Batismo de Sangue
Quem sou eu?
Um jovem, um rapaz
Que nada aprendeu
Que não estudou
Que na vida só amargou
A falta de oportunidades
Não viveu; sobreviveu.
Sou fruto da realidade
Do descaso, do acaso
Da falta de igualdade
Que há neste País
Onde pobre é bandido
E precisa ser banido
Onde pobre é lixo
Que enfeia a cidade
Onde jovem carente
Não tem direito e dignidade,
É jogado na marginalidade
Para muitos não é gente.
Cada dia é uma luta
É uma triste labuta
Parece que é uma sina
Viver sem esperança
Sendo seres descartáveis
Pobres miseráveis
Jogados e usados
Como servos dos senhores
Engravatados e doutores.
Nesta terra de gigantes
Onde o pobre é errante
Um simples retirante
Sem direito a liberdade
Vitima, mas vista como réu
Que alimenta só com fel
Desta terra que para poucos
Jorra o mel.
Ataíde Lemos
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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.
"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]