e venha a público expor que a denominação a que o pastor faz parte, não comunga com o pensamento do mesmo.

ADHT -  Defesa Hetero
Rev. Alberto Thieme

Quadragésima-Primeira Rosa - A pureza da Intenção -




O Segredo do Rosário



"Não é possível expressar quanto a Santíssima Virgem estima o Rosário sobre todas as demais devoções, e quão magnânimo é ao recompensar os que trabalham para pregá-lo, estabelecê-lo e cultivá-lo. Recitado enquanto são meditados os mistérios sagrados, o Rosário é manancial de maravilhosos frutos e depósito de toda espécie de bens. Através dele, os pecadores obtêm o perdão; as almas sedentas se saciam; os que choram acham alegria; os que são tentados, a tranqüilidade; os pobres são socorridos; os religiosos, reformados; os ignorantes, instruídos; os vivos triunfam da vaidade, e as almas do purgatório (por meio de sufrágios) encontram alívio. Perseverai, portanto, nessa santa devoção, e tereis a coroa admirável preparada no Céu para a vossa fidelidade”. (São Luís Maria Grignion de Montfort)

Quadragésima-Primeira Rosa - A pureza da Intenção -




COMO REZAR O ROSÁRIO


A pureza da Intenção


Não é tanto a duração de uma oração, mas o fervor com a qual é rezada que agrada a DEUS Todo-Poderoso e toca seu Coração. Mais vale uma única Ave Maria rezada com devoção e fé, que cento e cinquenta rezadas distraidamente. A maioria dos católicos reza o Rosário, todos os quinze mistérios ou um Terço, ou ao menos, algumas dezenas. Então, porque será que tão poucos, abandonam seus pecados e progridem na vida espiritual? Com certeza deve ser porque não rezam como se deve! É necessário pensar bem em como se deve orar, se realmente queremos agradar a DEUS e nos tornarmos santos.

Para que se reze o Rosário com fruto é necessário estar em estado de graça ou ao menos que se esteja completamente determinado a abandonar o pecado mortal. Isto nós sabemos por que os teólogos nos ensinam que as boas obras e as orações são obras mortas, caso sejam feitas em estado de pecado mortal. Elas não são agradáveis a DEUS, nem podem nos ajudar a ganhar a vida eterna. É por isto que o livro do eclesiástico diz: “O louvor não tem beleza na boca do pecador” (15,9). Louvores a DEUS, a Ave Maria e o PAI Nosso não são do agrado de DEUS, se forem rezadas por pecadores não arrependidos.

Nosso SENHOR disse: “Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim.” (Mc 7,6) É como se Ele estivesse dizendo:

“Aqueles que se inscrevem na Minha Confraria e rezam o Rosário todo tia (até mesmo as quinze dezenas), mas sem se arrependerem de seus pecados, Me honram com os lábios apenas, mais seus corações estão longe de Mim.”

Eu disse que para rezar o Rosário, com proveito, devemos estar em estado de graça “ou pelo menos com firme resolução de deixar de cometer pecados, principalmente os pecados mortais” em primeiro lugar, porque é certo que DEUS só houve as orações dos que estão em estado de graça e seguir-se ia então que as pessoas em estado de pecado mortal não deveriam rezar. Este ensino é errôneo e é condenado pela santa Mãe Igreja, porque é certo que os pecadores necessitam muito mais rezar que as pessoas justas. Seria um doutrina horrível, pois é verdade que seria fútil e inútil dizer ao pecador para rezar por inteiro, ou mesmo em parte o seu Rosário porque isto nunca o ajudaria.

Em segundo lugar, porque se eles, os pecadores ingressassem em uma confraria e rezarem o Rosário ou outra, mas não tendo a clara intenção de abandonar o pecado, eles fazem parte dos falsos devotos. Estes devotos impenitentes, escondidos sob um manto, usando um escapulário e com o Rosário na mão gritam: “Ave Maria, boa Mãe, Santa Maria!...” E ao mesmo tempo, por seus pecados, eles crucificam Nosso Senhor JESUS CRISTO dilacerando sua carne outra vez. É uma grande tragédia, pois mesmo dentro das santíssimas Confrarias de Nossa Senhora, almas se precipitaram no fogo do Inferno.
Nós sinceramente aconselhamos a todos a rezar o Santíssimo Rosário:

- aos justos, a fim de que perseverem e cresçam na graça de DEUS;

- aos pecadores, para que saiam dos seus pecados.

Mas não agrada, nem pode agradar a DEUS, que exortemos a um pecador que faça manto protetor da Santíssima Virgem um manto de condenação para ocultar seus crimes aos olhos públicos. O Rosário, que é a cura para todos os nossos males, seria trocado por um veneno mortal e funesto. “A corrupção do melhor se torna o pior!”

O sábio Cardeal Hugo afirma: “É necessário ser puro como um Anjo para se aproximar da Santíssima Virgem e rezar a Saudação Angélica.”

Um dia, Nossa Senhora apareceu a um homem imoral dentro de um cesto cheio de frutos, mas o próprio cesto estava cheios de imundícies. O homem teve horror do que vira, e Nossa Senhora disse: “Tu me serves assim! Apresentas-me belíssimas rosas num cesto imundo. Julgas tu mesmo que posso aceitar presentes desta espécie?”


44º Capitulo - Extraído do Livro "O Segredo do Rosário" São Luiz M. Grignion de Montfort

Sobre a leitura




CHESTERTONBRASIL.ORG



Posted: 21 Jul 2012 05:35 AM PDT


Por G. K. Chesterton 
Tradução: Agnon Fabiano 
The Common Man
Kindle Editions


A maior utilidade dos grandes mestres da literatura não é a literária; está além de seu estilo grandioso e até mesmo de sua inspiração emocional. A maior utilidade da boa literatura reside em impedir que um homem seja puramente moderno. Ser puramente moderno é condenar-se à limitação; assim como gastar o último centavo que há na terra no mais novo lançamento de chapéus é condenar-se a ficar fora de moda. A estrada dos séculos passados está repleta de homens que morreram, mas que de certa forma continuam vivos. A literatura clássica e permanente cumpre sua melhor missão quando nos lembra continuamente o vigor da verdade e equilibra idéias mais antiga com idéias atuais as quais, por um momento, podemos estar inclinados. O modo como ela o faz, no entanto, é suficientemente curioso para valer a pena compreendermos perfeitamente.

Na história da humanidade, aparecem de tempos em tempos, de maneira especial em épocas agitadas como a nossa, certas coisas que no mundo antigo se chamavam heresias, mas que no mundo moderno chamam-se modas. Às vezes, são úteis durante certo tempo; outras são completamente nocivas. Porém, sempre são aceitas, graças a uma convergência indevida em torno de uma verdade, ou de uma meia verdade. Assim, é verdade insistir no conhecimento de Deus, porém é herético insistir nele como o fez Calvino, a custo do amor de Deus; dessa maneira, é verdade desejar uma vida simples, porém é uma heresia desejá-la às custas dos bons sentimentos e das boas condutas.

O herege (que também é o fanático) não é um homem que ama demasiadamente a verdade; ninguém ama a verdade demasiadamente. O herege é um homem que ama sua verdade mais que a verdade mesma. Prefere as meias verdades que descobriu, à verdade completa que a humanidade tem encontrado. Não lhe agrada ver seu pequeno e precioso paradoxo amarrado com vinte banalidades da sabedoria do mundo.

Às vezes, tais inovações têm uma sombria sinceridade, como Tolstoi, outras, uma sensitiva e feminina eloqüência, como Nietzsche e, às vezes, um admirável humor, ânimo e simpatia pública, como Bernard Shaw. Em todos os casos, provocam uma pequena comoção e talvez criam alguma escola. Porém, sempre se comete o mesmo erro fundamental: supõe-se que o homem em questão descobriu uma nova idéia. Porém, na realidade, o novo não é uma idéia, senão a divisão de uma idéia.

É muito provável que a idéia mesma se encontre distribuída por todos os grandes livros de caráter mais clássico e sensato, desde Homero e Virgílio até Fielding e Dickens. Podem-se encontrar todas as novas idéias em livros antigos, só que ali as encontraremos equilibradas, no lugar que lhes corresponde e, às vezes, com outras idéias melhores que as contradizem e as superam. Os grandes escritores não deixavam de lado uma moda porque não haviam pensado nela, mas porque haviam pensado também nas outras alternativas.

No caso de não ter ficado claro, tomarei dois exemplos, ambos referentes à idéia de 'moda' entre alguns dos teorizadores mais imaginativos e jovens. Nietzsche, como todos sabem, pregou uma doutrina que ele e seus seguidores aparentemente consideravam muito revolucionária; sustentaram que a moral altruísta simplesmente havia sido uma invenção de uma classe escrava para evitar que, em tempos posteriores, alguém surgisse para combatê-la e dominá-la. Os modernos, concordando ou não com Nietzsche, sempre se referem a essa idéia como algo novo e jamais visto. Com tranqüilidade e insistência, se supõe que os grandes escritores, digamos Shakespeare, por exemplo, não sustentou essa idéia porque jamais havia pensado nela. Recorramos ao último ato de Ricardo III de Shakespeare e encontraremos não só tudo o que Nietzsche tinha a dizer, resumido em duas linhas, mas também as mesmas palavras de Nietzsche. Ricardo o corcunda, disse:

Consciência é só uma palavra que usam os covardes,
Criada, a princípio, para infundir terror aos fortes.

Como já falei, o fato é evidente. Shakespeare havia pensado na idéia de Nietzsche e na Moralidade Suprema; porém o deu seu próprio valor e pôs no lugar que lhe corresponde. Este lugar é a boca de um corcunda meio louco nas vésperas da derrota. Essa raiva contra os debilitados só é possível em um homem morbidamente admirável, mas profundamente enfermo; um homem como Ricardo; um homem como Nietzsche. Este caso deveria destruir a fantasia absurda de que estas filosofias modernas são modernas no sentido de que os grandes homens do passado não pensaram nelas. Não é que Shakespeare não tenha visto a idéia de Nietzsche; ela a viu, porém viu além dela.

Tomarei um outro exemplo: o Sr. Bernard Shaw em sua peça marcante e sincera chamada "Major Barbara", lança um dos mais violentos dos seus desafios verbais à moralidade proverbial. As pessoas dizem: "A pobreza não é nenhum crime". "Sim," diz o Sr. Bernard Shaw, "a pobreza é um crime e é a mãe de crimes. É um crime ser pobre se você tem a possibilidade de se rebelar ou de enriquecer. Ser pobre significa ser covarde, servil ou idiota". O Sr. Shaw mostra sinais de uma intenção de concentrar-se nesta doutrina, e muitos de seus seguidores fazem o mesmo. Agora, é apenas a concentração que é nova, não a doutrina.

Thackeray fez sair da boca de sua personagem, Becky Sharp, que é fácil ser moral com mil libras por ano, difícil é ser com cem. Porém, como no caso de Shakespeare que antes mencionei, o importante não é apenas que Thackeray conhecia esta doutrina, senão que sabia também seu valor. Ela não só lhe ocorreu, mas também ele sabia onde deveria colocá-la. Deveria ocorrer na conversa de Becky Sharp; uma mulher sagaz e mentirosa, porém que desconhecia completamente todas as emoções mais profundas que fazem a vida valer a pena. O cinismo de Becky, com Lady Jane e Dobbin para equilibrar, tem um certo ar de verdade. O cinismo do Undershaft do Sr. Shaw, apresentado com a austeridade de um discurso de campanha, simplesmente não é verdadeiro. Simplesmente não é verdade, em absoluto, dizer que os pobres são menos sinceros e mais covardes do que os ricos. A meia verdade de Becky se tornou primeiro em uma loucura e depois em um credo e, finalmente, em uma mentira. No caso de William Makepeace Thackeray, como no de Shakespeare, a conclusão a que chegamos é a mesma. O que chamamos de idéias novas são, geralmente, fragmentos das antigas idéias. Não é que uma idéia particular não tenha ocorrido a Shakespeare. É que, simplesmente, ele encontrou muitas outras boas idéias para livrar-lhe da tolice.

Nossa Senhora de Medjugorje



Nossa Senhora de Medjugorje


Posted: 21 Jul 2012 08:13 AM PDT
Vídeo da Homilia do XVI Domingo do Tempo Comum Ano B 22-07-2012 se não abrir clique: http://pt.gloria.tv/?media=313554
Posted: 21 Jul 2012 07:15 AM PDT


A família é uma união de pessoas onde Deus está presente, promovendo paz e felicidade. É na família que encontramos segurança, conforto e orientação. Ela é a base do ser humano saudável, equilibrado e sociável. Na família se aprende as noções de respeito, de justiça, de disciplina e o comportamento para a convivência em sociedade. Esse é o projeto de Deus para a família e Ele conta com nosso intermédio para que as famílias prosperem e sejam por Ele abençoadas. Precisamos e devemos agir em favor de Deus para restabelecer o propósito da família, principalmente nessa época, onde descobrimos que o mal se infiltrou no seio da família.
Atualmente, presenciamos a desestruturação do casamento e consequentemente da família. Acompanhamos o fim da infância, da inocência, do respeito, da valorização da vida e dos laços familiares. O casal de hoje em dia deixou de ser cúmplice e se tornou intolerante um ao outro, e por pequenos motivos, encontram grandes pretextos para a separação e o divórcio.
Os pais, responsáveis pela felicidade de seus filhos, por vezes, são os culpados de muitas tragédias. E, por conseguinte os filhos desconhecem limites e valores; os jovens tem autonomia suficiente para escolherem seus próprios caminhos e companhias, ditarem as regras e os horários; sem falar na tecnologia que ocupou o lugar do diálogo... Talvez seja por isso que muitos dizem que a família é uma instituição ultrapassada e falida, mas na verdade ela é o porto seguro de toda a humanidade, e falido será o ser humano sem a família!
Não podemos esquecer que Jesus veio ao mundo, morar no meio de nós, escolhendo viver em uma família. O Filho de Deus encarnado simplesmente viveu em uma pequena família, numa simples casa, dentro de um lar, porque Deus quis assim. Deus planejou uma família para Jesus ser gerado e criado. A família não é resultado cultural da história, ela é invenção de Deus. E quando um casal se consagra a Deus, através do Sacramento do Matrimônio, é como se a Família de Nazaré encontrasse uma continuidade no tempo e no espaço.
Que Jesus, Maria e José abençoem e encorajem nossas famílias para que elas sejam fiéis à missão que Deus lhes confiou, sendo verdadeiras "Igrejas domésticas" a testemunhar para o mundo os valores evangélicos, a exemplo da família santa de Nazaré.

Posted: 21 Jul 2012 05:10 AM PDT
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Posted: 21 Jul 2012 02:50 AM PDT
O Papa Bento XVI vai entregar em outubro o "Prêmio Ratzinger", considerado o Prêmio Nobel da Teologia, informou o L'Osservatore Romano na edição desta sexta-feira, 20. "Em 20 de outubro a Fundação vaticana Joseph Ratzinger-Bento XVI quer expressar de forma simples e concreta o seu agradecimento àqueles que, na escuridão do tempo presente, se esforçam para que prevaleça o esplendor da verdade, em profunda comunhão com o Santo Padre", disse o Presidente do organismo, Mons. Giuseppe Antonio Scotti, em declarações ao jornal vaticano. A entrega da segunda edição do Prêmio Ratzinger será realizada durante 13ª Assembleia do Sínodo dos Bispos, entre 7 e 28 de outubro, no Vaticano. O Sínodo terá como tema "A nova evangelização para a transmissão da fé cristã". No ano passado, em 30 de junho, o Papa premiou os teólogos Manlio Simonetti, italiano, Olegario Gonzalez de Cardedal, espanhol, e o alemão Maximilian Heim. Segundo o L'Osservatore Romano', o prêmio vai distinguir "dois eminentes estudiosos". cançao nova noticias
Posted: 21 Jul 2012 02:45 AM PDT
Laudes V. Vinde, ó Deus em meu auxílio. R. Socorrei-me sem demora. Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. Como era no princípio, agora e sempre. Amém. Hino Raiando o novo dia, as vozes elevamos, de Deus a graça e glória em Cristo proclamamos. Por ele o Criador compôs a noite e o dia, criando a lei eterna que os dois alternaria. A vós, Luz dos fiéis, nenhuma lei domina. Fulgis de dia e noite, clarão da luz divina. Ó Pai, por vossa graça, vivamos hoje bem, servindo a Cristo e cheios do vosso Espírito. Amém. Salmodia Ant. 1 Como é bom salmodiar em louvor ao Deus Altíssimo! Salmo 91(92) ouvir: Louvor ao Deus Criador Louvores se proclamam pelos feitos do Cristo (Sto. Atanásio). –2 Como é bom agradecermos ao Senhor * e cantar salmos de louvor ao Deus Altíssimo! –3 Anunciar pela manhã vossa bondade, * e o vosso amor fiel, a noite inteira, –4 ao som da lira de dez cordas e da harpa, * com canto acompanhado ao som da cítara. –5 Pois me alegrastes, ó Senhor, com vossos feitos, * e rejubilo de alegria em vossas obras. –6 Quão imensas, ó Senhor, são vossas obras, * quão profundos são os vossos pensamentos! –7 Só o homem insensato não entende, * só o estulto não percebe nada disso! –8 Mesmo que os ímpios floresçam como a erva, * ou prosperem igualmente os malfeitores, – são destinados a perder-se para sempre. * 9 Vós, porém, sois o Excelso eternamente! =10 Eis que os vossos inimigos, ó Senhor, † eis que os vossos inimigos vão perder-se, * e os malfeitores serão todos dispersados. –11 Vós me destes toda a força de um touro, * e sobre mim um óleo puro derramastes; –12 triunfante posso olhar meus inimigos, * vitorioso escuto a voz de seus gemidos. –13 O justo crescerá como a palmeira, * florirá igual ao cedro que há no Líbano; –14 na casa do Senhor estão plantados, * nos átrios de meu Deus florescerão. –15 Mesmo no tempo da velhice darão frutos, * cheios de seiva e de folhas verdejantes; –16 e dirão: 'É justo mesmo o Senhor Deus: * meu Rochedo, não existe nele o mal!' – Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. * Como era no princípio, agora e sempre. Amém. Ant. Como é bom salmodiar em louvor ao Deus Altíssimo! Ant. 2 Dar-vos-ei um novo espírito e um novo coração. Cântico Ez 36,24-28 Deus renovará o seu povo Eles serão o seu povo, e o próprio Deus estará com eles (Ap 21,3). =24 Haverei de retirar-vos do meio das nações, † haverei de reunir-vos de todos os países, * e de volta eu levarei todos vós à vossa terra. =25 Haverei de derramar sobre vós uma água pura, † e de vossas imundícies sereis purificados; * sim, sereis purificados de toda a idolatria. =26 Dar-vos-ei um novo espírito e um novo coração; † tirarei de vosso peito este coração de pedra, * no lugar colocarei novo coração de carne. =27 Haverei de derramar meu Espírito em vós † e farei que caminheis obedecendo a meus preceitos, * que observeis meus mandamentos e guardeis a minha Lei. =28 E havereis de habitar aquela terra prometida, † que nos tempos do passado eu doei a vossos pais, * e sereis sempre o meu povo e eu serei o vosso Deus! – Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. * Como era no princípio, agora e sempre. Amém. Ant. Dar-vos-ei um novo espírito e um novo coração. Ant. 3 O perfeito louvor vos é dado pelos lábios dos mais pequeninos. Salmo 8 ouvir: Majestade de Deus e dignidade do homem Ele pôs tudo sob os seus pés, e fez dele, que está acima de tudo, a Cabeça da Igreja (Ef 1,22). –2 Ó Senhor nosso Deus, como é grande * vosso nome por todo o universo! – Desdobrastes nos céus vossa glória * com grandeza, esplendor, majestade. =3 O perfeito louvor vos é dado † pelos lábios dos mais pequeninos, * de crianças que a mãe amamenta. – Eis a força que opondes aos maus, * reduzindo o inimigo ao silêncio. –4 Contemplando estes céus que plasmastes * e formastes com dedos de artista; – vendo a lua e estrelas brilhantes, * 5 perguntamos: 'Senhor, que é o homem, – para dele assim vos lembrardes * e o tratardes com tanto carinho?' –6 Pouco abaixo de Deus o fizestes, * coroando-o de glória e esplendor; –7 vós lhe destes poder sobre tudo, * vossas obras aos pés lhe pusestes: –8 as ovelhas, os bois, os rebanhos, * todo o gado e as feras da mata; –9 passarinhos e peixes dos mares, * todo ser que se move nas águas. –10 Ó Senhor nosso Deus, como é grande * vosso nome por todo o universo! – Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. * Como era no princípio, agora e sempre. Amém. Ant. O perfeito louvor vos é dado pelos lábios dos mais pequeninos. Leitura breve 2Pd 3,13-15a O que nós esperamos, de acordo com a sua promessa, são novos céus e uma nova terra, onde habitará a justiça. Caríssimos, vivendo nesta esperança, esforçai-vos para que ele vos encontre numa vida pura e sem mancha e em paz. Considerai também como salvação a longanimidade de nosso Senhor. Responsório breve R. A alegria cantará sobre meus lábios, * E a minh'alma libertada exultará.R. A alegria. V. Também celebrarei vossa justiça.* E a minh'alma. Glória ao Pai. R. A alegria. CÂNTICO EVANGÉLICO(BENEDICTUS) Lc 1,68-79 Versão em latim - clique aqui Ant. Guiai nossos passos no caminho da paz. O Messias e seu Precursor –68 Bendito seja o Senhor Deus de Israel, * porque a seu povo visitou e libertou; –69 e fez surgir um poderoso Salvador * na casa de Davi, seu servidor, –70 como falara pela boca de seus santos, * os profetas desde os tempos mais antigos, –71 para salvar-nos do poder dos inimigos * e da mão de todos quantos nos odeiam. –72 Assim mostrou misericórdia a nossos pais, * recordando a sua santa Aliança –73 e o juramento a Abraão, o nosso pai, * de conceder-nos 74 que, libertos do inimigo, = a ele nós sirvamos sem temor † 75 em santidade e em justiça diante dele, * enquanto perdurarem nossos dias. =76 Serás profeta do Altíssimo, ó menino, † pois irás andando à frente do Senhor * para aplainar e preparar os seus caminhos, –77 anunciando ao seu povo a salvação, * que está na remissão de seus pecados; –78 pela bondade e compaixão de nosso Deus, * que sobre nós fará brilhar o Sol nascente, –79 para iluminar a quantos jazem entre as trevas * = e na sombra da morte estão sentados e para dirigir os nossos passos, * guiando-os no caminho da paz. – Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. * Como era no princípio, agora e sempre. Amém. Ant. Guiai nossos passos no caminho da paz. Preces Adoremos a Deus, que por meio de seu Filho trouxe ao mundo vida e esperança; e peçamos humildemente: R. Senhor, ouvi-nos! Senhor, Pai de todos os seres humanos, que nos fizestes chegar ao princípio deste dia, – dai-nos viver unidos a Cristo para louvor da vossa glória. R. Conservai e aumentai em nós a fé, a esperança e a caridade, – que derramastes em nossos corações.R. Fazei que os nossos olhos estejam sempre voltados para vós, – para correspondermos com generosidade e alegria ao vosso chamado. R. Defendei-nos das ciladas e seduções do mal, – e protegei os nossos passos de todo tropeço.R. (intenções livres) Pai nosso. ouvir: Oração Deus onipotente e eterno, luz esplendorosa e dia que não termina, nós vos pedimos nesta manhã que, vencidas as trevas do pecado, nossos corações sejam iluminados com o fulgor da vossa vinda. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Conclusão da Hora O Senhor nos abençoe, nos livre de todo o mal e nos conduza à vida eterna. Amém. Hora Média introdução ouvir: V. Vinde, ó Deus, em meu auxílio. R. Socorrei-me sem demora. Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. Como era no princípio, agora e sempre. Amém. HINO Vós que sois o Imutável, Deus fiel, Senhor da História, nasce e morre a luz do dia, revelando a vossa glória. Seja a tarde luminosa numa vida permanente. E da santa morte o prêmio nos dê glória eternamente. Escutai-nos, ó Pai Santo, pelo Cristo, nosso irmão, que convosco e o Espírito vive em plena comunhão. Salmodia -- salmodia complementar -- Ant. 1 Estendei a vossa mão para ajudar-me, pois escolhi sempre seguir vossos preceitos. Salmo 118(119),169-176 XXII (Tau) Meditação sobre a Palavra de Deus na Lei Sua misericórdia se estende de geração em geração, a todos os que o respeitam (Lc 1,50). –169 Que o meu grito, ó Senhor, chegue até vós; * fazei-me sábio como vós o prometestes! –170 Que a minha prece chegue até à vossa face; * conforme prometestes, libertai-me! –171 Que prorrompam os meus lábios em canções, * pois me fizestes conhecer vossa vontade! –172 Que minha língua cante alegre a vossa lei, * porque justos são os vossos mandamentos! –173 Estendei a vossa mão para ajudar-me, * pois escolhi sempre seguir vossos preceitos! –174 Desejo a vossa salvação ardentemente * e encontro em vossa lei minhas delícias! –175 Possa eu viver e para sempre vos louvar; * e que me ajudem,ó Senhor, vossos conselhos! –176 Se eu me perder como uma ovelha, procurai-me, * porque nunca esqueci vossos preceitos! – Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. * Como era no princípio, agora e sempre. Amém. Ant. Estendei a vossa mão para ajudar-me, pois escolhi sempre seguir vossos preceitos. Ant. 2 Vosso trono, ó Deus, é eterno, sem fim. Salmo 44(45) As núpcias do Rei O noivo está chegando. Ide ao seu encontro! (Mt 25,6). I =2 Transborda um poema do meu coração; † vou cantar-vos, ó Rei, esta minha canção; * minha língua é qual pena de um ágil escriba. =3 Sois tão belo, o mais belo entre os filhos dos homens! † Vossos lábios espalham a graça, o encanto, * porque Deus, para sempre, vos deu sua bênção. –4 Levai vossa espada de glória no flanco, * herói valoroso, no vosso esplendor; –5 saí para a luta no carro de guerra * em defesa da fé, da justiça e verdade! = Vossa mão vos ensine valentes proezas, † 6 vossas flechas agudas abatam os povos * e firam no seu coração o inimigo! =7 Vosso trono, ó Deus, é eterno, é sem fim; † vosso cetro real é sinal de justiça: * 8 Vós amais a justiça e odiais a maldade. = É por isso que Deus vos ungiu com seu óleo, † deu-vos mais alegria que aos vossos amigos. * 9 Vossas vestes exalam preciosos perfumes. – De ebúrneos palácios os sons vos deleitam. * 10 As filhas de reis vêm ao vosso encontro, – e à vossa direita se encontra a rainha * com veste esplendente de ouro de Ofir. – Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. * Como era no princípio, agora e sempre. Amém. Ant. Vosso trono, ó Deus, é eterno, sem fim. Ant. 3 Vi a nova Sião descer do céu como esposa enfeitada para o esposo. II ouvir: –11 Escutai, minha filha, olhai, ouvi isto: * 'Esquecei vosso povo e a casa paterna! –12 Que o Rei se encante com vossa beleza! * Prestai-lhe homenagem: é vosso Senhor! –13 O povo de Tiro vos traz seus presentes, * os grandes do povo vos pedem favores. –14 Majestosa, a princesa real vem chegando, * vestida de ricos brocados de ouro. –15 Em vestes vistosas ao Rei se dirige, * e as virgens amigas lhe formam cortejo; –16 entre cantos de festa e com grande alegria, * ingressam, então, no palácio real'. –17 Deixareis vossos pais, mas tereis muitos filhos; * fareis deles os reis soberanos da terra. –18 Cantarei vosso nome de idade em idade, * para sempre haverão de louvar-vos os povos! – Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. * Como era no princípio, agora e sempre. Amém. Ant. Vi a nova Sião descer do céu como esposa enfeitada para o esposo. Leitura breve Fl 4,8.9b Irmãos, ocupai-vos com tudo o que é verdadeiro, respeitável,justo, puro, amável, honroso, tudo o que é virtude ou de qualquer modo mereça louvor. Assim o Deus da paz estará convosco. V. Ó meu Deus, quero exaltar-vos, ó meu Rei, R. E bendizer o vosso nome pelos séculos. Oração Atendei, Senhor, às nossas preces, por intercessão da Virgem Maria, e dai-nos a paz completa, para que, dedicando-nos sempre a vós com alegria, possamos confiantes chegar até vós. Por Cristo, nosso Senhor. Conclusão da Hora V. Bendigamos ao Senhor. R. Graças a Deus. COMPLETAS V. Vinde, ó Deus, em meu auxílio. R. Socorrei-me sem demora. Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. Como era no princípio, agora e sempre. Amém. Aleluia. Depois, recomenda-se o exame de consciência (...) Hino Agora que o clarão da luz se apaga, a vós nós imploramos, Criador: com vossa paternal misericórdia, guardai-nos sob a luz do vosso amor. Os nossos corações sonhem convosco: no sono, possam eles vos sentir. Cantemos novamente a vossa glória ao brilho da manhã que vai surgir. Saúde concedei-nos nesta vida, as nossas energias renovai; da noite a pavorosa escuridão com vossa claridade iluminai. Ó Pai, prestai ouvido às nossas preces, ouvi-nos por Jesus, nosso Senhor, que reina para sempre em vossa glória, convosco e o Espírito de Amor. Salmodia Ant. 1 Ó Senhor, tende piedade, e escutai minha oração! Salmo 4 Ação de graças O Senhor fez maravilhas naquele que ressuscitou dos mortos (Sto. Agostinho). =2 Quando eu chamo, respondei-me, ó meu Deus, minha justiça! † Vós que soubestes aliviar-me nos momentos de aflição,* atendei-me por piedade e escutai minha oração! –3 Filhos dos homens, até quando fechareis o coração? * Por que amais a ilusão e procurais a falsidade? –4 Compreendei que nosso Deus faz maravilhas por seu servo, * e que o Senhor me ouvirá quando lhe faço a minha prece! –5 Se ficardes revoltados, não pequeis por vossa ira;* meditai nos vossos leitos e calai o coração! –6 Sacrificai o que é justo, e ao Senhor oferecei-o; * confiai sempre no Senhor, ele é a única esperança! –7 Muitos há que se perguntam: 'Quem nos dá felicidade?'* Sobre nós fazei brilhar o esplendor de vossa face! –8 Vós me destes, ó Senhor, mais alegria ao coração, * do que a outros na fartura do seu trigo e vinho novo. –9 Eu tranqüilo vou deitar-me e na paz logo adormeço, * pois só vós, ó Senhor Deus, dais segurança à minha vida! – Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. * Como era no princípio, agora e sempre. Amém. Ant. Ó Senhor, tende piedade, e escutai minha oração! Ant. 2 Bendizei o Senhor Deus durante a noite! Salmo 133(134) Oração da noite no templo Louvai o nosso Deus todos os seus servos e todos os que o temeis, pequenos e grandes! (Ap 19,5). –1 Vinde, agora, bendizei ao Senhor Deus, * vós todos, servidores do Senhor, – que celebrais a liturgia no seu templo, * nos átrios da casa do Senhor. –2 Levantai as vossas mãos ao santuário, * bendizei ao Senhor Deus a noite inteira! –3 Que o Senhor te abençoe de Sião, * o Senhor que fez o céu e fez a terra! – Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. * Como era no princípio, agora e sempre. Amém. Ant. Bendizei o Senhor Deus durante a noite! Leitura breve Dt 6,4-7 Ouve, Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor. Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma e com todas as tuas forças. E trarás gravadas em teu coração todas estas palavras que hoje te ordeno. Tu as repetirás com insistência aos teus filhos e delas falarás quando estiveres sentado em tua casa, ou andando pelos caminhos, quando te deitares, ou te levantares. Responsório breve R. Senhor, em vossas mãos * Eu entrego o meu espírito. R.Senhor. V. Vós sois o Deus fiel, que salvastes vosso povo. * Eu entrego. Glória ao Pai. R.Senhor. Cântico evangélico, ant. Salvai-nos, Senhor, quando velamos, guardai-nos também quando dormimos! Nossa mente vigie com o Cristo, nosso corpo repouse em sua paz! Cântico de Simeão Lc 2,29-32 Cristo, luz das nações e glória de seu povo –29 Deixai, agora, vosso servo ir em paz, * conforme prometestes, ó Senhor. –30 Pois meus olhos viram vossa salvação * 31 que preparastes ante a face das nações: –32 uma Luz que brilhará para os gentios * e para a glória de Israel, o vosso povo. – Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. * Como era no princípio, agora e sempre. Amém. Ant. Salvai-nos, Senhor, quando velamos, guardai-nos também quando dormimos! Nossa mente vigie com o Cristo, nosso corpo repouse em sua paz! Oração Ficai conosco, Senhor, nesta noite, e vossa mão nos levante amanhã cedo, para que celebremos com alegria a ressurreição de vosso Cristo. Que vive e reina para sempre. Amém. O Senhor todo-poderoso nos conceda uma noite tranqüila e, no fim da vida, uma morte santa. R. Amém. Antífona final de Nossa Senhora Ó Mãe do Redentor, do céu ó porta, ao povo que caiu, socorre e exorta, pois busca levantar-se, Virgem pura, nascendo o Criador da criatura: tem piedade de nós e ouve, suave, o anjo te saudando com seu Ave!