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1. Desejo, antes de tudo, manifestar-vos a minha alegria por me ser dado encontrar-me. hoje no meio de vós, na vossa belíssima Velletri. Saúdo-vos a todos com particular efusão do coração e agradeço-vos vivamente o vosso caloroso acolhimento. A minha saudação vai, de modo particular, para o Senhor Cardeal Sebastiano Baggio, Prefeito da Sagrada Congregação para os Bispos, titular desta gloriosa Igreja suburbicária; para o benemérito Bispo Dom Dante Bernini; para os membros do presbitério diocesano; para todos os representantes das Ordens religiosas masculinas e femininas; para os futuros sacerdotes; para aqueles que se preparam para o Diaconado permanente; para os matriculados na Escola de Teologia para Leigos; e para todos os que pertencem às várias Associações laicais. Este nosso encontro, nobilitado pelo contexto da Santa Missa que estamos a celebrar, é óptima ocasião para confessarmos juntas a nossa fé comum em Cristo Jesus, Senhor nosso, e para exprimirmos a nossa comunhão mútua.
Sei que me encontro numa Cidade com história antiga e ilustre, tanto na esfera civil como na eclesiástica; quanto à primeira, basta pensar nas origens do imperador Octaviano Augusto; quanto à segunda, sobressaem as figuras de não poucos Bispos de Velletri elevados à Cátedra de Pedro ou mesmo às honras dos Altares. Mas sei ainda, igualmente bem, que a vitalidade dos Velletrinos não se limita unicamente ao passado, mas constitui património fecundo no presente, graças ao qual a vossa Cidade se distingue pelo seu dinamismo a vários níveis. Disto vos dou testemunho e, ao mesmo tempo que me alegro, animo-vos paternalmente a que prossigais com igual empenho, procurando sobretudo manter sempre alto o nome cristão que vos distingue.
2. As Leituras Bíblicas, que a Liturgia deste Domingo nos propõe, centram-se à volta do conceito da sabedoria cristã, que é incitado cada um de nós a adquirir e profundar. Por isso, o versículo do Salmo responsorial é formulado nestas belas palavras: "Dai-nos, Senhor, a sabedoria do coração". De facto, sem ela como seria possível ordenar dignamente a nossa vida, enfrentar-lhe as várias dificuldades e mesmo conservar sempre urna profunda atitude de paz e serenidade interior? Mas para fazer isto, como ensina a Primeira Leitura, é necessária a humildade, ou seja o sentimento verdadeiro do próprio limite, unido ao desejo intenso de um dom do alto, que nos marca por dentro. O homem de hoje, de facto, por um lado acha difícil abraçar e compreender todas as leis que regulam o universo material, que são contudo objecto de observação científica, mas por outro presume legislar com segurança sobre as coisas do espírito, que por definição escapam às observações físicas: "E difícil calcularmos o que há sobre a Terra,... E quem descobriu o que há nos Céus,... sem que, do alto, lhe tivésseis enviado o Vosso santo Espírito?" (Sab 9, 16.17).
Nisto se vê a importância de sermos verdadeiros discípulos de Cristo, porque, mediante o Baptismo, Ele se tornou a nossa sabedoria (cf. 1 Cor 1, 30) e por isso a medida de tudo o que forma o tecido concreto da nossa vida. O Evangelho que foi lido põe em evidência precisamente a centralidade necessária de Jesus Cristo na nossa existência. E fá-lo com três frases condicionais: se não o pomos a Ele acima das nossas coisas mais queridas, se não nos dispomos a ver as nossas cruzes à luz da Sua, e se não temos o sentido da relatividade dos bens materiais, então não podemos ser Seus discípulos, isto é, dizermo-nos cristãos. Trata-se de apelos essenciais à nossa identidade de Baptizados; sobre eles deveremos reflectir sempre muito, embora presentemente baste fazer-lhe uma breve alusão.
3. Caríssimos Velletrinos, é sobre estas sólidas bases evangélicas que se enxertam e adquirem, a um preço ainda mais alto, outros importantes valores humanos e cristãos. Sei que em Velletri se costuma dizer que se alimentam, em especial, três amores: a família, o trabalho e Nossa Senhora. Pois bem, se permitis, quero dizer-vos que os compartilho, e a cada um deles é-me agradável consagrar algumas breves palavras.
Primeiramente, a família: é o primeiro ambiente vital, que o homem encontra ao vir ao mundo, e a experiência dela foca decisiva para sempre. Por isso é importante tratar dela e protegê-la, para conseguir desempenhar adequadamente os seus encargos próprios, que lhe são reconhecidos e confiados pela natureza e pela revelação cristã. É o lugar do amor e da vida, melhor o lugar em que o amor gera a vida, pois cada uma destas duas realidades não seria autêntica se não fosse acompanhada também pela outra. Eis o motivo por que desde sempre as defendem o Cristianismo e a Igreja, e as colocam em mútua correlação. A este propósito mantém-se verdadeiro o que o meu predecessor, o grande Papa Paulo VI, proclamava já na sua primeira radiomensagem natalícia de 1963: "Tentou-se por vezes recorrer a remédios que devem considerar-se piores que o mal, se consistem em atentar contra a fecundidade mesma da vida com meios que a ética humana e cristã deve qualificar de ilícitos: em vez de aumentar o pão na mesa da humanidade faminta como hoje o desenvolvimento produtivo moderno pode fazer, pensam alguns em diminuir, com processos contrários à honestidade, o número dos comensais. Isto não é digno da civilização" (Insegnamenti di Paolo VI, I, 1963, p. 419). Faço plenamente minhas estas palavras, e até desejaria insistir mais nelas, pois, desde que foram pronunciadas até hoje, a situação pode dizer-se agravada, e precisa do esforço responsável e prático de todos os homens honestos, a todos os níveis da convivência civil. Certamente sabeis que o próximo Sínodo dos Bispos tem, como tema dos seus estudos, exactamente a família; peçamos ao Senhor que ele seja fecundo em positivos e duradouros resultados para o bem da Igreja e até da sociedade humana.
4. Em segundo lugar, vós amais o trabalho. Sobre estas férteis colinas o vosso trabalho concretiza-se sem dúvida na imagem risonha e serena da vinha, que produz aquele típico e célebre vinho local, de que vos orgulhais e com razão. Mas não esqueço todos os outros tipos de actividade, a que se adapta cada um de vós para ganhar o pão quotidiano para si e para os que lhe são queridos.
A Igreja, como sabeis, dedica os seus cuidados mais atentos aos problemas do trabalho e dos trabalhadores. Nas minhas viagens apostólicas não deixei de traçar as linhas fundamentais desta, primária solicitude pastoral; e vós recordais-vos além disso como o Concílio Vaticano II afirmou que o trabalho "procede imediatamente da pessoa, que imprime na natureza quase o seu selo e a submete à sua vontade" (GS 67). Além disso, dada a sua importância social, o trabalho precisa de ser não só promovido, mas também protegido e defendido, de modo que os deveres dos trabalhadores se equilibrem de maneira justa com os direitos dos mesmos, reconhecidos e respeitados. Não será nunca lícito, do ponto de vista cristão, escravizar a pessoa humana nem a um indivíduo nem a um sistema, de modo que ela se torne puro instrumento de produção. Ela, pelo contrário, é sempre considerada superior a todos os ganhos e a todas as ideologias; nunca ao contrário.
Faço votos por que o vosso trabalho vos incuta fortes e experimentadas virtudes, vos torne cada vez mais amadurecidos e conscientes construtores do bem comum e realizadores daquela solidariedade que, tomando origem em Deus Criador, une e cimenta a vossa convivência. Mais, apraz-me ver no produto da vossa boa terra um símbolo eloquente de fraternidade e de recíproca comunhão, de maneira que os homens se transformem em outros tantos comensais, iguais e em festa, sentados no banquete desta vida, como prefiguração do futuro e eterno festim, partilhado connosco pelo nosso único Senhor.
Por último, vós amais a Mãe de Jesus. Sei que vos é particularmente querida Nossa Senhora das Graças, cuja imagem é filialmente guardada e venerada na vossa bela Catedral. Muito gosto tenho nisto e exorto-vos a perseverar nesta vossa devoção que, se rectamente entendida e vivida, conduz seguramente a penetrar cada vez mais no mistério de Cristo, nosso único Salvador. O coração da Sua Mãe é tão grande e terno que derrama o próprio amor sobre cada um de nós, necessitados como estamos todos os dias da sua protecção. E por isso também lhe recomendo a ela, meus caríssimos Velletrinos, todos vós aqui presentes, e todos os que não puderam participar neste maravilhoso encontro. De modo especial confio aos seus cuidados maternais os doentes, os anciãos, as crianças, e todos os que se sentem sozinhos e fracos ou se encontram em especiais necessidades. Todos temos lugar no seu coração, e, sob a sua guia, podemos enfrentar corajosamente as dificuldades da vida e sobretudo chegar a uma plena maturidade cristã.
São estes também os meus anseios vivíssimos, cordiais e portadores de bênção. Assim seja!
© Copyright 1980 - Libreria Editrice Vaticana
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VISITA PASTORAL DO SANTO PADRE À VELLETRI (ITÁLIA)
HOMILIA DO PAPA JOÃO PAULO II
Praça da Catedral
Velletri, 7 de Setembro de 2009
- Caríssimos Irmãos e Irmãs
1. Desejo, antes de tudo, manifestar-vos a minha alegria por me ser dado encontrar-me. hoje no meio de vós, na vossa belíssima Velletri. Saúdo-vos a todos com particular efusão do coração e agradeço-vos vivamente o vosso caloroso acolhimento. A minha saudação vai, de modo particular, para o Senhor Cardeal Sebastiano Baggio, Prefeito da Sagrada Congregação para os Bispos, titular desta gloriosa Igreja suburbicária; para o benemérito Bispo Dom Dante Bernini; para os membros do presbitério diocesano; para todos os representantes das Ordens religiosas masculinas e femininas; para os futuros sacerdotes; para aqueles que se preparam para o Diaconado permanente; para os matriculados na Escola de Teologia para Leigos; e para todos os que pertencem às várias Associações laicais. Este nosso encontro, nobilitado pelo contexto da Santa Missa que estamos a celebrar, é óptima ocasião para confessarmos juntas a nossa fé comum em Cristo Jesus, Senhor nosso, e para exprimirmos a nossa comunhão mútua.
Sei que me encontro numa Cidade com história antiga e ilustre, tanto na esfera civil como na eclesiástica; quanto à primeira, basta pensar nas origens do imperador Octaviano Augusto; quanto à segunda, sobressaem as figuras de não poucos Bispos de Velletri elevados à Cátedra de Pedro ou mesmo às honras dos Altares. Mas sei ainda, igualmente bem, que a vitalidade dos Velletrinos não se limita unicamente ao passado, mas constitui património fecundo no presente, graças ao qual a vossa Cidade se distingue pelo seu dinamismo a vários níveis. Disto vos dou testemunho e, ao mesmo tempo que me alegro, animo-vos paternalmente a que prossigais com igual empenho, procurando sobretudo manter sempre alto o nome cristão que vos distingue.
2. As Leituras Bíblicas, que a Liturgia deste Domingo nos propõe, centram-se à volta do conceito da sabedoria cristã, que é incitado cada um de nós a adquirir e profundar. Por isso, o versículo do Salmo responsorial é formulado nestas belas palavras: "Dai-nos, Senhor, a sabedoria do coração". De facto, sem ela como seria possível ordenar dignamente a nossa vida, enfrentar-lhe as várias dificuldades e mesmo conservar sempre urna profunda atitude de paz e serenidade interior? Mas para fazer isto, como ensina a Primeira Leitura, é necessária a humildade, ou seja o sentimento verdadeiro do próprio limite, unido ao desejo intenso de um dom do alto, que nos marca por dentro. O homem de hoje, de facto, por um lado acha difícil abraçar e compreender todas as leis que regulam o universo material, que são contudo objecto de observação científica, mas por outro presume legislar com segurança sobre as coisas do espírito, que por definição escapam às observações físicas: "E difícil calcularmos o que há sobre a Terra,... E quem descobriu o que há nos Céus,... sem que, do alto, lhe tivésseis enviado o Vosso santo Espírito?" (Sab 9, 16.17).
Nisto se vê a importância de sermos verdadeiros discípulos de Cristo, porque, mediante o Baptismo, Ele se tornou a nossa sabedoria (cf. 1 Cor 1, 30) e por isso a medida de tudo o que forma o tecido concreto da nossa vida. O Evangelho que foi lido põe em evidência precisamente a centralidade necessária de Jesus Cristo na nossa existência. E fá-lo com três frases condicionais: se não o pomos a Ele acima das nossas coisas mais queridas, se não nos dispomos a ver as nossas cruzes à luz da Sua, e se não temos o sentido da relatividade dos bens materiais, então não podemos ser Seus discípulos, isto é, dizermo-nos cristãos. Trata-se de apelos essenciais à nossa identidade de Baptizados; sobre eles deveremos reflectir sempre muito, embora presentemente baste fazer-lhe uma breve alusão.
3. Caríssimos Velletrinos, é sobre estas sólidas bases evangélicas que se enxertam e adquirem, a um preço ainda mais alto, outros importantes valores humanos e cristãos. Sei que em Velletri se costuma dizer que se alimentam, em especial, três amores: a família, o trabalho e Nossa Senhora. Pois bem, se permitis, quero dizer-vos que os compartilho, e a cada um deles é-me agradável consagrar algumas breves palavras.
Primeiramente, a família: é o primeiro ambiente vital, que o homem encontra ao vir ao mundo, e a experiência dela foca decisiva para sempre. Por isso é importante tratar dela e protegê-la, para conseguir desempenhar adequadamente os seus encargos próprios, que lhe são reconhecidos e confiados pela natureza e pela revelação cristã. É o lugar do amor e da vida, melhor o lugar em que o amor gera a vida, pois cada uma destas duas realidades não seria autêntica se não fosse acompanhada também pela outra. Eis o motivo por que desde sempre as defendem o Cristianismo e a Igreja, e as colocam em mútua correlação. A este propósito mantém-se verdadeiro o que o meu predecessor, o grande Papa Paulo VI, proclamava já na sua primeira radiomensagem natalícia de 1963: "Tentou-se por vezes recorrer a remédios que devem considerar-se piores que o mal, se consistem em atentar contra a fecundidade mesma da vida com meios que a ética humana e cristã deve qualificar de ilícitos: em vez de aumentar o pão na mesa da humanidade faminta como hoje o desenvolvimento produtivo moderno pode fazer, pensam alguns em diminuir, com processos contrários à honestidade, o número dos comensais. Isto não é digno da civilização" (Insegnamenti di Paolo VI, I, 1963, p. 419). Faço plenamente minhas estas palavras, e até desejaria insistir mais nelas, pois, desde que foram pronunciadas até hoje, a situação pode dizer-se agravada, e precisa do esforço responsável e prático de todos os homens honestos, a todos os níveis da convivência civil. Certamente sabeis que o próximo Sínodo dos Bispos tem, como tema dos seus estudos, exactamente a família; peçamos ao Senhor que ele seja fecundo em positivos e duradouros resultados para o bem da Igreja e até da sociedade humana.
4. Em segundo lugar, vós amais o trabalho. Sobre estas férteis colinas o vosso trabalho concretiza-se sem dúvida na imagem risonha e serena da vinha, que produz aquele típico e célebre vinho local, de que vos orgulhais e com razão. Mas não esqueço todos os outros tipos de actividade, a que se adapta cada um de vós para ganhar o pão quotidiano para si e para os que lhe são queridos.
A Igreja, como sabeis, dedica os seus cuidados mais atentos aos problemas do trabalho e dos trabalhadores. Nas minhas viagens apostólicas não deixei de traçar as linhas fundamentais desta, primária solicitude pastoral; e vós recordais-vos além disso como o Concílio Vaticano II afirmou que o trabalho "procede imediatamente da pessoa, que imprime na natureza quase o seu selo e a submete à sua vontade" (GS 67). Além disso, dada a sua importância social, o trabalho precisa de ser não só promovido, mas também protegido e defendido, de modo que os deveres dos trabalhadores se equilibrem de maneira justa com os direitos dos mesmos, reconhecidos e respeitados. Não será nunca lícito, do ponto de vista cristão, escravizar a pessoa humana nem a um indivíduo nem a um sistema, de modo que ela se torne puro instrumento de produção. Ela, pelo contrário, é sempre considerada superior a todos os ganhos e a todas as ideologias; nunca ao contrário.
Faço votos por que o vosso trabalho vos incuta fortes e experimentadas virtudes, vos torne cada vez mais amadurecidos e conscientes construtores do bem comum e realizadores daquela solidariedade que, tomando origem em Deus Criador, une e cimenta a vossa convivência. Mais, apraz-me ver no produto da vossa boa terra um símbolo eloquente de fraternidade e de recíproca comunhão, de maneira que os homens se transformem em outros tantos comensais, iguais e em festa, sentados no banquete desta vida, como prefiguração do futuro e eterno festim, partilhado connosco pelo nosso único Senhor.
Por último, vós amais a Mãe de Jesus. Sei que vos é particularmente querida Nossa Senhora das Graças, cuja imagem é filialmente guardada e venerada na vossa bela Catedral. Muito gosto tenho nisto e exorto-vos a perseverar nesta vossa devoção que, se rectamente entendida e vivida, conduz seguramente a penetrar cada vez mais no mistério de Cristo, nosso único Salvador. O coração da Sua Mãe é tão grande e terno que derrama o próprio amor sobre cada um de nós, necessitados como estamos todos os dias da sua protecção. E por isso também lhe recomendo a ela, meus caríssimos Velletrinos, todos vós aqui presentes, e todos os que não puderam participar neste maravilhoso encontro. De modo especial confio aos seus cuidados maternais os doentes, os anciãos, as crianças, e todos os que se sentem sozinhos e fracos ou se encontram em especiais necessidades. Todos temos lugar no seu coração, e, sob a sua guia, podemos enfrentar corajosamente as dificuldades da vida e sobretudo chegar a uma plena maturidade cristã.
São estes também os meus anseios vivíssimos, cordiais e portadores de bênção. Assim seja!
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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.
"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]