sexta-feira, 6 de abril de 2012

Enc: [MUNDO CATÓLICO] LITURGIA DA PALAVRA -VIGÍLIA PASCAL - B- Som !

 
Paz e bem!
AUGUSTO CÉSAR RIBEIRO VIEIRA
Teresópolis - RJ
"Verdadeiramente és admirável, ó Verbo de Deus, no Espírito Santo, fazendo com que ele se infunda de tal modo na alma, que ela se una a Deus, conheça a Deus, e em nada se alegre fora de Deus" (Sta. Maria Madalena de Pazzi)

----- Mensagem encaminhada -----
De: "nascimentoja@shaw.ca" <nascimentoja@shaw.ca>
Para: Undisclosed-Recipient@yahoo.com
Enviadas: Sexta-feira, 6 de Abril de 2012 20:04
Assunto: [MUNDO CATÓLICO] LITURGIA DA PALAVRA -VIGÍLIA PASCAL - B- Som !



 

                       É de aconselhar que se leia primeiro toda a Liturgia da Palavra.
                     VIGÍLIA PASCAL
                NA NOITE SANTA  - ANO  B !                    
 
            As duas primeiras Leituras da Liturgia da Palavra da Vigília Pascal que são comuns aos três Ciclos A, B e C, preparam-nos, já em tom festivo, para a maior das Festas da Igreja, que é a Festa da Páscoa.
            Nesta «noite de vigília em honra do Senhor» (Êx.12,42), os cristãos reúnem-se para celebrarem, na esperança e na alegria, o grande acontecimento da História da Salvação, pelo qual Jesus, depois do Seu aniquilamento voluntário, foi constituído «Filho de Deus  em  todo o Seu Poder» (Rom.1,4), «Senhor da Glória» (1 Cor.2,8), «Chefe e Salvador»(Act.5,31).
            Por esta antiquíssima tradição, os fiéis, trazendo na mão – segundo a exortação do Evangelho(Lc.12,35...) – a vela acesa, assemelham-se aos que esperam o Senhor ao voltar, para que, quando Ele chegar, os encontrem ainda vigilantes e os faça sentar à sua mesa.
            A noite pascal é o grande sacramento da vida do cristão.
            Baptismo e Eucaristia, que são o centro da liturgia de hoje, tornam-nos presentes e contemporâneos os acontecimentos que celebramos, e comunicam-nos o seu valor salvífico.
            A 1ª Leitura, do Livro do profeta Ezequiel, diz-nos que, com os seus pecados de idolatria e de homicídio, o Povo de Deus profanara o Seu Nome, merecendo por isso, o castigo de ser disperso entre povos pagãos.
            Contudo, nem mesmo na provação ele soube voltar-se para o Senhor e glorificar o Seu Nome.
            Pelo contrário, a sua vida e o seu destino levavam os pagãos a dizer :
- «O Deus de Israel não será um Deus impotente para salvar o Seu Povo?»
            Por isso, sem que o  Povo  o merecesse, Deus reconduzi-lo-ia à sua terra, de novo tornada fértil, recriando-o, mediante uma transformação interior tão profunda que os mesmos corações de pedra se tornariam corações de carne.
            - "Dar-vos-ei um coração renovado e porei em vós um espírito novo. Hei-de retirar do vosso corpo o coração de pedra, para vos dar um coração de carne". (1ª Leitura).,
             Será, porém, na nova economia que, com a Páscoa de Cristo, se realizará plenamente essa transformação.
            Com o perdão do pecado e a efusão do Espírito Santo, o homem  receberá  um  coração  filial, podendo  repetir, cada dia : «Pai nosso». (Mt.6,9).
            É esta uma aspiração proclamada também pelo Salmo Responsorial :
            - "Como suspira o veado pelas torrentes das águas, assim minha alma suspira por Vós, Senhor !".
             Na 2ª Leitura, S. Paulo diz aos Romanos, e hoje também a todos os povos da terra, que a justificação vem de Deus, por meio da fé em Jesus Cristo, o Qual, com a Sua Morte, destruiu a escravidão do pecado e da morte, em que o homem vivia, comunicando aos resgatados a própria vida divina.
            Mas, para que os homens recebam a eficácia da Morte e Ressurreição de Jesus, é necessário que se insiram no Seu Mistério Pascal.
            - "O homem que éramos anteriormente foi crucificado com Cristo para ser destruída em nós a força do pecado e não mais sermos escravos dele(...)Se nós morrermos com Cristo, acreditamos que também viveremos com Ele". (2ª Leitura).
             Ora o Baptismo é o Sacramento que nos une à Morte de Cristo, para nos fazer viver com Ele a nova vida, que «não morre mais».
            Comunicando aos baptizados os frutos da Paixão e da Ressurreição, o Baptismo não é, porém, uma simples aplicação do Mistério Pascal : é a sua realização actual em  cada um de nós.
            O Evangelho deste Ano B, é de S. Marcos que, como os restantes Evangelistas, não deixa de sublinhar a circunstância da Ressurreição se ter realizado no primeiro dia da semana, o que mostrava bem a relação profunda entre a primeira e a nova criação, que se iniciava.
            - "E, no primeiro dia da semana, muitíssimo cedo, foram ao túmulo, depois do nascer do Sol.(...) Quando entraram no túmulo, viram um jovem, sentado à direita, trajado com uma veste branca, e ficaram assustadas". (Evangelho).
             Não deixa também de pôr em relevo que o Ressuscitado é o mesmo Jesus de Nazaré, que fora crucificado.
            E não deixa de ser significativo o lugar privilegiado, ocupado por Pedro no seu relato, como afinal no dos outros Evangelistas.
            Como igualmente significante é a tomada de consciência por parte das «mulheres» acerca da sua missão de portadoras da Boa Notícia junto dos Discípulos e de Pedro, o Apóstolo que estava encarregado de confirmar a fé dos irmãos.
             Nesta Vigília, diante da porta da Igreja, acende-se o fogo, símbolo da vida que desponta, se expande e tudo transfigura, e símbolo também da alegria fraterna, pois à volta do fogo convivem os homens.
            Neste fogo se acende o Círio pascal, símbolo de Cristo crucificado e ressuscitado, princípio e fim de todas as coisas. 
            Salvador dos homens de todos os tempos, como o indicam, respectivamente, a primeira e última letra do alfabeto grego (Alfa e Omega), nele gravadas, e os números do ano em curso.
            Guiado pelo Círio pascal, o povo de Deus penetra na Igreja, à semelhança do Povo de Israel que avançou para a Terra Prometida, conduzido pela coluna de fogo.
            À luz do Círio pascal, que está no centro dos ritos iniciais da Vigília, anuncia-se e proclama-se o mistério desta noite santa.
             Para preparar os catecúmenos para o Baptismo, a Igreja mandava que lhes fossem lidos aqueles textos da Bíblia, que nos apresentam os misteriosos desígnios de Deus a respeito da humanidade.
            À luz do Círio pascal, é assim evocada a história da salvação, desde a Criação e da saída do Egipto, à Ressurreição de Jesus e à Sua exaltação celeste.
             É benzida a água baptismal, como que para significar que toda a sua eficácia deriva do Mistério Pascal.  
 
                  Recebei a luz de Cristo !     
                     
              Era neste dia que se baptizavam antigamente os catecúmenos que se tinham preparado durante a Quaresma.
            A Vigília termina com a Eucaristia
            Na Liturgia Eucarística, exprimimos a nossa alegria e dirigimos a nossa acção de graças, pelas maravilhas realizadas nesta noite, "em que Cristo, nossa Páscoa, foi imolado".
            No banquete da Nova Aliança se ratifica a nossa adesão a Cristo vivo e ressuscitado.
         Os fiéis, trazendo na mão, segundo a exortação    do evangelho (Lc.12,42), a vela acesa, assemelham-se aos que esperam o Senhor ao voltar, para que, quando chegar, os encontre ainda vigilantes e os faça sentar à sua mesa.
            A noite pascal é o grande sacramento da vida do cristão.
            Baptismo e Eucaristia, que são o centro da Liturgia de hoje, tornam-nos presentes e contemporâneos os acontecimentos que celebramos e nos comunicam seu valor salvífico.
            Todas estas celebrações contribuem para a realização do plano da História da Salvação.
                     ....................................................
            Diz o Catecismo da Igreja Católica :
            641. – Maria Madalena e as santas mulheres, que vinham para acabar de embalsamar o corpo de Jesus, sepultado à pressa (por causa da chegada do sábado), no fim da tarde de Sexta-Feira Santa, foram as primeiras a encontrar o Ressuscitado. Assim as mulheres foram as  primeiras mensageiras  da Ressurreição de Cristo para os próprios Apóstolos. Em seguida, foi a eles que Jesus apareceu : primeiro a Pedro, depois aos Doze. Pedro, incumbido de consolidar a fé dos seus irmãos, vê, portanto, o Ressuscitado antes deles e é com base no seu testemunho que a comunidade exclama: «Realmente, o Senhor ressuscitou e apareceu a Simão»(Lc.24,34-36).
 
                         
                          Viram um jovem  sentado à direita...   Não vos assusteis !... 
 
                                                                      
 
 
 


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"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]