Ailton: O único dia que eu faltei, foi exatamente no Sábado de Aleluia. Na quinta-feira, eu havia deixado uma atividade.
“Eu aproveitaria o marketing que o Ailton teve, colocaria ele montado de drag na frente da loja. Eu garanto que ia ter muito mais público. Pensa nisso. Contrata ele agora como drag!”, sugere Zé Carlos Gomes, coordenador do curso .
Se a tal lei tivesse sido aprovada, a chance de o ex-patrão de Ailton ir para a cadeia seria enorme. Dispensa “por homofobia” rende pena de 2 a 5 anos de reclusão. Caso o empregador seja acusado de não contratar alguém pela mesma a razão, a coisa é ainda pior: pena de três a cinco anos. No caso em questão, a lei nem existe, mas a sentença já está dada: pela reportagem do Fantástico — não há como negar — e pela representante da OAB, todos convertidos em juízes.
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19 Comentários
Hoje todo mundo acha bonito tentar proteger minorias em contratações porque, afinal, nós temos sim que conviver com muitas injustiças sociais em outras áreas. Mas a correção das injustiças não pode nunca passar por cima das liberdades invididuais. Se alguém pode passar a ser responsabilizado criminalmente por não querer associar seu serviço/produto/empresa a uma opção sexual, seja ela qual for, o próximo passo é considerar crime não contratar alguém que tenha opinião política divergente, por exemplo. Seguindo o passo, daqui a pouco uma empresa de serviços hoteleiros será obrigada a contratar alguém que não toma banho porque cuidar de si é “imposição da mídia”, e assim por diante.
Chega de gente metendo o nariz na vida dos outros. A opção sexual do Ailton é dele, e a opção do empregador é igualmente dele. Ninguém tem que se meter com isso.
E se eu, como pai de um aluno, quiser retirar meu filho de uma escola cujo Professor seja um Drag-Queen, também serei processado por homofobia?
BIZARRO!
É o mesmo motivo pelo qual não se ensina fisica e nem música nas escolas. Neste ritmo seremos uma tribo bárbara em extinção logo logo…se é que já não somos.
A outra resposta é: siga o dinheiro.
Vi a reportagem e fiquei indignado até revoltado com a má fé.É chocante ver a representante da OAB afirmando que a demissão é homofobia.Homofobia é querer matar um homossexual por ele ser… homossexual.O pior é que ela sabe disso pois é uma pessoa com ensino superior, agiu então de pura má fé, não merece pois representar a OAB.É lamentável a Apologia que essa emissora faz.Os homossexuais querem mesmo impor a ditadura gay.Felizmente temos ainda pessoas de bom senso como vc. Deus o abençoe
Está de parabéns!
Aliás, a “sua revista eletrônica” deste domingo estava fantástica! Além da queixinha da drag-queen, foi apresentada uma denúncia muito séria de um ex-imperador, vítima de preconceito e de perseguição contra suas atividades pagodeiras e de vadiagem.
Pô!!! A vítima só faltou a uns treinamentozinhos sem importância, para atender a compromissos “famigliari” e sociais, e se descuidou um pouquinho no controle do peso e na recuperação de uma lesão! E só porque ele ficou um ano recebendo seu baita salário sem nenhuma reciprocidade no gramado, demitiram o coitadinho. Assim não dá!
A Justiça há de fazer justiça contra esses patrões escravagistas e a favor dessa vítima indefesa.
Fiquei com uma pena das vítimas de ontem …….
Pergunto: se aparecer um gay na minha frente, posso ao menos, sair correndo?
Ouvi falar que tem drag-queen que não é gay. É possível. Se não for, posso demití-lo?
Pelo visto, a cada empregado em ato de contratação, devo exigir uma declaração de ser gay ou não.
Se eu contratar um gay, dado seu orgulho, posso exigir que este vista-se de cor rosa - como exemplo na empresa?
Ils sont fous, ses bresiliens! - diria Obelix.
Resumindo: que o patrão se declare gay, diga em juizo que contratou o rapaz por que achava ele uma gracinha, mas que o imperativo dos negócios falou mais alto. Não rendia o que ele precisava.
Que a mulher declare em juizo que sempre soube que o marido era gay, e está tentando explicar isto há vinte e cinco anos aos cinco filhos do casal. E que é solidária a qualquer tentativa dele de mudança de sexo.
Pronto romanos. Feito.