sábado, 10 de novembro de 2012

CHESTERTONBRASIL.ORG

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Apreciar Milton

Posted: 10 Nov 2012 07:08 AM PST

G. K. Chesterton
 * 1874 / + 1936 
Traduzido do inglês por Márcia Xavier de Brito


De todos os poetas, John Milton (1608-1674) é o mais difícil de elogiar com verdadeira delicadeza e sinceridade de exposição. De todos os poetas, Milton é o mais fácil de enaltecer com fraseologia simples e reverência convencional. Há uma coisa em John Milton que, geralmente, deve ser observada -- a de que é um gosto maduro, um gosto que cresce aos poucos. William Shakespeare (1564-1616) é, realmente, para todas as épocas, para todas as "sete idades do homem". Gostava de Shakespeare quando era arrastado a contragosto para a escola e gosto dele agora, quando posso muito bem ser descrito como um recurvado velho bobo de chinelos. Não quero dizer que quando criança gostava simplesmente das estórias românticas; era-me cara a sua poesia, em especial, quando totalmente ininteligível. O ritmo claro e vibrante parecia falar francamente mesmo quando não a compreendia. As imensas figuras heráldicas vermelhas e douradas eram óbvias, embora não as pudesse compreender. Membros de minha família que colecionam coincidências asseguraram-me de que era muito pequeno quando corria pela rua, dava com o nariz no chão e, no mesmo momento, dizia os seguintes versos: "Não prossigas assim, de olhos caídos, / A procurar teu nobre pai na poeira" ("Hamlet", Ato I, Cena II). E versos como: "Para o luar de novo visitares" ("Hamlet", Ato I, Cena IV) ou como "um Hércules, / nas árvores trepando das Hespérides" ("Trabalhos de Amor Perdidos", Ato IV, Cena III), não só eram boa poesia, como boas imagens infantis assim como a "vaca que saltou sobre a lua" ou os vários arenques defumados crescem no bosque [1].

Mas Milton, em sua melhor forma, não significa absolutamente nada para a infância. Isso não quer dizer que as crianças não possam gostar de Milton; crianças podem gostar do livro de endereços do correio. Faz parte do reino dos céus desfrutar de coisas sem compreendê-las, mas afirmo que as crianças não podem apreciar o miltonismo de Milton, aquilo que ninguém, a não ser o próprio Milton, faz. Um menino não aprecia o estilo maravilhoso e contido, que, como um cavalo de guerra muito bem domado faz até cabriolas e dá meias-voltas, mais por restrição que por ímpeto. Um menino não sente o enlevo desses grandes versos, como a grande águia ao deixar o ninho: "Decidido a galgar com vôo inteiro / Muito por cima da montanha Aônia" ("Paraíso Perdido", Livro I, versos 14-15).

Creio que grande parte do problema que as inteligências comuns têm ao apreciar Milton (ou, melhor, do problema de Milton em agradar as inteligências comuns, pois lembrem-se, por favor, que a mentalidade popular é muito mais importante que Milton) está no erro de Milton sempre ser descrito como um escritor simples e clássico. Na verdade, foi um escritor altamente complexo e, de certa maneira, demasiado moderno. O que é perfeitamente clássico pode ser compreendido por qualquer pessoa. Nenhuma diarista diria que a estória de Ulisses voltando em farrapos para a mulher que lhe fora fiel não é comovente. Nenhum criador de cães seria indiferente à morte de Argos [2]. Nenhum homem do povo diria, conscientemente, que a Vênus de Milo não era uma bela mulher.

É a arte distorcida e de segunda linha que realmente perde, de repente, a aprovação das pessoas. A diarista não conseguiria enxergar a peculiar compaixão do sr. Robert Elsmere [3], que queria ser, ao mesmo tempo, sacerdote e agnóstico. O criador de cães seria, com razão, indiferente à retórica dos vários modernos apaixonados por animais que não conseguem tomar conta de um cão por um dia. E o homem do povo não admitirá que as mulheres de Aubrey Beardsley (1872-1898) [4] são belas mulheres, porque não são. O gosto do homem do povo é clássico.

E se Milton fosse realmente tão direto quanto Homero ou os mármores de Elgin [5], seria, na prática, absurdamente popular. O verdadeiro motivo de não poder ter tido uma glória tão vasta quanto sua profundidade e excelência foi trazer em si algo do individualista moderno, algo do cismático social. Tinha aquela ambição estranha e má do artista moderno, queria "pensar por si mesmo". Mas Dante Alighieri (1265-1321) e Charles Dickens (1812-1870) queriam pensar pelos outros também.

Milton fica entre a sociedade demasiado social em que Dante viveu e a sociedade demasiado social que Dickens sempre desejou e, ocasionalmente, experimentou naquele isolamento melindroso que pertence à arte de nossa época e que pertencia à religião de seu tempo. Milton é o individualista do século XVII. Milton é o perfeito calvinista: o homem inteiramente só com seu Deus. Milton é, também, o perfeito artista: o homem inteiramente só com sua arte. Talvez nenhum homem jamais tenha tido tal poder sobre a própria arte desde a criação das belas-artes. Contudo, ainda há algo que faz com que nos ocupemos, ao pé do fogo, dos "The Pickwick Papers", e quem sabe, também, ao pé do fogo do "Purgatório".

Notas da Tradutora:
[1] As duas imagens infantis citadas por G. K. Chesterton aparecem nos tradicionais versos infantis ingleses da "Mamãe Ganso". Com relação a imagem um tanto estranha de "arenques defumados no bosque", vale lembrar que era prática arrastar arenques defumados amarrados em linhas pelos bosques para treinar os cães de caça.

[2] Cão fiel de Ulisses na Odisseia que espera o retorno do dono por vinte anos. Argos, já fraco e velho, assim que reconhece Ulisses disfarçado, só tem forças para abanar a cauda e logo morre.

[3] Personagem principal do romance "Robert Elsmere" da Sra. Mary Augusta Humphry Ward (1851-1920), filha do educador Tom Arnold (1823-1900) e sobrinha do poeta Matthew Arnold (1822-1888). Publicado em 1888, o romance foi um best-seller da era vitoriana, com mais de um milhão de cópias vendidas, e retratava a crise de fé de um clérigo anglicano que passa a questionar a ortodoxia após a leitura de filósofos alemães como Friedrich Schelling (1775-1854) e decide construir uma espécie de "liberalismo construtivo", apartando as questões morais da fé.

[4] Aubrey Beardsley (1872-1898) foi um importante ilustrador inglês cujo estilo muito influenciou a "art nouveau". Um bom exemplo de sua arte são as ilustrações que fez para a versão impressa da peça "Salomé" de Oscar Wilde (1854-1900).

[5] Grande coleção de mármores gregos levada para a Inglaterra por, Thomas Bruce (1776-1841), o Lorde Elgin, em 1806. As esculturas encontram-se até hoje no Museu Britânico em Londres.

O presente ensaio foi publicado originalmente em 1908 do periódico "Daily News". O texto foi traduzido apartir da seguinte edição: CHESTERTON, G. K. "The Taste for Milton". In: "A Handful of Authors: Essays on Books & Writers". (Edited by Dorothy Collins). New York: Sheed and Ward, 1953. pp. 75-77.

Este artigo é protegido pelas leis de Direitos Autorais, sua reprodução é proibida sem a autorização do Centro interdisciplinar de Ética e Economia Personalista (CIEEP). A publicação do artigo no site Chesterton Brasil foi gentilmente permitida pelo CIEEP.

ADHT: Defesa Hetero

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Dilma se Fortalece Politicamente para Romper com o PT

Posted: 09 Nov 2012 08:02 PM PST


Teve um dedo da Presidenta Dilma Rousseff a pesada condenação a José Dirceu e José Genoíno por corrupção ativa. A suspeita, aparentemente contraditória, já virou tese na cabeça de alguns membros da Executiva Nacional do Partido dos Trabalhadores. Eles já propagam o temor de que Dilma tenta se fortalecer politicamente para romper com o partido. Por isso, já tem uma minoria pensando em sair com Dilma antes que ela "traia" o PT.
A teoria conspiratória sobre a ação de bastidores de Dilma, enxergada pelos petistas que não toleram a ex-brizolista na Presidência, seria justificada com os contundentes votos dados contra o núcleo político do PT no julgamento da Ação Penal 470 pelos ministros Luiz Fux e Rosa Maria Weber. Pelo raciocínio de alguns petistas da cúpula, como os dois magistrados foram indicados por Dilma para o STF, se poderia atribuir uma participação oculta da Presidenta na destruição dos réus do mensalão, sobretudo José Dirceu, que nunca topou bem com Dilma. O temor de uma minoria na Executiva do PT – onde José Dirceu tem grande influência – é que Dilma consiga se tornar independente do partido, para descartá-lo no momento em que for conveniente. O medo maior é que Dilma, com alta popularidade nas pesquisas de opinião, supere o mito (em decadência) Luiz Inácio Lula da Silva e inviabilize um possível retorno dele à Presidência, em 2014. Ainda de acordo com a crença conspiratória dos petistas (que enxergam golpistas e inimigos por todos os lados), Dilma estaria contando com o desgaste público que o julgamento do Mensalão vai causar para tirar do governo quem tenha relações fortes com os réus condenados à execração pelo STF.
Uma certeza dos petistas é concreta. Dilma tem um projeto próprio de poder e gostaria de consolidá-lo sem depender do PT. Até agora ela tem dado manifestações públicas de fidelidade e lealdade a Lula. No entanto, já contrariou fortemente o ex-presidente, atropelando o PT para emplacar sua poderosa amiga Maria das Graças Foster na presidência da Petrobrás, no lugar de José Sérgio Gabrielli – cuja gestão virou alvo de críticas da Graça, que fazia parte da empresa como diretora. Além do caso Gabrielli, petistas reclamam do corpo mole de Dilma em subir no palanque paulista de Fernando Haddad (como ela fez muito a contragosto) e no apoio escancarado ao amigo José Fortunati (PDT) que venceu facilmente a disputa pela Prefeitura de Porto Alegre.
No entanto, o episódio mais recente de desgaste e confronto de Dilma com um cardeal da legenda aconteceu na antevéspera da eleição municipal. A Presidenta mandou que Gilberto Carvalho se retratasse publicamente sobre o infeliz comentário acerca do julgamento do Mensalão: "Aquela coisa do outro lado da rua dói muito".
Reservadamente, Dilma comentou que o gesto de Carvalho foi "idiota". Dilma ficou contrariada porque seu secretário-geral da Presidência da República jamais poderia ter cometido tamanho ato de
agressão e desrespeito ao Supremo Tribunal Federal, cujo prédio fica em frente ao Palácio do Planalto, no outro lado da Praça dos Três Poderes.
Outra manifestação lida nas entrelinhas pela cúpula petista contra Dilma foi a atitude dela em deixar claro que quem fosse condenado no Mensalão deveria deixar o governo assim que terminasse o julgamento no STF. A pressão interna feita por ela foi tão violenta – desagradando a oligarquia partidária – que José Genoíno foi praticamente coagido a entregar seu cargo de assessor especial do ministro da Defesa. Genoíno foi saído, "PT da vida", com Dilma Rousseff.
A personalidade marciana de Dilma, que não tem medo de enfrentamentos internos e toma decisões enérgicas na velocidade em que Lula nunca tomou, assusta os membros da executiva nacional do PT.
Lula também não ousa contrariá-la publicamente porque sabe que Dilma não responderia como uma vaquinha de presépio – o que poderia precipitar um rompimento prematuro entre a criatura e seu criador. O fato real é que a brizolista Dilma nunca foi bem digerida pela turma do "Sapo Barbudo" – como o falecido caudilho Leonel de Moura Brizola se referia a Lula.A grande questão, que só o tempo irá resolver, é quando ocorrerá um confronto final. Qual justiçamento político acontecerá primeiro: Lula e o PT romperão com Dilma? Ou a Presidenta deixará à deriva o titanic dos petralhas? Pelo cenário atual, o PT é um barco com previsão de afundamento (que pode ser lento ou rápido) após o julgamento do Mensalão e na hora em que os membros de sua cúpula (Dirceu e Genoíno) forem obrigados pela Lei a pagar suas penas vendo o sol nascer quadrado. O caldo deve entornar de vez se novas e inevitáveis investigações relacionarem diretamente Luiz Inácio Lula da Silva ao verdadeiro comando do esquema mensaleiro.
O Alerta Total já antecipou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem tudo para enfrentar problemas sérios no desdobramento judicial do Mensalão. Com a condenação de seu ex-chefe da Casa Civil por corrupção ativa, será impossível sustentar a tese de que José Dirceu agia sozinho na operação de "compra" de partidos da base aliada, sem que seu superior hierárquico "soubesse de nada".
Sob a presidência de Joaquim Barbosa no STF, a partir de 18 de novembro, o mito Lula deverá enfrentar o rigor da Justiça – com o agravante de que agora não tem mais foro privilegiado para se blindar.
Dilma Rousseff, ao contrário de Lula, é estrela em ascensão. É favorita, facilmente, à reeeleição em 2014. Até agora, não há concorrentes de peso. Eduardo Campos (PSB) ou Aécio Neves (PSDB) não
são páreo para ela. Se o PT cometer o arakiri político de detonar Dilma da legenda - insistindo no retorno de Lula - a Presidenta tem a opção de retornar ao PDT ou ser adotada por um partido gigante como o PMDB, cujo desejo permanente é ser governista. Brigar com Dilma é péssimo negócio. Mas como os petralhas são autofágicos, têm tudo para cometer mais um erro político fatal.
Na conjuntura até 2014, só um nome poderia enfrentar Dilma com chances de vitória - ao menos perante a opinião pública: Joaquim Barbosa. Mas nada indica que ele tenha pretensões de deixar o STF e ser candidato ao Palácio do Planalto.


[catolicos_respondem] NOVEMBRO, MÊS DAS ALMAS (11) SER DISCÍPULO DE CRISTO Som !

 

 

                       

     NOVEMBRO, MÊS DAS ALMAS

 

                                                         (11)  SER DISCÍPULO DE CRISTO !

                                                         

          "Assim, qualquer de vós, que não renuncia a tudo quanto tem, não pode ser  Meu discípulo".(Lc.14,33).

                                                 

         

          Primeiro Jesus disse aos Seus discípulos para O imitarem,  depois disse que para O seguirem tinham que vender tudo e dar aos pobres, e agora, de novo, falando do mesmo, põe as condições para serem Seus discípulos.

          Jesus põe três condições :

          A Primeira :

          - "Se alguém vem ter Comigo e não aborrece a seu pai, mãe, esposa, filhos, irmãos, irmãs e até a rópria vida, não pode ser Meu discípulo".(Lc.14,26).

          Segunda :

          - "Quem não tomar a sua cruz para vir após Mim, não pode ser meu discípulo". (Lc.14,27).

          A terceira :

          - "Assim, qualquer de vós, que não renuncia a tudo quanto tem, não pode ser Meu discípulo".(Lc.14,22).

          E depois de apresentar duas pequenas parábolas, a do construtor da torre e a do rei que vai para a guerra, Jesus tira a conclusão dizendo que o que não presta deita-se fora e termina assim :

          - "Quem tem ouvidos para ouvir, que oiça".(Lc.14,35).

          E nós podíamos também acrescentar o dito popular : Para bom entendedor, meia palavra basta.

          É que, algumas vezes podemos tentar ser fiéis e mais tarde, em virtude das circunstâncias da vida, deixamo-nos arrastar pelo desinteresse ou falta de coragem.

          Ser discípulo de Cristo é como um compromisso ou uma aliança, que precisam de se renovar periodicamente com a força dos sacramentos e das boas obras, a obras de caridade como que podemos, a exemplo de Jesus, ajudar os que se encontram em necessidade, talvez na nossa família ou mesmo ali ao lado da nossa porta.

          Quando Jesus nos pede que demos tudo, tem, pelo menos o sentido de darmos alguma coisa, aquilo que pudermos, porque há até muitas coisas, que podem já não servir para nós mas ainda servir para outros, há supérfluos que podem cobrir muitas necessidades alheias, e há até fortunas que não servem para nada, que estão armazenadas sem proveito para ninguém que podiam bem ser uma verdadeira ajuda ou esmola para os mais necessitados.

          Darmos pouco pode ser falta de caridade, mas não darmos nada pode ser até uma falta de justiça e uma negação da nossa generosidade como discípulos de Cristo.

          Pensarmos em sufragar as almas do Purgatório pode ser uma boa razão para ajudar os outros tornando-nos assim discípulos de Cristo, tomando sobre nós a nossa cruz..

 

                                                            John

                                                          Nascimento

 

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     NOVEMBRO, MÊS DAS ALMAS

 

                                                         (11)  SER DISCÍPULO DE CRISTO !

                                                         

          "Assim, qualquer de vós, que não renuncia a tudo quanto tem, não pode ser  Meu discípulo".(Lc.14,33).

                                                 

         

          Primeiro Jesus disse aos Seus discípulos para O imitarem,  depois disse que para O seguirem tinham que vender tudo e dar aos pobres, e agora, de novo, falando do mesmo, põe as condições para serem Seus discípulos.

          Jesus põe três condições :

          A Primeira :

          - "Se alguém vem ter Comigo e não aborrece a seu pai, mãe, esposa, filhos, irmãos, irmãs e até a rópria vida, não pode ser Meu discípulo".(Lc.14,26).

          Segunda :

          - "Quem não tomar a sua cruz para vir após Mim, não pode ser meu discípulo". (Lc.14,27).

          A terceira :

          - "Assim, qualquer de vós, que não renuncia a tudo quanto tem, não pode ser Meu discípulo".(Lc.14,22).

          E depois de apresentar duas pequenas parábolas, a do construtor da torre e a do rei que vai para a guerra, Jesus tira a conclusão dizendo que o que não presta deita-se fora e termina assim :

          - "Quem tem ouvidos para ouvir, que oiça".(Lc.14,35).

          E nós podíamos também acrescentar o dito popular : Para bom entendedor, meia palavra basta.

          É que, algumas vezes podemos tentar ser fiéis e mais tarde, em virtude das circunstâncias da vida, deixamo-nos arrastar pelo desinteresse ou falta de coragem.

          Ser discípulo de Cristo é como um compromisso ou uma aliança, que precisam de se renovar periodicamente com a força dos sacramentos e das boas obras, a obras de caridade como que podemos, a exemplo de Jesus, ajudar os que se encontram em necessidade, talvez na nossa família ou mesmo ali ao lado da nossa porta.

          Quando Jesus nos pede que demos tudo, tem, pelo menos o sentido de darmos alguma coisa, aquilo que pudermos, porque há até muitas coisas, que podem já não servir para nós mas ainda servir para outros, há supérfluos que podem cobrir muitas necessidades alheias, e há até fortunas que não servem para nada, que estão armazenadas sem proveito para ninguém que podiam bem ser uma verdadeira ajuda ou esmola para os mais necessitados.

          Darmos pouco pode ser falta de caridade, mas não darmos nada pode ser até uma falta de justiça e uma negação da nossa generosidade como discípulos de Cristo.

          Pensarmos em sufragar as almas do Purgatório pode ser uma boa razão para ajudar os outros tornando-nos assim discípulos de Cristo, tomando sobre nós a nossa cruz..

 

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[catolicos_respondem] CREDO DOS APÓSTOLOS (001) A FÉ Som !

 

 

                   

               CREDO DOS APÓSTOLOS!

                     ***********************

      CREIO EM DEUS PAI TODO-PODEROSO,

             CRIADOR   DO CÉU E DA TERRA !.

                      (001).- A   FÉ !

Vamos falar do CREDO ou SÍMBOLO DOS APÓSTOLOS.

Vamos observar quantas verdades de fé estão contidas sob a designação de Credo dos Apóstolos.

Cada uma destas verdades tem sido discutida e afirmada através da História da Igreja, e ainda hoje continuam a ser objecto de constantes desafios.

Por essa razão, nós, os católicos, para quem o caminho está aberto e não temos já nada que escolher, devemos estar seguros das verdades contidas no CREDO.

Vamos começar por definir o conceito da fé :

Esta expressão tem um sentido objectivo e um sentido subjectivo :

1- Refere-se ao conjunto das verdades salvíficas contidas na Escritura, nos Símbolos da Fé, nas definições conciliares, nos ensinamentos do Magistério e nos escritos dos Padres, Doutores e Santos da Igreja (fides quæ creditur).

2- Refere-se a um acto ou disposição pelo qual estas doutrinas são aceites ou acreditadas, (fides qua creditur).

Neste segundo sentido, a é uma das três virtudes infusas teologais.

Juntamente com a Esperança e a Caridade, a constitui o lado operativo da vida da graça santificante na pessoa humana.

A , no seu sentido comum, mesmo fora do contexto religioso, significa convicção, compromisso, confiança, em relação a princípios ou realidades que se não podem ver claramente ou provar rigorosamente.

A vida humana permanece numa grande dimensão da Fé, porque nas nossas frequentes e contínuas transacções e investigações, aceitamos muitas coisas que nunca podemos verificar, para não corrermos o risco de sermos perfeitamente cépticos.

No sentido religioso, o crente sabe e aceita pela que o Universo, como um TODO, não pode ser controlado por forças irracionais ou pelas forças do mal, mas por uma força benevolente e pessoal que está por detrás de todas as coisas.

A esta força de um poder pessoal e benevolente, nós chamamos Deus.

No sentido teológico a significa a convicção de que Deus Se revelou a Si mesmo e o confiante compromisso de que Ele nos chama e nos leva num caminho de salvação a que nós devemos corresponder.

 Crer significa aceitar com a nossa mente o que alguém nos diz com verdade.

Nós acreditamos porque depositamos confiança na pessoa que nos fala, pelos conhecimentos que ela tem, e temos a certeza de que ela sabe o que diz.

Quando a pessoa em quem nós acreditamos é uma pessoa humana, temos uma Humana.

Mas quando acreditamos em Deus, nós temos uma Fé Divina.

Toda a expressão Creio em Deus tem dois significados :

* Primeiro que tudo acreditamos em Deus porque sabemos, pela simples razão, que Deus existe, e que Ele, mais que ninguém, deve ser acreditado.

Ele nunca nos pode enganar porque é um Deus infinitamente bom, e não nos pode enganar porque é um Deus Omnisciente, isto é, infinito em sabedoria.

* Depois acreditamos também em Deus porque aceitamos a Sua doutrina, e nela está tudo quanto Ele nos quis revelar a respeito de Si mesmo e a respeito da Sua vontade, quanto a nós, isto é, ao ser humano.

A Fé é um Dom de Deus.

         

                                                 John   

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             CRIADOR   DO CÉU E DA TERRA !.

                      (001).- A   FÉ !

Vamos falar do CREDO ou SÍMBOLO DOS APÓSTOLOS.

Vamos observar quantas verdades de fé estão contidas sob a designação de Credo dos Apóstolos.

Cada uma destas verdades tem sido discutida e afirmada através da História da Igreja, e ainda hoje continuam a ser objecto de constantes desafios.

Por essa razão, nós, os católicos, para quem o caminho está aberto e não temos já nada que escolher, devemos estar seguros das verdades contidas no CREDO.

Vamos começar por definir o conceito da fé :

Esta expressão tem um sentido objectivo e um sentido subjectivo :

1- Refere-se ao conjunto das verdades salvíficas contidas na Escritura, nos Símbolos da Fé, nas definições conciliares, nos ensinamentos do Magistério e nos escritos dos Padres, Doutores e Santos da Igreja (fides quæ creditur).

2- Refere-se a um acto ou disposição pelo qual estas doutrinas são aceites ou acreditadas, (fides qua creditur).

Neste segundo sentido, a é uma das três virtudes infusas teologais.

Juntamente com a Esperança e a Caridade, a constitui o lado operativo da vida da graça santificante na pessoa humana.

A , no seu sentido comum, mesmo fora do contexto religioso, significa convicção, compromisso, confiança, em relação a princípios ou realidades que se não podem ver claramente ou provar rigorosamente.

A vida humana permanece numa grande dimensão da Fé, porque nas nossas frequentes e contínuas transacções e investigações, aceitamos muitas coisas que nunca podemos verificar, para não corrermos o risco de sermos perfeitamente cépticos.

No sentido religioso, o crente sabe e aceita pela que o Universo, como um TODO, não pode ser controlado por forças irracionais ou pelas forças do mal, mas por uma força benevolente e pessoal que está por detrás de todas as coisas.

A esta força de um poder pessoal e benevolente, nós chamamos Deus.

No sentido teológico a significa a convicção de que Deus Se revelou a Si mesmo e o confiante compromisso de que Ele nos chama e nos leva num caminho de salvação a que nós devemos corresponder.

 Crer significa aceitar com a nossa mente o que alguém nos diz com verdade.

Nós acreditamos porque depositamos confiança na pessoa que nos fala, pelos conhecimentos que ela tem, e temos a certeza de que ela sabe o que diz.

Quando a pessoa em quem nós acreditamos é uma pessoa humana, temos uma Humana.

Mas quando acreditamos em Deus, nós temos uma Fé Divina.

Toda a expressão Creio em Deus tem dois significados :

* Primeiro que tudo acreditamos em Deus porque sabemos, pela simples razão, que Deus existe, e que Ele, mais que ninguém, deve ser acreditado.

Ele nunca nos pode enganar porque é um Deus infinitamente bom, e não nos pode enganar porque é um Deus Omnisciente, isto é, infinito em sabedoria.

* Depois acreditamos também em Deus porque aceitamos a Sua doutrina, e nela está tudo quanto Ele nos quis revelar a respeito de Si mesmo e a respeito da Sua vontade, quanto a nós, isto é, ao ser humano.

A Fé é um Dom de Deus.

         

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