terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Grupo de Resgate Anjos de Adoração - GRAA

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Família e Facebook

Posted: 26 Dec 2011 08:49 PM PST

Talvez muitos tenham visto transitar no facebook esta imagem que tenta alargar o conceito de família para incluir as tais uniões homoafetivas. Além disto, ela traz o exemplo da profunda retórica dos defensores da laxidão moral ao referir-se ao Silas Malafaia com o apodo de "Babaca".


Vejam só, que profundo! Esse pessoal pensa que o mero fato de afirmar é o mesmo que argumentar. O que mais me estranha, porém, não é que existam pessoas que defendem esse tipo de coisa, mas que, dentre as que o fazem, alguns se digam católicos.

Expliquemos. Para um católico sê-lo de fato, é necessário que aceite todos os dogmas ou verdades de Fé. Ora, é dogma ser a Igreja infalível em termos de Fé e Moral. A família é, naturalmente, do âmbito da moral. Logo, para um católico, o que a Igreja diz sobre a família, isto é, que deve constituir-se de homem e mulher, é a verdade.

Contudo, como hoje em dia dizer-se católico parece ser qualquer coisa indefinida e que não compromete, há muitos por aí que, embora realmente não tenham a Fé, gostam de afirmá-lo somente porque vão à Missa vez ou outra ou têm alguma devoção a algum santo ou até crêem vagamente em Deus.

Essas pessoas costumam pensar que a defesa da família nos moldes tradicionais é uma atitude preconceituosa. Esquecem-se, porém, que tal é a visão cristã. Mas já que não aceitam o que a Igreja "intolerante" ensina, poderiam pelo menos informar-se do que a este respeito fala a Sagrada Escritura. E esta é veemente ao referir-se às relações homossexuais como "paixões infames" e ensinar que os sodomitas não herdarão o reino dos céus.

Que um ateu não esteja nem aí pra Escritura ou para o que a Igreja ensina, entende-se; mas um católico? Será que não percebem a contradição disto?

O ponto, porém, é que estas pessoas se consideram as esclarecidas! A Igreja mantém a sua estrutura medieval e, no vocabulário desses indivíduos, medieval é o mesmo que obscuro e ignorante. Já o termo "moderno" significa luminoso, inteligente, superior... Em pleno século XXI, aferrar-se à posição tradicional é inaceitável, esbravejam. E, de novo, não percebem a contradição disto. Como dizia o Chesterton, os antigos foram realmente muito tolos se conseguiram ser mais tolos que nós.

Convém perguntar: se a Igreja é assim tão ignorante, por que raios esse povo se define católico? Pois, se a verdade evolui, nada é certo! A Bíblia não é certa, nem tampouco a Igreja. Logo, não sabemos nada sobre Deus hoje; somente sabemos d'Ele o que Ele era há dois mil anos atrás. E, convenhamos, parece que Ele era preconceituoso. Agora, porém, Ele certamente mudou. Mas, com base em que o afirmam? Com base nas próprias preferências e em suposições românticas. Não há nenhuma motivação mais profunda que isso.

Pensam que o que importa é o que se sente. "Se um homem ama outro homem, ótimo! Que vivam juntos!" Ora,  mas se é assim, porque razão condenam um pedófilo, por exemplo? Seguindo a sua lógica, deixa que o pedófilo seja fiel às suas paixões e alcance a felicidade envolvendo-se com crianças! Além disto, cedamos os cadáveres aos necrófilos, ou elogiemos os zoófilos e todo tipo de peculiaridade sexual, porque as paixões agora são lei. Propiciemos todo o conforto e isenção a estes sujeitos! Não atentemos contra a sua realização! Não sejamos intolerantes!

Em geral, essas pessoas não defenderão tais comportamentos, mas, ao diferenciarem uma coisa da outra, estarão usando algum tipo de critério. Perguntemos: qual é este critério? Com base em que essas pessoas reconhecem o que é legítimo e o que não é legítimo? 

Em geral, a tomada de posição em favor da sodomia se deve, ou à inclinação pessoal a este ato, ou a qualquer vago sentimento de compaixão em relação esta classe supostamente vítima do preconceito de intolerantes e fanáticos religiosos. E a maioria dessas pessoas, partindo do pressuposto de que os defensores da família são preconceituosos ou homofóbicos, se isenta de pensar a respeito e considerar os argumentos da outra parte. Todo o seu discurso é muito confortável; tem a maioria do seu lado, a admiração de outros vários que extasiam diante de tal demonstração de clareza e maturidade e a confirmação midiática contínua de que ele não faz parte da tosca classe dos religiosos bitolados. Ainda que seja religioso, agora ele é esclarecido!

A verdade, então, cede ao consenso e ao conforto. É questão de maioria e de interesse pessoal. Ora, mas se é de maioria, pensemos que os 20 séculos anteriores de cristianismo representam, por certo, muito mais pessoas do que a época atual e que nesses tais vinte séculos a sodomia nunca foi bem vista. Somos então a legítima maioria! É a democracia chestertoniana. No entanto, nós não costumamos apelar para isso porque sabemos que a verdade não depende da quantidade de adeptos. Ela existe objetivamente. E podemos conhecê-la. Mesmo se abrirmos mão da religião, a mera estrutura do corpo humano testemunha a nosso favor, pois, fisiologicamente, o pênis ordena-se à vagina e vice-versa. Na relação heterossexual, tudo acontece com harmonia, o que culmina na formação de uma vida. É o corpo humano reconhecendo a sua ordem. O ânus, porém, não é um órgão sexual. A relação sexual homoerótica está para sempre fadada à esterilidade pois opõe-se à natureza.

Quem vive, portanto, no mundo da fantasia, querendo mudar a estrutura da realidade são os defensores da imoralidade que intentam destruir o conceito cristão de família e pôr em seu lugar qualquer coisa, qualquer tipo de união. Se um homem quer copular com outro homem, isto é lá com eles. Porém, que queiram legitimar este tipo de coisa, inclusive utilizando, para tal empresa, o nome de Deus, aí já é demais. Igualar a família a este tipo de união é obviamente uma ofensa.

Portanto, o cartaz acima não tem qualquer verdade. Como os gayzistas não conseguem refutar o que o Silas, com coragem exemplar, tem dito a este respeito, então apelam para as pechas e ofensas já tão típicos desses sujeitos e que antes honram que envergonham as suas vítimas.

Na verdade, o cartaz verdadeiro deve ser esse:


Se você é católico, não se isente de defender a verdade. Não saia partilhando porcarias por aí; não caia nesse romantismo mole e covarde visando o teu conforto. Jesus disse: "não vos conformeis com este mundo". Respeitemos todas as pessoas, inclusos os homossexuais. No entanto, daí não decorre que tenhamos de respeitar a prática homossexual. Isto é outra coisa e não nos é permitido.

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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.

"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]