sábado, 3 de agosto de 2013

IPCO - Instituto Plinio Corrêa de Oliveira








Posted: 03 Aug 2013 06:10 AM PDT


Aconteceu o que receávamos: a presidente Dilma Rousseff sancionou no dia 1º de agosto o PLC 3/2013 (Projeto de Lei da Câmara que amplia ainda mais os casos de aborto "legal" (sic) no Brasil), sem vetar qualquer artigo. Ela não honrou a palavra dada por ocasião das últimas eleições, quando prometera que nada faria que [...]




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Blogueros con el Papa









Posted: 02 Aug 2013 11:00 PM PDT


Un mensaje especial para Blogueros con el Papa de un Obispo muy querido en España, Mons Iceta. No dejen de verlo y de compartirlo!!!










Muchas gracias a Diego Olivera, que nos trajo este documento desde la JMJ de Río.














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A educação sexual desejada pela Organização Mundial da Saúde











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Pesquisa




03/08/2013 18:11 | Categoria: Sociedade


  • Documento da Organização Mundial da Saúde institucionaliza ideologia de gênero e estabelece "negociação moral" na educação

As grandes organizações mundiais não desistem de seu intento sórdido de educar nossas crianças de acordo com sua agenda liberal e anticristã. A denúncia vem dos bispos da Espanha e é corroborada pela advogada María Inés Franck, de um grupo de bioética da Argentina01, que encontrou em um documento da Organização Mundial da Saúde para a Europa algumas diretrizes escabrosas sobre educação sexual, aborto e família. De acordo com a perita, o documento "está infestado de linguagem ideologizada e de posições subjetivas assumidas como ‘ciência’, ‘sem preconceitos’", embora "esteja cheio de preconceitos".

O texto da OMS, intitulado "Padrões para Educação Sexual na Europa"02, fala de um enfoque"holístico" da sexualidade, que ajudaria "crianças e adolescente a desenvolver habilidades, a fim de capacitá-los a autodeterminar sua sexualidade e seus relacionamentos nos vários estágios de desenvolvimento". Trata-se de um linguajar rebuscado para se reafirmar a conhecida ideologia de gênero, segundo a qual homens e mulheres nada mais são que "revestimentos externos" de um gênero que deve ser construído. Com esta teoria perversa, já advertia o Papa Bento XVI, o homem "nega a sua própria natureza, decidindo que esta não lhe é dada como um fato pré-constituído, mas é ele próprio quem a cria".

Ao longo de todo o documento, é consolidada a expressão "direitos sexuais" e, ao lado desta, é proposto o "estabelecimento da negociação moral como uma moralidade sexual válida para hoje". Para a Organização da Saúde, "a essência da moralidade é que temas devem ser negociados num espírito de consentimento mútuo entre participantes maduros iguais em status, direitos e poder". Preconiza-se, assim, a legitimação de qualquer relação sexual, mesmo a mais abjeta, a partir do simples consentimento dos indivíduos.

As aberrações propostas pela OMS vão longe: desde a definição de sexualidade como compreendendo "sexo, identidades e papéis de gênero, orientação sexual, erotismo, prazer, intimidade e reprodução", passando pelo reconhecimento da masturbação como algo "normal" e até necessário para o aprendizado, até à própria minimização da importância dos pais na educação moral de seus filhos, já que, frequentemente, "a essas fontes informais – isto é, os pais e outros membros da família – faltam o necessário conhecimento, particularmente quando informação técnica e complexa é necessária", como é o caso da contracepção. Ou seja, a responsabilidade pela formação moral das pessoas, mesmo em uma matéria tão íntima, é transferida abusivamente da família para o Estado.

Isto é verdadeiramente terrível, mas – alguém poderia pensar – por acaso a Igreja é contrária à educação de nossas crianças, mesmo em matéria sexual? Negativo. O venerável Pio XII já ensinava:


"O pudor sugere ainda aos pais e educadores os termos apropriados para formar, na castidade, a consciência dos jovens. Evidentemente, como lembrávamos há pouco numa alocução, este pudor não se deve confundir com o silêncio perpétuo que vá até excluir, na formação moral, que se fale com sobriedade e prudência dessas matérias. Contudo, com frequência demasiada nos nossos dias, certos professores e educadores julgam-se obrigados a iniciar as crianças inocentes nos segredos da geração duma maneira que lhes ofende o pudor. Ora, nesse assunto tem de se observar a justa moderação que exige o pudor."03

Lendo o livreto "Padrões para Educação Sexual na Europa", fica nítido que o que a Organização Mundial da Saúde menos quer é educar nossas crianças para a virtude, observando "a justa moderação que exige o pudor". Propostas educacionais que primam pela abstinência ou pelo ensino da castidade, por exemplo, foram taxativamente excluídas do rol de programas da OMS, sob a alegação de "fundamentalismo".

E assim, chamando ao bem mal e ao mal bem, caminha a humanidade. Deus tenha misericórdia de nossas crianças.

Por: Equipe Christo Nihil Praeponere
Referências

* Cristina Kirchner usa imagem do papa para se promover e causa perplexidade na Igreja Argentina.











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Artigos e Notícias selecionadas à luz da Fé Católica.






Um cartaz que mostra a presidente argentina, Cristina Kirchner, ao lado do papa Francisco durante a visita do Pontífice ao Brasil, divulgado amplamente durante a campanha eleitoral da Argentina, despertou críticas da oposição e mal-estar da igreja.

“Nunca desanimem, não deixem que a esperança se apague”, diz a publicidade, citando uma frase do Papa, que na foto aparece cumprimentando Kirchner e Martín Insaurralde, principal candidato da situação para as primárias de 11 de agosto próximo, com vistas às legislativas de 27 de outubro.

O uso do cartaz “não caiu bem, inclusive estamos recebendo e-mails e ligações de gente que discorda totalmente da maneira como a foto foi usada”, disse à AFP uma fonte eclesiástica que pediu para ter sua identidade preservada.

A fonte disse, no entanto, não estar a par de uma publicidade divulgada pela televisão, do candidato a deputado do PRO (direita), o rabino e opositor Sergio Bergman, no qual o Papa aparece em uma foto e o candidato afirma, “Sou um homem de fé”, pedindo que votem nele.

Kirchner — ao lado de Insaurralde — saudou o pontífice no encerramento, neste domingo (28), da Jornada Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro, enquanto o Santo Padre presenteou a presidente com sapatos e meias para seu primeiro neto, Ivan Néstor, nascido em 16 de julho.

José de la Sota, governador da província de Córdoba (centro) e crítico do governo federal, afirmou: “O papa é um líder universal, todo mundo está feliz com ele. Tirar uma foto para fazer um cartaz de campanha é algo que nunca imaginei”.

No entanto, Insaurralde, de 43 anos, prefeito da populosa Lomas de Zamora (periferia norte), destacou que o cartaz “não faz parte da campanha da Frente para a Vitória” (partido da presidente).

A candidata da opositora Frente Progressista, Margarita Stolbizer, criticou “a viagem de Insaurralde para conseguir uma foto com o papa, colocando os recursos públicos à disposição da candidatura do partido do governo”.

A figura do papa e suas pregações despertaram a forte simpatia dos argentinos com seu compatriota, o primeiro pontífice latino-americano da história.

Sessenta e nove por cento dos 40,7 milhões de argentinos se dizem católicos, segundo dados da CELAM (Conferência Episcopal da América Latina).

A dez dias das primárias, o dissidente peronista Sergio Massa, prefeito da cidade de Tigre (periferia norte), lidera as preferências na província de Buenos Aires, o maior distrito eleitoral, com quase 40% das intenções de voto, embora Insaurralde tenha diminuído a distância nos últimos dias, segundo pesquisa divulgada esta semana.

Massa, ex-chefe de gabinete de Kirchner entre 2008 e 2009 que passou à oposição, soma 32,5%, e Insaurralde, 27,4%, enquanto na consulta anterior tinham, respectivamente, 33,7% e 22,8%, segundo a consultoria Poliarquía.

Kirchner assumiu a liderança da campanha da situação e Insaurralde a acompanha a quase todos os atos públicos, melhorando a popularidade do candidato, embora também tenha sido elogiado por sua gestão em Lomas de Zamora, um distrito comercial e industrial, de 600.000 habitantes.

Em 11 de agosto serão realizadas as eleições primárias e obrigatórias a todos os partidos para que sejam selecionados os candidatos para a renovação de metade da Câmara dos Deputados e de um terço do Senado em 27 de outubro, na metade do segundo mandato consecutivo de Kirchner, que termina em 2015.

ADHT: Defesa Hetero















Posted: 03 Aug 2013 08:03 AM PDT




Link deste artigo: http://bit.ly/13veECl












Surpresa! EUA Rejeitam Declaração de Direitos Homossexuais na OSCE




Comentário de Julio Severo: O governo de Barack Obama é patentemente homossexualista. Basta conferir este artigo:
















O governo de Obama também está determinado a impor sobre o mundo inteiro seu imperialismo homossexual, como demonstra este artigo: 
















Ainda mais recentemente, Obama tentou impor sua influência homossexualista numa pobre nação africana:
















Mas o que acontece quando um governo pró-morte comete o "erro" de colocar um cristão pró-vida numa delegação? A resposta está no artigo abaixo, que mostra o governo de Obama colocando o deputado federal americano Chris Smith, um grande católico pró-vida, como membro de uma delegação americana em evento europeu para tratar de questões homossexualistas. O resultado não poderia ser outro: a delegação dos EUA, sob o comando de Smith, rejeitou a agenda gay.














Julio Severo com Chris Smith 






Estive com Smith recentemente e, desde que conheço a atuação dele há 19 anos, ele não abre mão de defender a vida contra o aborto e contra a agenda gay onde quer que esteja. Sua trajetória como deputado federal pró-vida tem sido das mais excelentes. Fico muito feliz que o governo de Obama tenha cometido o "erro" de colocar Smith na delegação americana. Talvez as orações do povo de Deus estejam cegando o presidente americano homossexualista.












Esperemos que o governo de Obama continue cometendo tais "erros."




Eis o artigo:
Países Rejeitam Declaração de Direitos Homossexuais na OSCE




Dr. Stefano Gennarini




ISTAMBUL, Turquia, 19 de julho (C-FAM) Grupos homossexuais sofreram uma grande humilhação no final do mês passado por parte da maior organização regional de segurança do mundo.












A Organização de Segurança e Cooperação da Europa (OSCE) derrubou uma resolução que reconhecia uma declaração polêmica sobre homossexualidade por uma votação de 24 a 3. Até mesmo países que geralmente são amistosos com grupos homossexuais os desertaram.












A declaração não obrigatória, conhecida como Princípios de Yogyakarta, declara novos e abrangentes direitos especiais para indivíduos que se identificam como lésbicos, homossexuais, bissexuais ou transgêneros (LGBT). Os 29 princípios foram preparados em 2006 por ativistas, acadêmicos e ex-autoridades não eleitas de órgãos internacionais. 












Os defensores insistem em que os princípios são interpretações autorizadas de leis internacionais existentes, e pediram que as organizações internacionais os endossassem. Eles tiveram sucessos variados, especialmente com autoridades que não foram eleitas. Colocar a OSCE a bordo teria sido uma vitória significativa para grupos homossexuais e seus amigos internacionais porque representantes nas reuniões da OSCE tendem a ser autoridades eleitas.












A Bélgica estava confiante em que a resolução seria aprovada. O Conselho da Europa, com quase os mesmos países como a OSCE, reconheceu alguns dos princípios numa resolução de 2010. Mas a iniciativa se transformou num pesadelo quando até mesmo países que geralmente ficam do lado de direitos LGBT se recusaram a apoiá-la. Para surpresa de muitos, o principal oponente foi os Estados Unidos.












Só três dos doze co-patrocinadores originais da resolução mantiveram seu apoio depois que a resolução foi debatida. Quando surgiu para debate, a atmosfera na sala de repente se tornou tensa.












Chris Smith, congressista dos EUA na delegação americana, foi o primeiro a falar. Ele disse que os Princípios de Yogyakarta "contradizem" os compromissos da OSCE para com a liberdade religiosa e a liberdade de expressão. Ele enumerou vários conflitos entre os princípios e os dogmas das grandes religiões, bem como leis internacionais obrigatórias. Smith também apontou para o fato de que os governos nunca negociaram os princípios.












Embora o governo de Obama tenha declarado os direitos LGBT como prioridade para os Estados Unidos, e declarações públicas feitas pelo presidente Barack Obama e outras autoridades continuem a dar essa impressão, esse episódio mais recente pode sinalizar uma mudança de direção.












Os Estados Unidos não estavam sozinhos denegrindo os Princípios de Yogyakarta.




A Polônia propôs a remoção da resolução da agenda, nem mesmo debatendo-a. Seu representante fez uma intervenção surpreendentemente vigorosa, dizendo que os princípios contradiziam a constituição da Polônia, e nenhum órgão chegou a definir os termos "orientação sexual" e "identidade de gênero."












Países que concedem novos direitos especiais para indivíduos que se identificam como LGBT, como a Itália, que concede às duplas gays condição especial por meio de uniões civis, também falaram contra a resolução.












A promoção de ativismo partidário "diminuiria" a autoridade da OSCE, de acordo com o representante italiano. Ele observou que é impróprio que a OSCE até mesmo discuta os méritos dos Princípios de Yogyakarta. Ele apontou para o fato de que a OSCE reconhece o direito de todos os indivíduos, independente da orientação sexual ou identidade de gênero, serem livres de discriminação.












Ele efetivamente disse que os princípios vão além do sistema normativo aceito de direitos humanos adotados pelos países da OSCE, ecoando especialistas legais que dizem que os Princípios de Yogyakarta não refletem de forma acurada as leis internacionais.












A Rússia e a Armênia também fizeram comentários se opondo à resolução. Nenhum país da OSCE ofereceu palavras de apoio adotando a resolução, nem mesmo a Bélgica.












Tradução: www.juliosevero.com




Fonte: C-Fam




Leitura recomendada:














































Posted: 02 Aug 2013 09:01 PM PDT


Após aprovar o ABORTO, Dilma acha que evangélicos prepararam armadilha contra ela
02/08/2013 










Dilma Rousseff está convencida que a aprovação por unanimidade da lei contra a violência sexual, tanto na Câmara quanto no Senado, foi umaarmadilha da bancada evangélica, mais precisamente do deputado federal Eduardo Cunha (PMDB/RJ).




Como Dilma sancionou o projeto que permite a distribuição da pílula do dia seguinte para as vítimas de estupro, e que isto pode permitir o aborto, a bancada religiosa teve o mote que precisava para acusá-la de avançar na legislação de atendimentos de casos de abortos no SUS.
A uma ministra, Dilma disse estar cumprindo o que prometeu em campanha em 2010. Ou seja, não ampliar a legislação que trata do atendimento de casos de abortos no SUS – mas sem retroceder.








(Atualização, às 14h59: Eduardo Cunha ligou. Disse o deputado: "É uma infantilidade pensar que as coisas aconteceram assim. É por isso que a coordenação do governo no Congresso está dessa maneira. É uma maldade. Eu fui surpreendido com o que aconteceu no plenário"). 


Fonte: Lauro Jardim, da Veja, com adaptação de Holofote.Net)




COMENTÁRIO:




Em 2010 a então candidata Dilma Roussef assumiu ocompromisso com católicos e evangélicos de não aprovar o aborto. Ao sancionar essa lei, ficou evidenciado que o acordo foi quebrado.




Já o deputado Eduardo Cunha (RJ), ao admitir que foi surpreendido com a aprovação da lei, deixou claro que precisa estar mais atento. Afinal, ele foi eleito pelo povo evangélico do RJ, não para ficar vendo a banda passar, mas para legislar. O povo merece respeito.
























































Deputado Eduardo Cunha


(Atualização, às 14h59: Eduardo Cunha ligou. Disse o deputado: "É uma infantilidade pensar que as coisas aconteceram assim. É por isso que a coordenação do governo no Congresso está dessa maneira. É uma maldade. Eu fui surpreendido com o que aconteceu no plenário"). Fonte: Lauro Jardim, da Veja, com adaptação de Holofote.Net)




COMENTÁRIO:




Em 2010 a então candidata Dilma Roussef assumiu ocompromisso com católicos e evangélicos de não aprovar o aborto. Ao sancionar essa lei, ficou evidenciado que o acordo foi quebrado.




Já o deputado Eduardo Cunha (RJ), ao admitir que foi surpreendido com a aprovação da lei, deixou claro que precisa estar mais atento. Afinal, ele foi eleito pelo povo evangélico do RJ, não para ficar vendo a banda passar, mas para legislar. O povo merece respeito.










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MEDJUGORJE: Esperança do novo milênio (2003) Video histórico - (espanhol)




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MEDJUGORJE: Esperança do novo milênio (2003) Video histórico - (espanhol)

Deus lo vult! - O caos dos bastidores








Posted: 02 Aug 2013 12:25 PM PDT


A Jornada foi um estrondoso sucesso, mas este não pode (por questões de Justiça) ser atribuído aos seus organizadores. A todos os que participaram da JMJ, eu, na qualidade de voluntário do evento, gostaria de pedir sinceras desculpas – ex imo cor meum – pelo mais criminoso desleixo com o qual vocês foram tratados pela organização do evento, quer por parte das autoridades seculares, quer pelo Comitê de Organização Local (COL) da Jornada, empenhados todos que estavam – ao que parece – em tornar a experiência desses dias a pior possível.

Não penso que exagero. Falo do que eu vi e vivi ao longo de quinze dias no Rio de Janeiro, e que merece um registro, quando menos para que a glória de Deus resplandeça com um fulgor mais vívido ao se perceber quão adversas eram as circunstâncias em que ela se manifestou. Convivi com incontáveis pessoas de coração generoso e de boa vontade, e justamente por isso posso falar um pouco das dificuldades que encontramos para que esta Jornada Mundial se realizasse de maneira a servir à maior glória de Deus e à salvação das almas.

Dizem que peregrino não está à procura de luxo e que a JMJ é uma peregrinação repleta de provações. É verdade. No entanto, não havia nenhuma necessidade de se infligir contrariedades e sofrimentos desnecessários àquelas pessoas que foram ao Rio de Janeiro para ver o Doce Cristo na Terra. A impressão forte que passava a todos os que contemplavam atônitos as absurdas diretrizes emanadas das altas esferas de tomada de decisões era a de que tudo estava sendo feito da pior maneira possível, que por vezes nem o mais irresponsável amadorismo poderia explicar. Muitas vezes, a impressão que nos dava era a de haver uma vontade deliberada de melar de alguma maneira o evento.

Eu não vou nem mencionar as barbaridades feitas com os voluntários, amontoados na Catedral numa fila que nunca andava, alguns jogados para alojamentos distantes e depois tirados deles às pressas no meio da noite, outros obrigados a participar de treinamentos concorrentes, outros ainda separados de seus cônjuges (voluntários igualmente) por uma burocracia estúpida e sem sentido. Concedamos aos organizadores o benefício da dúvida, e concedamos que a semana da pré-Jornada tenha sido o “teste” que eles precisavam para acertar os ponteiros e prestar um serviço melhor na próxima semana. Nada justifica, no entanto, que na semana seguinte os mesmíssimos erros tenham sido repetidos de novo e mais uma vez, transformando todo o evento numa sucessão de martírios kafkianos que, não fosse a sede de Deus daqueles que foram ao Rio de Janeiro, teria certamente comprometido todo o evento.

Havia necessidade de se entregar kits peregrinos para centenas de milhares de pessoas? Que tal descentralizar a distribuição? Que tal separá-los por estado de procedência, por ordem alfabética, por número de inscrição, por qualquer coisa? Que tal antecipar o início da distribuição? Mas, não. Todos os peregrinos foram enviados (alguns inclusive sem o voucher de confirmação da inscrição que deveriam ter recebido…) para um único ponto, o Sambódromo [p.s.: conforme uma voluntária teve a gentileza de me avisar aqui no blog, havia um outro ponto de distribuição, menor, em Santa Cruz], onde enfrentavam diversas filas para pegar sucessivamente as credenciais, as mochilas, os livros que compunham o seu conteúdo, os vales transporte e alimentação. Custava ao menos entregar o kit completo de uma vez só? Era realmente necessário forçar os peregrinos a pegarem-no aos pedaços, enfrentando uma nova fila quilométrica para cada item do kit que deveriam receber? As filas se formavam desde as primeiras horas da manhã, e a distribuição só começava as 10h. Custava iniciá-la mais cedo, ao se perceber o estado caótico em que as coisas se encontravam?

Para se locomoverem no interior da cidade, os peregrinos recebiam um cartão de transporte que lhes permitia pegar os ônibus e o metrô. De repente, o MetrôRio decide que estes bilhetes não vão valer para a cerimônia de recepção do Papa da quinta-feira e nem para a Via-Sacra da sexta. Exige que adquiram um outro bilhete, válido por horário, para estes dois dias. E, de repente, o peregrino se vê na rua com um bilhete que pode usar para ir pra qualquer canto do Rio de Janeiro, exceto o único lugar para ir ao qual ele estava na cidade: o lugar onde o Papa estava. Pode-se adquirir o bilhete sem ônus na estação “Carioca”, dizem: e lá se vão outras filas quilométricas e mais um dia inteiro perdido para se conseguir um bilhete de metrô.

Na quinta-feira, o metrô do Rio pára, e esta foi uma das situações que me fizeram pensar em sabotagem explícita: de repente, toda a linha metroviária da cidade do Rio de Janeiro pára por completo, e justamente no instante em que todas as pessoas estavam se dirigindo à Zona Sul para recepcionar o Papa! Peregrinos ficam presos no subterrâneo, entre duas estações. Nem ligam: cantam, batem palmas, rezam, depois saem e vão como podem, andando ou de ônibus, ao encontro do Vigário de Cristo. Dizem depois que uma latinha de refrigerante jogada nos trilhos provocou o colapso. Eu fico pensando em quem foi o responsável por este caos.

Na sexta, durante a Via-Sacra, a Av. Atlântica é fechada do Forte ao palco (que ficava quase no Leme) para a passagem do Papamóvel. As grades são colocadas quando a avenida estava já tomada: grupos ficaram separados, e quem estava do lado da praia não conseguia atravessar para o lado dos prédios, e nem vice-versa. Passa o Papa, começa a Via-Sacra: eu, no cordão de isolamento, a orientação que recebo é que as grades só serão retiradas quando acabarem todas as estações, dali a uma hora e meia pelo menos. Uma senhorita de língua espanhola me chama às lágrimas: ela está do lado dos prédios, e quer ir à praia para rezar com o Papa. Onde ela está o som não chega, diz, e eu constato que é verdade. Digo-lhe que ela está coberta de razão. Reclamações análogas começam a pulular por todos os cantos: decidimos, nós mesmos voluntários, por conta própria, tirar as grades. Fazemos um cordão somente para impedir que as pessoas seguissem pela avenida, onde a Via Sacra ainda estava acontecendo: mas deixamos que elas passem de um lado para o outro. Lá pelas tantas, uma garota vem correndo dizendo que era para liberar a via para a passagem de não-sei-o-quê e perguntando quem havia mandado tirar as grades. Respondo que nós tiramos a grade sim, e há muito tempo, porque era necessário. Ela reclama alguma coisa e sai praguejando; ainda a ouço dizer que “os voluntários só atrapalham”. Quanto à senhorita de língua hispânica, não a vi mais, mas rezo para que ela tenha conseguido acompanhar a Via-Sacra como desejava.

No sábado, outras filas quilométricas se formam no MAM para pegar o kit vigília. Horas e horas e horas desperdiçadas. Quando chego no lugar de entrega dos kits, percebo que é um pavilhão que possui uns balcões de uns cinqüenta metros no total, atrás dos quais estão voluntários com os kits a serem entregues. A forma mais óbvia de se fazer esta distribuição seria formar diversas filas de frente para os balcões; mas as pessoas fizeram uma fila única vinda por somente um dos lados, no mesmo sentido do comprimento do pavilhão, e as pessoas entravam de dez em dez ou de vinte e vinte e eram orientadas a correrem até o fim para pegarem o kit. Claro que muitas ficavam no início do balcão, em cujo final distribuía-se kits com muito menor freqüência do que era possível.

Ainda no sábado, no percurso entre a Central e Copacabana, disseram haver banheiros para os peregrinos. De fato, há: duas ou três cabines a cada quilômetro ou mais, evidentemente insuficientes para uma marcha de um milhão de católicos. Também aqui formam-se filas. Na praia há também banheiros, em quantidade ridícula e que não foram limpos: no domingo pela manhã, o espetáculo dos peregrinos formando filas a mais de dez metros das cabines (para só correrem rapidamente em direção a ela quando chegasse a sua vez, e saírem depois o mais depressa possível) era digno das mais escabrosas cenas do “Ensaio sobre a Cegueira”. Ainda no domingo pela manhã, uma outra coisa me levou a cogitar a hipótese de sabotagem: fechada mais uma vez a avenida para a passagem do Papa com mais de duas horas de antecedência, as pessoas que estavam na praia não podiam atravessar para o lado dos prédios – e do lado da areia não havia banheiros químicos. Quero dizer, pelo menos um milhão de pessoas que haviam passado a noite em Copacabana e, de manhã, não tinham banheiros para se aliviar! Havia os banheiros dos postos. No que eu estava, o banheiro estava fechado: já há horas que faltava água, papel, material de limpeza. A fila se formava enorme na frente; muitas pessoas pediam pelo amor de Deus para que as deixassem entrar, e não havia como. Já perto das sete horas da manhã, a fila começou a andar em conta-gotas. Dali a que todas entrassem, passaram-se horas: a fila continuou durante toda a manhã.

E não falei do transporte público que escasseava a ponto de praticamente desaparecer à noite; dos protestos (de “Fora Cabral!” e da “Marcha das Vadias”) que permitiram acontecer em meio aos peregrinos; das irresponsabilidades ocorridas com as hospedagens (com locais totalmente inadequados recebendo peregrinos, e casas de família que haviam aberto as suas portas junto à organização do evento esperando os seus hóspedes que nunca chegavam); do pessoal do COL arrogantemente dizendo aos voluntários “só vá trabalhar onde foi alocado” quando era óbvio que havia necessidade de mais gente nos lugares onde a desorganização estava mais crítica (e, quando lá chegávamos, eram as próprias pessoas que lá estavam trabalhando a pedirem a nossa ajuda); dos cafés da manhã servidos não nos alojamentos, mas nos locais de catequese que muitas vezes distavam daqueles uma hora ou mais de locomoção; et cetera. A lista é extensa e este post já vai longo e chato demais. Apenas quero dizer mais três coisinhas.

Primeiro, é óbvio que nenhuma cidade no mundo comporta três milhões de pessoas a mais do que as que já vivem nela. Filas e locais lotados eram naturalmente esperados, mas havia uma infinidade de coisas simples que poderiam ter sido feitas para minimizar estes problemas. Coisas como melhor organização dos pontos de distribuição de kits, maior contingente de veículos de transporte público (inclusive madrugada adentro), maior número de banheiros químicos e melhor cuidado com eles. Estas coisas são básicas, e não existe justificativa possível para que tenham sido tão mal feitas.

Segundo, que os voluntários estão de parabéns por terem sabido se desvencilhar das orientações estapafúrdias do COL e organizarem as coisas à própria maneira, da melhor forma possível dentro das condições precárias em que eram colocados. O que dizíamos entre nós era que quaisquer pessoas conversando por dois minutos diante de um problema específico eram capazes de arranjar uma solução muito melhor do que a que fora dada pelo COL, e isso era verdade; trabalhamos muito e trabalhamos duro, às vezes sem apoio “dos bastidores” algum, para que as coisas pudessem acontecer de modo menos traumático.

Terceiro, e mais importante, e é isso que eu quero que fique deste post (e não somente a reclamação generalizada que pode fazer parecer que nada prestou ou valeu a pena): tenho certeza que cada um daqueles peregrinos passaria por tudo aquilo de novo para viver o que viveu. Aquela multidão era diferente das outras multidões, e os que tentaram expôr os jovens a situações-limite para forçar reações impensadas que pudessem comprometer o espírito da Jornada foram fragorosamente derrotados pelo espírito cristão daquelas multidões que, com cânticos nos lábios e amor a Deus nos corações, ultrapassaram todas as dificuldades com os olhos fitos no Cristo que foram encontrar. Não houve nenhum incidente, nenhuma briga, nenhum confronto com a polícia, nenhum quebra-quebra, nada enfim que pudesse desmerecer a Jornada Mundial da Juventude. Se é na nossa fraqueza que se revela a força de Deus, o fato da JMJ ter sido um sucesso mesmo com todo o caos dos bastidores revela de modo insofismável a ação poderosa d’Ele que, ultrapassando toda a má-vontade humana, foi capaz de congregar junto a Si em espírito de paz e harmonia aqueles milhões de pessoas dos quatro cantos do mundo que foram ao Rio de Janeiro para se encontrar com o Romano Pontífice. Com um tão vasto número de problemas, qualquer evento mundano teria sido um estrondoso fracasso; é somente porque a Jornada era um evento de Deus que tantos que lá estiveram podem hoje se lembrar daqueles dias como uma experiência espiritual positiva e frutuosa, que levarão com gratidão para sempre em suas vidas. Deus não Se deixa vencer em generosidade, mesmo quando O tratam com descaso. Deus realiza a Sua vontade, mesmo quando os homens trabalham e conspiram para a frustrar.





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Apologética da fé católica.








Posted: 02 Aug 2013 11:22 AM PDT




Neste episódio, Padre Paulo Ricardo retoma os ensinamentos sobre como aumentar a fé, dessa vez para os mais avançados na vida espiritual. Nesta fase, o fiel é convidado por Deus a enxergar as realidades do mundo pelos olhos da fé, reconhecendo aqueles que o perseguem como vítimas do pecado.




Confira agora em em áudio ou vídeo :



Áudio 













Vídeo:










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