terça-feira, 3 de abril de 2012

A raiz da corrupção


Junho de 2005

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  • A raiz da corrupção

Casos de corrupção financeira estão na ordem do dia, graves delitos de pessoas que galgaram postos públicos são noticiados diariamente. Qual a origem mais profunda do problema?

Plinio Corrêa de Oliveira



Parecem ter atingido um clímax os casos de corrupção e escândalos que afloram como um mar de lama invadindo o Brasil. Pior. Casos que vieram a público recentemente, segundo tudo indica, constituem apenas “a ponta do iceberg”. É presumível que exista uma verdadeira “montanha” ainda submersa, e de dimensão inimaginável, que poderá vir à tona.

  • Haverá solução para tão sério problema?


A respeito dessas questões, Plinio Corrêa de Oliveira teceu diversas análises, apontando como raiz do problema a ausência da moral religiosa. Abaixo segue uma delas, muito elucidativa, formulada em conferência de 4-12-93. É sintomático que órgãos da mídia não se refiram aos aspectos morais e religiosos, entretanto os únicos que atingem o cerne da questão.

* * *

“A corrupção não é coisa obrigatória em qualquer forma de governo, mas ela se dá se houver políticos desonestos. Se os políticos forem todos honestos, não há perigo de isso acontecer.

Onde existe moralidade pública — quer dizer, onde há gente que toma a sério a existência de Deus, crê em seus Mandamentos e os cumpre —, casos de corrupção não ocorrem.

Mas onde a massa da população crê sem seriedade na existência de Deus, ou cumpre a Lei de Deus também de modo não sério, um certo número de pessoas rouba e se beneficia de bens que não são seus.

É uma questão fundamentalmente religiosa e moral, embora tendo reflexos econômicos e políticos. Onde não há religião nem ordem moral, caminha-se para o esboroamento completo de toda a ordem econômica.

Se em dum dia prendem-se cinco ladrões, não diminui o número deles, pois ficam como que cinco vagas abertas

E não adianta fazer apenas repressão a toda espécie de ilegalidade e imoralidade, simplesmente punindo os ladrões. Com isso nunca se chegará a eliminar o roubo, porque o número de ladrões no País tende a crescer, por assim dizer, infinitamente. Se em um dia prendem-se cinco ladrões, não diminui o número deles, pois ficam como que cinco vagas abertas, e nessas cinco vagas pulam para dentro cinqüenta candidatos; e o número de ladrões crescendo, aumenta o número de roubos. Quer dizer, o problema é fundamentalmente moral e religioso.

Assim, estamos assistindo ao esboroamento das instituições públicas, em virtude da completa falta de moralidade que se apoderou do mundo e do homem contemporâneo”.





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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.

"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]