segunda-feira, 23 de abril de 2012

Saúde: Mais carenciados «não podem» perder acesso aos cuidados de que necessitam, sublinha arcebispo de Braga


  • Saúde: Mais carenciados «não podem» perder acesso aos cuidados de que necessitam, sublinha arcebispo de Braga

Ministro e duas antigas titulares do cargo convidados para encontro promovido pela Igreja Católica

D.R.
Lisboa, 23 abr 2012 (Ecclesia) – O presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana defende que os portugueses mais carenciados “não podem” perder a possibilidade de “acesso aos cuidados de saúde de que necessitam”.
D. Jorge Ortiga assinou uma mensagem para o 24.º Encontro Nacional da Pastoral da Saúde, que decorre de 2 a 5 de maio em Fátima, lembrando os que correm o risco de deixar de “adquirir os medicamentos que lhes podem ser indispensáveis”.
O ministro da Saúde, Paulo Macedo, e duas das antigas titulares do cargo, Leonor Beleza e Ana Jorge, são presenças anunciadas na iniciativa promovida pela Igreja Católica e subordinada ao tema ‘Cuidados de saúde, lugares de esperança’.
Segundo D. Jorge Ortiga, arcebispo de Braga, as comunidades devem organizar-se para responder ao “flagelo” da “emergência dum número crescente de pessoas que, pela idade ou pela doença, estão sozinhas em sua casa”.
“Ninguém como a Igreja conhece os isolados e pode organizar-se em termos de proximidade, para que estes não se sintam sós”, realça o prelado, chamando a atenção para o papel que as comunidades cristãs podem desempenhar no âmbito do Ano Europeu do Envelhecimento Ativo e da Solidariedade entre Gerações, que se assinala em 2012.
Este responsável salienta que “urge” ensinar as pessoas sós a recorrerem “à isenção das taxas moderadoras, a ter medicamentos mais baratos, a recorrer aos genéricos e a muitas outras formas de apoio social”.
O presidente da Comissão Episcopal que acompanha o setor da saúde assevera que cuidar dos enfermos, prestando-lhes “apoio humano” e “ajuda espiritual e religiosa”, “é uma das missões mais nobres da ação pastoral” da Igreja.
D. Jorge Ortiga sustenta que todos “os responsáveis pelas comunidades cristãs, paróquias, centros sociais, lares e residências, hospitais especializados ou movimentos” deveriam estar presentes no encontro.
O balanço dos 30 anos do Serviço Nacional de Saúde, riscos e vantagens dos hospitais públicos e privados, recursos humanos, medicamentos para os mais pobres e questões económicas constituem alguns dos temas do programa.
RJM/OC
Fotos   


Nacional | Agência Ecclesia | 2012-04-23 | 14:36:52 | 2119 Caracteres | Pastoral da saúde
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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.

"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]