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sábado, 29 de novembro de 2014
quinta-feira, 27 de novembro de 2014
Ira de Deus ou portões do inferno: veja fotos desses incríveis buracos gigantes | Ricardo Setti - VEJA.com
Ira de Deus ou portões do inferno: veja fotos desses incríveis buracos gigantes | Ricardo Setti - VEJA.com
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26/11/2014 às 18:30 \ Tema Livre
Ira de Deus ou portões do inferno: veja fotos desses incríveis buracos gigantes
Post publicado originalmente a 20 de dezembro de 2011
Ira de Deus, ou portões do inferno, não importa como os chamem. Os intrigantes buracos gigantes encontrados em algumas partes do mundo têm
explicações na verdade simples: muitos são resultados da intervenção humana, como escavações para mineração, outros de causas naturais, como movimentos de placas tectônicas.
Imensos, atraem legiões de turistas e aventureiros para locais como a gélida Sibéria, na Rússia, o Turcomenistão, a Guatemala, a África do Sul, o Canadá ou os Estados Unidos.
Vejam só:
Darvaza, ou “portões do inferno”, no Turcomenistão
–
Outra visão dos “portões do inferno”, no Turcomenistão
Darvaza – ou “portões do inferno”, Turcomenistão
Um enorme depósito subterrâneo de gás natural foi descoberto por geólogos em 1971 neste país da Ásia Central, na época parte da União Soviética. A precária tecnologia soviética de então levou a que a plataforma de perfuração desabasse.
Para que os gases venenosos não escapassem do buraco, atearam foro ao que jorrava do buraco — resultado que não poderia ser mais desastroso, pois os gases continuam queimando até hoje, quase 40 anos depois.
Kimberley Big Hole, África do Sul
É considerada a maior escavação feita por mãos humanas em todo o mundo. Para render mais de 3 toneladas de diamante até o encerramento das atividades extrativistas, em 1914, ficou com mais de 1 quilômetro de profundidade – com cerca de 22,5 milhões de toneladas de terra removidas.
Kimberley Big Hole, na África do Sul
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Visto mais do alto, de novo o Kimberley Big Hole, na África do Sul
Chuquicamata, Chile
Mina a céu aberto no norte do Chile, é detentora do título de maior produção total de cobre do mundo. Com mais de 850 metros de profundidade, está em segundo lugar em tamanho, atrás da Bingham Canyon Mine, no Estado de Utah, EUA.
Mina de Chuquicamata, no Chile
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Vista mais de longe, a mesma mina de Chuquicamata, no Chile
Diavik, Canadá
Mina de diamantes localizada a 300 km de Yellowknife, no gelado extremo norte do Canadá, é tão grande que conta com um aeroporto próprio, capaz de comportar um Boeing 737. A água que rodeia a enorme mina vira gelo durante a maior parte do ano.
Mina Diavik, no Canadá
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Mais à distância, a Mina Diavik, no Canadá
Udachnaya Pipe, Rússia
Esta antiga mina de diamantes situada no extremo norte da Rússia, perto do Círculo Polar Ártico, foi explorada entre 1955 e 2010 e tem mais de 600 metros de profundidade.
Udachnaya Pipe, na Rússia
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Em foto tomada a mais distância, Udachnaya Pipe, na Rússia
Mirny, Sibéria, Rússia
Com 525 metros de diâmetro e 1200 de profundidade, esta é considerada a maior abertura/mina de diamantes em todo o mundo. Aviões e helicópteros não podem sobrevoar o local, pois algumas aeronaves já foram sugadas pelo buraco.
A gigantesca mina de diamantes Mirny, na Sibéria, Rússia, faz o enorme caminhão parecer uma formiga na foto
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A mina Mirny fez nascer uma cidade, Udachny, a seu lado
Glory Hole, Monticello, Califórnia, EUA
O “buraco da glória” é uma espécie de ralo colossal que entra em ação quando a água da barragem de Monticello ultrapassa seu nível máximo de segurança e precisa ser drenada do reservatório. Tem capacidade de esvaziar o reservatório à razão de 408 mil litros por segundo.
Glory Hole, em Monticello, Califórnia, EUA
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O Glory Hole em plena ação
Bingham Canyon, Utah, EUA
A escavação deste buraco começou em 1863, e o poço continua aumentando de tamanho até hoje. Atualmente as medidas do poço são de mais de 5,5 mil metros de profundidade e 4 mil metros de largura.
Mina Bingham Canyon, Utah, EUA
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Vista de maior distância, e cercada pela neve, a Bingham Canyon, Utah, EUA
Great Blue Hole, Belize
A quase 100 quilômetros mar adentro da Cidade de Belize, em Belize, na América Central, está este incrível buraco azul – adorado por mergulhadores -, o maior e também tido como o mais bonito do mundo (sim, existem vários buracos-azuis nos oceanos).
Com forma de um círculo perfeito, tem pouco mais de dois quilômetros de largura e atinge 145 metros de profundidade.
Great Blue Hole, Belize
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Great Blue Hole, Belize
Grande cratera da Guatemala
Este é o mais novo desta coleção de curiosos e gigantescos buracos: ele aconteceu em meio à Cidade da Guatemala, destruindo e engolindo casas, prédios e pessoas, em junho de 2010.
São cerca de 20 metros de diâmetro e 30 de profundidade. Segundo o Centro Geológico dos EUA, o problema ocorreu devido à área estar sobre terrenos calcários, rochas carbonáticas ou solos com muito sal que podem dissolver-se facilmente com a circulação de água nos lençóis freáticos.
A população acusou estar sentido e ouvindo movimentos e barulhos estranhos desde 2005.
A grande cratera urbana na Cidade da Guatemala
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A cratera vista de cima: 20 metros de diâmetro, 30 de profundidade
Tags: barragem, buraco azul, mina de diamante
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terça-feira, 25 de novembro de 2014
(99) Contrapropaganda tenta dissuadir jovens de se unir ao EI
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Contrapropaganda tenta dissuadir jovens de se unir ao EI
9 de novembro de 2014 às 16:45
Oriente Médio
Contrapropaganda tenta dissuadir jovens de se unir ao EI
O governo americano, o Estado iraquiano e até um ex-jihadista recorrem a vídeos, desenhos e humor para combater a influência dos terroristas sobre os jovens
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09/11/2014 - 13:01
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Oriente Médio
Contrapropaganda tenta dissuadir jovens de se unir ao EI
O governo americano, o Estado iraquiano e até um ex-jihadista recorrem a vídeos, desenhos e humor para combater a influência dos terroristas sobre os jovens
Edoardo Ghirotto
Ator interpreta o terrorista Abu Bakr al-Baghdadi, chefe do Estado Islâmico (EI), em comédia produzida pela rede de televisão estatal do Iraque (Thaier Al-Sudani /Reuters)
Um vídeo com imagens de explosões, ataques suicidas, execuções, crucificações. E a mensagem, semelhante a um anúncio de uma empresa turística: “um lugar onde você pode explodir mesquitas, crucificar e executar muçulmanos, pilhar recursos públicos”; “a viagem não é cara, porque você não precisa da passagem de volta”. Usando imagens divulgadas pelo próprio Estado Islâmico, o governo americano produz material de contrapropaganda para tentar convencer jovens de que é uma péssima ideia se juntar ao grupo terrorista que tem avançado na Síria e no Iraque tendo muitos estrangeiros em suas fileiras.
Os Estados Unidos não são os únicos a se preocupar em produzir algum material que faça frente à máquina de propaganda jihadista, que ataca com vídeos de decapitações de reféns, filmes com ameaças ao Ocidente e intenso uso das redes sociais para divulgar suas atrocidades. A televisão estatal iraquiana recorreu à sátira para responder às atrocidades dos jihadistas. Até um britânico que abandonou o extremismo resolveu criar um desenho para tentar dissuadir os jovens que estejam tentados a ir lutar na Síria e no Iraque.
Leia também: 'Subcultura jihadista' seduz jovens e engrossa fileiras do terror do Estado Islâmico
Esse esforço, no entanto, pode não atingir o público ao qual é destinado da forma desejada, alerta o professor associado de ciências políticas na Universidade La Salle, na Filadélfia, Michael J. Boyle. “Essas propagandas antiterror não parecem ser autênticas. Muitos árabes têm uma predisposição a desconfiar dos Estados Unidos e procurar intenções escusas em suas ações, o que torna o público menos simpático a fontes de informação pró-Washington. Muitas dessas campanhas propagandísticas também têm se mostrado incapazes de dizer aos jovens o que eles querem ouvir”, acredita.
Boyle, que também é membro do Instituto de Pesquisa de Política Externa, afirma que a imposição de duras derrotas ao Estado Islâmico ainda é o método mais eficiente para minar suas forças e desencorajar a radicalização de jovens. “A batalha contra o EI só será vencida com força militar no Iraque e na Síria, e não no ciberespaço ou em qualquer outro domínio semelhante”.
Vitórias militares contra os jihadistas também atingiriam sua máquina de propaganda, que conta com especialistas em design gráfico e edição de vídeos, entre outros, para garante o abastecimento constante das páginas do grupo no Facebook, no Twitter, no YouTube, no Instagram. As postagens carregam a mesma retórica assassina, mascaradas com frases de efeito e ligadas ao universo adolescente, como referências a games.
Recentemente, o novo diretor da agência de espionagem britânica citou o uso da internet por grupos terroristas para cobrar das empresas de tecnologia uma maior cooperação no combate aos extremistas. Robert Hannigan ressaltou que, “enquanto a rede Al Qaeda e suas franquias usavam a internet para disseminar material anonimamente em 'lugares escuros', o EI encara a web como um canal barulhento para se promover, intimidar e atrair novos recrutas".
A ONU alertou para o aumento do número de estrangeiros que estão se juntando ao Estado Islâmico. Em relatório, o Conselho de Segurança contatou que, só este ano, 15.000 estrangeiros, de mais de oitenta países, viajaram à Síria e ao Iraque para lutar ao lado do EI e grupos terroristas semelhantes. O aumento ocorre em uma escala “sem precedentes”, ressaltou a organização.
Propagandas contra o Estado Islâmico (EI)
1 de 4
Abdullah X
Abdullah X é o nome do personagem criado por um ex-extremista com o objetivo de afastar da cabeça dos jovens a ideia de se juntar a grupos terroristas. O desenho conta a história de um jovem muçulmano que mora em Londres e enfrenta dúvidas comuns a pessoas em sua idade. Em todos os episódios, Abdullah X tenta desconstruir a retórica jihadista e apontar quais são as verdadeiras motivações dos terroristas.
À rede CNN, o criador da série, que é britânico, disse ter se inspirado em sua própria experiência, lutando com sua própria identidade e o sentimento de pertencimento que envolve autoestima e confiança. "Os jovens integram o grupo mais vulnerável na sociedade. Eles estão no meio de uma encruzilhada entre as perspectivas do governo sobre como combater o terrorismo e o extremismo e um paredão de vergonha e negação dentro das comunidades. Eu senti que precisávamos de algo inovador e engajador", disse, sob condição de anonimato.
Em um dos vídeos, Abdullah X levanta questões referentes à guerra civil síria, o principal destino de jovens radicalizados no Ocidente. "Se você sente que as crianças e mulheres da Síria precisam de você, por que ir até lá para lutar as ajudaria de forma positiva?". "Você acha que as pessoas da Síria querem que você vá até lá para lutar sem conhecer o seu território ou as motivações de grupos que combatem usando o Islã?", provoca a personagem. "Se você tem uma família, como justificaria para ela sua ida para um lugar onde muçulmanos se matam indiscriminadamente e sem respeitar os princípios básicos de proteger a vida de civis?".
Foto 1 / 76 Ampliar Fotos
Xiita comemora tomada de Jurf al-Sakhar, cidade no sul de Bagdá que estava nas mãos do terrorista Estado Islâmico. A frase na parede diz: ‘Morte ao Daash’, acrônimo de um dos nomes do grupo terrorista - Alaa Al-Marjani/Reuters
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