segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Ludwig Müller

Ludwig Müller

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Ludwig Müller
Flag of the NSDAP (1920–1945).svg
Nascimento 23 de junho de 1883
Gütersloh
Morte 31 de julho de 1945 (62 anos)
Berlim
Nacionalidade Alemão
Cargo Bispo da Igreja do Reich
Ideólogo do Partido Nazista

Ludwig Müller (23 de junho de 1883 em Gütersloh - 31 de julho de 1945 em Berlim) foi um alemão protestante que chefiou os "cristãos alemães" (Deutsche Christen) e mais tarde tornou-se Bispo da Igreja do Reich. Müller era associado ao nazismo desde os anos de 1920. Ele apoiava o cristianismo positivo, e o revisionismo que considerava Jesus Cristo como sendo ariano e depurava o cristianismo em sua forma atual por considerá-lo "ter sido corrompido pelos judeus".

Índice

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[editar] Vida

Ludwig Müller estudou no Ginásio Evangélico de Gütersloh Stiftischen e estudou teologia em Halle an der Saale e Bona. Em 1905 até 1908 foi auxiliar de pastores em Gütersloh Lehrvikar em Röhlinghausen. Em 1908, tornou-se pároco em Rödinghausen. Em 1914, com a eclosão da Primeira Guerra Mundial foi sacerdote na Reichsmarine em Wilhelmshaven, em 1920, depois da guerra foi para Stahlhelm.

De 1926 a 1933 Müller foi Capelão e Pastor do exército do distrito da Prússia Oriental (atual Polônia). Em 1931 Müller aderiu ao partido nazista, tornando-se amigo de Adolf Hitler, foi o primeiro que permitiu ao Führer falar com o General Werner von Blomberg, quando ele comandava o distrito. Em 1932 Müller tornou-se chefe do Movimento dos Cristãos Alemães (ou somente Cristãos Alemães), um grupo neo-pagão[1], Müller também era conselheiro de Hitler em assuntos da Igreja Protestante.

Em 1933 quando foi criada a Igreja do Reich, Müller tornou-se candidato para ser o bispo do Reich, Hitler insistia em sua eleição, porém os dirigentes da Federação das Igrejas propuseram o pastor Friedrich von Bodelschwing para o cargo, por isso, o governo nazista interveio, dissolvendo algumas organizações eclesiásticas provinciais, suspendendo diversos membros das igrejas protestantes, utilizando a S.A e a Gestapo para aterrorizar os que apoiavam Bodelschwing. Na véspera da eleição dos delegados ao sínodo que escolheria o bispo do Reich, Hitler pessoalmente ocupou o rádio para exortar à eleição os cristãos alemães. Bodelschwing retirou sua candidatura, e a eleição apresentou uma maioria de cristãos alemães que em setembro, no sínodo de Wittenberg, local escolhido por ser onde Martinho Lutero pela primeira vez desafiara a Igreja Católica, Müller foi eleito bispo do Reich.[2] Porém não foi capaz de estabelecer umaa unidade e nazificar completamente as igrejas protestantes, renunciando no final de 1935 depois que a Gestapo prendera setecentos pastores da Igreja Confessional, a opositora da Igreja do Reich. Apesar da renúncia sua influência na Igreja do Reich ainda era muito grande.

Porém o interesse de Hitler pela Igreja diminuiu em 1937 teve, quando o partido nazista assumiu uma atitude mais agressiva contra os cristãos resistentes. Müller permaneceria empenhado no nazismo até o fim, cometendo suicídio após a derrota da Alemanha na Segunda Guerra Mundial.

[editar] Referências

  1. George P. Blum, The Rise of Fascism in Europe, Westport, CT, Greenwood Press, 1998, pp. 109-110
  2. Ascensão e queda do Terceiro Reich - Triunfo e Consolidação 1933-1939. Volume I. William L. Shirer. Tradução de Pedro Pomar. Agir Editora Ldta., 2008. ISBN 978-85-220-0913-8

[editar] Bibliografia

  • Barnes, Kenneth C.. Nazism, Liberalism, & Christianity: Protestant social thought in Germany & Great Britain, 1925-1937. [S.l.]: University Press of Kentucky, 1991. ISBN 0813117291 (Barnes)
  • Barnett, Victoria. For the Soul of the People: Protestant Protest Against Hitler. [S.l.: s.n.], 1992.
  • Hockenos, Matthew D.. A Church Divided: German Protestants Confront the Nazi Past. Bloomington: Indiana University Press, 2004.

[editar] Ligações externas

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1.Vendo aquelas multidões, Jesus subiu à montanha. Sentou-se e seus discípulos aproximaram-se dele.
2.Então abriu a boca e lhes ensinava, dizendo:
3.Bem-aventurados os que têm um coração de pobre, porque deles é o Reino dos céus!
4.Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados!
5.Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra!
6.Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados!
7.Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia!
8.Bem-aventurados os puros de coração, porque verão Deus!
9.Bem-aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus!
10.Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos céus!
11.Bem-aventurados sereis quando vos caluniarem, quando vos perseguirem e disserem falsamente todo o mal contra vós por causa de mim.
12.Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus, pois assim perseguiram os profetas que vieram antes de vós.

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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.

"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]