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Ronaldo Francisco AGUARELLI - Rio Claro/SP (Brazil)
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Regina Caeli do Papa Bento XVI na Jornada Mundial de Oração pelas Vocações
Palavras do Papa Bento XVI antes e depois da oração
ROMA, domingo, 29 de Abril de 2012 (ZENIT.org) - Nessa Jornada Mundial de Oração pelas Vocações, Domingo do Bom Pastor, publicamos as palavras que o Santo Padre Bento XVI pronunciou antes e depois da oração dominical do Regina Caeli.
Acabou de terminar, na Basílica de São Pedro, a celebração eucarística em que ordenei nove novos sacerdotes para a Diocese de Roma. Vamos agradecer a Deus este dom, sinal de seu amor providente e fiel à Igreja! Reunamo-nos em espírito em torno desses novos padres e rezemos para que acolham totalmente a graça do Sacramento que lhes conformou com Jesus Cristo, Sacerdote e Pastor. E oremos para que todos os jovens estejam atentos à voz de Deus que fala ao seu coração interiormente e chama-os a deixar tudo para servi-Lo. Para este fim é que se dedica essa Jornada Mundial de Oração pelas Vocações. Na verdade, o Senhor está sempre chamando, mas muitas vezes nós não escutamos. Estamos distraídos por muitas coisas, por outras vozes superficiais; e depois temos medo de escutar a voz do Senhor, porque pensamos que possa tirar-nos a liberdade. Na verdade, cada um de nós é fruto do amor: é claro, o amor dos pais, mas, mais profundamente, do amor de Deus. Diz a Bíblia: ainda que a tua mãe te desprezasse, eu te quero, porque te conheço e te amo (cf. Isaías 49,15). No momento em que eu percebo isso, a minha vida muda: torna-se uma resposta a este amor, maior do que qualquer outro, e assim se realiza plenamente a minha liberdade.
Os jovens que consagrei sacerdote hoje não são diferentes dos outros jovens, mas foram tocados profundamente pela beleza do amor de Deus, e não puderam deixar de responder com toda a sua vida. Como é que encontraram o amor de Deus? O encontraram em Jesus Cristo: no seu Evangelho, na Eucaristia e na comunidade eclesial. Na Igreja descobrimos que a vida de cada homem é uma história de amor. A Sagrada Escritura nos mostra claramente isso e o testemunho dos santos nos confirmam. Exemplar é a expressão de Santo Agostinho, que nas suas Confissões se dirige a Deus e diz: "Tarde te amei, ó Beleza tão antiga e tão nova, tarde te amei! Estavas dentro de mim, e eu fora ... Estavas comigo, e eu não estava contigo... Mas me chamastes, e teu grito venceu minha surdez "(X, 27,38).
Caros amigos, rezemos pela Igreja, para cada comunidade local, para que seja como um jardim regado, onde podem germinar e crescer todas as sementes de vocação que Deus semeia em abundância. Oremos para que em todos os lugares se cultive este jardim, na alegria de sentir-se todos chamados, na variedade dos dons. Em particular, as famílias sejam o primeiro ambiente no que se “respire” o amor de Deus, que dá força interior também em meio às dificuldades e às provas da vida. Quem vive em família a experiência do amor de Deus, recebe um dom inestimável, que dá fruto no seu tempo. Que a Santíssima Virgem nos obtenha tudo isso, ela que é modelo de acolhida livre e obediente do divino chamado, Mãe de todas as vocações na Igreja.
Uma saudação especial aos peregrinos reunidos na Basílica de São Paulo Fora dos Muros, onde nesta manhã foi declarado Beato Giuseppe Toniolo. Viveu entre o século XIX e XX, foi marido e pai de sete filhos, professor universitário e educador da juventude, economista e sociólogo, apaixonado servidor da comunhão na Igreja. Colocou em prática os ensinamentos da Encíclica Rerum Novarum do Papa Leão XIII; incentivou a Ação Católica, a Universidade Católica do Sagrado Coração, as Semanas Sociais dos Católicos Italianos e um Instituto de Direito Internacional da Paz. A sua mensagem é muito oportuna, principalmente neste momento: o Beato Toniolo aponta o caminho da primazia da pessoa humana e da solidariedade. Ele escrevia: "por acima desses bens e interesses legítimos das nações individuais e dos Estados, há algo muito forte que coordena todos à unidade, e chama-se o dever da solidariedade humana".
Também hoje em Coutances, França, foi beatificado o sacerdote Pierre-Adrien Toulorge, da Ordem Premostratense, que viveu na segunda metade do século XVIII. Agradeçamos a Deus por este luminoso “mártir da verdade”.
Saúdo os participantes do encontro europeu dos estudantes universitários, organizado pela Diocese de Roma no primeiro aniversário da Beatificação do Papa João Paulo II. Queridos jovens, continuem com confiança no caminho da nova evangelização nas Universidades. Amanhã à noite vou acompanhá-los em espírito, na Vigília que será realizada em Tor Vergata, junto à Grande Cruz da Jornada Mundial da Juventude do 2000. Obrigado pela sua presença!
[Tradução Thácio Siqueira]
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Queridos irmãos e irmãs!Acabou de terminar, na Basílica de São Pedro, a celebração eucarística em que ordenei nove novos sacerdotes para a Diocese de Roma. Vamos agradecer a Deus este dom, sinal de seu amor providente e fiel à Igreja! Reunamo-nos em espírito em torno desses novos padres e rezemos para que acolham totalmente a graça do Sacramento que lhes conformou com Jesus Cristo, Sacerdote e Pastor. E oremos para que todos os jovens estejam atentos à voz de Deus que fala ao seu coração interiormente e chama-os a deixar tudo para servi-Lo. Para este fim é que se dedica essa Jornada Mundial de Oração pelas Vocações. Na verdade, o Senhor está sempre chamando, mas muitas vezes nós não escutamos. Estamos distraídos por muitas coisas, por outras vozes superficiais; e depois temos medo de escutar a voz do Senhor, porque pensamos que possa tirar-nos a liberdade. Na verdade, cada um de nós é fruto do amor: é claro, o amor dos pais, mas, mais profundamente, do amor de Deus. Diz a Bíblia: ainda que a tua mãe te desprezasse, eu te quero, porque te conheço e te amo (cf. Isaías 49,15). No momento em que eu percebo isso, a minha vida muda: torna-se uma resposta a este amor, maior do que qualquer outro, e assim se realiza plenamente a minha liberdade.
Os jovens que consagrei sacerdote hoje não são diferentes dos outros jovens, mas foram tocados profundamente pela beleza do amor de Deus, e não puderam deixar de responder com toda a sua vida. Como é que encontraram o amor de Deus? O encontraram em Jesus Cristo: no seu Evangelho, na Eucaristia e na comunidade eclesial. Na Igreja descobrimos que a vida de cada homem é uma história de amor. A Sagrada Escritura nos mostra claramente isso e o testemunho dos santos nos confirmam. Exemplar é a expressão de Santo Agostinho, que nas suas Confissões se dirige a Deus e diz: "Tarde te amei, ó Beleza tão antiga e tão nova, tarde te amei! Estavas dentro de mim, e eu fora ... Estavas comigo, e eu não estava contigo... Mas me chamastes, e teu grito venceu minha surdez "(X, 27,38).
Caros amigos, rezemos pela Igreja, para cada comunidade local, para que seja como um jardim regado, onde podem germinar e crescer todas as sementes de vocação que Deus semeia em abundância. Oremos para que em todos os lugares se cultive este jardim, na alegria de sentir-se todos chamados, na variedade dos dons. Em particular, as famílias sejam o primeiro ambiente no que se “respire” o amor de Deus, que dá força interior também em meio às dificuldades e às provas da vida. Quem vive em família a experiência do amor de Deus, recebe um dom inestimável, que dá fruto no seu tempo. Que a Santíssima Virgem nos obtenha tudo isso, ela que é modelo de acolhida livre e obediente do divino chamado, Mãe de todas as vocações na Igreja.
- Depois do Regina Caeli
Uma saudação especial aos peregrinos reunidos na Basílica de São Paulo Fora dos Muros, onde nesta manhã foi declarado Beato Giuseppe Toniolo. Viveu entre o século XIX e XX, foi marido e pai de sete filhos, professor universitário e educador da juventude, economista e sociólogo, apaixonado servidor da comunhão na Igreja. Colocou em prática os ensinamentos da Encíclica Rerum Novarum do Papa Leão XIII; incentivou a Ação Católica, a Universidade Católica do Sagrado Coração, as Semanas Sociais dos Católicos Italianos e um Instituto de Direito Internacional da Paz. A sua mensagem é muito oportuna, principalmente neste momento: o Beato Toniolo aponta o caminho da primazia da pessoa humana e da solidariedade. Ele escrevia: "por acima desses bens e interesses legítimos das nações individuais e dos Estados, há algo muito forte que coordena todos à unidade, e chama-se o dever da solidariedade humana".
Também hoje em Coutances, França, foi beatificado o sacerdote Pierre-Adrien Toulorge, da Ordem Premostratense, que viveu na segunda metade do século XVIII. Agradeçamos a Deus por este luminoso “mártir da verdade”.
Saúdo os participantes do encontro europeu dos estudantes universitários, organizado pela Diocese de Roma no primeiro aniversário da Beatificação do Papa João Paulo II. Queridos jovens, continuem com confiança no caminho da nova evangelização nas Universidades. Amanhã à noite vou acompanhá-los em espírito, na Vigília que será realizada em Tor Vergata, junto à Grande Cruz da Jornada Mundial da Juventude do 2000. Obrigado pela sua presença!
[Tradução Thácio Siqueira]
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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.
"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]