L'OSSERVATORE ROMANO
Vatican
Cidade do Vaticano, 27 de Abril de 2012.
Mensagem de Bento XVI para o sétimo congresso mundial de pastoral que se realiza em Cancún no México
Os abusos no turismo
destroem a vida das pessoas
destroem a vida das pessoas
Sem rodeios o Papa denuncia a chaga persistente do «turismo sexual» assim como a prática abominável do «tráfico de seres humanos por motivos sexuais ou para transplante de órgãos». O Papa volta a falar sobre estas trstíssimas realidades na mensagem dirigida aos participantes no sétimo congresso mundial da pastoral do turismo, organizado em Cancún, no México, pelo Pontifício Conselho para a Pastoral dos Migrantes e Itinerantes, que iniciou na manhã de segunda-feira, 23 de Abril, e se concluirá na próxima sexta-feira dia 27.
O tema do congresso, «O turismo que faz a diferença», dá atenção a considerações «sobre os perigos» e acerca dos «elementos negativos» que notoriamente ameaçam um fenómeno característico da nossa época, que deveria ser acolhido como um «espaço privilegiado» – escreve Bento XVI – para a renovação física e espiritual», como ocasião de «encontro de quantos pertencem a culturas diversas» e de «aproximação à natureza». Um modo, escreve o Pontífice, para favorecer «a escuta, a contemplação, a tolerância e a paz, o diálogo e a harmonia no meio da diversidade», para redescobrir a via pulchritudinis que conduz a Deus.
Ao contrário, tudo é posto em perigo por causa «de pessoas sem escrúpulos». Eis a missão que compete, de modo particular, a quantos se dedicam à pastoral do turismo e se interessam pelo tema por motivos de trabalho e, de qualquer modo, a «toda a comunidade internacional»: «aumentar a vigilância, prevenir e contrastar estas aberrações». A doutrina social da Igreja, a promoção de visitas «às obras que nascem da fé» e a busca de um crescimento humano e espiritual no tempo livre, são os caminhos indicados pelo Papa para um turismo «ético e responsável».
24 de Abril de 2012
[palavras-chave: Bento XVI]
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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.
"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]