domingo, 19 de fevereiro de 2012

ACI Digital: Bento XVI cria 22 novos cardeais incluindo um brasileiro: Dom João Braz de Aviz

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  19 de fevereiro de 2012  
Bento XVI cria 22 novos cardeais incluindo um brasileiro: Dom João Braz de Aviz
VATICANO, 18 Fev. 12 (ACI) .- No IV Consistório Ordinário Público celebrado esta manhã no Vaticano o Papa Bento XVI criou 22 novos cardeais para a Igreja, incluindo um brasileiro: Dom João Braz de Aviz, Prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica. Dom Braz de Aviz recebeu o título da igreja Santa Helena Prenestina, localizada próxima ao Vaticano.
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O Papa: Na Igreja Católica Deus abre o mundo à fé e ao amor

VATICANO, 19 Fev. 12 (ACI/EWTN Noticias) .- O Papa Bento XVI assinalou que a Igreja Católica, liderada pelo Sucessor de São Pedro, o Papa, é o lugar onde Deus se encontra com o mundo para abri-lo à fé e o amor que necessitam as pessoas para ser plenamente felizes.

Com ocasião da Festa da cátedra de São Pedro, que se celebra no dia 22 de fevereiro mas que foi adiantada para este domingo, e um dia depois de ter criado 22 novos cardeais, o Santo Padre indicou que "a própria Igreja é como que uma janela, o lugar onde Deus Se faz próximo, vem ao encontro do nosso mundo. A Igreja não existe para si mesma, não é o ponto de chegada, mas deve apontar para além de si, para o alto, acima de nós. A Igreja é verdadeiramente o que deve ser, na medida em que deixa transparecer o Outro – com o "O" grande – do qual provém e para o qual conduz".

"A Igreja é o lugar onde Deus «chega» a nós e donde nós «partimos» para Ele; a este mundo que tende a fechar-se em si próprio, a Igreja tem a missão de o abrir para além de si mesmo e levar-lhe a luz que vem do Alto e sem a qual se tornaria inabitável".

Na homilia da Missa que celebrou na Basílica de São Pedro junto aos novos cardeais, o Papa explicou que a verdadeira fé está orientada ao amor, pois "uma fé egoísta seria uma fé não-verdadeira. Quem crê em Jesus Cristo e entra no dinamismo de amor que encontra a sua fonte na Eucaristia, descobre a verdadeira alegria e torna-se, por sua vez, capaz de viver segundo a lógica desde dom".

"Na Igreja, tudo se apoia na fé: os sacramentos, a liturgia, a evangelização, a caridade. Mesmo o direito e a própria autoridade na Igreja assentam na fé. A Igreja não se auto-regula, não confere a si mesma o seu próprio ordenamento, mas recebe-o da Palavra de Deus, que escuta na fé e procura compreender e viver", afirmou o Papa.

Ao referir-se à Cátedra de São Pedro, Bento XVI sublinhou que aquela "A Cátedra aparece em grande destaque neste lugar, não só porque está aqui o túmulo do apóstolo Pedro, mas também porque ela encaminha para o amor de Deus".

"A grande cátedra de bronze contém dentro dela uma cadeira em madeira, do século IX, que foi considerada durante muito tempo a cátedra do apóstolo Pedro e, precisamente pelo seu alto valor simbólico, colocada neste altar monumental. Na realidade, exprime a presença permanente do Apóstolo no magistério dos seus sucessores", recordou.

O Papa indicou que "podemos dizer que a cadeira de São Pedro é o trono da verdade, cuja origem está no mandato de Cristo depois da confissão em Cesareia de Filipe. A cadeira magistral renova em nós também a lembrança das seguintes palavras dirigidas pelo Senhor a Pedro no Cenáculo: «Eu roguei por ti, para que a tua fé não desapareça. E tu, uma vez convertido, fortalece os teus irmãos» ".

Bento XVI assinalou também que "a grande Cátedra é sustentada pelos Padres da Igreja. Os dois mestres do Oriente, São João Crisóstomo e Santo Atanásio, juntamente com os latinos, Santo Ambrósio e Santo Agostinho, representam a totalidade da tradição e, conseqüentemente, a riqueza da expressão da verdadeira fé na santa e única Igreja".  

O Papa disse aos novos cardeais que "a nova dignidade que vos foi conferida pretende manifestar o apreço pelo vosso trabalho fiel na vinha do Senhor, homenagear as comunidades e nações donde provindes e de que sois dignos representantes na Igreja, investir-vos de novas e mais importantes responsabilidades eclesiais e, enfim, pedir-vos um suplemento de disponibilidade para Cristo e para a comunidade cristã inteira".

Ao recordar o Evangelho de hoje, Bento XVI indicou que este "O texto evangélico de hoje apresenta Pedro que, movido por uma inspiração divina, exprime firmemente a sua fé em Jesus, o Filho de Deus e o Messias prometido. Respondendo a esta profissão clara de fé, que Pedro faz também em nome dos outros Apóstolos, Cristo revela-lhe a missão que pensa confiar-lhe: ser a «pedra», a «rocha», o alicerce visível sobre o qual será construído todo o edifício espiritual da Igreja".

Conforme explicou o Papa, "Esta denominação de «rocha-pedra» não alude ao caráter da pessoa, mas só é compreensível a partir dum aspecto mais profundo, a partir do mistério: através do encargo que Jesus lhe confere, Simão Pedro tornar-se-á aquilo que ele não é mediante «a carne e o sangue».".

"Esta passagem evangélica que escutamos, encontra uma mais recente e eloqüente explicação em um elemento artístico muito notório que embeleza esta Basílica Vaticano: o altar da Cadeira", assinalou.

Bento XVI indicou que "este episódio evangélico, que escutamos, encontra subsequente e mais eloquente explicação num elemento artístico muito conhecido, que enriquece esta Basílica Vaticana: o altar da Cátedra. Quando, depois de percorrer a grandiosa nave central e ultrapassar o transepto, se chega à abside, encontramo-nos perante um trono de bronze enorme, que parece suspenso em voo mas na realidade está sustentado por quatro estátuas de grandes Padres da Igreja do Oriente e do Ocidente".

"Que nos diz este conjunto escultório, nascido do gênio de Bernini? Representa uma visão da essência da Igreja e, no seio dela, do magistério petrino", disse.

"Amados irmãos e irmãs, a nós, a cada cristão, está confiado o dom deste amor: um dom que deve ser oferecido com o testemunho da nossa vida. Esta é de modo particular a vossa missão, venerados Irmãos Cardeais: testemunhar a alegria do amor de Cristo".

"À Virgem Maria, presente na comunidade apostólica reunida em oração à espera do Espírito Santo, confiamos agora o vosso novo serviço eclesial. Que Ela, Mãe do Verbo Encarnado, proteja o caminho da Igreja, sustente com a sua intercessão a obra dos Pastores e acolha sob o seu manto todo o Colégio Cardinalício. Amém!", concluiu Santo Padre.

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O Papa: Sejam fiéis à mensagem de Cristo para que chegue a toda a Terra

VATICANO, 19 Fev. 12 (ACI/EWTN Noticias) .- O Papa Bento XVI alentou os 22 novos cardeais  a viverem a fidelidade à mensagem de Cristo e a colaborar com os novos cardeais e com quem têm uma maior responsabilidade no anúncio do Evangelho para fazer que chegue a todos os lugares da terra.

Em suas palavras prévias à reza do ângelus com os milhares de fiéis reunidos na Praça de São Pedro, o Papa assinalou que "este domingo particularmente festivo aqui no Vaticano,por causa do Consistório, que teve lugar ontem, no qual criei 22 novos cardeais".

Por isso, disse Bento XVI, "convido-os a unir também sua oração por estes venerados irmãos, que agora estão mais comprometidos a colaborar comigo na guia da Igreja universal e a dar testemunho do Evangelho até o sacrifício da própria vida".

Em espanhol o Santo Padre se dirigiu de maneira particular aos "bispos, presbíteros, pessoas consagradas e fiéis vieram para acompanhar os novos Cardeais. Acompanhem também com a oração e a colaboração em sua nova responsabilidade".

Na celebração da Cátedra de São Pedro, que este ano foi adiantada para este domingo porque nos dia 22 quarta-feira de Cinza, o Santo Padre convidou "a todos a serem fiéis à mensagem de Cristo irradiado pelos Apóstolos e a ter presentes na prece a quantos receberam o ministério de fazer chegar a luz do Evangelho através dos tempos em todos os cantos da terra".

Em italiano o Papa explicou que a cor vermelha do hábito cardinalício simboliza a vontade de entregar a própria vida no cumprimento de sua missão, e recordou as palavras do Jesus a seus apóstolos: "quem queira ser o primeiro que se faça servidor de todos. Porque o mesmo Filho do homem não veio para ser servido, a não ser para servir e dar sua vida em resgate por uma multidão'.

O Pontífice explicou logo que "a 'Cátedra a cadeira reservada ao Bispo, de onde deriva o nome 'Catedral' dada à Igreja aonde, em efeito, o Bispo preside a liturgia e ensina o povo".

A Cátedra de São Pedro, "representada na abside da Basílica Vaticano por uma imponente escultura do Bernini, símbolo da especial missão de Pedro e de seus Sucessores de apascentar o rebanho de Cristo tendo-o unido na fé e na caridade".

Bento XVI disse que "tal especial compromisso de serviço dado à comunidade romana e a seu Bispo pelo fato de que nesta cidade verteram seu sangue os Apóstolos Pedro e Paulo, assim como outros numerosos mártires".

"Deste modo, voltamos para testemunho do sangue e da caridade. A Cátedra do Pedro, portanto, sinal de autoridade, mas aquela de Cristo, apoiada na fé e no amor".

Depois de encomendar os novos cardeais ao amparo da Virgem, o Papa fez votos para que Santa Maria "ajude-me e ajude meus colaboradores a trabalharmos incansavelmente pela unidade do povo de Deus e a anunciarmos a todas as gentes a mensagem de salvação, cumprindo humildemente e com coragem o serviço da verdade na caridade".

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Bento XVI cria 22 novos cardeais incluindo um brasileiro: Dom João Braz de Aviz

VATICANO, 18 Fev. 12 (ACI) .- No IV Consistório Ordinário Público celebrado esta manhã no Vaticano o Papa Bento XVI criou 22 novos cardeais para a Igreja, incluindo um brasileiro: Dom João Braz de Aviz, Prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica. Dom Braz de Aviz recebeu o título da igreja Santa Helena Prenestina, localizada próxima ao Vaticano.

Em um rito simplificado, após a leitura do Evangelho o Santo Padre começou sua mensagem  dizendo:
"Com estas palavras do cântico de entrada, teve início o rito solene e sugestivo do Consistório Ordinário Público para a criação dos novos Cardeais, que inclui a imposição do barrete cardinalício, a entrega do anel e a atribuição do título. Trata-se das palavras com que Jesus constituiu, eficazmente, Pedro como firme alicerce da Igreja. E o fator qualificativo deste alicerce é a fé: realmente Simão torna-se Pedro – rocha – por ter professado a sua fé em Jesus, Messias e Filho de Deus".

"As palavras, que Jesus dirige a Pedro, põem claramente em destaque o caráter eclesial da celebração de hoje. De fato, através da atribuição do título duma igreja desta Cidade [de Roma] ou duma diocese suburbicária, os novos Cardeais ficam, para todos os efeitos, inseridos na Igreja de Roma guiada pelo Sucessor de Pedro, para cooperar estreitamente com ele no governo da Igreja universal. Estes queridos Irmãos, que dentro de momentos começarão a fazer parte do Colégio Cardinalício, unir-se-ão, por vínculos novos e mais fortes, não só com o Pontífice Romano mas também com toda a comunidade dos fiéis espalhada pelo mundo inteiro", afirmou.

"Aos novos Cardeais, é confiado o serviço do amor: amor a Deus, amor à sua Igreja, amor aos irmãos com dedicação absoluta e incondicional – se for necessário – até ao derramamento do sangue, como diz a fórmula para a imposição do barrete cardinalício e como indica a cor vermelha das vestes que trazem. Além disso, é-lhes pedido que sirvam a Igreja com amor e vigor, com a clareza e a sabedoria dos mestres, com a energia e a fortaleza dos pastores, com a fidelidade e a coragem dos mártires".

"Trata-se de ser servidores eminentes da Igreja, que encontra em Pedro o fundamento visível da unidade", destacou.

"O serviço a Deus e aos irmãos, a doação de si mesmo: esta é a lógica que a fé autêntica imprime e gera na nossa existência quotidiana, mas que está em contradição com o estilo mundano do poder e da glória", disse o Santo Padre ainda em sua homilia.

"Amados Irmãos que estais para ser inscritos no Colégio Cardinalício! Que a doação total de Si mesmo, feita por Cristo na cruz, vos sirva de norma, estímulo e força para uma fé que atua na caridade. Que a vossa missão na Igreja e no mundo se situe sempre e só «em Cristo» e corresponda à sua lógica e não à do mundo, sendo iluminada pela fé e animada pela caridade que nos vem da Cruz gloriosa do Senhor", exortou o Santo Padre.

Ao concluir, Bento XVI saudou todos os presentes, com especial menção das Delegações oficiais de diversos Países e dos Representantes de numerosas dioceses. E deixou uma exortação final:

"No seu serviço, os novos Cardeais são chamados a permanecer fiéis a Cristo, deixando-se guiar unicamente pelo seu Evangelho. Amados irmãos e irmãs, rezai para que neles se possa reflectir ao vivo o Senhor Jesus, nosso único Pastor e Mestre e fonte de toda a sabedoria. E rezai também por mim, para que sempre possa oferecer ao Povo de Deus o testemunho da doutrina segura e reger, com suave firmeza, o timão da santa Igreja."

Cardeal Dom João Braz de Aviz

O novo cardeal brasileiro nasceu em Mafra (SC), em 24 de abril de 1947, realizou estudos teológicos em Roma, junto à Pontifícia Universidade Gregoriana, e foi laureado em Teologia Dogmática junto à Pontifícia Universidade Lateranense, em 1992.

Foi ordenado sacerdote da diocese de Apucarana (PR) em novembro de 1972 e nomeado reitor do Seminário Maior de Apucarana e de Londrina e professor de Teologia Dogmática junto ao Instituto Paulo VI, em Londrina (PR). Foi também membro do Conselho presbiteral e do Colégio dos Consultores, bem como coordenador geral da pastoral diocesana de Apucarana.

Em 6 de abril de 1994, foi nomeado bispo auxiliar da arquidiocese de Vitória (ES). Foi também bispo de Ponta Grossa (PR) e arcebispo de Maringá (PR). Em 28 de janeiro de 2004 foi nomeado arcebispo de Brasília até ser chamado para substituir o Cardeal Franc Rodé na cúria romana em 2011.

Segundo informou Canção Nova Notícias, os títulos cardinalícios concedidos aos novos cardeais são igrejas da diocese de Roma cujo nome e propriedade estão ligados a um cardeal no momento da sua criação. Entre os nomeados pelo Papa Bento XVI, está o prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada, Dom João Braz de Aviz. A ele foi concedido o título da igreja Santa Helena Prenestina, localizada próxima ao Vaticano.

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Novidades do rito no que o Papa criará 22 novos cardeais na Igreja

VATICANO, 18 Fev. 12 (ACI/EWTN Noticias) .- O Mestre de cerimônias Litúrgicas do Papa, Dom Guido Marini, explicou algumas das novidades para o rito do Consistório que será celebrado este sábado 18 de fevereiro, no qual serão criados 22 novos cardeais para a Igreja.

Em entrevista com Rádio Vaticano em 16 de fevereiro, Dom Marini disse que na liturgia da Palavra já não se lê o salmo responsorial mas só o Evangelho.

Outra das mudanças, talvez a mais significativo, refere-se à entrega do anel cardinalício, que antes se fazia na Missa que se celebrava no dia seguinte ao consistório. Agora se realizará no mesmo sábado 18, durante este evento. "Desta maneira todos os gestos se unificaram", disse.

"Além disso foram retomadas duas orações muito antigas que estavam antes no rito do ano 1969, o ano aprovado por Paulo VI depois do Concílio Vaticano II que substituirão as orações usadas até hoje".

O mestre de cerimônias disse que as orações "muito bonitas em seu conteúdo e escritas no ano anterior a 1000 d.C.. São muito significativas pelos seus textos".

Sobre as razões das modificações, Dom Marini disse que "uma melhora. Digamos que depois do Concílio Vaticano II foram revisados todos os ritos papais e reformados à luz de novas orientações que o Concílio tinha dado e por conseguinte se atuou sobre a reforma".

Agora, continuou, "com o passar dos anos, demo-nos conta que se pode contribuir com algumas melhora, ou ajuste, desenvolvendo em harmonia tudo o que se feito nos ritos papais".

Como sala de espera ao consistório do sábado, no qual também serão vistas as causas de canonização de sete beatos, os cardeais designados participarão com o Papa de uma jornada de reflexão no Vaticano.

Os novos cardeais (do Vaticano) são: Dom Fernando Filoni, Prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos; o brasileiro Dom João Braz do Aviz, Prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica; Dom Manuel Monteiro do Castro, Penitenciário Mor da Santa Sé; Dom Giuseppe Bertello, Presidente da Governadoria do Vaticano; Dom Domenico Calcagno, Presidente da Administração do Patrimônio da Sé Apostólica.

Formam parte deste grupo também Dom Giuseppe Versaldi, Presidente da Prefeitura de Assuntos Econômicos; Dom Santos Abril e Castello, Arcipreste da Basílica Papal de Santa Maria Maior); Dom Edwin Frederik O'Brien, Grão-Mestre da Ordem Eqüestre do Santo Sepulcro de Jerusalém; Dom Antonio Maria Vegliò, Presidente do Pontifício Conselho da Pastoral para o Migrantes e Itinerantes; e Dom Francesco Coccopalmerio, Presidente do Pontifício Conselho para os Textos Legislativos.

Outros prelados de diferentes partes do mundo que serão criados cardeais são : Dom Giuseppe Betori, Arcebispo de Florência (Itália), Dom George Alencherry, Arcebispo Mor dos Sírio Malabares (Índia), Dom Thomas Christopher Collins, Arcebispo de Toronto (Canadá); Dom Willem Jocoby Eijk, Arcebispo de Utrecht (Holanda); Dom, John Tong Hon, Bispo de Hong Kong (China); Dom Rainer Maria Woelki, Arcebispo de Berlim (Alemanha); Dom Timothy Michael Dolan, Arcebispo de Nova Iorque (Estados Unidos); e Dom Dominik Duka, Arcebispo de Praga (República Tcheca).

Além destes 18 bispos, o Santo Padre criará quatro novos cardeais maiores de 80 anos, que por esta razão não poderão participar do seguinte conclave.

São eles: Sua Beatitude Lucian Muresan, Arcebispo Mor de Fagaras e Alva Iulia dos romenos (Romênia); Dom Julien Ries, sacerdote da diocese de Namur e professor emérito de história das religiões na Universidade Católica de Leuven (Bélgica); Pe. Prosper Grech, O.S.A., docente emérito de várias universidades romanas e consultor da Congregação para a Doutrina da Fé; e P. Karl Becker, S.J., docente emérito da Pontifícia Universidade Gregoriana e também consultor da mencionada Congregação.

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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.

"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]