Março de 1991
A Realidade Concisamente
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Comunismo
No contexto das mais recentes reformas gorbachevianas, um lance espetacular haveria de chamar a atenção geral: a queda do muro de Berlim, em setembro de 1989.
Alguns meses após ruir o “Muro da Vergonha”, as TFPs e “bureaux” - TFP existentes em 22 países publicaram, a partir de fevereiro de 1990, o magistral estudo do Prof. Plinio Corrêa de Oliveira, intitulado: Comunismo e anticomunismo na orla da última década deste milênio. Concebido com excepcional agudeza de vistas e possante concatenação de idéias, o trabalho aponta com clareza o imenso Descontentamento (com “D” maiúsculo) existente nos países de além ex-“Cortina de Ferro”, resultante de inúmeros descontentamentos parciais como a miséria, a opressão, a fome, etc. E interpela os responsáveis, diretos ou indiretos, pela monumental tragédia a que foram arrastadas todas aquelas nações, acenando com a possibilidade de um julgamento dos culpados.
O documento alcançou larga repercussão internacional. Foi ele publicado em 81 dos maiores jornais de 22 países, incluindo a imprensa de muitas cidades importantes do Brasil. CATOLICISMO estampou o estudo com grande destaque em sua edição de março último.
O documento põe em realce o estado de aguda indigência e de generalizada miséria em que se encontram os países comunistas, patenteando assim o completo fracasso do regime marxista nos territórios em que logrou se implantar.
Tais circunstâncias estão na origem do crescente descontentamento desses povos, evidenciado por estrepitosas manifestações de caráter autonomista em várias regiões.
Dando voz aos descontentes, o documento interpela os responsáveis diretos pela desgraça imensa que há mais de 70 anos a todos oprime: isto é, os supremos dirigentes da Rússia soviética e das nações cativas.
Interpela da mesma forma, no Ocidente, os ingênuos, os moles, os “colaboracionistas”, a respeito do apoio direto ou indireto que deram para a sustentação daquele regime opressor.
Os dirigentes dos diversos PCs ocidentais são também chamados às contas, a propósito de sua intenção de importar para as respectivas pátrias regimes análogos ao do calamitoso modelo russo.
O documento interpela, por fim, os que combatiam implacavelmente os anticomunistas, enquanto estes de modo benemérito erguiam barreiras contra a penetração da desgraça soviética em suas nações.
A palavra ficava, assim, com os interpelados. Embaraçados e acuados, os responsáveis por esse desastre de proporções monumentais, longe de replicarem à altura, esboçaram constrangidos e incongruentes “meas culpas”, na vã tentativa de darem resposta a interpelações como as do manifesto. Nesse sentido, merecem destaque, por exemplo, os pronunciamentos do líder comunista francês Marchais, do líder comunista português Cabral, do Chefe do Partido comunista inglês, do Chefe do Partido comunista norte-americano, e os do próprio “camarada” Gorbachev.
Com o subtítulo “A Grande cruz: luta contra os irmãos na Fé”, o Presidente do Conselho Nacional da TFP brasileira conclui seu estudo, introduzindo o delicado problema do vazamento de católicos para as fileiras comunistas e a correlata infiltração marxista nos meios católicos.
Depois de lembrar as sucessivas e peremptórias condenações de Papas ao comunismo, o documento analisa a mudança diplomática efetuada pela Santa Sé, conhecida por “Ostpolitik” vaticana, salientando o desconcertante silêncio do Concílio Vaticano II a respeito do pior inimigo da Igreja (ver sobre o assunto o artigo acima mencionado).
Em termos pungentes, é narrada ainda a situação ingrata em que ficou o pugilo de católicos que mais tarde veio a compor a TFP. Por sua fidelidade à Igreja, foram eles obrigados - sob a liderança do autor do documento - a dar um brado de alerta contra os desvios que despontavam nos meios religiosos, já nos remotos anos 40.
Contudo, em relação aos católicos transviados, a análise do Prof. Plinio Corrêa de Oliveira não contêm uma interpelação e sim um apelo: para que reconheçam seus erros e voltem à fidelidade integral!
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A Realidade Concisamente
Ambientes, Costumes e Civilizações
Capa
Carta do Diretor
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Comunismo
Cultura
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Diplomacia
Discernindo, distinguindo, classificando...
Dossier Especial Catolicismo
Escrevem os Leitores
Historia Sagrada
Imagem/Frase em painel
Internacional
Teologia Autodemolidora
TFP´s em ação
Verdades esquecidas
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Comunismo
- Comunismo: imensa tragédia sem culpados?
Plinio Corrêa de Oliveira interpela os responsáveis, pelas calamidades - A resposta é o silêncio
Luis Carlos Azevedo
No contexto das mais recentes reformas gorbachevianas, um lance espetacular haveria de chamar a atenção geral: a queda do muro de Berlim, em setembro de 1989.
Alguns meses após ruir o “Muro da Vergonha”, as TFPs e “bureaux” - TFP existentes em 22 países publicaram, a partir de fevereiro de 1990, o magistral estudo do Prof. Plinio Corrêa de Oliveira, intitulado: Comunismo e anticomunismo na orla da última década deste milênio. Concebido com excepcional agudeza de vistas e possante concatenação de idéias, o trabalho aponta com clareza o imenso Descontentamento (com “D” maiúsculo) existente nos países de além ex-“Cortina de Ferro”, resultante de inúmeros descontentamentos parciais como a miséria, a opressão, a fome, etc. E interpela os responsáveis, diretos ou indiretos, pela monumental tragédia a que foram arrastadas todas aquelas nações, acenando com a possibilidade de um julgamento dos culpados.
O documento alcançou larga repercussão internacional. Foi ele publicado em 81 dos maiores jornais de 22 países, incluindo a imprensa de muitas cidades importantes do Brasil. CATOLICISMO estampou o estudo com grande destaque em sua edição de março último.
- Interpelações
O documento põe em realce o estado de aguda indigência e de generalizada miséria em que se encontram os países comunistas, patenteando assim o completo fracasso do regime marxista nos territórios em que logrou se implantar.
Tais circunstâncias estão na origem do crescente descontentamento desses povos, evidenciado por estrepitosas manifestações de caráter autonomista em várias regiões.
Dando voz aos descontentes, o documento interpela os responsáveis diretos pela desgraça imensa que há mais de 70 anos a todos oprime: isto é, os supremos dirigentes da Rússia soviética e das nações cativas.
Interpela da mesma forma, no Ocidente, os ingênuos, os moles, os “colaboracionistas”, a respeito do apoio direto ou indireto que deram para a sustentação daquele regime opressor.
Os dirigentes dos diversos PCs ocidentais são também chamados às contas, a propósito de sua intenção de importar para as respectivas pátrias regimes análogos ao do calamitoso modelo russo.
O documento interpela, por fim, os que combatiam implacavelmente os anticomunistas, enquanto estes de modo benemérito erguiam barreiras contra a penetração da desgraça soviética em suas nações.
- Repercussão
A palavra ficava, assim, com os interpelados. Embaraçados e acuados, os responsáveis por esse desastre de proporções monumentais, longe de replicarem à altura, esboçaram constrangidos e incongruentes “meas culpas”, na vã tentativa de darem resposta a interpelações como as do manifesto. Nesse sentido, merecem destaque, por exemplo, os pronunciamentos do líder comunista francês Marchais, do líder comunista português Cabral, do Chefe do Partido comunista inglês, do Chefe do Partido comunista norte-americano, e os do próprio “camarada” Gorbachev.
- Fidelidade da TFP à Igreja
Com o subtítulo “A Grande cruz: luta contra os irmãos na Fé”, o Presidente do Conselho Nacional da TFP brasileira conclui seu estudo, introduzindo o delicado problema do vazamento de católicos para as fileiras comunistas e a correlata infiltração marxista nos meios católicos.
Depois de lembrar as sucessivas e peremptórias condenações de Papas ao comunismo, o documento analisa a mudança diplomática efetuada pela Santa Sé, conhecida por “Ostpolitik” vaticana, salientando o desconcertante silêncio do Concílio Vaticano II a respeito do pior inimigo da Igreja (ver sobre o assunto o artigo acima mencionado).
Em termos pungentes, é narrada ainda a situação ingrata em que ficou o pugilo de católicos que mais tarde veio a compor a TFP. Por sua fidelidade à Igreja, foram eles obrigados - sob a liderança do autor do documento - a dar um brado de alerta contra os desvios que despontavam nos meios religiosos, já nos remotos anos 40.
Contudo, em relação aos católicos transviados, a análise do Prof. Plinio Corrêa de Oliveira não contêm uma interpelação e sim um apelo: para que reconheçam seus erros e voltem à fidelidade integral!
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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.
"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]