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    domingo, 12 de fevereiro de 2012

    [Catolicos a Caminho] Resumo 4617

    Mensagens neste resumo (2 Mensagens)

    Mensagens

    1.

    Escuta da Palavra e Meditação - 12/2/2012 - O agir de Jesus vai

    Enviado por: "Família Arruda" xisto@xistonet.com   xisto_19982000

    Sáb, 11 de Fev de 2012 4:43 pm



    VERDADE (VER)

    Evangelho:

    Leitura do santo Evangelho segundo São Marcos 1,40-45

    "Um leproso chegou perto de Jesus, ajoelhou-se e disse:
    - Senhor, eu sei que o senhor pode me curar se quiser.
    Jesus ficou com muita pena dele, tocou nele e disse:
    - Sim! Eu quero. Você está curado.
    No mesmo instante a lepra desapareceu, e ele ficou curado.
    -E Jesus ordenou duramente:
    - Olhe! Não conte isso para ninguém, mas vá pedir ao sacerdote que examine você. Depois, a fim de provar para todos que você está curado, vá oferecer o sacrifício que Moisés ordenou.
    Então Jesus o mandou embora. Mas o homem começou a falar muito e espalhou a notícia. Por isso Jesus não podia mais entrar abertamente em qualquer cidade, mas ficava fora, em lugares desertos. E gente de toda parte vinha procurá-lo."

    CAMINHO (JULGAR)
    (O que o texto diz para mim, hoje?)

    Meditação:

    A Bíblia, especialmente no Velho Testamento, fala muitas vezes sobre o problema da lepra. Quando se fala de pessoas leprosas, a palavra significa uma doença da pele que pode abranger tipos diferentes de doenças.

    Em outros casos, a mesma palavra fala de manchas em roupas ou paredes, algo que nós poderíamos chamar hoje de fungo ou mofo.

    Na tradição judaica a enfermidade era interpretada como uma maldição divina, um castigo, uma conseqüência do pecada da pessoa enferma ou de alguém da família.

    Na Lei que Deus deu aos israelitas, uma pessoa leprosa era considerada impura (Lv 13,2-3). A doença era vista como uma praga. Às vezes, a praga era enviada por Deus para repreender ao povo desobediente (Lv 14,34).

    As instruções sobre a lepra, obviamente, serviam para conter uma doença maligna, mesmo séculos antes de cientistas compreenderem como as doenças se espalhavam.

    Mas há um segundo – e mais importante – motivo para falar tanto sobre a lepra no Velho Testamento. Há, pelo menos, duas lições espirituais das ordens sobre essa enfermidade:

    1. A importância da obediência. Entre as últimas orientações dadas por Moisés ao povo de Israel estão estas palavras: "Guarda-te da praga da lepra e tem diligente cuidado de fazer segundo tudo o que te ensinarem os sacerdotes levitas; como lhes tenho ordenado, terás cuidado de o fazer" (Dt 24,8).

    2. A necessidade de distinguir entre o limpo e o impuro. A chave ao entendimento deste significado da lepra aparece em Levítico 14,54-57: "Esta é a lei de toda sorte de praga de lepra, da lepra das vestes, das casas, da inchação, da pústula e das manchas lustrosas para ensinar quando qualquer coisa é limpa ou impura. Esta é a lei da lepra."

    Deus usou coisas físicas – seja doenças, questões de higiene ou diferenças entre animais – para ensinar princípios espirituais.

    No evangelho de Marcos, lido hoje, Jesus se encontra com um leproso que se atreve a romper uma norma que o obrigava a permanecer distante do convívio dos cidadãos.

    Por ser considerada contagiosa, a lepra era regulamentada por normas rígidas que excluíam da vida social as pessoas afetadas. Essa falsa crença de que a lepra era contagiosa perdurou durante muitos séculos.

    O doente da lepra era um morto em vida, e o pior era que a enfermidade era normalmente considerada incurável. Os sacerdotes tinham a função de examinar as chagas do enfermo e em caso de diagnostico positivo, a pessoa era declarada impura.

    Ela deveria se retirar do convívio, começar uma vida de solidão, a viver em desalinho, gritando pelos caminhos: "Impuro! Impuro!", para evitar encontrar-se com pessoas sadias que poderiam ser contagiadas. Na realidade, todo o sistema normativo religioso gerava uma permanente exclusão de pessoas por motivos de gênero, saúde, condição social, idade, religião e nacionalidade.

    Certamente, esse homem, cansado de sua condição, aproxima-se de Jesus e se ajoelha, colocando nele toda sua confiança: "o senhor pode me curar se quiser". Jesus se compadece e o toca, rompendo, não somente um costume, mas também uma norma religiosa sumamente rígida.

    Jesus age com liberdade em relação à lei que marginaliza e exclui a pessoa. Jesus coloca a pessoa acima da lei, inclusive da lei religiosa.

    A religião de Jesus não está contra a vida, antes ao contrario: coloca a vida das pessoas como centro de tudo. A vida das pessoas está acima da lei e não o contrario.

    Jesus pede silencio (é o conhecido tema do "segredo messiânico", ainda hoje um tanto misterioso), e o envia ao sacerdote como sinal de sua re-inclusão na dinâmica social, "para que sirva de testemunha" de que Deus deseja e pode agir para além das normas, recuperando a vida e a dignidade de seus filhos e filhas. Porém, esse homem não faz caso de tal segredo, rompe o silencio, e começa a proclamar com entusiasmo sua experiência de libertação.

    Não parece que se tenha servido da mediação do sacerdote ou da instituição do templo, mas que se auto-inclui e toma a decisão autônoma de divulgar a Boa Noticia. Isto faz com que Jesus fique impedido de se apresentar em público nas cidades e passa a viver em lugares ermos, pois ao assumir a causa dos excluídos, Jesus se converte em um excluído também. Contudo, fora dos lugares oficiais da vida, começa a brotar a vida nova para quem o descobre e o busca.

    É uma página recorrente nos evangelhos: Jesus, não somente prega, mas cura, purifica os enfermos. Palavras e fatos, dizer e fazer, anuncio e construção, teoria e prática. Libertação integral: espiritual e corporal. E essa é sua religião: o amor libertador, acima de toda lei que aliena. A lei consiste precisamente e acima de tudo em amar e libertar.

    Reflexão Apostólica:

    Jesus age hoje como agia no tempo em quem andava por aqui. Quando acreditamos, pedimos, suplicamos, de coração, Ele realiza.

    Precisamos abrir a nossa boca e o nosso coração para manifestar a Ele os nossos desejos. O leproso deu uma prova de fé e humildade ao condicionar a sua cura ao querer de Jesus.

    Por isso, Jesus cheio de compaixão confirmou o desejo de libertar aquele homem da sua enfermidade. O querer de Deus está condicionado à sinceridade do nosso coração, nosso anseio interior.

    Deus habita no nosso coração e sabe realmente qual é a nossa intenção e a nossa disposição. Deus sempre quer nos curar, na hora certa, Ele age. O leproso é o pecador que se aproxima de Jesus consciente do seu pecado, mas confiante na misericórdia do Pai.

    É assim que Jesus olha para cada um de nós que arrependido, se aproxima dele com confiança. Ele nos conhece, sabe dos nossos motivos e nos perdoa, porém nos alerta: "vai, mostra-te ao sacerdote e oferece algo pela tua purificação"

    Somos curados, para amar e servir a Deus segundo adiante na nossa vida, fazendo o mesmo que Jesus: olhar com compaixão e bondade para aqueles que também precisam de cura.

    Você pede a vontade de Deus ou se limita a pedir só o que você acha que lhe convém? Você tem recebido graças de Deus. Isto fez com que você olhasse melhor para as outras pessoas? Existe algum "leproso" que precisa do seu olhar de compaixão? Pergunte a Jesus o que você poderá fazer por ele!

    VIDA (CELEBRAR)
    (O que o Evangelho de hoje me leva a dizer a Deus?)

    Oração: Espírito de compaixão, que a presença das pessoas sofredoras comova-me até às entranhas, e me faça solidário com elas.
    VIDA e MISSÃO (AGIR)
    (Qual meu novo olhar a partir da Palavra? Como vou vivê-lo na missão?)

    Propósito: Deixar-me "tocar" pelo Senhor para estar livre de julgar, condenar, não perdoar, discriminar as pessoas diferentes.

    2.

    A LEPRA DO PECADO Som !

    Enviado por: "John A. Nascimento" nascimentoja@shaw.ca   johnstarca03

    Sáb, 11 de Fev de 2012 9:18 pm





    A LEPRA E O PECADO !
    *******

    «Ide mostrar-vos aos sacerdotes».

    Um deles, ao ver-se curado, voltou, glorificando a Deus em voz alta.

    A Lepra é uma doença terrível e muito contagiosa, provocada por um bacilo específico, e caracterizada por lesões cutâneas típicas.

    É uma doença fatal se não for tratada.

    No Antigo Testamento é mencionada algumas vezes :

    * A respeito de Moisés :

    - "O Senhor prosseguiu : "Mete a mão no peito". Meteu-a no peito, e, ao tirá-la, estava coberta de lepra, branca como a neve". (Ex.4,6).

    * A respeito Maria (Míriam), irmã de Moisés :

    - "E desaparecendo a nuvem de cima da tenda, Maria encontrou-se coberta de uma lepra branca como a neve". (Num.12,10).

    * A respeito de Naaman, talvez o caso mais popularmente conhecido :

    - "Naaman, general dos exércitos da Síria [...]era um homem robusto e valente, mas leproso. [... ]lavou-se sete vezes , como lhe ordenara o homem de Deus, e sua carne tomou-se tenra como de uma criança".(2 Reis 5,1 e seg.).

    * A respeito dos quatro leprosos da Samaria :

    - "Ora, estavam quatro leprosos à porta da cidade, os quais disseram entre si: "Porque ficamos aqui até morrer?" (2 Reis.7,3).

    As regras dos sacerdotes do Torah para o diagnóstico da Lepra e para a sua cura vêm descritas no capítulo 5° do Levítico.

    No Novo Testamento aparecem muitos casos de Lepra.

    A que Jesus curou aparece :

    * Na cura de um leproso :

    - "Foi então abordado por um leproso que se prostrou diante d'Ele, dizendo-lhe : "Senhor, se quiseres podes limpar-me". (Mt.8,1-2).(cf.Mc.1,40-45; Lc.5,12-16).

    * Na cura de dez leprosos (28º Domingo Comum – C) :

    - "Ao entrar numa aldeia, vieram-Lhe ao encontro dez leprosos que, mantendo-se à distância, ergueram a voz e disseram: "Jesus, Mestre, tem piedade de nós". (Lc. 17,12/13).

    A cura da Lepra está incluída na missão dos Apóstolos :

    - "Curai os enfermos, ressuscitai os mortos, limpai os leprosos, expulsai os demónios". (Mt.10,8).

    A cura dos leprosos é um dos sinais messiânicos que Jesus aponta aos discípulos de João Baptista :

    - "Ide contar a João o que vedes e ouvis : Os cegos vêem e os coxos andam, os leprosos ficam limpos e os surdos ouvem...". (Mt. 11,4-5). (cf. Lc.7,22).

    Jesus foi recebido como hóspede por Simão de Betânia "o leproso":

    - "Encontrando-se Jesus em Betânia em casa de Simão, o leproso, aproximou-se d'Ele uma mulher...". (Mt.26,6-7).(cf.Mc.4,3).

    Tanto no Antigo Testamento como no Novo Testamento, a Lepra era uma longa variedade de infecções da pele.

    A ciência médica moderna não pode saber muito dos sintomas descritos na Bíblia, mas eles não parecem ser os da verdadeira Lepra.

    Deve tratar-se de um certo número de infecções da pele que eram muito comuns no Médio Oriente.

    A cura do leproso do Evangelho de hoje, curado por Jesus, é o símbolo do Seu poder sobre a lepra do pecado; é a vitória contínua do Seu poder sobre a morte, e exige uma reabilitação, segundo a ordem de Jesus :

    - "No entanto, vai mostrar-te ao sacerdote e oferecer pela tua cura, o que Moisés ordenou,(Lev.13,2), a fim de lhe servir de testemunho".(Mc.1,44).

    Dar vista aos cegos, limpar os leprosos, era missão do Messias, por isso Jesus proibe a este leproso que anuncie a sua cura, a fim de que as multidões, sem preparação para tal, não suspeitem que Ele é o Messias.

    O Dia Mundial dos Leprosos é no último Domingo de Janeiro.

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    Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim




    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

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