sábado, 23 de fevereiro de 2013

Depois dessa...dá para acreditar em Petições da AVAAZ...! Eles não respeitam nem nossa Constituição!


ADHT: Defesa Hetero


Depois dessa...dá para acreditar em Petições da AVAAZ...! Eles não respeitam nem nossa Constituição!

Posted: 23 Feb 2013 02:01 PM PST
Como em tudo com o que se envolve, o pastor Silas Malafaia é novamente alvo de uma polêmica envolvendo seu registro de psicólogo. Em meio à batalha de abaixo-assinados, muitas opiniões a respeito do tema começam a surgir, e depoimentos passam a colorir o cenário da questão. O jornal Folha de S. Paulo entrevistou o representante da ONG Avaaz no Brasil, Pedro Abramovay (foto), que é ex-secretário nacional de Justiça, sobre a retirada do ar do abaixo-assinado pró-Malafaia. Segundo Abramovay, a decisão de retirar o abaixo-assinado o deixou satisfeito: "Mais de 77% da nossa comunidade votou para remover esta petição, e estamos muito orgulhosos dessa decisão democrática para rejeitar este tipo de lobby para continuar práticas homofóbicas", disse. A Folha revelou ainda que o Conselho Regional de Psicologia (CRP) do Rio de Janeiro não se envolverá com a polêmica, mas que já vem trabalhando em sigilo para investigar as acusações de homofobia contra Silas Malafaia, e que pretende divulgar uma "nota pública para falar sobre o tema 'psicologia laica'". Segundo o jornal, a assessoria de imprensa do CRO afirmou que "a ideia é não pessoalizar Silas Malafaia, mas se posicionar sobre o tema da psicologia e religião". Como parte da repercussão, o jornalista Reinaldo Azevedo, colunista da revista Veja, publicou extenso artigo sobre o assunto, criticando o representante da Avaaz e manifestando apoio a Silas Malafaia. "Pedro Abramovay, ex-secretário nacional de Justiça e defenestrado por Dilma da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas porque defendeu a não prisão de "pequenos traficantes" (???), é agora "diretor de campanhas", no Brasil, da Avaaz, uma entidade internacional de petições online [...]E eu não me alinho com ele por uma penca de motivos. Gosto de clareza e rejeito gente que faz tráfico de ideias. Acho que este rapaz é partidário do totalitarismo ilustrado", escreveu o jornalista. Azevedo pontua ainda que embora discorde de ideias do pastor Silas Malafaia, preza pelo direito de expressão e pela essência da democracia: "Malafaia tem algumas opiniões que, de modo absoluto e irrecorrível, não coincidem com as minhas. E, evidentemente, concordamos em muita coisa [...] Eu não aprovo, não endosso nem defendo o trabalho de psicólogos que se dedicam a reorientar a sexualidade de seus pacientes. Proibir, no entanto, que psicólogos atuem na "reorientação" junto àqueles que, voluntariamente, queiram se submeter a ela é uma violência antidemocrática, que fere a Constituição [...] Eu discordo de Silas Malafaia; eu discordo daqueles que acreditam na reorientação de homossexuais, mas me parece absurdo que um conselho profissional queira se imiscuir, desse modo, na relação entre paciente e psicólogo. Não existe isso em nenhum lugar do mundo!". O jornalista, que é católico, afirmou ainda que a respeito do abaixo-assinado pró-Malafaia, "teria assinado com gosto se tivesse sabido a tempo, mesmo discordando radicalmente dele nesse particular". Confira abaixo, a íntegra do artigo de Reinaldo Azevedo na Veja: Caros leitores, vai um texto longo. Mas prestem muita atenção porque ele trata de uma questão cada vez mais relevante no Brasil: a qualidade da nossa democracia, que está sendo assaltada pelos capitães do mato do politicamente correto Não, eu não sabia que Pedro Abramovay, ex-secretário nacional de Justiça e defenestrado por Dilma da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas porque defendeu a não prisão de "pequenos traficantes" (???), é agora "diretor de campanhas", no Brasil, da Avaaz, uma entidade internacional de petições online. A campanha mais bem-sucedida do grupo é a que pede o impeachment do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Eu mesmo publiquei aqui muitos posts a respeito, com link para a petição. É evidente que a gente pode ser contra a permanência de Renan na presidência do Senado sem precisar se alinhar com Pedro Abramovay. E eu não me alinho com ele por uma penca de motivos. Gosto de clareza e rejeito gente que faz tráfico de ideias. Acho que este rapaz é partidário do totalitarismo ilustrado. E vou dizer, mais uma vez, por quê — há um motivo novo, estupefaciente! Entendo, agora com mais detalhes, por que a petição contra Renan penetrou tão facilmente nos grandes veículos. O moço tem "contatos na mídia" — mais do que muitos imaginam. Sabe ser "de confiança" para a esquerda e para setores do que já se chegou a chamar "direita". É um bico doce! Bem, resta uma conclusão neste primeiro parágrafo: se Abramovay é um dos comandantes da Avaaz, isso quer dizer que parte da pressão para derrubar Renan Calheiros — ainda que isso possa ser justo — parte do próprio… PT! Não, isso não me fará apoiar Renan. Mas convém não ser ingênuo. Se Abramovay é filiado ou não ao partido, isso é irrelevante. O fato é que se trata de um seu fiel servidor. A entidade que ele dirige fez um troço escandaloso. Ele não tem como se desmoralizar; a Avaaz, sim! Antes que entre no caso, um pouco mais de memória. Abramovay ainda estava na Secretaria Nacional de Justiça e de malas prontas para se transferir para a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas quando concedeu uma entrevista ao Globo defendendo o fim da prisão para pequenos traficantes. Seus amigos tentaram negar que o tivesse feito. Fez. Dilma o demitiu — uma decisão correta; eu a apoiei então. Procurem nos arquivos e encontrarão. Esse moço é o inspirador de uma campanha que foi parar na televisão chamada "é preciso mudar", que defende, na prática, a descriminação do consumo de drogas, ainda que tente edulcorar a proposta. Num tempo em que o país se vê às voltas com o flagelo do crack, os valentes acham que essa é um boca causa… Não só isso. Abramovay também está entre aqueles que acham que o Brasil prende demais — os números demonstram que prende é de menos. Quando um surto de violência tomou conta de São Paulo, ele preferiu voltar as suas baterias contra o governo estadual, não contra os bandidos. É que ele era um dos divulgadores da tese — e disse isso em entrevista ao jornal O Globo (de novo!) — de que a taxa de homicídios no estado estava entre as mais baixas do país porque quem continha os assassinatos era o PCC… Também deixava entrever a suspeita de que haveria uma espécie de pacto entre a Secretaria de Segurança e o crime organizado. Como setores da imprensa afinados ideologicamente com ele lhe dão trela, a cobertura jornalística viveu um momento notavelmente esquizofrênico: de um lado, o governo do estado era acusado de patrocinar uma guerra cega contra os bandidos; de outro, era acusado de ter feito um pacto com eles. Em qualquer dos casos, quem apanhava era a polícia. Abramovay fez parte — e, em certa medida, foi seu articulador intelectual (dou crédito a quem merece!) — da campanha que resultou na queda de Antônio Ferreira Pinto, então secretário da Segurança Pública. Vejam que não acuso este rapaz de cometer crime nenhum. É possível alimentar ideias moralmente dolosas, pelas quais não se pode nem se deve ser punido. Mas o debate? Ah, esse tem de ser feito. Vai acima uma pequena síntese das causas deste valente e de sua inegável influência na imprensa. Nem poderia ser diferente. Apareceu como um geniozinho do direito pelas mãos de Márcio Thomaz Bastos, aquele que era ministro da Justiça quando explodiu o caso do mensalão e que depois se tornou o advogado da fatia mais abastada, sem trocadilho, dos mensaleiros. Havendo alguma inverdade nesta breve síntese sobre o doutor sênior, ouvirei com cuidado. Mais: Abramovay é tido como gênio sem que precise demonstrá-lo. É porque dizem que é… Cadê a obra? 

Vamos ao caso de agora

Todos conhecem o pastor Silas Malafaia. Ele é formado em psicologia e tem o devido registro profissional. Muito bem! Malafaia tem algumas opiniões que, de modo absoluto e irrecorrível, não coincidem com as minhas. E, evidentemente, concordamos em muita coisa. Destaco a concordância: ambos somos defensores radicais da liberdade de expressão e críticos severos do tal PLC 122 (a suposta lei anti-homofobia), que, se aprovado, pode mandar alguém para a cadeia por motivos meramente subjetivos. Já escrevi a respeito e não vou me alongar. E destaco uma das radicais discordâncias: Malafaia acredita que homossexuais possam ser reorientados — como deixou claro em recente entrevista a Marília Gabriela, que bombou no YouTube. Eu não acredito. As pessoas são o que são — e acho que permanece um mistério a causa. Acho, sim, que cada indivíduo pode disciplinar a sua sexualidade e, então, fazer escolhas. Assim, eu não aprovo, não endosso nem defendo o trabalho de psicólogos que se dedicam a reorientar a sexualidade de seus pacientes. Proibir, no entanto, que psicólogos atuem na "reorientação" junto àqueles que, voluntariamente, queiram se submeter a ela é uma violência antidemocrática, que fere a Constituição. Já escrevi um longo texto a respeito. O Conselho Federal de Psicologia aprovou uma resolução no dia 22 de março de 1999. Há lá coisas corretas e de bom senso e alguns absurdos. Reproduzo em azul trecho daquele post, em que transcrevo o Artigo 3º: (…) "Art. 3° – os psicólogos não exercerão qualquer ação que favoreça a patologização de comportamentos ou práticas homoeróticas nem adotarão ação coercitiva tendente a orientar homossexuais para tratamentos não solicitados." Ora, isso é só bom senso. Quem poderá defender que alguém, no gozo pleno de suas faculdades mentais, possa ser submetido a um tratamento contra a sua vontade? Convenham: isso nem é matéria para um conselho profissional. Mas me parece evidente que a resolução avança o sinal e joga no lixo o Artigo 5º da Constituição quando determina, por exemplo, o que segue: Parágrafo único – Os psicólogos não colaborarão com eventos e serviços que proponham tratamento e cura das homossexualidades. Art. 4° – Os psicólogos não se pronunciarão, nem participarão de pronunciamentos públicos, nos meios de comunicação de massa, de modo a reforçar os preconceitos sociais existentes em relação aos homossexuais como portadores de qualquer desordem psíquica. Qual é o principal problema desses óbices? Cria-se um "padrão" não definido na relação entre o psicólogo e a homossexualidade. Esses dois trechos são tão estupidamente subjetivos que se torna possível enquadrar um profissional — e puni-lo — com base no simples achismo, na mera opinião de um eventual adversário. Abrem-se as portas para a caça às bruxas. Digam-me cá: um psicólogo que resolvesse, sei lá, recomendar a abstinência sexual a um compulsivo (homo ou hétero) como forma de livrá-lo da infelicidade — já que as compulsões, segundo sei, tornam infelizes as pessoas —, poderia ou não ser enquadrado nesse texto? Um adversário intelectual não poderia acusá-lo de estar propondo "a cura"? Podemos ir mais longe: não se conhecem — ou o Conselho Federal já descobriu e não contou pra ninguém? — as causas da homossexualidade. Se um profissional chega a uma determinada terapia que homossexuais, voluntariamente, queiram experimentar, será o conselho a impedir? Com base em que evidência científica? Há uma diferença entre "verdade" e "consenso da maioria influente". Ademais, parece-me evidente que proibir um profissional de emitir uma opinião valorativa constitui uma óbvia infração constitucional. Questões ligadas a comportamento não são um teorema de Pitágoras. Quem é que tem o "a²= b²+c²" da homossexualidade? A resolução é obviamente autoritária e própria de um tempo em que se impõe a censura em nome do bem. 

Retomo

Caras e caros, estão percebendo o que distingue uma sociedade democrática de uma sociedade totalitária, que, nos tempos modernos, se impõe com as vestes da democracia? Eu discordo de Silas Malafaia; eu discordo daqueles que acreditam na reorientação de homossexuais, mas me parece absurdo que um conselho profissional queira se imiscuir, desse modo, na relação entre paciente e psicólogo. Não existe isso em nenhum lugar do mundo!!! "Ora, Reinaldo, a Organização Mundial de Saúde não considera a homossexualidade uma patologia…" E daí? Ter o nariz torto, grande demais, pequeno demais ou o queixo arrebitado não são patologias também. Mas as pessoas podem estar infelizes com isso. Há gente que sofre porque é bonita demais, rica demais, famosa demais, essas coisas que, à primeira vista, parecem desejáveis aos feios, aos pobres e aos anônimos… O mundo é complexo. O que pretendem? Um Esquadrão do Psicologicamente Correto a invadir consultórios para saber se o profissional está fazendo o trabalho como deve? POR INCRÍVEL QUE PAREÇA, PRETENDEM, SIM, FAZER ALGO PARECIDO. E agora, finalmente, depois dessa longa explanação, chego a Pedro Abramovay. Silas Malafaia e a Avaaz Alguém lançou na página da Avaaz uma petição propondo a cassação do registro profissional de Silas Malafaia. Razão? As suas opiniões sobre a homossexualidade e a defesa que faz do que chama trabalho de "reorientação". O próprio Conselho Federal de Psicologia já o ameaçou com isso, o que é, reitero, uma barbaridade. Debates assim não teriam a mínima chance de prosperar em países de cultura democrática consolidada. Muito bem! No dia 9 deste mês, Ricardo Rocha lançou no mesmo site uma petição contra a cassação do registro. Ora, não é assim que as coisas devem funcionar? No escopo da democracia, alguns fazem petição a favor de terminadas causas, outras, contra. Pois bem: anteontem, aconteceu o que certamente a patrulha não esperava: os signatários favoráveis à manutenção do registro profissional de Malafaia (eu teria assinado com gosto se tivesse sabido a tempo, mesmo discordando radicalmente dele nesse particular) superaram, em número, os que queriam cassá-lo: 65.786 contra 55.000. E então se deu o ato indigno. Ricardo Rocha, o criador da petição favorável à manutenção do registro de Malafaia, recebeu a seguinte mensagem da Avaaz, DIRIGIDA E DESMORALIZADA, NO BRASIL, por Pedro Abramovay (leiam com atenção!): "Olá RICARDO Obrigado por criar uma petição no site da Petições da Comunidade da Avaaz. Como está dito nos nossos Termos de Uso, nós somos uma comunidade não lucrativa baseada em valores e 100% financiada por pequenas doações de nossos membros. Como resultado, nós somos requeridos por lei e pela nossa comunidade a apenas promover campanhas que visam a nossa missão. Para ter a certeza de que estamos fazendo isso, nós enviamos petições para nossa comunidade todos os dias para pesquisar e checar se elas são apoiadas pela comunidade ou não. Infelizmente, a maioria dos membros da Avaaz não apoiaram sua petição e, seguindo nossos Termos de Serviço, tivemos que removê-la de nosso site. Nós sentimos muito por isso e esperamos que isso não impeça sua participação ou criação de outras campanhas. O texto da sua petição está abaixo desta mensagem. Você pode considerar recomeçá-lo num site comercial que não possui restrições legais sobre qual tipo de campanha eles podem promover como Care2.com, petitionsonline.com ou change.org. Nossas sinceras desculpas, A equipe da Avaaz" Voltei Ah, bom! Então tá! Atenção, meus caros! A primeira petição não era "favorável aos gays", mas a favor da cassação do registro profissional de Malafaia. A segunda petição não era "contra os gays", mas contra a cassação daquele registro. Quando a Avaaz diz que só faz campanhas que visam "à sua missão", cabe perguntar: uma de suas missões é cassar registros profissionais de pessoas das quais a "comunidade do site" discorda? A entidade, cuja sede é nos EUA, tem uma página gigantesca em que expõe os termos de uso, as questões legais e coisa e tal. Ali está escrito que a direção pode, sim, consultando seus membros, retirar ou recusar petições — desde que elas ofendam, segundo entendi, os princípios gerais ali expostos. Ora, se alguma transgressão existe aos fundamentos da Avaaz, ela está justamente na petição que demoniza Silas Malafaia. Trata-se de uma agressão dupla: à sua formação de psicólogo e à sua condição de pastor. Estamos diante de uma soma de intolerâncias. Estamos falando de pessoas que não conseguem conviver com a divergência. Não sei como se comporta a Avaaz no resto do mundo. Vou tentar saber. O que é certo é que o Pedro Abramovay, o chefe de "campanhas" da entidade no Brasil, acaba de desmoralizá-la. Não duvidem: se os que querem cassar Malfaia tivessem ganhando de goleada, a outra petição não teria sido retirada. É que, no jogo de que Abramovay é "árbitro", só um lado pode vencer. 

Concluindo

O caso ilustra esta era do fascismo do consenso. Embora, como se demonstrou até o momento em que a petição foi retirada do ar, a maioria estivesse contra a cassação do registro de Silas Malafaia, ficou valendo a voz da minoria que quer puni-lo, numa agressão óbvia à Constituição. O consenso vira a voz da minoria! Assim, no Brasil, a Avaaz deixa de ser um site de petições que vocaliza a opinião da sociedade civil, como eles pretendem, para se transformar num grupo de pressão que tem uma agenda política. Eu não esperava outra coisa de uma entidade comandada por Pedro Abramovay ou que o tem como "diretor de campanhas". "Ah, mas e a causa meritória contra Renan Calheiros?" Bem, trata-se apenas de um caso em que a virtude serve para ocultar os vícios. Lamento! A Avaaz está desmoralizada. Enquanto Pedro Abramovay for seu "diretor de campanha", este blog não mais reproduzirá as suas petições, ainda que sejam feitas contra o demônio… De algum modo, o rabudo estará se beneficiando. Este blog encontrará formas certamente mais sinceras — e democráticas — de se opor ao Coisa Ruim. De resto, não sou tolo e sei que o site pode muito bem sobreviver sem mim. Não vou coonestar totalitários em pele de cordeiro. No Brasil, a Avaaz deixou de ser a voz da sociedade civil para ser a dona de uma agenda política, como é o petista, pouco importa se só de coração ou também de carteirinha, Pedro Abramovay. A democracia de um lado só é a forma mais virulenta de ditadura. E eu dou um pé simbólico no traseiro de ditadores desde os 14 anos. Na prática, Abramovay e a Avaaz, no Brasil, não são diferentes desses delinquentes políticos e intelectuais que saem por aí agredindo Yoani Sánchez. Há a uni-los a intolerância com a divergência.

Por Reinaldo Azevedo

"Acreditar não é nada mais do que, na escuridão do mundo, tocar a mão de Deus"










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"Acreditar não é nada mais do que, na escuridão do mundo, tocar a mão de Deus"

Palavras de Bento XVI no final dos Exercícios Espirituais





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Cidade do Vaticano, 23 de Fevereiro de 2013 (Zenit.org) | 165 visitas



Publicamos as palavras do Papa Bento XVI proferidas esta manhã na Capela Redemptoris Mater no Palácio Apostólico Vaticano na conclusão dos Exercícios Espirituais




***

Caros irmãos,

Caros amigos!

No final desta semana espiritualmente tão densa, fica só uma palavra: obrigado! Obrigado a vocês por esta comunidade orante em escuta, que me acompanhou nesta semana. Obrigado, principalmente, ao senhor, eminência, por estas “caminhadas” tão bonitas no universo da fé, no universo dos Salmos. Ficamos impressionados pela riqueza, profundidade, beleza deste universo da fé e permanecemos gratos porque a Palavra de Deus nos falou de modo novo, com nova força.

"Arte de crer, arte de pregar” era o fio condutor. Lembrei-me do fato de que os teólogos medievais traduziram a palavra "logos" não só por "Verbum", mas também por "ars": "Verbum" e "ars" são intercambiáveis. Apenas nas duas juntas aparece, para os teólogos medievais, todo o significado da palavra “logos”. O “Logos” não é somente um razão matemática: o “Logos” tem um coração, o “Logos” é também amor. A verdade é bela, verdade e beleza vão juntas: a beleza é o selo da verdade.

E o senhor, partindo dos Salmos e da nossa experiência de cada dia, sublinhou fortemente que o “muito belo” do sexto dia - expressado pelo Criador – é permanentemente contradito, desta forma, pelo mal, pelo sofrimento, pela corrupção. E parece quase que o maligno queira permanentemente sujar a criação, para contradizer a Deus e fazer irreconhecível a sua verdade e a sua beleza. Num mundo assim marcado também pelo mal, o “Logos”, a Beleza eterna e a Ars eterna, devem aparecer como “caput cruentatum”. O Filho encarnado, o “Logos” encarnado, é coroado com uma coroa de espinhos; e ainda justo assim, nesta figura sofrida do Filho de Deus, começamos a ver a beleza mais profunda do nosso Criador e Redentor; podemos, no silêncio da “noite escura”, escutar ainda a Palavra. Crer não é mais do que, na escuridão do mundo, tocar a mão de Deus e assim, no silêncio, escutar a Palavra, ver o Amor.

Eminência, obrigado por tudo e façamos ainda “caminhadas”, ainda mais, neste misterioso universo da fé, para sermos mais capazes de orar, de rezar, de anunciar, de ser testemunhas da verdade, que é bela, que é amor.

No fim, caros amigos, gostaria de agradecer a todos vocês, e não só por esta semana, mas por estes oito anos, em que levaram comigo, com grande competência, afeto, amor, fé, o peso do ministério petrino. Permanece em mim esta gratidão e embora agora termine a "exterior", "visível" comunhão - como disse o cardeal Ravasi – permanece a proximidade espiritual, permanece uma profunda comunhão na oração. Nesta certeza avançemos, confiantes da vitória de Deus, confiantes da verdade da beleza e do amor.

Obrigado a todos.

[© Copyright 2013 - Libreria Editrice Vaticana]
(23 de Fevereiro de 2013) © Innovative Media Inc.




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[Catolicos a Caminho] TRANSFIGURAÇÃO - Som !

 

 

                        TRANSFIGURAÇÃO !

                                ***********

            A festa da Transfiguração é celebrada no dia 6 de Agosto e faz parte da Liturgia da Palavra do 2º Domingo da Quaresma.

 

Os três Evangelhos Sinópticos descrevem o episódio da Transfiguração de Jesus :

            - "Seis dias depois, Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João, seu irmão, e levou-os em particular, a um alto monte...".(Mt.17,1-13). (cf. Mc.9,2-13; Lc. 9,28-36).

            Segundo a tradição, a Transfiguração deu-se no Monte Tabor, na Galileia, próximo do lago Genesaré.

            Todavia há quem pense que poderia ter sido no Monte Hermon ou no Monte das Oliveiras.

            A festa da Transfiguração do Senhor, celebrada no Oriente desde o século V, e no Ocidente a partir de 1457, faz-nos reviver um acontecimento importante na vida de Jesus, com reflexos para a nossa vida

            Situada antes do anúncio da Paixão e da Morte, a Transfiguração foi uma manifestação da vida divina que estava em Jesus.

            A luz do monte Tabor é assim uma antecipação do esplendor que encherá toda a noite da Páscoa.

            Várias razões para a Transfiguração têm sido apresentadas pelos Padres da Igreja e, subsequentemente, pelos teólogos :

            1. Cristo queria firmar a fé dos Apóstolos antes da Sua crucifixão e da Sua morte, para que eles pudessem reconhecer que a Sua glória divina, estava oculta nas Suas aparências humanas, e a Sua vitória viria depois da Sua aparente derrota na morte da cruz.

            2. Cristo queria que os Seus discípulos soubessem que Ele, na verdade, era divino, com Moisés e Elias por testemunhas e a voz de Deus nas nuvens a confirmá-lo.

            3. Cristo queria que os cristãos viessem a aprender a ter esperança na Sua glória, transformados pela graça de Cristo.

            O Catecismo da Igreja Católica, que considera a Transfiguração como um antegozo da Reino, diz :

            554. - A partir do dia em que Pedro confessou que Jesus era o Messias, Filho de Deus vivo, o Mestre "começou a explicar aos seus discípulos que tinha de ir a Jerusalém e sofrer [...], que tinha de ser morto e ressuscitar ao terceiro dia"(Mt.l6/21). Pedro rejeita este anúncio e os outros também não entendem. É neste contexto que se situa o episódio misterioso da transfiguração de Jesus, no alto duma montanha, perante três testemunhas por Ele escolhidas : Pedro, Tiago e João. O rosto e as vestes de Jesus tornam-se fulgurantes. Moisés e Elias aparecem, "e falam da sua morte, que ia consumar-se em Jerusalém"(Lc.9,31). Uma nuvem envolve-os e uma voz do Céu diz : "Este é o meu Filho, o meu eleito: escutai-O" (Lc.9,35).

            555. - Por um momento, Jesus mostra a sua glória divina, confirmando assim a confissão de Pedro. Mostra também que, para "entrar na sua glória" (Lc. 24,26), tem de passar pela cruz em Jerusalém. Moisés e Elias tinham visto a glória de Deus sobre a montanha. A Lei e os Profetas tinham anunciado os sofrimentos do Messias. A Paixão de Jesus é da vontade do Pai : o Filho age na qualidade de Servo de Deus. A nuvem indica a presença do Espírito Santo : "Apareceu toda a Trindade : o Pai na voz; o Filho na humanidade; o Espírito Santo na nuvem luminosa". (S. Tomás).

           

                                

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China e Vaticano em "posições muito díspares" quanto a normalização das relações

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China e Vaticano em "posições muito díspares" quanto a normalização das relações

por Lusa, publicado por Graciosa Silva19 fevereiro 20134 comentários

Pequim e Vaticano estão em "posições muito díspares" quanto à normalização das relações, com a China "sem pressa" e a Santa Sé olhando para aquele país como "a nova fronteira", sustenta o sinólogo italiano Francesco Sisci.


"Há um grande contraste entre as duas posições. A motivação não é igual. O Vaticano está muito interessado, mas para o Governo chinês a questão não é assim tão importante", disse aquele especialista à agência Lusa em Pequim.
Oficialmente, a igreja católica patriótica chinesa, a única autorizada e que é independente do Vaticano, tem cinco a seis milhões de fiéis, tantos quanto a chamada "igreja clandestina", que permanece ligada a Roma. No conjunto não chegará a um por cento da população.
Radicado há duas décadas em Pequim, Franscisco Sisci é autor de três livros sobre a China, um dos quais sobre as relações com o Vaticano, publicado em 2008 com o título "Santa Sé-China: A incompreensão antiga e o questionamento atual".
"A China é um país espiritualmente vazio, sem religião, sem fé. A Santa Sé quer preencher esse vazio, mas a estratégia que tem seguido, até agora, falhou", afirma Sisci.
Na sua opinião, ao contrário das igrejas protestantes, "a Santa Sé tem adotado uma atitude confrontacional" com a China, nomeadamente quanto à ordenação dos bispos, que segundo as leis chinesas são nomeados pela Igreja Patriótica e não pelo papa.

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(Pág.1/3)

Deputada estadual gaúcha ofende Bento XVI em plenário da Câmara.

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Este blog tem o objetivo de defender e discutir a doutrina católica doa a quem doer, analisar a incoerência e a crise dos protestantes de forma apologética, propagar a responsabilidade social católica, recitar lindas poesias católicas, além de cutucar o dedo na ferida exposta da nossa democracia brasileira.

QUINTA-FEIRA, 14 DE FEVEREIRO DE 2013


Deputada estadual gaúcha ofende Bento XVI em plenário da Câmara.


(Blog Vide-Versus) O discurso da deputada petista Marisa Formolo (foto) durante o Grande Expediente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, que tratou da Campanha da Fraternidade deste ano revoltou o arcebispo metropolitano de Porto Alegre, dom Dadeus Grings. No seu discurso furioso, na quarta-feira, a petista Marisa Formolo, proponente da sessão, afirmou que a Igreja "precisa ter a coragem que a juventude tem de se renovar", criticou o papa Bento XVI e disse que a renúncia dele veio em boa hora: "Acompanhei a conduta de dom Ratzinger quando impediu que a América Latina avançasse na teologia da libertação, quando impediu o nosso grande amigo Leonardo Boff, com quem trabalhei nas questões de direitos humanos, de se pronunciar novamente em algum lugar do mundo, quando impediu que as comunidades eclesiais de base tivessem a força de organização do povo para construir o reino de Deus".
A petista confunde a Igreja Católica com partido político, zona para ela exibir e praticar o seu comunismo primitivo. Leonardo Boff é um comunista, apoiador de regime totalitário, como o da dinastia sanguinária de Cuba. E as comunidades eclesiais de base eram uma extensão do PT no corpo da Igreja Católica. Um dos mais notórios egressos de comunidade eclesial de base foi o mensaleiro Silvinho "Land Rover" Pereira, secretário geral do PT. Ele não ganhou por acaso o apelido de "Land Rover".
O regozijo da petista Marisa Formolo com a renúncia do Papa Bento 16 é porque ela deseja um outro papa, mais frágil, mais dócil, que permita o total aparelhamento da Igreja Católica pelo petralhismo. Na tarde desta quinta-feira, a Arquidiocese de Porto Alegre emitiu uma moção de repúdio às declarações da parlamentar.

Dom Dadeus (foto), que esteve presente à sessão, afirmou que a deputada fez um discurso "fora de contexto" e que teria elevado a voz "para xingar a plenos pulmões o papa" em nome da Assembléia Legislativa.

_____________________
Nota deste Blog:

Leonardo Boff, então frade nos anos 80, de fato sofreu censura pública algumas vezes do Cardeal Josef Ratzinger, hoje Papa Bento XVI, por causa de publicações que afrontavam a Doutrina Social da Igreja. Essas publicações defendiam a Teologia da Libertação, condenada pela Santa Sé.Leonardo Boff, num gesto de birra 'largou' a batina e se ajuntou a uma militante de direitos humanos. Boff deixou o catolicismo por birra e, e inclusive por diversas vezes chamou Bento XVI de medíocre. Portanto, não se deve dar crédito a fala dele, quanto mais a da tal deputada gaúcha.


Postado por Blog Católico do Leniéverson às 15:30
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"Força gay" dentro do Vaticano estaria por trás da renúncia do Papa Bento XVI diz jornal


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POLÍTICA | MUNDO

"Força gay" dentro do Vaticano estaria por trás da renúncia do Papa Bento XVI diz jornal


Por Redação em 22/02/2013 às 11h42

Mais polêmica em torno da renúncia do Papa Bento XVI. O jornal italiano "La Repubblica" divulgou uma matéria nessa quinta (21) onde diz que o Papa resolveu abdicar de seu cargo por conta desvios de dinheiros e da força do "lobby gay" dentro do Vaticano.
De acordo com a publicação, Bento XVI teria recebido um relatório "demolidor" com mais de 300 páginas elaborado por três experientes cardeais da alta cúpula da Igreja Católica.
"Existe uma rede transversal unida pela orientação sexual. Pela primeira vez, a palavra 'homossexualidade foi pronunciada e lida em voz alta a partir de um texto no apartamento de Ratzinger. E pela primeira vez foi falado, embora em Latim, sobre a palavra 'chantagem ('Influentiam)", diz o texto do jornal.
Após ler o relatório, que trazia inúmeros casos de corrupção da Igreja, Bento XVI resolveu demitir-se e teria dito que "este relatório deve ser entregue ao próximo Papa, que deverá ser bastante forte, jovem e santo para poder enfrentar o trabalho que o espera".
Na mesma reportagem o "La Repubblica" relembra um escândalo de 2010, quando foi descoberto que um membro do coro da Capela Musical da Basílica de São Pedro, o nigeriano Chinedu Eheim, oferecia serviços sexuais com menores, incluindo seminaristas. Os encontros aconteciam numa vila fora de Roma, numa sauna, num centro estético e no próprio Vaticano.

A história tinha como protagonista Angelo Balducci, o presidente do Conselho Nacional Italiano de Obras Públicas, que teve seu telefone interceptado por suspeita de corrupção. Eheim teria dito em uma gravação para Balducci: "Só te falo que tem dois metros de altura, pesa 97 quilos, tem 33 anos e é completamente ativo".
Enquanto isso, italianos homossexuais vibram com a saída de Bento XVI. "Ele era menos humano do que o último", afirmou Flavia Servadei, dona do bar Coming Out, localizado na rua Via San Giovanni in Laterano, a mais gay da capital italiana, à agência "Reuters".
"Este foi o papa mais reacionário de todos os tempos, que fez da homofobia um de seus gritos de batalha. Então, sua demissão foi uma boa notícia. Na Itália, os políticos são muito mais servis ao Vaticano, eles são muito obedientes, há um elemento de covardia", disse Franco Grillini, fundador da Arcigay, uma das maiores associações gays do país.
Resta saber, se esse "lobby gay" dentro do Vaticano servirá para o bem ou para o mal da comunidade LGBT.
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Julio Severo: ““Força gay” dentro do Vaticano estaria por trás da renúncia do Papa Bento XVI, diz jornal” plus 1 more


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Força gay” dentro do Vaticano estaria por trás da renúncia do Papa Bento XVI, diz jornal

Posted: 23 Feb 2013 03:30 AM PST

"Força gay" dentro do Vaticano estaria por trás da renúncia do Papa Bento XVI, diz jornal

Mais polêmica em torno da renúncia do Papa Bento XVI. O jornal italiano La Repubblica divulgou uma matéria nessa quinta (21) onde diz que o Papa resolveu abdicar de seu cargo por conta desvios de dinheiros e da força do lobby gay dentro do Vaticano.
De acordo com a publicação, Bento XVI teria recebido um relatório "demolidor" com mais de 300 páginas elaborado por três experientes cardeais da alta cúpula da Igreja Católica.
"Existe uma rede transversal unida pela orientação sexual. Pela primeira vez, a palavra 'homossexualidade' foi pronunciada e lida em voz alta a partir de um texto no apartamento de Ratzinger. E pela primeira vez foi falado, embora em Latim, sobre a palavra 'chantagem' (Influentiam)", diz o texto do jornal.
Após ler o relatório, que trazia inúmeros casos de corrupção da Igreja, Bento XVI resolveu demitir-se e teria dito que "este relatório deve ser entregue ao próximo Papa, que deverá ser bastante forte, jovem e santo para poder enfrentar o trabalho que o espera".
Na mesma reportagem o La Repubblica relembra um escândalo de 2010, quando foi descoberto que um membro do coro da Capela Musical da Basílica de São Pedro, o nigeriano Chinedu Eheim, oferecia serviços sexuais com menores, incluindo seminaristas. Os encontros aconteciam numa vila fora de Roma, numa sauna, num centro estético e no próprio Vaticano.

A história tinha como protagonista Angelo Balducci, o presidente do Conselho Nacional Italiano de Obras Públicas, que teve seu telefone interceptado por suspeita de corrupção. Eheim teria dito em uma gravação para Balducci: "Só te falo que tem dois metros de altura, pesa 97 quilos, tem 33 anos e é completamente ativo".
Enquanto isso, italianos homossexuais vibram com a saída de Bento XVI. "Ele era menos humano do que o último", afirmou Flavia Servadei, dona do bar Coming Out, localizado na rua Via San Giovanni in Laterano, a mais gay da capital italiana, à agência Reuters.
"Este foi o papa mais reacionário de todos os tempos, que fez da homofobia um de seus gritos de batalha. Então, sua demissão foi uma boa notícia. Na Itália, os políticos são muito mais servis ao Vaticano, eles são muito obedientes, há um elemento de covardia", disse Franco Grillini, fundador da Arcigay, uma das maiores associações gays do país.
Divulgação: www.juliosevero.com
Leitura recomendada:
Vaticano sobre Israel: erros grosseiros
Posted: 22 Feb 2013 10:49 AM PST

Escola pública: o monopólio do fracasso educacional

Desinteresse motiva adolescentes a sair das escolas do governo

Julio Severo
Caiu o número de jovens na escola a partir dos 15 anos de idade. O dado da Pnad 2011 (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), explica que em 2011 quase 2 milhões de adolescentes — um número equivalente à população de Curitiba — estavam fora da escola.
Um das causas pode ser a desilusão do adolescente com as próprias aulas e falta delas. Uma pesquisa realizada pelo Ibope, em parceria com o Instituto Unibanco, em 2011 mostra que os estudantes do ensino médio perdem até 40% dos dias de aulas, na maioria dos casos, por falta de professor.
Além da perda de aula, o problema, para os jovens, é que as aulas que eles têm são insuficientes para educar e motivar. "O jovem diz que não tem interesse, não tem saco, não gosta da escola", afirma Haroldo Torres, diretor de análise e disseminação de informações da Fundação Seade. Evidentemente, existe um reconhecimento de que estudar "é importante para o futuro", mas a baixa qualidade do ensino e aulas chatas matam o interesse dos alunos.
Será que os jovens estão vendo o que ninguém mais está vendo? Aprender a prestar culto ao governo e seus valores — que é a missão fundamental do ensino público — é a coisa mais chata do universo. E quem poderia discordar desses jovens?
O resultado de tanta chatice obrigatória é que os jovens que não saem da escola sofrem altos índices de reprovação. O pesquisador Simon Schwartzman, do Iets (Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade) diz: "A educação pública brasileira [tem]… níveis absurdos de reprovação e dependência".
Dá para estranhar o fato de que os jovens brasileiros que estudam em escolas públicas não estão aprendendo o necessário? Eles saem das escolas públicas como analfabetos funcionais. Mal sabem ler e escrever. Na educação não essencial e até desnecessária — que envolve uso de camisinha, sexo sem casamento e métodos de extinção da gravidez —, o aluno tem aulas fartas. Ele sai da escola plenamente alfabetizado em depravação.
Ninguém, pois, pode culpar o jovem de sair da escola por desinteresse. Quando ele é criança, vai à escola pública por obrigação. Mas quando chega à adolescência e vê que o buraco governamental não está à altura da palavra "educação", ele sai do buraco.
E aí, ele, ou melhor, seus pais, podem entrar em outro buraco.
Os políticos sempre optam por nunca enviar seus filhos à escola pública. Os motivos são óbvios. E eles têm muito de nosso dinheiro para escolher escolas muito melhores.
Mas o pai e a mãe que mantiverem seus filhos adolescentes fora do buraco governamental não escaparão.
O Tribunal de Justiça de São Paulo determinou que os pais de uma adolescente de 16 anos paguem uma multa diária de 2 mil reais por dia que a filha passar sem matrícula na escola. Para o governo, por mais que a adolescente demonstre desinteresse pela escola pública, os pais não têm o direito de mantê-la fora do buraco.
Os pais explicaram que tentaram repetidamente convencer a filha a frequentar a escola, mas ela não quis. Então, consentiram que a adolescente ficasse em casa cuidando de sua irmã, que tem três anos e tem diabetes.
E se os pais tivessem tentado "convencê-la" por métodos mais antiquados, como uma surra? Eu não concordaria com isso, mas é certo que ela iria para a escola — para não aprender nada e para aumentar sua antipatia por aulas medíocres. Mas os pais iriam para a cadeia, pois métodos antiquados são tratados de forma violenta pelo Conselho Tutelar.
Os pais então ficaram entre a frigideira e o fogo. Se batiam na filha, iam para a cadeia. Se não convencem a adolescente, são obrigados a pagar uma multa de 2 mil reais por dia.
O tribunal impôs a multa altíssima pelo descumprimento do artigo 55 do Estatuto da Criança e do Adolescente, que diz que "os pais ou responsável têm a obrigação de matricular seus filhos ou pupilos na rede regular de ensino".
Alguém deveria apresentar para esses pais a educação escolar em casa. Quem sabe assim a adolescente não teria interesse pela educação em casa.
Mas de longe os criminosos nessa história não são eles. Nem a adolescente. A escola pública é, em toda a realidade, a zona criminal do Estado, onde negligência, abuso sexual de crianças e adolescentes por meio de ensinos sexuais impróprios e indecentes (e até por meio de professores estatais que vendem uma nota alta em troca de sexo de suas alunas) e alfabetização medíocre são generalizados.
O desinteresse dos jovens brasileiros pela "educação" que o governo oferece é apenas resultado de causa e efeito.
Se houvesse de fato um mínimo de justiça no Brasil, multas diárias de 2 mil reais deveriam ser aplicadas não aos pais que salvam seus filhos dos buracos governamentais que são ninhos de violência, drogas e estupros. Deveriam ser aplicadas a juízes e outros funcionários públicos que cometem a maldade de manter crianças e adolescentes nesses buracos, não permitindo a seus pais nenhuma outra opção educacional além das imposições estatais.
O fracasso da escola pública tem nome: governo. E é o governo, não os pais, que precisa de multas, castigos e penalidades.
O ministro da Educação, o chefão do sistema fracassado das escolas públicas, merece uma "recompensa" maior, isto é, multas, castigos e penalidades maiores, pois sabe tratar pais e mães como criminosos, mas não tem virilidade suficiente para reconhecer que a escola pública é muitas vezes um espaço de negligência criminal e impunidade estatal.
Com informações do UOL Educação.
Leitura recomendada:
Visite o blog Escola Em Casa: www.escolaemcasa.blogspot.com