Dissidente que gritou pela liberdade de Cuba na Missa papal não quis ofender a Igreja HAVANA, 24 Abr. 12 (ACI) .- Em uma entrevista realizada pela famosa blogger Yoani Sánchez publicada hoje pelo jornal espanhol El Pais, o dissidente Andrés Carrión explicou que não foi sua intenção ofender a Igreja Católica quando gritou pela liberdade de Cuba na Missa papal de 26 de março. Carrión irrompeu minutos antes do início da Missa com o Papa Bento XVI na Praça da Revolução Antonio Maceo em Santiago de Cuba e gritou "Abaixo o comunismo! Abaixo a ditadura! Liberdade para o povo de Cuba!", logo depois do qual foi detido por agentes de segurança do estado e golpeado por um suposto membro da Cruz Vermelha. Durante alguns dias não se soube do seu paradeiro. Na entrevista, Carrión explica que enviou uma carta à Arquidiocese de Santiago de Cuba para explicar as razões de seu protesto "e pedir desculpas ao Papa e a toda a comunidade católica. Mas eles devem entender e o mundo todo deve entender que os cubanos não temos espaços onde expressar- nos". "Devido a isso a pessoa busca um espaço onde ser ouvido e acredito que aquela era uma oportunidade que não podia deixar passar. Não foi minha intenção manchar a Missa, assim disse a vários sacerdotes com os quais falei e eles me entenderam. Sou Católico e não o fiz com nenhum interesse de prejudicar a Igreja nem a figura do Papa", acrescentou. Sobre seus motivos, o dissidente que disse não pertencer a nenhum partido político, disse que "tinha uma motivação cívica e de princípios: os cubanos deviam fazer algo para que o mundo soubesse das violações e dos grandes problemas que enfrentamos aqui com a liberdade de expressão e os direitos humanos. Eu levava tudo isso desde há muito tempo por dentro e aquele foi o momento de dizê-lo". Carrión contou também que esteve preso 20 dias, que nesse lapso não o maltrataram fisicamente mas o colocaram em uma cela escura em que só tinha luz por dez minutos da manhã e outros dez à tarde. Depois de 20 dias foi libertado e o fizeram assinar um documento pelo que limita algumas liberdades suas: "tenho que me apresentar todas as quartas-feiras em uma unidade de operações policiais, não posso sair do município sem pedir permissão, não posso me reunir com opositores, nem dar entrevistas, não posso participar de manifestações. Mas não cumpri com quase nada disso. Eles não vão me calar dessa forma", indicou. Na parte final da entrevista ele conta que naquele 26 de março, antes de ir à Praça da Revolução Antonio Maceo, despediu-se de sua mãe, de sua irmã, de sua esposa
"Disse a ela (sua esposa) naquela manhã antes de sair para a missa 'Eu te amo muito'. Eu pensei que não retornava, pensei que aquele ia ser o último dia da minha vida". voltar ao início | comentar a notícia | arquivo Conviventes são mais propensos a separar-se, alerta experiente psicóloga BUENOS AIRES, 24 Abr. 12 (ACI/EWTN Noticias) .- Meg Jay, psicóloga clínica da Universidade da Virginia (Estados Unidos), publicou o artigo "A desvantagem de viver juntos antes do matrimônio" onde advertiu que os casais que convivem antes do matrimônio são mais propensos ao divórcio. No artigo, publicado no dia 14 de abril pelo The New York Times, a psicóloga assinalou que existe um "efeito coabitação" que faz que os conviventes tendam a estar mais insatisfeitos com seus matrimônios e, portanto mais expostos ao divórcio que os casais que não conviveram antes de casar-se. Conforme indicou, ao princípio os pesquisadores atribuíram este efeito a que os conviventes eram menos adeptos ao matrimônio e mais abertos ao divórcio. Entretanto, novas pesquisas assinalam que o risco se encontra na mesma convivência. O artigo, reproduzido pela agência AICA, assinalou que as pessoas em torno aos 20 anos de idade costumam começar a conviver sem um bom discernimento, como uma conseqüência de dormir na casa do outro periodicamente sem muita reflexão. Portanto, se chega à decisão de conviver sem muito diálogo e sem advertir as diferentes percepções que homens e mulheres têm sobre a convivência. Segundo o artigo, as mulheres tendem a ver a convivência como um passo ao matrimônio, enquanto que os homens a vêem como uma prova da relação ou uma forma de pospor um compromisso. Entretanto, indicou Jay, homens e mulheres coincidem em que seus padrões para um convivente são mais baixos que para um esposo. Do mesmo modo, advertiu que contra o que acreditam, os fatos demonstraram que a convivência não chega a ser mais conveniente economicamente, devido aos custos comuns que se compartilham e outras razões que dificultam a ruptura. Nos Estados Unidos havia em 1960 uns 450.000 casais não casados. Esta cifra se incrementou em 1.500 por cento, chegando a mais de 7.500.000 na atualidade. Ante isto, o Centro de Bioética da Argentina criticou o anteprojeto de reforma no Código Civil impulsionado pelo Governo de Cristina Fernández, pois "resultaria uma forma de impulsionar as convivências, às que regula de maneira muito detalhada, isso desvaloriza o matrimônio, pois não lhe impõe quase nenhum dever e o reduz a um mero pacto revogável em qualquer momento. "Acreditamos que esta reforma projetada tem graves conseqüências sobre o bem comum e o bem concreto das pessoas envolvidas", advertiu. voltar ao início | comentar a notícia | arquivo América Latina sustenta a Bento XVI com carinho e oração, diz autoridade vaticana ROMA, 24 Abr. 12 (ACI/EWTN Noticias) .- O Secretário da Pontifícia Comissão para a América Latina (CAL), o leigo uruguaio professor Guzmán Carriquiry Lecour, assinalou que depois da viagem realizada em março do Papa Bento XVI ao México e Cuba, os latino-americanos sustentam ao Santo Padre com o carinho e a oração. Em uma recente entrevista concedida ao Grupo ACI realizada em Roma em ocasião de um encontro no qual se avaliou a histórica visita que o Papa fez ao México e Cuba, Carriquiry disse que a viagem foi "extraordinária e excelente. Certamente fez um bem muito grande a nossos povos e me atrevo a dizer também que fez muito bem ao Santo Padre". A viagem realizada entre os dias 23 e 28 de março às cidades de León, Silao e Guanajuato no México; e Santiago de Cuba e Havana, em Cuba, fez muito bem "a nossos povos porque se viram confirmados, reavivados, renovados, revitalizados na fé, e também na esperança ante tantas situações difíceis que aconteceram muitas vezes ao catolicismo no México e em Cuba", explicou. Quanto ao Papa, precisou o secretário da CAL, foi também um grande "consolo, felicidade e esperança para o Santo Padre ser acolhido por este carinho, entusiasmo. Ao Papa lhe escapou espontaneamente dizer para esta ocasião 'nunca fui acolhido numa viagem apostólica com tanto entusiasmo como aqui no México'". "Isso é um orgulho para todos os latino-americanos, estar de alguma maneira neste dia, próximo ao aniversário do Santo Padre (16 de abril), sustentando ao Papa com o carinho e também com a oração". A CAL organizou um encontro com latino-americanos em Roma sobre a viagem do Papa. O evento foi realizado na Pontifícia Universidade Urbaniana. O Cardeal Marc Ouellet, Presidente da CAL que acompanhou ao Santo Padre a León e Guanajuato, deu seu testemunho pessoal. Falaram também os embaixadores do México e Cuba ante a Santa Sé. E o secretário da Comissão fez um resumo dos discursos do Pontífice em ambos os lugares. Também estiveram presentes "sacerdotes latino-americanos que estudam nas universidades pontifícias, religiosos e religiosas das casas generalícias das diversas congregações latino-americanas que estão em Roma, e todo o público interessado", indicou Carriquiry. O Grupo ACI também conversou com o embaixador de Cuba ante a Santa Sé, Eduardo Delgado Bermúdez, quem disse que a acolhida ao Papa foi "muito calorosa, e com muito afeto, respeito e apreço pelo Santo Padre. Por parte de toda a população, tanto como dos católicos como da população em geral, assim como das autoridades". Ao ser perguntado sobre a possibilidade de que continue sendo feriado na sexta-feira Santa, algo que solicitou o Papa e que foi aceito neste ano, o diplomático disse que "é possível, mas ainda não há uma decisão, porque essa decisão compete à Assembléia Nacional e a Assembléia Nacional não se reuniu ainda". Sobre as relações entre a Igreja em Cuba e o Governo, o embaixador disse que "são boas e se mantêm e continuam se desenvolvendo. Serão melhores e isso esperamos. A visita de Bento XVI certamente vai contribuir de maneira positiva". voltar ao início | comentar a notícia | arquivo Cristiada é o filme mais assistido nos cinemas do México MEXICO D.F., 24 Abr. 12 (ACI/EWTN Noticias) .- O filme Cristiada, que conta a história da Guerra Cristera no México ante a perseguição religiosa do presidente Plutarco Elías Calles, na década de 1920, é o filme mais assistido na sua primeira semana em cartaz no México. Supera a filmes como Titanic 3D, Fúria de Titãs 3D e American Pie: O Reencontro. Conforme reporta a Câmara Nacional da Indústria Cinematográfica e do Videograma (CANACINE), mais de 270,000 espectadores assistiram às salas de cinema para ver Cristiada. No filme atuam estrelas como Andy García, Eva Longoria, Peter Ou'Toole, o cantor panamenho Rubén Blades e o conhecido ator e produtor mexicano Eduardo Verástegui. A produção também acumulou durante sua estréia mais de um milhão de dólares, o que a colocou em segundo lugar em arrecadação dos filmes em cartaz, só atrás de Titanic 3D. Em declarações ao Grupo ACI, em abril de 2011, o diretor de Cristiada, Dean Wright, quem ganhou o Oscar por seu trabalho em efeitos especiais no filme O Senhor dos Anéis, assinalou que o filme apresenta a história de "cinco pessoas ordinárias que optaram por levantar-se por (proteger) seus direitos". "Quando se encontraram envolvidos nesta guerra civil, decidiram o que iam fazer e quão longe queriam chegar por manter sua liberdade", destacou. Eduardo Verástegui disse recentemente aos meios mexicanos que durante a realização da Cristiada, "sentia-se como em uma produção de Hollywood, só que feita por mexicanos. Aplaudo ao produtor Pablo José Barroso, de New Land Filmes, por fazer um filme com essa qualidade. Isto marca um início". voltar ao início | comentar a notícia | arquivo Cáritas Brasileira fala sobre projetos solidários no Haiti durante assembleia da CNBB APARECIDA, 24 Abr. 12 (ACI) .- Representantes da Cáritas no Brasil falaram aos bispos reunidos em Aparecida sobre projetos realizados no Haiti dois anos depois do terremoto que devastou o país que ainda sofre com as consequencias do sismo que deixou um saldo de mais de 200 mil mortos e milhares de desabrigados. Segundo informou a CNBB nesta terça-feira, 24, meio milhão de haitianos ainda vivem em acampamentos e tendas espalhadas por todo país. Segundo dados da Cáritas, a população enfrenta enormes carências e desafios, além de expor-se ao risco permanente de violências e doenças. Entendendo a importância da divulgação desses trabalhos, a Cáritas está expondo seus projetos em um stand na 50ª Assembleia Geral da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) no Centro de Eventos Padre Vitor Coelho de Almeida em Aparecida (SP). De acordo com a diretora da Cáritas Brasileira, Maria Cristina dos Anjos, o stand na Assembleia Geral mostra todo o trabalho da Cáritas, principalmente no Haiti. De acordo com as declarações de Maria Cristina dos Anjos a iniciativa junto aos bispos do Brasil quer fazer com que as ações da Cáritas cheguem até as dioceses, paróquias e comunidades que apoiaram a coleta de recursos para o Haiti. "Nosso foco é dar destaque a todo trabalho que desenvolvemos no Haiti. É muito importante começar a mostrar tudo o que foi feito com a coleta de solidariedade para o Haiti aqui no Brasil", afirmou a diretora. "Queremos mostrar tudo o que já foi feito e quais são as propostas futuras para o Haiti. Desta forma, os bispos podem divulgar isso em suas dioceses e paróquias", acrescentou. Maria Cristina afirmou que a Cáritas realiza trabalhos nas dioceses brasileiras há 56 anos e que é de grande importância o trabalho desse organismo na vida e no trabalho social da Igreja no Brasil. "A Cáritas tem tentado cumprir a sua missão como organismo da CNBB, contribuindo na organização, no fortalecimento das pessoas mais necessitadas através dos mais diversos projetos", concluiu. voltar ao início | comentar a notícia | arquivo Muçulmanos incendeiam igreja católica no Sudão WASHINGTON DC, 24 Abr. 12 (ACI/EWTN Noticias) .- Um grupo de muçulmanos incendiou uma igreja católica em Kartum, capital do Sudão do Sul, ato que foi qualificado por especialistas como mais um lamentável incidente de "hostilidade religiosa". Centenas de muçulmanos botaram fogo no templo na noite de sábado 21 de abril, aonde vão para rezar muitos habitantes cristãos do Sudão do Sul. A cobertura destes fatos realizada por diversos meios seculares tentou apresentar o ataque como um assunto relacionado somente à política e a economia por causa do enfrentamento entre Sudão do Sul e Sudão do norte. A respeito, Nina Shea, Diretora do Hudson Institute's Center para a Liberdade Religiosa, assinalou ao Grupo ACI que "durante muitos anos, os meios internacionais não puderam ver a dimensão religiosa deste conflito. Ao ler equivocamente a mensagem do incêndio da Igreja em Kartum, a imprensa demonstra que este ponto cego ainda se mantém". Shea recordou, além disso, que "os ataques para destruir Igrejas se converteram em um padrão em cada vez mais áreas islâmicas. Em anos recentes, as Igrejas - algumas com fiéis cristãos foram queimadas ou bombardeadas repetidamente no Egito, Iraque e Nigéria". "Não existe mostra mais dramática da perseguição religiosa. A população cristã do Sudão já faz tempo que é o objetivo da violência de extremistas, incluindo a do governo radical do General Bashir, que advertiu que Sudão do Sul se tornava independente e não ia tolerar a diversidade religiosa no norte". Finalmente, Nina Shea indicou que "por quase duas décadas, Kartum, cidade em que se aplica a lei islâmica do norte, tentou impor à força a lei sharia (muçulmana) principalmente nos cristãos e nos animistas do Sudão do Sul, algo que impulsionou uma rebelião que custou dois milhões de vidas". Sudão do Sul, majoritariamente cristão, separou-se de Sudão para converter-se em um país independente em 2011. Nas tensões que ainda se vive na região, o componente religioso segue sendo fundamental, explicou Shea. voltar ao início | comentar a notícia | arquivo |
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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.
"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]