Campanha anual de doações 2012
Dezenas de milhares de missionários de todo o mundo contam com as notícias de ZENIT como fonte direta e primeira de informação sobre a mensagem do Papa, a vida da Igreja e os acontecimentos mundiais de interesse para os cristãos, para sua missão e seu trabalho pastoral.
Como já sabe, ZENIT vive graças aos donativos de seus leitores.
Ajude-nos nesta campanha - Envie sua doação hoje mesmo!
Para enviar sua doação: http://www.zenit.org/portuguese/doacao.html
Muito obrigado!
Dezenas de milhares de missionários de todo o mundo contam com as notícias de ZENIT como fonte direta e primeira de informação sobre a mensagem do Papa, a vida da Igreja e os acontecimentos mundiais de interesse para os cristãos, para sua missão e seu trabalho pastoral.
Como já sabe, ZENIT vive graças aos donativos de seus leitores.
Ajude-nos nesta campanha - Envie sua doação hoje mesmo!
Para enviar sua doação: http://www.zenit.org/portuguese/doacao.html
Muito obrigado!
ZENIT
O mundo visto de Roma
Portugues semanal - 29 de abril de 2012
Comunicar a fé hoje
- Uma formação sob medida para jovens estudantes
O projeto de verão dos Legionários de Cristo, para ajudar os adolescentes nas dificuldades escolares, e não só
Brasil
- O Estado é laico, mas a sociedade é religiosa
Coletiva de imprensa com o Card. Dom Odilo Pedro Sherer - CNBB promove a comemoração do cinquentenário do Concílio
Mensagem divulgada no último dia da 50° AG
Familia e Vida
- EUA: ecografia antes do aborto
Nova lei aprovada no Estado da Virgínia - Divulgado o hino litúrgico oficial do VII Encontro Mundial das Famílias
"Tua família te agradece": música e letra para homenagear a Trindade - "Europa é o principal lugar teológico da Nova Evangelização teológica"
Encontro Europeu de delegados nacionais da Pastoral Universitária
Santa Sé
- Regina Caeli do Papa Bento XVI na Jornada Mundial de Oração pelas Vocações
Palavras do Papa Bento XVI antes e depois da oração - Nulidade Matrimonial e os abusos nas causas: como prevenir?
XVI Encontro da Faculdade de Direito Canônico sobre a formulação do cânon 1095 - Reunião da comissão sobre a Igreja na China
De 23 a 25 abril, abordando a formação de leigos no gigante asiático - A agenda de Bento XVI
Calendário das celebrações presididas pelo Pontífice de abril a junho de abril a junho de 2012 - A Santa Sé investiga publicação de documentos secretos
Notificação da Secretaria de Estado - Carta aos sacerdotes
Carta do Prefeito da Congregação para o Clero, Mons Mauro Piacenza
Mundo
- Colômbia: Igreja rejeita considerar como família as Uniões do mesmo Sexo
De acordo com uma decisão do Tribunal Constitucional - Irlanda: 50º Congresso Eucarístico Internacional 2012
Homenagem aos participantes da edição de Dublin em 1932 - Governos gananciosos e jogos de azar
Relatório denuncia os custos sociais da jogatina - Vietnã: atentado a um orfanato e ataque selvagem a um sacerdote
O arcebispo de Hanói pede uma investigação - Uma vigília em memória de João Paulo II
Em Roma, uma vigília com velas e um momento de oração para o primeiro aniversário da beatificação
Em foco
- A mudança de imagem de Bento XVI
O Papa através dos olhos dos Vaticanistas
Espiritualidade
- A fortaleza do pastor
Artigo de Espiritualidade de Dom Alberto Taveira Corrêa
Audiência de quarta-feira
- Sem a oração nossa atividade converte-se em puro ativismo
Bento XVI continua sua reflexão sobre a oração
ANÙNCIOS
- Cardeal Jose Freire Falcão fala sobre o Filme "Bella": um belo testemunho da dignidade da vida humana...
- Curso à distância (online) Iniciação Teológica
- Dom Célio Goulart fala do livro, lançado em sua Diocese, Preparação para o Matrimônio...
Comunicar a fé hoje
Uma formação sob medida para jovens estudantes
O projeto de verão dos Legionários de Cristo, para ajudar os adolescentes nas dificuldades escolares, e não só
ROMA, sábado, 28 de abril de 2012 (ZENIT.org) - Um projeto de educação e formação que visa reforçar a preparação escolástica dos jovens adolescentes através de uma formação "sob medida" para depois acompanhá-los também no crescimento humano e espiritual com a ajuda dos sacerdotes Legionários de Cristo.
É o Educational Summer Camp , uma iniciativa que nasce no âmbito dos projetos internacionais ECYD, partindo de uma exigência concreta dos jovens: a dificuldade no estudo.
O projeto não é apenas um acampamento de verão em que também se dedica tempo ao estudo, mas uma concreta para aqueles que tem dificuldades na aprendizagem escolar para redefinir o método de estudo com aulas de metodologia e recuperar, com a ajuda de professores qualificados , as disciplinas escolares para apresentar-se preparado para os exames em Setembro, Europa.
O ímpeto para começar esse caminho de verão vem da consciência de que as crianças, especialmente os meninos, na transição da adolescência, têm muito mais dificuldades se dedicarem aos estudos, não têm motivações e, às vezes, essas derrotas criam neles a dificuldade no rescimento ou na socialização.
O Educational Summer Camp quer unir, portanto, tempo de estudo juntos a atividades esportivas e de agregações, momentos de reflexão de grupo sobre temas de maior interesse dos jovens e uma atenciosa formação cristã seguida pelos sacerdotes Legionários de Cristo.
Mais especificamente, dentro das jornadas, além de horas de estudo se terão: atividades esportivas; aulas de metodologia de estudo; atividades de aprofundamento e momentos de reflexões sobre temas de marior interesse da juventude, para um maior auto-conhecimento e dos valores cristãos.
As aulas serão ministradas por profissionais; as atividades esportivas, no entanto, (futebol, natação, ténis, mar, passeios de bicicleta), juntamente com a formação humana e espiritual é confiada a sacerdotes Legionários de Cristo. Cada menino terá um programa didático adaptadado “sob medida” para ele segundo as suas necessidade e o número de matérias a serem recuperadas.
Três são os períodos de tempo em que se pode participar: do 23 ao 30 junho; do 7 ao 14 Julho e do 18 de Agosto ao 1 de Setembro.
Para dar o ambiente ao projeto: a belíssima 'Fazenda Castello Rocchette', um dos lugares mais famosos da Toscana, na Itália, além de ser uma das metas das férias mais apreciadas no verão.
Os garotos vão ficar nas casas coloniais da Fazenda em um ambiente tranquilo em contato com a natureza e o mar, dentro de um parque com vista ao arquipélago toscano.
Para mais informações:
Site Oficial: www.missioncamps.it
Diretor dos Estudos: Pe. Aaron Smith, LC: asmith@legionaries.org
Organização e inscrições: Chiara Lucífero clucifero@arcol.org
Envie a um amigo | Imprima esta notíciaÉ o Educational Summer Camp , uma iniciativa que nasce no âmbito dos projetos internacionais ECYD, partindo de uma exigência concreta dos jovens: a dificuldade no estudo.
O projeto não é apenas um acampamento de verão em que também se dedica tempo ao estudo, mas uma concreta para aqueles que tem dificuldades na aprendizagem escolar para redefinir o método de estudo com aulas de metodologia e recuperar, com a ajuda de professores qualificados , as disciplinas escolares para apresentar-se preparado para os exames em Setembro, Europa.
O ímpeto para começar esse caminho de verão vem da consciência de que as crianças, especialmente os meninos, na transição da adolescência, têm muito mais dificuldades se dedicarem aos estudos, não têm motivações e, às vezes, essas derrotas criam neles a dificuldade no rescimento ou na socialização.
O Educational Summer Camp quer unir, portanto, tempo de estudo juntos a atividades esportivas e de agregações, momentos de reflexão de grupo sobre temas de maior interesse dos jovens e uma atenciosa formação cristã seguida pelos sacerdotes Legionários de Cristo.
Mais especificamente, dentro das jornadas, além de horas de estudo se terão: atividades esportivas; aulas de metodologia de estudo; atividades de aprofundamento e momentos de reflexões sobre temas de marior interesse da juventude, para um maior auto-conhecimento e dos valores cristãos.
As aulas serão ministradas por profissionais; as atividades esportivas, no entanto, (futebol, natação, ténis, mar, passeios de bicicleta), juntamente com a formação humana e espiritual é confiada a sacerdotes Legionários de Cristo. Cada menino terá um programa didático adaptadado “sob medida” para ele segundo as suas necessidade e o número de matérias a serem recuperadas.
Três são os períodos de tempo em que se pode participar: do 23 ao 30 junho; do 7 ao 14 Julho e do 18 de Agosto ao 1 de Setembro.
Para dar o ambiente ao projeto: a belíssima 'Fazenda Castello Rocchette', um dos lugares mais famosos da Toscana, na Itália, além de ser uma das metas das férias mais apreciadas no verão.
Os garotos vão ficar nas casas coloniais da Fazenda em um ambiente tranquilo em contato com a natureza e o mar, dentro de um parque com vista ao arquipélago toscano.
Para mais informações:
Site Oficial: www.missioncamps.it
Diretor dos Estudos: Pe. Aaron Smith, LC: asmith@legionaries.org
Organização e inscrições: Chiara Lucífero clucifero@arcol.org
top
Brasil
O Estado é laico, mas a sociedade é religiosa
Coletiva de imprensa com o Card. Dom Odilo Pedro Sherer
APARECIDA, terça-feira, 24 de abril de 2012 (ZENIT.org) – Ontem, 23 de Abril, durante a coletiva de imprensa da 50ª Assembléia Geral dos Bispos do Brasil, o Cardeal Dom Odilo Pedro Sherer, arcebispo de São Paulo, disse aos jornalistas presentes, que o “Estado é laico”, mas “a nossa sociedade é muito religiosa”.
Falando “pelo lado da Igreja Católica” o purpurado afirmou a importância da laicidade do estado, porém, de uma laicidade bem entendida, “isto é, que o Estado respeite a liberdade religiosa, que respeite as livres escolhas religiosas dos cidadãos, a livre expressão religiosa”, ou seja, “que o Estado não tenha religião oficial, mas que também não interfira na religião”.
“A igreja Católica não tem problemas de conviver com o Estado laico”, afirmou Dom Odilo. Há porém o perigo de uma laicidade interpretada como uma espécie de “pensamento único, imposto a todos os cidadãos, que exclui a presença religiosa, o pensamento religioso” fazendo que os cidadãos religiosos sejam considerados como de segunda categoria, “Isto sim cheira e beira a discriminação religiosa”, disse o Cardeal.
Que haja um respeito pela liberdade religiosa de cada um, é o que deseja o purpurado.
“Por outro lado, que não se pretenda em nome da laicidade do Estado, impor como pensamento mais válido, o pensamento ateu”, pois vai contra a mesma cultura do nosso povo, afirmou Dom Odilo.
O Cardeal concluiu afirmando que o“Estado é laico. Isto é bom, e que assim seja! No entanto, a sociedade não é laica. A sociedade é religiosa e muito religiosa! Com inúmeras expressões de religiosidade que, portanto, o Estado deve levar em consideração e, de acordo com a constituição, respeitar”.
Envie a um amigo | Imprima esta notíciaFalando “pelo lado da Igreja Católica” o purpurado afirmou a importância da laicidade do estado, porém, de uma laicidade bem entendida, “isto é, que o Estado respeite a liberdade religiosa, que respeite as livres escolhas religiosas dos cidadãos, a livre expressão religiosa”, ou seja, “que o Estado não tenha religião oficial, mas que também não interfira na religião”.
“A igreja Católica não tem problemas de conviver com o Estado laico”, afirmou Dom Odilo. Há porém o perigo de uma laicidade interpretada como uma espécie de “pensamento único, imposto a todos os cidadãos, que exclui a presença religiosa, o pensamento religioso” fazendo que os cidadãos religiosos sejam considerados como de segunda categoria, “Isto sim cheira e beira a discriminação religiosa”, disse o Cardeal.
Que haja um respeito pela liberdade religiosa de cada um, é o que deseja o purpurado.
“Por outro lado, que não se pretenda em nome da laicidade do Estado, impor como pensamento mais válido, o pensamento ateu”, pois vai contra a mesma cultura do nosso povo, afirmou Dom Odilo.
O Cardeal concluiu afirmando que o“Estado é laico. Isto é bom, e que assim seja! No entanto, a sociedade não é laica. A sociedade é religiosa e muito religiosa! Com inúmeras expressões de religiosidade que, portanto, o Estado deve levar em consideração e, de acordo com a constituição, respeitar”.
top
CNBB promove a comemoração do cinquentenário do Concílio
Mensagem divulgada no último dia da 50° AG
APARECIDA, quinta-feira, 26 de abril de 2012(ZENIT.org) - Os bispos do Brasil reunidos na 50° AG da CNBB enviam mensagem sobre a celebração do 50º aniversário do Concílio Ecumênico Vaticano II. Apresentamos a seguir a íntegra da nota.
Ao clero, consagrados e consagradas na Vida Religiosa e em outras formas de consagração a Deus, ao querido povo de Deus em nossas Dioceses:
No dia 11 de outubro deste ano, o Papa Bento XVI presidirá, em Roma, à solene abertura do Ano da Fé, para comemorar o 50º aniversário do Concílio Ecumênico Vaticano II e o 20º aniversário do Catecismo da Igreja Católica. Celebrações tão significativas são motivo de grande alegria para a Igreja e convite para voltarmos nosso olhar para o imenso dom deste Concílio, no qual participaram os Bispos do mundo inteiro, convocados e presididos pelo Sucessor de Pedro. Mas é também ocasião para uma avaliação a respeito da aplicação das decisões conciliares e do caminho que resta ainda a ser percorrido nessa direção.
O Papa João XXIII, explicou que convocava o Concílio para “o crescimento da fé católica, a saudável renovação dos costumes no povo cristão e a melhor adaptação da disciplina da Igreja às necessidades de nosso tempo. [...] Sem dúvida constituirá maravilhoso espetáculo de verdade, unidade e caridade que, ao ser contemplado pelos que vivem separados desta Sé Apostólica, os convidará, como esperamos, a buscar e conseguir a unidade pela qual Cristo dirigiu ao Pai do Céu a sua fervorosa oração” (Encíclica Ad Petri Cathedram, 33). Assim, o Concílio Ecumênico poderia “restituir ao rosto da Igreja de Cristo o esplendor dos traços mais simples e mais puros de suas origens” (Homilia a um grupo bizantino-eslavo, 13/11/1963). O Beato João XXIII e o Venerável Paulo VI consideraram o Concílio, suscitado pelo Espírito Santo, um novo Pentecostes, uma verdadeira primavera para a Igreja.
Ao longo das quatro sessões conciliares, que contaram com a presença de presbíteros, consagrados e consagradas, de cristãos leigos e leigas e de representantes de outras Igrejas cristãs, a Igreja de nosso tempo pôde testemunhar como age o Espírito Santo no mundo, na História e no coração dos fiéis. Os dezesseis Documentos foram preparados por especialistas, debatidos e enriquecidos pelos Padres Conciliares e, uma vez aprovados pelos Bispos, foram apresentados ao Papa Paulo VI, que os promulgou com a bela fórmula: “nós, juntamente com os veneráveis Padres e o Espírito Santo, os aprovamos, decretamos e estatuímos”. Testemunhou-se assim, em pleno século XX, a experiência da Assembleia Apostólica de Jerusalém, no final da qual os Apóstolos divulgaram suas conclusões com esta declaração: “Decidimos, o Espírito Santo e nós...” (At 15,28).
A Igreja no Brasil, com o seu Plano de Pastoral de Conjunto (1966-1970), aprovado pela CNBB nos últimos dias do Concílio, acolheu com entusiasmo as decisões conciliares. Com as outras Igrejas Particulares da América-Latina e do Caribe, abriu caminhos para uma recepção fiel e criativa do Concílio, nas Conferências Continentais do Episcopado: Medellín, Puebla, Santo Domingo e Aparecida.
Os frutos desse Concílio manifestam-se nos mais diversos âmbitos da vida eclesial: na compreensão da Igreja como povo de Deus, corpo de Cristo e templo do Espírito Santo; na abertura aos desafios do mundo atual, partilhando suas alegrias, tristezas e esperanças; na colegialidade dos Bispos; na renovação da liturgia; no conhecimento e na acolhida da Palavra de Deus; no dinamismo missionário e ministerial das comunidades; no diálogo ecumênico e inter-religioso...
A celebração do 50º aniversário do Concílio Ecumênico Vaticano II e a volta aos seus documentos nos levem ao discernimento sobre o que o Espírito Santo continua a dizer à Igreja e à humanidade nas circunstâncias atuais, como observou o Papa Bento XVI, logo após sua eleição como Sucessor de Pedro: “com o passar dos anos, os textos conciliares não perderam sua atualidade; ao contrário, seus ensinamentos revelam-se particularmente pertinentes em relação às novas situações da Igreja e da atual sociedade globalizada” (Discurso aos cardeais eleitores, 20/04/2005).
Destacando a necessidade de ler, conhecer e assimilar os Documentos do Concílio, como textos qualificados e normativos do Magistério, no âmbito da Tradição da Igreja, o Papa cita o Beato João Paulo II: no Concílio, “encontra-se uma bússola segura para nos orientar no caminho do século que começa” (Novo millennio ineunte, 57). E continua: “Se o lermos e recebermos, guiados por uma justa hermenêutica, o Concílio pode ser e tornar-se cada vez mais uma grande força para a necessária renovação da Igreja” (Porta Fidei, 5).
A CNBB promove a comemoração do cinquentenário do Concílio ao longo de quatro anos. Cada Diocese saberá descobrir modos de celebrar este aniversário, unindo-se às iniciativas que se multiplicarão pelas Igrejas Particulares do mundo inteiro. Essas celebrações serão tanto mais proveitosas, e seus frutos duradouros, se forem orientadas pelas grandes indicações do Ano da Fé: a busca de uma autêntica e renovada conversão ao Senhor, único Salvador do mundo, e a convicção de que “o amor de Cristo nos impele” a uma nova evangelização (cf. 2Cor 5, 14). Incentivamos, de modo especial, nossos centros de estudos, seminários e organizações eclesiais a aprofundarem, com renovado ânimo, o estudo dos Documentos do Concílio, como importante parte da formação teológica e pastoral.
Fazendo um forte convite a redescobrir a riqueza do Concílio Vaticano II e a avaliar seus frutos ao longo desses 50 anos pós-conciliares, a CNBB oferece algumas sugestões específicas para tal celebração, que podem ser encontradas no site da CNBB (www.cnbb.org.br).
Nesta promissora tarefa, acompanhe-nos, com sua intercessão, aquela que é a “Mãe do Filho de Deus e, por isso, filha predileta do Pai e templo do Espírito Santo” (Concílio Vaticano II, Lumen Gentium, 53), invocada por nós com o título de Nossa Senhora da Conceição Aparecida.
Fonte: CNBB
Envie a um amigo | Imprima esta notíciaAo clero, consagrados e consagradas na Vida Religiosa e em outras formas de consagração a Deus, ao querido povo de Deus em nossas Dioceses:
No dia 11 de outubro deste ano, o Papa Bento XVI presidirá, em Roma, à solene abertura do Ano da Fé, para comemorar o 50º aniversário do Concílio Ecumênico Vaticano II e o 20º aniversário do Catecismo da Igreja Católica. Celebrações tão significativas são motivo de grande alegria para a Igreja e convite para voltarmos nosso olhar para o imenso dom deste Concílio, no qual participaram os Bispos do mundo inteiro, convocados e presididos pelo Sucessor de Pedro. Mas é também ocasião para uma avaliação a respeito da aplicação das decisões conciliares e do caminho que resta ainda a ser percorrido nessa direção.
O Papa João XXIII, explicou que convocava o Concílio para “o crescimento da fé católica, a saudável renovação dos costumes no povo cristão e a melhor adaptação da disciplina da Igreja às necessidades de nosso tempo. [...] Sem dúvida constituirá maravilhoso espetáculo de verdade, unidade e caridade que, ao ser contemplado pelos que vivem separados desta Sé Apostólica, os convidará, como esperamos, a buscar e conseguir a unidade pela qual Cristo dirigiu ao Pai do Céu a sua fervorosa oração” (Encíclica Ad Petri Cathedram, 33). Assim, o Concílio Ecumênico poderia “restituir ao rosto da Igreja de Cristo o esplendor dos traços mais simples e mais puros de suas origens” (Homilia a um grupo bizantino-eslavo, 13/11/1963). O Beato João XXIII e o Venerável Paulo VI consideraram o Concílio, suscitado pelo Espírito Santo, um novo Pentecostes, uma verdadeira primavera para a Igreja.
Ao longo das quatro sessões conciliares, que contaram com a presença de presbíteros, consagrados e consagradas, de cristãos leigos e leigas e de representantes de outras Igrejas cristãs, a Igreja de nosso tempo pôde testemunhar como age o Espírito Santo no mundo, na História e no coração dos fiéis. Os dezesseis Documentos foram preparados por especialistas, debatidos e enriquecidos pelos Padres Conciliares e, uma vez aprovados pelos Bispos, foram apresentados ao Papa Paulo VI, que os promulgou com a bela fórmula: “nós, juntamente com os veneráveis Padres e o Espírito Santo, os aprovamos, decretamos e estatuímos”. Testemunhou-se assim, em pleno século XX, a experiência da Assembleia Apostólica de Jerusalém, no final da qual os Apóstolos divulgaram suas conclusões com esta declaração: “Decidimos, o Espírito Santo e nós...” (At 15,28).
A Igreja no Brasil, com o seu Plano de Pastoral de Conjunto (1966-1970), aprovado pela CNBB nos últimos dias do Concílio, acolheu com entusiasmo as decisões conciliares. Com as outras Igrejas Particulares da América-Latina e do Caribe, abriu caminhos para uma recepção fiel e criativa do Concílio, nas Conferências Continentais do Episcopado: Medellín, Puebla, Santo Domingo e Aparecida.
Os frutos desse Concílio manifestam-se nos mais diversos âmbitos da vida eclesial: na compreensão da Igreja como povo de Deus, corpo de Cristo e templo do Espírito Santo; na abertura aos desafios do mundo atual, partilhando suas alegrias, tristezas e esperanças; na colegialidade dos Bispos; na renovação da liturgia; no conhecimento e na acolhida da Palavra de Deus; no dinamismo missionário e ministerial das comunidades; no diálogo ecumênico e inter-religioso...
A celebração do 50º aniversário do Concílio Ecumênico Vaticano II e a volta aos seus documentos nos levem ao discernimento sobre o que o Espírito Santo continua a dizer à Igreja e à humanidade nas circunstâncias atuais, como observou o Papa Bento XVI, logo após sua eleição como Sucessor de Pedro: “com o passar dos anos, os textos conciliares não perderam sua atualidade; ao contrário, seus ensinamentos revelam-se particularmente pertinentes em relação às novas situações da Igreja e da atual sociedade globalizada” (Discurso aos cardeais eleitores, 20/04/2005).
Destacando a necessidade de ler, conhecer e assimilar os Documentos do Concílio, como textos qualificados e normativos do Magistério, no âmbito da Tradição da Igreja, o Papa cita o Beato João Paulo II: no Concílio, “encontra-se uma bússola segura para nos orientar no caminho do século que começa” (Novo millennio ineunte, 57). E continua: “Se o lermos e recebermos, guiados por uma justa hermenêutica, o Concílio pode ser e tornar-se cada vez mais uma grande força para a necessária renovação da Igreja” (Porta Fidei, 5).
A CNBB promove a comemoração do cinquentenário do Concílio ao longo de quatro anos. Cada Diocese saberá descobrir modos de celebrar este aniversário, unindo-se às iniciativas que se multiplicarão pelas Igrejas Particulares do mundo inteiro. Essas celebrações serão tanto mais proveitosas, e seus frutos duradouros, se forem orientadas pelas grandes indicações do Ano da Fé: a busca de uma autêntica e renovada conversão ao Senhor, único Salvador do mundo, e a convicção de que “o amor de Cristo nos impele” a uma nova evangelização (cf. 2Cor 5, 14). Incentivamos, de modo especial, nossos centros de estudos, seminários e organizações eclesiais a aprofundarem, com renovado ânimo, o estudo dos Documentos do Concílio, como importante parte da formação teológica e pastoral.
Fazendo um forte convite a redescobrir a riqueza do Concílio Vaticano II e a avaliar seus frutos ao longo desses 50 anos pós-conciliares, a CNBB oferece algumas sugestões específicas para tal celebração, que podem ser encontradas no site da CNBB (www.cnbb.org.br).
Nesta promissora tarefa, acompanhe-nos, com sua intercessão, aquela que é a “Mãe do Filho de Deus e, por isso, filha predileta do Pai e templo do Espírito Santo” (Concílio Vaticano II, Lumen Gentium, 53), invocada por nós com o título de Nossa Senhora da Conceição Aparecida.
Fonte: CNBB
top
Familia e Vida
EUA: ecografia antes do aborto
Nova lei aprovada no Estado da Virgínia
ROMA, quarta-feira, 25 de abril de 2012 (ZENIT.org) - A partir de 1º de julho, as mulheres de Virgínia, EUA, terão que fazer uma ecografia se quiserem abortar. Serão isentas apenas as mulheres que sofreram estupro ou incesto, conforme informações do site francês Gènéthique, da Fundação Jérôme Lejeune.
A Virgínia é o oitavo estado a impor este procedimento antes de um aborto. As mulheres podem se recusar a ver a imagem do feto e ouvir as batidas do seu coração, desde que reiterem a recusa por escrito. No entanto, não poderão recusar o ultrassom.
O médico é obrigado a informar as mulheres sobre os riscos do aborto para a saúde e sobre as chances de entregar o bebê para adoção. Nos Estados Unidos, observa a fundação, o aborto está “na mira dos legisladores”.
A lei foi aprovada com o objetivo de "ajudar as mulheres a tomar uma decisão bem informada". Para Rosemary Codding, porém, feminista e diretora de Falls Church Health Care, centro de saúde da Virgínia que realiza abortos, a medida representaria uma "intrusão total do governo na prática médica, com o único objetivo de continuar desgraçando e humilhando as mulheres".
Em 32 estados norte-americanos, o aborto não é reembolsado por fundos públicos; em 46, os estabelecimentos de saúde podem se recusar a fazê-lo, e em 19 é obrigatório informar as mulheres sobre o risco "de câncer de mama, sofrimento do feto e depressão pós-aborto". Além disso, outros estados estão tentando "reconhecer a humanidade do embrião e os seus direitos constitucionais".
Envie a um amigo | Imprima esta notíciaA Virgínia é o oitavo estado a impor este procedimento antes de um aborto. As mulheres podem se recusar a ver a imagem do feto e ouvir as batidas do seu coração, desde que reiterem a recusa por escrito. No entanto, não poderão recusar o ultrassom.
O médico é obrigado a informar as mulheres sobre os riscos do aborto para a saúde e sobre as chances de entregar o bebê para adoção. Nos Estados Unidos, observa a fundação, o aborto está “na mira dos legisladores”.
A lei foi aprovada com o objetivo de "ajudar as mulheres a tomar uma decisão bem informada". Para Rosemary Codding, porém, feminista e diretora de Falls Church Health Care, centro de saúde da Virgínia que realiza abortos, a medida representaria uma "intrusão total do governo na prática médica, com o único objetivo de continuar desgraçando e humilhando as mulheres".
Em 32 estados norte-americanos, o aborto não é reembolsado por fundos públicos; em 46, os estabelecimentos de saúde podem se recusar a fazê-lo, e em 19 é obrigatório informar as mulheres sobre o risco "de câncer de mama, sofrimento do feto e depressão pós-aborto". Além disso, outros estados estão tentando "reconhecer a humanidade do embrião e os seus direitos constitucionais".
top
Divulgado o hino litúrgico oficial do VII Encontro Mundial das Famílias
"Tua família te agradece": música e letra para homenagear a Trindade
MILÃO, sexta-feira, 27 de abril de 2012 (ZENIT.org)- Uma melodia solene, intensa e comovente envolve um texto profundo, mas fácil de cantar e de memorizar, que celebra a família e a Santíssima Trindade. São as características de "Tua família te agradece", o hino litúrgico oficial do VII Encontro Mundial das Famílias, escrito e musicado por Claudio Burgio, maestro diretor da Capela Musical da catedral de Milão.
Gravado pelo coral Cara Beltà e pela orquestra da Academia de Música Sacra, dirigidos pelo maestro Diego Montrone, o hino marcará o evento desde o Congresso Teológico Pastoral até a santa missa do domingo, 3 de junho, celebrada pelo papa Bento XVI, e será cantado, a quatro vozes, por todos os coros participantes da Festa dos Testemunhos e da missa. Da Capela Musical da Catedral até o Coro A Verdi, e do coral da basílica de San Vittore de Varese até os Cantores Gregorianos de Cremona, mais de 1.400 cantores se apresentarão no aeroporto de Bresso, incluindo as vozes das paróquias e dos decanatos da diocese de Milão. As vozes serão acompanhadas pela Orquestra A Verdi.
O texto do hino, revisado e aprovado pelo cardeal arcebispo de Milão, Angelo Scola, e pelo cardeal Ennio Antonelli, presidente do Conselho Pontifício para a Família, celebra a Trindade, já que a Festa da Santíssima Trindade será celebrada justamente em 3 de junho. A imagem da Trindade é expressão da família, entendida como sujeito de comunhão e de relação entre pai e filho.
O protagonista da primeira estrofe é o Pai. No estribilho ressoam a festa e a gratidão ao Senhor, valorizando-se a família que agradece a Deus por todos os dons recebidos dele: “Festa e trabalho, alegria e esforço, és nossa vida, Senhor Jesus”. A segunda estrofe fala do filho, como fonte de alegria para a humanidade, e pede, para cada família, um trabalho justo e o pão de cada dia. O Espírito Santo é celebrado na terceira parte, como paz, festa de vida, alegria plena. A estrofe seguinte aborda a família durante as provações e suplica a força e o perdão de Deus, que é consolo para seus filhos.
A última estrofe é dominada pela família como a imagem humana projetada para o Reino de Deus: "A humana família já te espera. Em ti esperamos, Filho amado, Senhor glorioso, nossa Páscoa".
O hino pode ser ouvido em www.youtube.com/watch?v=Dwo3rZzCMBM e baixado como arquivo mp3 em www.family2012.com/downloads/inno.zip.Texto e partituras estão disponíveis no site www.family2012.com.
Envie a um amigo | Imprima esta notíciaGravado pelo coral Cara Beltà e pela orquestra da Academia de Música Sacra, dirigidos pelo maestro Diego Montrone, o hino marcará o evento desde o Congresso Teológico Pastoral até a santa missa do domingo, 3 de junho, celebrada pelo papa Bento XVI, e será cantado, a quatro vozes, por todos os coros participantes da Festa dos Testemunhos e da missa. Da Capela Musical da Catedral até o Coro A Verdi, e do coral da basílica de San Vittore de Varese até os Cantores Gregorianos de Cremona, mais de 1.400 cantores se apresentarão no aeroporto de Bresso, incluindo as vozes das paróquias e dos decanatos da diocese de Milão. As vozes serão acompanhadas pela Orquestra A Verdi.
O texto do hino, revisado e aprovado pelo cardeal arcebispo de Milão, Angelo Scola, e pelo cardeal Ennio Antonelli, presidente do Conselho Pontifício para a Família, celebra a Trindade, já que a Festa da Santíssima Trindade será celebrada justamente em 3 de junho. A imagem da Trindade é expressão da família, entendida como sujeito de comunhão e de relação entre pai e filho.
O protagonista da primeira estrofe é o Pai. No estribilho ressoam a festa e a gratidão ao Senhor, valorizando-se a família que agradece a Deus por todos os dons recebidos dele: “Festa e trabalho, alegria e esforço, és nossa vida, Senhor Jesus”. A segunda estrofe fala do filho, como fonte de alegria para a humanidade, e pede, para cada família, um trabalho justo e o pão de cada dia. O Espírito Santo é celebrado na terceira parte, como paz, festa de vida, alegria plena. A estrofe seguinte aborda a família durante as provações e suplica a força e o perdão de Deus, que é consolo para seus filhos.
A última estrofe é dominada pela família como a imagem humana projetada para o Reino de Deus: "A humana família já te espera. Em ti esperamos, Filho amado, Senhor glorioso, nossa Páscoa".
O hino pode ser ouvido em www.youtube.com/watch?v=Dwo3rZzCMBM e baixado como arquivo mp3 em www.family2012.com/downloads/inno.zip.Texto e partituras estão disponíveis no site www.family2012.com.
top
"Europa é o principal lugar teológico da Nova Evangelização teológica"
Encontro Europeu de delegados nacionais da Pastoral Universitária
ROMA, sexta-feira, 27 de abril de 2012 (ZENIT.org) - Nesta sexta-feira às três da tarde, abriu-se na Faculdade de Economia da Universidade Tor Vergata de Roma, na Itália, o "Encontro Europeu de delegados nacionais da Pastoral Universitária" promovido pelo Conselho das Conferências Episcopais da Europa (CCEE).
O encarregado de abrir a reunião foi Monsenhor Lorenzo Leuzzi, bispo auxiliar de Roma, secretário secretário da Seção de Universidade da CCEE, que apresentou o trabalho.
A reunião de hoje - disse o prelado - está entre o vivido em Madri, Setembro passado, e a próxima Assembléia ordinária do Sínodo dos Bispos.
No encontro de Madri, monsenhor Nikola Eterovic, secretário-geral do Sínodo dos Bispos, havia instado as conferências episcopais a prestarem muita atenção ao mundo universitário na reflexão sobre a nova evangelização, tanto no que se refere à formação das novas gerações como na elaboração de uma nova cultura para o terceiro milênio.
A reunião de hoje, que antecede a dos estudantes de 23 países europeus, disse o prelado, "quer ser um momento não só para o intercâmbio e para o recebimento de experiências dos vários países, promovidos pelas Conferências episcopais nacionais, mas de definir algumas linhas de projeção pastoral para propor à Secretaria Geral do Sínodo.
O bispo apresentou duas premissas. Primeiro, "não pode e não deve ser esquecido a importância do continente europeu para a mesma compreensão do conceito de nova evangelização. Europa é o lugar teológico por excelência da nova evangelização, pela sua história, pela própria vida da comunidade cristã . Europa é o lugar onde a fé cristã deve pensar com urgência em si mesma e na sua mesma capacidade de responder às expectativas da modernidade".
Em segundo lugar, "se a nova evangelização não pode ser limitada, sob pena da sua imediata esterilidade, numa renovada programação pastoral, embora seja animada por experiências espirituais e de missionariedade elevadas, mas que pode alcançar em profundidade a nova situação histórico-cultural do continente, então é essencial uma nova relação com o mundo da cultura universitária. Se no passado no mundo universitário a fé cristã foi capaz de orientar a investigação cultural, hoje na Universidade onde a fé cristã deve comprometer-se para compreender as dinâmicas socioculturais e testemunhar que o evento da Encarnação e da Ressurreição realmente encontraram a história e são fontes da sua interpretação e orientação. "
E destacou duas condições: "para responder às expectativas da nova evangelização é necessário acima de tudo o relançamento da reflexão teológica. A pastoral, também a que é comumente chamada de 'ordinária', não pode ignorar a reflexão teológica que a sustenta e a declina em diversas experiências de evangelização".
A segunda "é aquela, como enfatizado por João Paulo II, sobre a grande preocupação da formação da classe dirigente de um país. Nesta opção se revela a convicção de toda a comunidade cristã de que o Evangelho ainda é capaz de orientar a história, ou melhor ainda, que a Igreja é capaz de exercer aquela diaconia que, como Bento XVI aponta, é necessária para o futuro da humanidade".
Ambas as duas premissas como as duas condições para a nova evangelização, disse monsenhor Leuzzi, "exigem de modo improrrogável a promoção da pastoral universitária em todas as Igrejas locais, especialmente naquelas com sedes universitárias”.
"As experiências que viveremos juntos - disse ele - primeiro entre os nossos agentes, em seguida, entre os alunos, são um grande dom para toda a Igreja que está na Europa, porque a partir do que foi vivenciado em nosso compromisso missionário, podemos oferecer indicações concretas e realistas para o caminho de toda a Igreja que na próxima Assembléia vai refletir não sobre este ou aquele aspecto da pastoral, mas sobre o futuro da evangelização ".
Envie a um amigo | Imprima esta notíciaO encarregado de abrir a reunião foi Monsenhor Lorenzo Leuzzi, bispo auxiliar de Roma, secretário secretário da Seção de Universidade da CCEE, que apresentou o trabalho.
A reunião de hoje - disse o prelado - está entre o vivido em Madri, Setembro passado, e a próxima Assembléia ordinária do Sínodo dos Bispos.
No encontro de Madri, monsenhor Nikola Eterovic, secretário-geral do Sínodo dos Bispos, havia instado as conferências episcopais a prestarem muita atenção ao mundo universitário na reflexão sobre a nova evangelização, tanto no que se refere à formação das novas gerações como na elaboração de uma nova cultura para o terceiro milênio.
A reunião de hoje, que antecede a dos estudantes de 23 países europeus, disse o prelado, "quer ser um momento não só para o intercâmbio e para o recebimento de experiências dos vários países, promovidos pelas Conferências episcopais nacionais, mas de definir algumas linhas de projeção pastoral para propor à Secretaria Geral do Sínodo.
O bispo apresentou duas premissas. Primeiro, "não pode e não deve ser esquecido a importância do continente europeu para a mesma compreensão do conceito de nova evangelização. Europa é o lugar teológico por excelência da nova evangelização, pela sua história, pela própria vida da comunidade cristã . Europa é o lugar onde a fé cristã deve pensar com urgência em si mesma e na sua mesma capacidade de responder às expectativas da modernidade".
Em segundo lugar, "se a nova evangelização não pode ser limitada, sob pena da sua imediata esterilidade, numa renovada programação pastoral, embora seja animada por experiências espirituais e de missionariedade elevadas, mas que pode alcançar em profundidade a nova situação histórico-cultural do continente, então é essencial uma nova relação com o mundo da cultura universitária. Se no passado no mundo universitário a fé cristã foi capaz de orientar a investigação cultural, hoje na Universidade onde a fé cristã deve comprometer-se para compreender as dinâmicas socioculturais e testemunhar que o evento da Encarnação e da Ressurreição realmente encontraram a história e são fontes da sua interpretação e orientação. "
E destacou duas condições: "para responder às expectativas da nova evangelização é necessário acima de tudo o relançamento da reflexão teológica. A pastoral, também a que é comumente chamada de 'ordinária', não pode ignorar a reflexão teológica que a sustenta e a declina em diversas experiências de evangelização".
A segunda "é aquela, como enfatizado por João Paulo II, sobre a grande preocupação da formação da classe dirigente de um país. Nesta opção se revela a convicção de toda a comunidade cristã de que o Evangelho ainda é capaz de orientar a história, ou melhor ainda, que a Igreja é capaz de exercer aquela diaconia que, como Bento XVI aponta, é necessária para o futuro da humanidade".
Ambas as duas premissas como as duas condições para a nova evangelização, disse monsenhor Leuzzi, "exigem de modo improrrogável a promoção da pastoral universitária em todas as Igrejas locais, especialmente naquelas com sedes universitárias”.
"As experiências que viveremos juntos - disse ele - primeiro entre os nossos agentes, em seguida, entre os alunos, são um grande dom para toda a Igreja que está na Europa, porque a partir do que foi vivenciado em nosso compromisso missionário, podemos oferecer indicações concretas e realistas para o caminho de toda a Igreja que na próxima Assembléia vai refletir não sobre este ou aquele aspecto da pastoral, mas sobre o futuro da evangelização ".
top
Santa Sé
Regina Caeli do Papa Bento XVI na Jornada Mundial de Oração pelas Vocações
Palavras do Papa Bento XVI antes e depois da oração
ROMA, domingo, 29 de Abril de 2012 (ZENIT.org) - Nessa Jornada Mundial de Oração pelas Vocações, Domingo do Bom Pastor, publicamos as palavras que o Santo Padre Bento XVI pronunciou antes e depois da oração dominical do Regina Caeli.
***
Queridos irmãos e irmãs!
Acabou de terminar, na Basílica de São Pedro, a celebração eucarística em que ordenei nove novos sacerdotes para a Diocese de Roma. Vamos agradecer a Deus este dom, sinal de seu amor providente e fiel à Igreja! Reunamo-nos em espírito em torno desses novos padres e rezemos para que acolham totalmente a graça do Sacramento que lhes conformou com Jesus Cristo, Sacerdote e Pastor. E oremos para que todos os jovens estejam atentos à voz de Deus que fala ao seu coração interiormente e chama-os a deixar tudo para servi-Lo. Para este fim é que se dedica essa Jornada Mundial de Oração pelas Vocações. Na verdade, o Senhor está sempre chamando, mas muitas vezes nós não escutamos. Estamos distraídos por muitas coisas, por outras vozes superficiais; e depois temos medo de escutar a voz do Senhor, porque pensamos que possa tirar-nos a liberdade. Na verdade, cada um de nós é fruto do amor: é claro, o amor dos pais, mas, mais profundamente, do amor de Deus. Diz a Bíblia: ainda que a tua mãe te desprezasse, eu te quero, porque te conheço e te amo (cf. Isaías 49,15). No momento em que eu percebo isso, a minha vida muda: torna-se uma resposta a este amor, maior do que qualquer outro, e assim se realiza plenamente a minha liberdade.
Os jovens que consagrei sacerdote hoje não são diferentes dos outros jovens, mas foram tocados profundamente pela beleza do amor de Deus, e não puderam deixar de responder com toda a sua vida. Como é que encontraram o amor de Deus? O encontraram em Jesus Cristo: no seu Evangelho, na Eucaristia e na comunidade eclesial. Na Igreja descobrimos que a vida de cada homem é uma história de amor. A Sagrada Escritura nos mostra claramente isso e o testemunho dos santos nos confirmam. Exemplar é a expressão de Santo Agostinho, que nas suas Confissões se dirige a Deus e diz: "Tarde te amei, ó Beleza tão antiga e tão nova, tarde te amei! Estavas dentro de mim, e eu fora ... Estavas comigo, e eu não estava contigo... Mas me chamastes, e teu grito venceu minha surdez "(X, 27,38).
Caros amigos, rezemos pela Igreja, para cada comunidade local, para que seja como um jardim regado, onde podem germinar e crescer todas as sementes de vocação que Deus semeia em abundância. Oremos para que em todos os lugares se cultive este jardim, na alegria de sentir-se todos chamados, na variedade dos dons. Em particular, as famílias sejam o primeiro ambiente no que se “respire” o amor de Deus, que dá força interior também em meio às dificuldades e às provas da vida. Quem vive em família a experiência do amor de Deus, recebe um dom inestimável, que dá fruto no seu tempo. Que a Santíssima Virgem nos obtenha tudo isso, ela que é modelo de acolhida livre e obediente do divino chamado, Mãe de todas as vocações na Igreja.
Depois do Regina Caeli
Queridos irmãos e irmãs!
Uma saudação especial aos peregrinos reunidos na Basílica de São Paulo Fora dos Muros, onde nesta manhã foi declarado Beato Giuseppe Toniolo. Viveu entre o século XIX e XX, foi marido e pai de sete filhos, professor universitário e educador da juventude, economista e sociólogo, apaixonado servidor da comunhão na Igreja. Colocou em prática os ensinamentos da Encíclica Rerum Novarum do Papa Leão XIII; incentivou a Ação Católica, a Universidade Católica do Sagrado Coração, as Semanas Sociais dos Católicos Italianos e um Instituto de Direito Internacional da Paz. A sua mensagem é muito oportuna, principalmente neste momento: o Beato Toniolo aponta o caminho da primazia da pessoa humana e da solidariedade. Ele escrevia: "por acima desses bens e interesses legítimos das nações individuais e dos Estados, há algo muito forte que coordena todos à unidade, e chama-se o dever da solidariedade humana".
Também hoje em Coutances, França, foi beatificado o sacerdote Pierre-Adrien Toulorge, da Ordem Premostratense, que viveu na segunda metade do século XVIII. Agradeçamos a Deus por este luminoso “mártir da verdade”.
Saúdo os participantes do encontro europeu dos estudantes universitários, organizado pela Diocese de Roma no primeiro aniversário da Beatificação do Papa João Paulo II. Queridos jovens, continuem com confiança no caminho da nova evangelização nas Universidades. Amanhã à noite vou acompanhá-los em espírito, na Vigília que será realizada em Tor Vergata, junto à Grande Cruz da Jornada Mundial da Juventude do 2000. Obrigado pela sua presença!
[Tradução Thácio Siqueira]
Envie a um amigo | Imprima esta notícia***
Queridos irmãos e irmãs!
Acabou de terminar, na Basílica de São Pedro, a celebração eucarística em que ordenei nove novos sacerdotes para a Diocese de Roma. Vamos agradecer a Deus este dom, sinal de seu amor providente e fiel à Igreja! Reunamo-nos em espírito em torno desses novos padres e rezemos para que acolham totalmente a graça do Sacramento que lhes conformou com Jesus Cristo, Sacerdote e Pastor. E oremos para que todos os jovens estejam atentos à voz de Deus que fala ao seu coração interiormente e chama-os a deixar tudo para servi-Lo. Para este fim é que se dedica essa Jornada Mundial de Oração pelas Vocações. Na verdade, o Senhor está sempre chamando, mas muitas vezes nós não escutamos. Estamos distraídos por muitas coisas, por outras vozes superficiais; e depois temos medo de escutar a voz do Senhor, porque pensamos que possa tirar-nos a liberdade. Na verdade, cada um de nós é fruto do amor: é claro, o amor dos pais, mas, mais profundamente, do amor de Deus. Diz a Bíblia: ainda que a tua mãe te desprezasse, eu te quero, porque te conheço e te amo (cf. Isaías 49,15). No momento em que eu percebo isso, a minha vida muda: torna-se uma resposta a este amor, maior do que qualquer outro, e assim se realiza plenamente a minha liberdade.
Os jovens que consagrei sacerdote hoje não são diferentes dos outros jovens, mas foram tocados profundamente pela beleza do amor de Deus, e não puderam deixar de responder com toda a sua vida. Como é que encontraram o amor de Deus? O encontraram em Jesus Cristo: no seu Evangelho, na Eucaristia e na comunidade eclesial. Na Igreja descobrimos que a vida de cada homem é uma história de amor. A Sagrada Escritura nos mostra claramente isso e o testemunho dos santos nos confirmam. Exemplar é a expressão de Santo Agostinho, que nas suas Confissões se dirige a Deus e diz: "Tarde te amei, ó Beleza tão antiga e tão nova, tarde te amei! Estavas dentro de mim, e eu fora ... Estavas comigo, e eu não estava contigo... Mas me chamastes, e teu grito venceu minha surdez "(X, 27,38).
Caros amigos, rezemos pela Igreja, para cada comunidade local, para que seja como um jardim regado, onde podem germinar e crescer todas as sementes de vocação que Deus semeia em abundância. Oremos para que em todos os lugares se cultive este jardim, na alegria de sentir-se todos chamados, na variedade dos dons. Em particular, as famílias sejam o primeiro ambiente no que se “respire” o amor de Deus, que dá força interior também em meio às dificuldades e às provas da vida. Quem vive em família a experiência do amor de Deus, recebe um dom inestimável, que dá fruto no seu tempo. Que a Santíssima Virgem nos obtenha tudo isso, ela que é modelo de acolhida livre e obediente do divino chamado, Mãe de todas as vocações na Igreja.
Depois do Regina Caeli
Queridos irmãos e irmãs!
Uma saudação especial aos peregrinos reunidos na Basílica de São Paulo Fora dos Muros, onde nesta manhã foi declarado Beato Giuseppe Toniolo. Viveu entre o século XIX e XX, foi marido e pai de sete filhos, professor universitário e educador da juventude, economista e sociólogo, apaixonado servidor da comunhão na Igreja. Colocou em prática os ensinamentos da Encíclica Rerum Novarum do Papa Leão XIII; incentivou a Ação Católica, a Universidade Católica do Sagrado Coração, as Semanas Sociais dos Católicos Italianos e um Instituto de Direito Internacional da Paz. A sua mensagem é muito oportuna, principalmente neste momento: o Beato Toniolo aponta o caminho da primazia da pessoa humana e da solidariedade. Ele escrevia: "por acima desses bens e interesses legítimos das nações individuais e dos Estados, há algo muito forte que coordena todos à unidade, e chama-se o dever da solidariedade humana".
Também hoje em Coutances, França, foi beatificado o sacerdote Pierre-Adrien Toulorge, da Ordem Premostratense, que viveu na segunda metade do século XVIII. Agradeçamos a Deus por este luminoso “mártir da verdade”.
Saúdo os participantes do encontro europeu dos estudantes universitários, organizado pela Diocese de Roma no primeiro aniversário da Beatificação do Papa João Paulo II. Queridos jovens, continuem com confiança no caminho da nova evangelização nas Universidades. Amanhã à noite vou acompanhá-los em espírito, na Vigília que será realizada em Tor Vergata, junto à Grande Cruz da Jornada Mundial da Juventude do 2000. Obrigado pela sua presença!
[Tradução Thácio Siqueira]
top
Nulidade Matrimonial e os abusos nas causas: como prevenir?
XVI Encontro da Faculdade de Direito Canônico sobre a formulação do cânon 1095
ROMA, segunda-feira, 23 de abril de 2012 (ZENIT.org) - Como prevenir os abusos em casos de nulidade matrimonial? É talvez necessário reformar o cânon 1095 do Código de Direito Canónico, relativo à incapacidade consensual para o matrimônio? Como facilitar a correta interpretação e a aplicação de acordo com as linhas indicadas pela Rota Romana e pelo Magistério Pontifício?
A estas perguntas procurará responder – com uma abordagem interdisciplinar – o próximo Congresso da Faculdade de Direito Canônico da Universidade Pontifícia da Santa Cruz, previsto do 26 ao 27 de Abril.
Os organizadores aproveitam as considerações contidas no discurso de Bento XVI à Rota Romana, de janeiro de 2009 quando, referindo-se às repetidas intervenções do seu antecessor "sobre a incapacidade psíquica nas causas de nulidade matrimonial", falou da necessidade de refletir sobre a real e adequada recepção destas intervenções nos tribunais eclesiásticos".
O problema relatado pelo Beato João Paulo II referia-se, de fato, à necessidade de preservar a comunidade eclesial "do escândalo de ver praticamente destruido o valor do matrimônio cristão pela multiplicação exagerada e quase automática das declarações de nulidade, em caso de fracasso do matrimônio, sob o pretexto de uma certa imaturidade ou fraqueza psíquica do contraente".
Para tratar dessas questões estará, no primeiro dia, o Professor Antonio Malo (Santa Cruz), que vai oferecer algumas considerações "em perspectiva antropológica", e o Dr. Emilio Mordini (Centro de Estudos sobre Ciência, Sociedade e Cidadania de Roma), "na ótica das ciências psicológicas e psiquiátricas".
O Rev. Prof Nicolás Álvarez de las Asturias (Universidade de San Damaso, Madri) apresentará, por outro lado, a evolução histórica no direito canônico da capacidade consensual para casar-se, enquanto Mons. Paolo Bianchi (Tribunal Eclesiástico Regional Lombardo) refletirá sobre a evolução doutrinal e jurisprudencial do Cânon 1095.
O segundo dia contará com a presença do Prof Juan Ignacio Bañares (Universidade de Navarra), sobre o "senso da discrição de juízo", relativo ao segundo número do cânon 1095; Sua Excelência Monsenhor Antoni Stankiewicz (Decano do Tribunal Apostólico da Rota Romana), sobre o "sentido da capacidade de assumir" relativo ao terceiro número; Mons. Carlos José Errázuriz (Santa Cruz) sobre o “problema da autonomia da incapacidade para assumir as obrigações matrimoniais essenciais”; e o Prof. Héctor Franceschi (Santa Croce) sobre a “questão da incapacidade relativa à luz da estrutura do Cânon 1095".
As quatro sessões, duas por dia, prevém o debate com os palestrantes e serão presididas pelo Cardeal Francesco Coccopalmerio, Presidente do Pontifício Conselho para os Textos Legislativos; pelo Prof. Miguel Ángel Ortiz (Santa Croce); pelo Cardeal Raymond Leo Burke, Prefeito do Supremo Tribunal da Signatura Apostólica, e pelo Prof. Luis Navarro, Decano da Faculdade de Direito Canônico.
*
Para mais informações sobre o Congresso:
http://www.pusc.it/can/conv2012/~~V
ou entre em contato com a assessoria de imprensa (www.pusc.it/press_office/):
Giovannni Tridente, stampa@pusc.it,
+39 0668164399 - +39 3803463384
Envie a um amigo | Imprima esta notíciaA estas perguntas procurará responder – com uma abordagem interdisciplinar – o próximo Congresso da Faculdade de Direito Canônico da Universidade Pontifícia da Santa Cruz, previsto do 26 ao 27 de Abril.
Os organizadores aproveitam as considerações contidas no discurso de Bento XVI à Rota Romana, de janeiro de 2009 quando, referindo-se às repetidas intervenções do seu antecessor "sobre a incapacidade psíquica nas causas de nulidade matrimonial", falou da necessidade de refletir sobre a real e adequada recepção destas intervenções nos tribunais eclesiásticos".
O problema relatado pelo Beato João Paulo II referia-se, de fato, à necessidade de preservar a comunidade eclesial "do escândalo de ver praticamente destruido o valor do matrimônio cristão pela multiplicação exagerada e quase automática das declarações de nulidade, em caso de fracasso do matrimônio, sob o pretexto de uma certa imaturidade ou fraqueza psíquica do contraente".
Para tratar dessas questões estará, no primeiro dia, o Professor Antonio Malo (Santa Cruz), que vai oferecer algumas considerações "em perspectiva antropológica", e o Dr. Emilio Mordini (Centro de Estudos sobre Ciência, Sociedade e Cidadania de Roma), "na ótica das ciências psicológicas e psiquiátricas".
O Rev. Prof Nicolás Álvarez de las Asturias (Universidade de San Damaso, Madri) apresentará, por outro lado, a evolução histórica no direito canônico da capacidade consensual para casar-se, enquanto Mons. Paolo Bianchi (Tribunal Eclesiástico Regional Lombardo) refletirá sobre a evolução doutrinal e jurisprudencial do Cânon 1095.
O segundo dia contará com a presença do Prof Juan Ignacio Bañares (Universidade de Navarra), sobre o "senso da discrição de juízo", relativo ao segundo número do cânon 1095; Sua Excelência Monsenhor Antoni Stankiewicz (Decano do Tribunal Apostólico da Rota Romana), sobre o "sentido da capacidade de assumir" relativo ao terceiro número; Mons. Carlos José Errázuriz (Santa Cruz) sobre o “problema da autonomia da incapacidade para assumir as obrigações matrimoniais essenciais”; e o Prof. Héctor Franceschi (Santa Croce) sobre a “questão da incapacidade relativa à luz da estrutura do Cânon 1095".
As quatro sessões, duas por dia, prevém o debate com os palestrantes e serão presididas pelo Cardeal Francesco Coccopalmerio, Presidente do Pontifício Conselho para os Textos Legislativos; pelo Prof. Miguel Ángel Ortiz (Santa Croce); pelo Cardeal Raymond Leo Burke, Prefeito do Supremo Tribunal da Signatura Apostólica, e pelo Prof. Luis Navarro, Decano da Faculdade de Direito Canônico.
*
Para mais informações sobre o Congresso:
http://www.pusc.it/can/conv2012/~~V
ou entre em contato com a assessoria de imprensa (www.pusc.it/press_office/):
Giovannni Tridente, stampa@pusc.it,
+39 0668164399 - +39 3803463384
top
Reunião da comissão sobre a Igreja na China
De 23 a 25 abril, abordando a formação de leigos no gigante asiático
ROMA, segunda-feira, 23 de abril de 2012 (ZENIT.org) – Está reunida no Vaticano, de 23 a 25 de abril, a comissão criada em 2007 por Bento XVI para estudar as questões de maior importância para a Igreja Católica na China. Fazem parte da comissão os dicastérios superiores da Cúria Romana e representantes do episcopado chinês e de congregações religiosas.
Em reuniões anteriores, foi tratada a formação dos seminaristas, sacerdotes e pessoas consagradas. Neste ano, é a formação dos leigos que será considerada, à luz da situação da comunidade católica na China e no âmbito do "Ano da Fé", que será celebrado em toda a Igreja a partir de 11 outubro de 2012 até 24 de novembro de 2013.
Os debates darão atenção especial aos progressos nos programas de formação para sacerdotes, seminaristas e pessoas consagradas, analisando o que resta a ser feito na sua preparação para as tarefas que eles são chamados a desempenhar na Igreja para o bem da sociedade.
Envie a um amigo | Imprima esta notíciaEm reuniões anteriores, foi tratada a formação dos seminaristas, sacerdotes e pessoas consagradas. Neste ano, é a formação dos leigos que será considerada, à luz da situação da comunidade católica na China e no âmbito do "Ano da Fé", que será celebrado em toda a Igreja a partir de 11 outubro de 2012 até 24 de novembro de 2013.
Os debates darão atenção especial aos progressos nos programas de formação para sacerdotes, seminaristas e pessoas consagradas, analisando o que resta a ser feito na sua preparação para as tarefas que eles são chamados a desempenhar na Igreja para o bem da sociedade.
top
A agenda de Bento XVI
Calendário das celebrações presididas pelo Pontífice de abril a junho de abril a junho de 2012
CIDADE DO VATICANO, terça – feira, 24 de abril de 2012 (ZENIT.org) - Continua a grande obra de Bento XVI, depois de numerosos compromissos assumidos durante o período da Quaresma e da Páscoa.
Algumas celebrações importantes comprometerão o Santo Padre do final de abril até junho. Entre elas: a Missa que será realizada dia 29 de abril, IV Domingo de Páscoa, 9:00, na Basílica do Vaticano, durante a qual o Papa presidirá a ordenação sacerdotal de alguns diáconos da Diocese de Roma.
Concelebrará: o Cardeal Vigário Geral de Sua Santidade para a Diocese de Roma, Agostino Vallini, Suas Excelências os Bispos Auxiliares, os Superiores dos Seminários relacionados e Párocos do Ordenados.
O primeiro compromisso de maio será a visita pastoral do pontífice à Diocese de Arezzo -La Verna- Sansepolcro, domingo, 13 de maio.
No VI Domingo de Páscoa, Bento XVI encontrará toda a Igreja de Arezzo, Cortona e biturgense na praça da Catedral de Arezzo, onde, às 10, vai presidir a Celebração eucarística e a oração do Regina Coeli.
Na parte da tarde está previsto a visita ao Santuário franciscano de La Verna e da Catedral de Sansepolcro que celebra o milênio da sua fundação.
Duas semanas depois, 27 de maio, domingo de Pentecostes, o Papa presidirá às 9h30, a Santa Missa na Capela Papal da Basílica Vaticana, enquanto da sexta-feira 1 de junho a domingo 3, apresentará o Encontro Mundial VII das Famílias, em Milão.
Ainda no mês de junho, quinta-feira 7, dias após a solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo, o Santo Padre celebrará a Eucaristia, às 19, na Basílica de São João de Latrão, e participará da procissãoem Santa Maria Maggiore, onde concederá a Benção Eucarística.
Último compromisso, finalmente, sexta-feira, 29 de junho, Solenidade dos Santos Pedro e Paulo Apóstolos, a missa do Papa na Basílica Vaticana, será as 9 horas, e a imposição do Pálio aos novos Metropolitas.
(Tradução:MEM)
Envie a um amigo | Imprima esta notíciaAlgumas celebrações importantes comprometerão o Santo Padre do final de abril até junho. Entre elas: a Missa que será realizada dia 29 de abril, IV Domingo de Páscoa, 9:00, na Basílica do Vaticano, durante a qual o Papa presidirá a ordenação sacerdotal de alguns diáconos da Diocese de Roma.
Concelebrará: o Cardeal Vigário Geral de Sua Santidade para a Diocese de Roma, Agostino Vallini, Suas Excelências os Bispos Auxiliares, os Superiores dos Seminários relacionados e Párocos do Ordenados.
O primeiro compromisso de maio será a visita pastoral do pontífice à Diocese de Arezzo -La Verna- Sansepolcro, domingo, 13 de maio.
No VI Domingo de Páscoa, Bento XVI encontrará toda a Igreja de Arezzo, Cortona e biturgense na praça da Catedral de Arezzo, onde, às 10, vai presidir a Celebração eucarística e a oração do Regina Coeli.
Na parte da tarde está previsto a visita ao Santuário franciscano de La Verna e da Catedral de Sansepolcro que celebra o milênio da sua fundação.
Duas semanas depois, 27 de maio, domingo de Pentecostes, o Papa presidirá às 9h30, a Santa Missa na Capela Papal da Basílica Vaticana, enquanto da sexta-feira 1 de junho a domingo 3, apresentará o Encontro Mundial VII das Famílias, em Milão.
Ainda no mês de junho, quinta-feira 7, dias após a solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo, o Santo Padre celebrará a Eucaristia, às 19, na Basílica de São João de Latrão, e participará da procissãoem Santa Maria Maggiore, onde concederá a Benção Eucarística.
Último compromisso, finalmente, sexta-feira, 29 de junho, Solenidade dos Santos Pedro e Paulo Apóstolos, a missa do Papa na Basílica Vaticana, será as 9 horas, e a imposição do Pálio aos novos Metropolitas.
(Tradução:MEM)
top
A Santa Sé investiga publicação de documentos secretos
Notificação da Secretaria de Estado
CIDADE DO VATICANO, quarta-feira 25 de abril de 2012 (ZENIT.org) – Por causa da recente divulgação de documentos secretos, a Santa Sé decidiu constituir uma comissão de investigação. Uma notificação da Secretaria de Estado afirma o seguinte: “Por causa da recente divulgação na televisão, nos jornais e em outros meios de comunicação de documentos protegidos pelo sigilo de Departamento, o santo Padre ordenou a criação de uma Comissão de Cardeais, para uma investigação autorizada que esclareça sobre tais episódios”.
"Sua santidade - acrescenta a nota - chamou para formar parte dessa Comissão de Cardeais, que atuará em força de mandado pontifício em todos os níveis, aos eminentíssimos cardeais Julian Herranz, que foi nomeado para presidí-la, Jozef Tomko e Salvatore De Giorgi.
A Comissão de Cardeais foi formada dia 24 de abril deste ano para estabelecer metodologia e calendário de trabalho".
Envie a um amigo | Imprima esta notícia"Sua santidade - acrescenta a nota - chamou para formar parte dessa Comissão de Cardeais, que atuará em força de mandado pontifício em todos os níveis, aos eminentíssimos cardeais Julian Herranz, que foi nomeado para presidí-la, Jozef Tomko e Salvatore De Giorgi.
A Comissão de Cardeais foi formada dia 24 de abril deste ano para estabelecer metodologia e calendário de trabalho".
top
Carta aos sacerdotes
Carta do Prefeito da Congregação para o Clero, Mons Mauro Piacenza
CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 25 de abril de 2012 (ZENIT.org) - Oferecemos o texto completo da carta dirigida aos sacerdotes pelo cardeal Mauro Piacenza, prefeito da Congregação para o Clero e pelo secretário do dicastério, monsenhor Celso Morga Iruzubieta, arcebispo titular de Alba Marítima.
***
CARTA AOS SACERDOTES
Caros Sacerdotes,
Na próxima solenidade do Sagrado Coração de Jesus (que será no dia 15 de junho de 2012) celebraremos, como de costume, a “ Jornada Mundial de Oração pela Santificação do Clero”.
A expressão da Escritura, «esta é a vontade de Deus: a vossa santificação !» (1Ts 4,3), mesmo que dirigida a todos os cristãos, refere -se de modo particular a nós, sacerdotes, que respondemos não apenas ao convite de “santificar -nos”, mas também àquele de nos tornarmos “ministros da santificação” para os nossos irmãos.
Em nosso caso, esta “vontade de Deus”, por assim dizer, redobrou -se, multiplicou-se ao infinito, e isto de tal modo que podemos e devemos obedecê -la em cada ação ministerial que levamos a cabo.
Este é o nosso magnífico destino: não podemos santificar-nos sem trabalhar pela santificação dos nossos irmãos, e não podemos trabalhar pela santificação dos nossos irmãos sem que primeiro tenhamos trabalhado e ainda trabalhemos em nossa própria santificação.
Introduzindo a Igreja no novo milênio, o Beato João Paulo II nos recordava a normalidade deste “ideal de perfeição”, que deve ser oferecido desde o início a todos: «Perguntar a um catecúmeno: “Queres receber o Batismo?” significa ao mesmo tempo perguntar-lhe: “Queres fazer-te santo?”» (Beato JOÃO PAULO II, Carta Apostólica Novo millennio ineunte, 6 de janeiro de 2001, n. 31.)
Certamente, no dia da nossa Ordenação Sacerdotal, esta mesma pergunta batismal ressoou novamente em nosso coração, solicitando ainda a nossa resposta pessoal; mas esta nos foi feita, também, para que soubéssemos transmiti -la aos nossos fiéis, conservando-lhe a beleza e a preciosidade.
Esta persuasão não é desmentida pela consciência das nossas pessoais inadimplências, e muito menos pelas culpas daqueles que, em certas ocasiões, humilharam o sacerdócio aos olhos do mundo.
Com a distância de dez anos – considerando os ulteriores agravamentos das notícias difundidas – devemos fazer ressoar ainda em nosso coração, com maior força e urgência, as palavras que João Paulo II nos dirigiu na Quinta -feira Santa do ano de 2002:
«Neste momento nós, sacerdotes, temos sido pessoal e profundamente perturbados pelos pecados de alguns irmãos nossos que atraiçoaram a graça recebida na Ordenação, chegando a ceder às piores manifestações do mysterium iniquitatis que atua no mundo. Originaram-se assim escândalos graves, com a consequência duma pesada sombra de suspeita lançada sobre os restantes sacerdotes benfazejos, que
desempenham o seu ministério com honestidade, coerência e até caridade heróica. Enquanto a Igreja manifesta a sua solicitude pelas vítimas e procura dar resposta, segundo verdade e justiça, a cada penosa situação, todos nós - cientes da fraqueza humana, mas confiando na força sanante da graça divina - somos chamados a abraçar o “mysterium Crucis” e empenhar-nos ainda mais na busca da santidade. Devemos rezar a Deus para que, na sua providência, suscite nos corações um generoso ressurgimento daqueles ideais de total doação a Cristo que estão na base do ministério sacerdotal» (IDEM, Carta aos sacerdotes por ocasião da Quinta -feira Santa de 2002)
Como ministros da misericórdia de Deus, nós sabemos, por isso, que a busca da santidade pode recomeçar sempre através do arrependimento e do perdão. Todavia, sentimos também a necessidade de pedi -lo individualmente, como sacerdotes, em nome de todos os sacerdotes e por todos os sacerdotes (CONGREGAÇÃO PARA O CLERO, O sacerdote ministro da Misericórdia Divina. Subsídio para os Confessores e
Diretores espirituais, 9 de março de 2011, 14-18; 74-76; 110-116 (sacerdote como penitente e discípulo espiritual).
A nossa confiança é ulteriormente reforçada pelo convite que a própria Igreja nos dirige de ultrapassarmos novamente a Porta fidei, acompanhando todos os nossos fiéis.
Sabemos que este é o título da Carta Apostólica com a qual o Santo Padre Bento XVI convocou o Ano da Fé, que iniciará proximamente, em 12 de outubro de 2012.
Uma reflexão sobre as circunstâncias deste convite pode nos ajudar.
Este se coloca no cinquentésimo aniversário da abertura do Concílio Ecumênico Vaticano II (11 de outubro de 1962) e no vigésimo aniversário da publicação do Catecismo da Igreja Católica (11 de outubro de 1992). Além disso, para o mês de outubro de 2012, foi convocada a Assembléia Geral do Sínodo dos Bispos sobre o tema da Nova Evangelização para a transmissão da fé cristã.
Nos será pedido, então, de trabalhar profundamente sobre cada um destes “capítulos”:
- sobre o Concílio Vaticano II, para que seja novamente acolhido como «grande graça de que beneficiou a Igreja no século XX »: «uma bússola segura para nos orientar no caminho do século que começa», «uma grande força para a renovação sempre necessária da Igreja» (S.S. BENTO XVI, Carta Apostólica sob a forma de Motu Proprio Porta fidei, 11 de outubro de 2011, n. 5.);
- sobre o Catecismo da Igreja Católica , para que seja verdadeiramente acolhido e utilizado como «norma segura para o ensino da fé e, por isso, instrumento válido e legítimo ao serviço da comunhão eclesial» (Ibidem, n. 11.);
- sobre a preparação do próximo Sínodo dos bispos, para que seja verdadeiramente « uma ocasião propícia para introduzir o complexo eclesial inteiro num tempo de particular reflexão e redescoberta da fé» (Ibidem, n. 5.)
Por ora, como introdução de todo este trabalho, podemos meditar brevemente sobre esta indicação do Pontífice, para a qual tudo converge:
«É o amor de Cristo que enche os nossos corações e nos impele a evangelizar. Hoje, como outrora, Ele envia-nos pelas estradas do mundo para proclamar o seu Evangelho a todos os povos da terra (cf. Mt 28, 19). Com o seu amor, Jesus Cristo atrai a Si os homens de cada geração: em todo o tempo, Ele convoca a Igreja confiando-lhe o anúncio do Evangelho, com um mandato que é sempre novo. Por isso, também hoje é necessário um empenho eclesial mais convicto a favor duma nova evangelização, para descobrir de novo a alegria de crer e reencontrar o entusiasmo de comunicar a fé» (Ibidem, n. 7.)
“Todos os homens de todas as gerações ”, “todos os povos da terra”, “nova evangelização”: diante deste horizonte tão universal, sobretudo nós sacerdotes devemos perguntar-nos como e onde estas afirmações podem coligar -se e ter consistência.
Podemos, então, começar recordando como o Catecismo da Igreja Católica se abre já com um abraço universal, reconhecendo que «o homem é “capaz” de Deus» (Primeira Seção. Capítulo I.); mas o faz escolhendo – como sua primeira citação – este texto do Concílio Ecumênico Vaticano II:
«A razão mais sublime (“eximia ratio”) da dignidade humana consiste na sua vocação à comunhão com Deus. Desde o começo da sua existência, o homem é convidado a dialogar com Deus: pois se existe, é só porque, criado por Deus por amor (“ex amore”), é por Ele, e por amor (“ex amore”), constantemente conservado: nem pode viver plenamente segundo a verdade, se não reconhecer livremente esse amor e
não se entregar ao seu Criador (“hanc intimam ac vitalem coniunctionem cum Deo”)»( CONCÍLIO VATICANO II, Constituição Pastoral sobre a Igreja no mundo atual Gaudium et Spes, 7 de dezembro de 1965, n. 19 e Catecismo da Igreja Católica, n. 27.)
Como esquecer que, com o texto que acabamos de citar – propriamente mediante a riqueza das formulações escolhidas – os Padres conciliares tinham a intenção de dirigir-se diretamente aos ateus, afirmando a imensa dignidade da vocação da qual eles se tinham afastado já enquanto seres humanos? E o faziam com as mesmas palavras que servem para descrever a experiência cristã, no nível máximo
de sua intensidade mística!
Também a Carta Apostólica Porta Fidei começa afirmando que esta «introduz na vida de comunhão com Deus», o que significa que esta nos permite imergir -nos diretamente no mistério central da fé que devemos professar: « Professar a fé na Trindade – Pai, Filho e Espírito Santo – equivale a crer num só Deus que é Amor »( S.S. BENTO XVI, Carta Apostólica sob a forma de Motu Proprio Porta fidei, n. 1.).
Tudo isso deve ressoar particularmente em nosso coração e na nossa inteligência, para tornar-nos conscientes de qual seja atualmente o drama mais grave dos nossos tempos.
As nações já cristianizadas não são mais tentadas a cair num genérico ateísmo (como no passado), mas correm o risco de serem vítimas daquele particular ateísmo que consiste em esquecer a beleza e o calor da Revelação Trinitária.
Hoje, são sobretudo os sacerdotes que, em sua adoração quotidiana e em seu quotidiano ministério, devem reconduzir tudo à Comunhão Trinitária: somente a partir desta e imergindo-se nessa os fiéis podem descobrir realmente a Face do Filho de Deus e a sua contemporaneidade, e podem verdadeiramente atingir o coração de cada homem e a pátria à qual todos são chamados. E, apenas assim, nós sacerdotes podemos oferecer novamente aos homens de hoje a dignidade de ser pessoa, o sentido das relações humanas e da vida social, e o objetivo de toda a criação.
“Crer em um só Deus que é Amor”: nenhuma nova evangelização será realmente possível se nós cristãos não estivermos em condições de impactar e comover novamente o mundo com o anúncio da Natureza de Amor do Nosso Deus, nas Três Pessoas Divinas, que a exprimem e que nos envolvem em sua própria vida.
O mundo de hoje, com as suas lacerações sempre mais dolorosas e preocupantes, precisa do Deus-Trindade, e anunciá-lo é tarefa da Igreja.
A Igreja, para poder executar esta tarefa, deve permanecer indissoluvelmente abraçada a Cristo e não deixar-se nunca separar dele: necessita de Santos que morem “no coração de Jesus” e sejam testemunhas felizes do Amor Trinitário de Deus.
E os Sacerdotes, para servirem a Igreja e o Mundo, precisam ser Santos!
Vaticano, 26 de março de 2012
Solenidade da Anunciação da B.V.M.
Mauro Card. Piacenza
Prefeito
Celso Morga Iruzubieta
Arcebispo titular de Alba Marittima
Secretário
***
LEITURAS E TEXTOS
para eventuais aprofundamentos ou celebrações
LEITURAS BÍBLICAS
Do Evangelho de São João, 15,14-17
Do Evangelho de São Lucas, 22,14-27
Do Evangelho de São João, 20,19-23
Da Carta aos Hebreus, 5,1-10
LEITURAS PATRÍSTICAS
SÃO JOÃO CRISÓSTOMO, O sacerdócio, III, 4-5; 6.
ORÍGENES, Homilias sobre o Levítico, 7,5.
LEITURAS DO MAGISTÉRIO
Gaudium et Spes, n. 19 e Catecismo da Igreja Católica, n. 27.
JOÃO PAULO II, Carta aos sacerdotes por ocasião da Quinta -feira Santa, 2001.
BENTO XVI, Homilia da Quinta-feira Santa, 13 de abril de 2006.
LEITURAS dos ESCRITOS dos SANTOS
SÃO GREGÓRIO MAGNO, Diálogos, 4,59.
SANTA CATARINA DE SENA, Diálogo da Providência Divina, cap. 116; cfr. Sl 104,15.
SANTA TERESINHA DO MENINO JESUS, Ms A 56r; LT 108; LT 122; LT 101; Pr n. 8.
BEATO CHARLES DE FOUCAULD, Escritos Espirituais, pp. 69-70.
SANTA TERESA BENEDITA DA CRUZ (EDITH STEIN), WS, 23.
ORAÇÃO PELA SANTA IGREJA E PELOS SACERDOTES
Ó meu Jesus, Vos peço por toda a Igreja,
concedei-lhe o amor e a luz do Vosso Espírito,
dai vigor às palavras dos sacerdotes,
de tal modo que os corações endurecidos
se enterneçam e retornem a Vós, Senhor.
Ó, Senhor, dai-nos santos sacerdotes;
Vós mesmo, conservai-lhes na santidade.
Ó Divino e Sumo Sacerdote,
que a potência da vossa misericórdia
lhes acompanhe em todos os lugares
e lhes defenda das insídias e dos laços do diabo,
pois ele tenta continuamente as almas dos sacerdotes.
Ó Senhor, que a potência da Vossa misericórdia
quebre e aniquile tudo aquilo
que possa obscurecer a santidade dos sacerdotes,
porque Vós podeis todas as coisas.
Meu Jesus amantíssimo,
Vos peço pelo trinfo da Vossa Igreja,
para que abençoes o Santo Padre e todo o clero;
para obter a graça da conversão
dos pecadores obstinados no pecado;
por uma especial bênção e luz,
Vos peço, Jesus, pelos sacerdotes
com os quais me confessarei durante toda a minha vida.
(Santa Faustina Kowalska)
EXAME DE CONSCIÊNCIA PARA OS SACERDOTES
1. « Santifico-me por eles para que também eles sejam santificados pela verdade » (Jo 17,19) Proponho-me seriamente à santidade em meu ministério? Estou convencido de que a fecundidade do meu ministério sacerdotal vem de Deus e que, com a graça do Espírito Santo, devo identificar -me com Cristo e dar a minha vida pela salvação do mundo?
2. « Isto é o meu Corpo » (Mt. 26,26) O Santo Sacrifício da Missa é o centro da minha vida interior? Preparo -me bem, celebro devotamente e, depois, me recolho em ação de graças? A Missa constitui o ponto de referência habitual em minha jornada para louvar a Deus, agradecê -lo pelos seus benefícios, recorrer à sua benevolência e reparar pelos meus pecados e pelos de todos os homens?
3. « O zelo pela tua casa me devora » (Jo. 2,17) Celebro a Missa segundo os ritos e as normas estabelecidas, com autêntica motivação, com os livros litúrgicos aprovados? Estou atento às sagradas e spécies conservadas no Sacrário, renovando -as periodicamente? Conservo os vasos sagrados com atenção? Uso dignamente todas as vestes sagradas previstas pela Igreja, tendo presente que atuo in persona Christi Capitis?
4. « Permanecei em meu amor » (Jo. 15,9) Causa-me alegria permanecer diante de Jesus Cristo presente no Santíssimo Sacramento, em minha meditação e silenciosa adoração? Sou fiel à visita diária ao Santíssimo Sacramento? O meu tesouro é o Sacrário?
5. « Explica-nos a parábola » (Mt. 13,36) Faço diariamente a minha meditação, com atenção e procurando superar qualquer tipo de distração que me separe de Deus, buscando a luz do Senhor, a quem sirvo? Medito assiduamente a Sagrada Escritura? Recito atentamente as minhas orações habituais?
6. É necessário « orar sempre, sem desfalecer » (Lc. 18,1) Celebro quotidianamente a Liturgia das Horas integralmente, dignamente, atentamente e devotamente? Sou fiel ao meu compromisso com Cristo nesta dimensão importante do meu ministério, orando em nome de toda a Igreja?
7. « Vem e segue-me » (Mt. 19,21) Nosso Senhor Jesus Cristo é o verdadeiro amor da minha vida? Observo com alegria meu compromisso de amor a Deus na continência celibatária? Detive -me conscientemente em pensamentos, desejos ou atos impuros; tive conversas inconvenientes? Coloquei -me em ocasião próxima de pecado contra a castidade? Procuro guardar a vista? Fui imprudente ao tratar as diversas categorias de pessoas? A minha vida representa, para os fiéis, um testemunho do fato de que a pureza é poss ível, fecunda e alegre?
8. « Quem tu és? » (Jo. 1,20) Encontro elementos de fraqueza, preguiça e fragilidade em minha conduta habitual? As minhas conversas estão de acordo com o sentido humano e sobrenatural que um sacerdote deve ter? Estou atento para que não se introduzam em minha vida elementos superficiais ou frívolos? Sou coerente, em todas as minhas ações, com a minha condição de sacerdote?
9. « O Filho do homem não há onde repousar a cabeça » (Mt. 8,20) Amo a pobreza cristã? Coloco meu coração em D eus e sou desapegado interiormente de todo o resto? Estou disposto a renunciar, para melhor servir a Deus, às minhas comodidades atuais, aos meus projetos pessoais, aos meus afetos legítimos? Possuo coisas supérfluas, fiz gastos desnecessários ou me deixo levar pela ânsia do comodismo? Faço o possível para viver os momentos de repouso e de férias na presença de Deus, recordando que sou sacerdote sempre e em todo lugar, também nestes momentos?
10. « Escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revel aste aos pequenos » (Mt. 11,25) Existem em minha vida pecados de soberba: dificuldades interiores, suscetibilidade, irritação, resistência a perdoar, tendência ao desencorajamento, etc.? Peço a Deus a virtude da humildade?
11. « Imediatamente, saiu sangue e água » (Jo. 19, 34) Tenho a convicção de que, ao agir « na pessoa de Cristo », sou diretamente envolvido no próprio Corpo de Cristo, a Igreja? Posso dizer sinceramente que amo a Igreja e que sirvo com alegria ao seu crescimento, as suas causas, cada um de seus membros e toda a humanidade?
12. « Tu és Pedro » (Mt. 16,18) Nihil sine episcopo – nada sem o bispo – dizia Santo Inácio de Antioquia: estas palavras são a base do meu ministério sacerdotal? Recebi docilmente as indicações, conselhos ou correções do meu Ordinário? Rezo especialmente pelo Santo Padre, em plena união com os seus ensinamentos e intenções?
13. « Amai-vos uns aos outros » (Jo. 13,34) Tenho vivido com diligência a caridade ao tratar com os meus irmãos sacerdotes ou, ao contrário, desinteresso-me deles por egoísmo, apatia ou frieza? Tenho criticado os meus irmãos no sacerdócio? Tenho estado junto daqueles que sofrem pela enfermidade física ou pelas dores morais? Vivo a fraternidade afim de que ninguém esteja só? Trato todos os meus irm ãos sacerdotes e também aos fiéis leigos com a mesma caridade e paciência de Cristo?
14. « Eu sou o caminho, a verdade e a vida » (Jo. 14,6) Conheço profundamente os ensinamentos da Igreja? Os assimilo e transmito fielmente? Sou consciente de que ensinar o que não corresponde ao Magistério, solene ou ordinário, é um grave abuso, que causa dano às almas?
15. « Vai e não tornes a pecar » (Jo. 8,11) O anúncio da Palavra de Deus leva os fiéis aos sacramentos. Confesso -me com regularidade e com freqüência, de acordo com o meu estado e com as coisas santas que trato? Celebro generosamente o sacramento da reconciliação? Sou amplamente disponível à direção espiritual dos fiéis, dedicando a isto um tempo específico? Preparo com desvelo a minha pregação e a minha ca tequese? Prego com zelo e com amor de Deus?
16. « Chamou os que ele quis. E foram a ele » (Mc. 3,13) Estou atento a descobrir os sinais das vocações ao sacerdócio e à vida consagrada? Preocupo -me em difundir entre todos os fiéis uma maior consciência da c hamada universal à santidade? Peço aos fiéis para que rezem pelas vocações e pela santificação do clero?
17. « O Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir » (Mt. 20,28) Tenho procurado doar-me aos outros na vida de cada dia, servindo evang elicamente? Manifesto a caridade do Senhor através de minhas obras? Na Cruz, vejo a presença de Jesus Cristo e o triunfo do amor? Dou ao meu dia-a-dia a marca do espírito de serviço? Considero o exercício da autoridade ligada ao ofício uma forma imprescindível de serviço?
18. « Tenho sede » (Jo. 19,28) Tenho efetivamente rezado e me sacrificado com generosidade pelas almas que Deus me confiou? Cumpro os meus deveres pastorais? Tenho solicitude pelas almas dos fiéis defuntos?
19. « Eis o teu filho. Eis a tua mãe » (Jo. 19,26-27) Acudo cheio de esperança à Santíssima Virgem Maria, Mãe dos sacerdotes, para amar e fazer com que amem mais ao seu Filho Jesus? Cultivo a piedade mariana? Reservo um espaço a cada dia para o Santo Rosário? Recorro à sua materna inte rcessão na luta contra o demônio, a concupiscência e o mundanismo?
20. « Pai, em vossas mãos entrego o meu espírito » (Lc. 23,44) Sou solícito em assistir e administrar os sacramentos aos moribundos? Considero a doutrina da Igreja sobre os Novíssimos em minha meditação pessoal, na catequese e na pregação ordinária? Peço a graça da perseverança final e convido os fiéis a fazerem o mesmo? Sufrago freqüente e devotamente as almas dos fiéis defuntos?
Envie a um amigo | Imprima esta notícia***
CARTA AOS SACERDOTES
Caros Sacerdotes,
Na próxima solenidade do Sagrado Coração de Jesus (que será no dia 15 de junho de 2012) celebraremos, como de costume, a “ Jornada Mundial de Oração pela Santificação do Clero”.
A expressão da Escritura, «esta é a vontade de Deus: a vossa santificação !» (1Ts 4,3), mesmo que dirigida a todos os cristãos, refere -se de modo particular a nós, sacerdotes, que respondemos não apenas ao convite de “santificar -nos”, mas também àquele de nos tornarmos “ministros da santificação” para os nossos irmãos.
Em nosso caso, esta “vontade de Deus”, por assim dizer, redobrou -se, multiplicou-se ao infinito, e isto de tal modo que podemos e devemos obedecê -la em cada ação ministerial que levamos a cabo.
Este é o nosso magnífico destino: não podemos santificar-nos sem trabalhar pela santificação dos nossos irmãos, e não podemos trabalhar pela santificação dos nossos irmãos sem que primeiro tenhamos trabalhado e ainda trabalhemos em nossa própria santificação.
Introduzindo a Igreja no novo milênio, o Beato João Paulo II nos recordava a normalidade deste “ideal de perfeição”, que deve ser oferecido desde o início a todos: «Perguntar a um catecúmeno: “Queres receber o Batismo?” significa ao mesmo tempo perguntar-lhe: “Queres fazer-te santo?”» (Beato JOÃO PAULO II, Carta Apostólica Novo millennio ineunte, 6 de janeiro de 2001, n. 31.)
Certamente, no dia da nossa Ordenação Sacerdotal, esta mesma pergunta batismal ressoou novamente em nosso coração, solicitando ainda a nossa resposta pessoal; mas esta nos foi feita, também, para que soubéssemos transmiti -la aos nossos fiéis, conservando-lhe a beleza e a preciosidade.
Esta persuasão não é desmentida pela consciência das nossas pessoais inadimplências, e muito menos pelas culpas daqueles que, em certas ocasiões, humilharam o sacerdócio aos olhos do mundo.
Com a distância de dez anos – considerando os ulteriores agravamentos das notícias difundidas – devemos fazer ressoar ainda em nosso coração, com maior força e urgência, as palavras que João Paulo II nos dirigiu na Quinta -feira Santa do ano de 2002:
«Neste momento nós, sacerdotes, temos sido pessoal e profundamente perturbados pelos pecados de alguns irmãos nossos que atraiçoaram a graça recebida na Ordenação, chegando a ceder às piores manifestações do mysterium iniquitatis que atua no mundo. Originaram-se assim escândalos graves, com a consequência duma pesada sombra de suspeita lançada sobre os restantes sacerdotes benfazejos, que
desempenham o seu ministério com honestidade, coerência e até caridade heróica. Enquanto a Igreja manifesta a sua solicitude pelas vítimas e procura dar resposta, segundo verdade e justiça, a cada penosa situação, todos nós - cientes da fraqueza humana, mas confiando na força sanante da graça divina - somos chamados a abraçar o “mysterium Crucis” e empenhar-nos ainda mais na busca da santidade. Devemos rezar a Deus para que, na sua providência, suscite nos corações um generoso ressurgimento daqueles ideais de total doação a Cristo que estão na base do ministério sacerdotal» (IDEM, Carta aos sacerdotes por ocasião da Quinta -feira Santa de 2002)
Como ministros da misericórdia de Deus, nós sabemos, por isso, que a busca da santidade pode recomeçar sempre através do arrependimento e do perdão. Todavia, sentimos também a necessidade de pedi -lo individualmente, como sacerdotes, em nome de todos os sacerdotes e por todos os sacerdotes (CONGREGAÇÃO PARA O CLERO, O sacerdote ministro da Misericórdia Divina. Subsídio para os Confessores e
Diretores espirituais, 9 de março de 2011, 14-18; 74-76; 110-116 (sacerdote como penitente e discípulo espiritual).
A nossa confiança é ulteriormente reforçada pelo convite que a própria Igreja nos dirige de ultrapassarmos novamente a Porta fidei, acompanhando todos os nossos fiéis.
Sabemos que este é o título da Carta Apostólica com a qual o Santo Padre Bento XVI convocou o Ano da Fé, que iniciará proximamente, em 12 de outubro de 2012.
Uma reflexão sobre as circunstâncias deste convite pode nos ajudar.
Este se coloca no cinquentésimo aniversário da abertura do Concílio Ecumênico Vaticano II (11 de outubro de 1962) e no vigésimo aniversário da publicação do Catecismo da Igreja Católica (11 de outubro de 1992). Além disso, para o mês de outubro de 2012, foi convocada a Assembléia Geral do Sínodo dos Bispos sobre o tema da Nova Evangelização para a transmissão da fé cristã.
Nos será pedido, então, de trabalhar profundamente sobre cada um destes “capítulos”:
- sobre o Concílio Vaticano II, para que seja novamente acolhido como «grande graça de que beneficiou a Igreja no século XX »: «uma bússola segura para nos orientar no caminho do século que começa», «uma grande força para a renovação sempre necessária da Igreja» (S.S. BENTO XVI, Carta Apostólica sob a forma de Motu Proprio Porta fidei, 11 de outubro de 2011, n. 5.);
- sobre o Catecismo da Igreja Católica , para que seja verdadeiramente acolhido e utilizado como «norma segura para o ensino da fé e, por isso, instrumento válido e legítimo ao serviço da comunhão eclesial» (Ibidem, n. 11.);
- sobre a preparação do próximo Sínodo dos bispos, para que seja verdadeiramente « uma ocasião propícia para introduzir o complexo eclesial inteiro num tempo de particular reflexão e redescoberta da fé» (Ibidem, n. 5.)
Por ora, como introdução de todo este trabalho, podemos meditar brevemente sobre esta indicação do Pontífice, para a qual tudo converge:
«É o amor de Cristo que enche os nossos corações e nos impele a evangelizar. Hoje, como outrora, Ele envia-nos pelas estradas do mundo para proclamar o seu Evangelho a todos os povos da terra (cf. Mt 28, 19). Com o seu amor, Jesus Cristo atrai a Si os homens de cada geração: em todo o tempo, Ele convoca a Igreja confiando-lhe o anúncio do Evangelho, com um mandato que é sempre novo. Por isso, também hoje é necessário um empenho eclesial mais convicto a favor duma nova evangelização, para descobrir de novo a alegria de crer e reencontrar o entusiasmo de comunicar a fé» (Ibidem, n. 7.)
“Todos os homens de todas as gerações ”, “todos os povos da terra”, “nova evangelização”: diante deste horizonte tão universal, sobretudo nós sacerdotes devemos perguntar-nos como e onde estas afirmações podem coligar -se e ter consistência.
Podemos, então, começar recordando como o Catecismo da Igreja Católica se abre já com um abraço universal, reconhecendo que «o homem é “capaz” de Deus» (Primeira Seção. Capítulo I.); mas o faz escolhendo – como sua primeira citação – este texto do Concílio Ecumênico Vaticano II:
«A razão mais sublime (“eximia ratio”) da dignidade humana consiste na sua vocação à comunhão com Deus. Desde o começo da sua existência, o homem é convidado a dialogar com Deus: pois se existe, é só porque, criado por Deus por amor (“ex amore”), é por Ele, e por amor (“ex amore”), constantemente conservado: nem pode viver plenamente segundo a verdade, se não reconhecer livremente esse amor e
não se entregar ao seu Criador (“hanc intimam ac vitalem coniunctionem cum Deo”)»( CONCÍLIO VATICANO II, Constituição Pastoral sobre a Igreja no mundo atual Gaudium et Spes, 7 de dezembro de 1965, n. 19 e Catecismo da Igreja Católica, n. 27.)
Como esquecer que, com o texto que acabamos de citar – propriamente mediante a riqueza das formulações escolhidas – os Padres conciliares tinham a intenção de dirigir-se diretamente aos ateus, afirmando a imensa dignidade da vocação da qual eles se tinham afastado já enquanto seres humanos? E o faziam com as mesmas palavras que servem para descrever a experiência cristã, no nível máximo
de sua intensidade mística!
Também a Carta Apostólica Porta Fidei começa afirmando que esta «introduz na vida de comunhão com Deus», o que significa que esta nos permite imergir -nos diretamente no mistério central da fé que devemos professar: « Professar a fé na Trindade – Pai, Filho e Espírito Santo – equivale a crer num só Deus que é Amor »( S.S. BENTO XVI, Carta Apostólica sob a forma de Motu Proprio Porta fidei, n. 1.).
Tudo isso deve ressoar particularmente em nosso coração e na nossa inteligência, para tornar-nos conscientes de qual seja atualmente o drama mais grave dos nossos tempos.
As nações já cristianizadas não são mais tentadas a cair num genérico ateísmo (como no passado), mas correm o risco de serem vítimas daquele particular ateísmo que consiste em esquecer a beleza e o calor da Revelação Trinitária.
Hoje, são sobretudo os sacerdotes que, em sua adoração quotidiana e em seu quotidiano ministério, devem reconduzir tudo à Comunhão Trinitária: somente a partir desta e imergindo-se nessa os fiéis podem descobrir realmente a Face do Filho de Deus e a sua contemporaneidade, e podem verdadeiramente atingir o coração de cada homem e a pátria à qual todos são chamados. E, apenas assim, nós sacerdotes podemos oferecer novamente aos homens de hoje a dignidade de ser pessoa, o sentido das relações humanas e da vida social, e o objetivo de toda a criação.
“Crer em um só Deus que é Amor”: nenhuma nova evangelização será realmente possível se nós cristãos não estivermos em condições de impactar e comover novamente o mundo com o anúncio da Natureza de Amor do Nosso Deus, nas Três Pessoas Divinas, que a exprimem e que nos envolvem em sua própria vida.
O mundo de hoje, com as suas lacerações sempre mais dolorosas e preocupantes, precisa do Deus-Trindade, e anunciá-lo é tarefa da Igreja.
A Igreja, para poder executar esta tarefa, deve permanecer indissoluvelmente abraçada a Cristo e não deixar-se nunca separar dele: necessita de Santos que morem “no coração de Jesus” e sejam testemunhas felizes do Amor Trinitário de Deus.
E os Sacerdotes, para servirem a Igreja e o Mundo, precisam ser Santos!
Vaticano, 26 de março de 2012
Solenidade da Anunciação da B.V.M.
Mauro Card. Piacenza
Prefeito
Celso Morga Iruzubieta
Arcebispo titular de Alba Marittima
Secretário
***
LEITURAS E TEXTOS
para eventuais aprofundamentos ou celebrações
LEITURAS BÍBLICAS
Do Evangelho de São João, 15,14-17
Do Evangelho de São Lucas, 22,14-27
Do Evangelho de São João, 20,19-23
Da Carta aos Hebreus, 5,1-10
LEITURAS PATRÍSTICAS
SÃO JOÃO CRISÓSTOMO, O sacerdócio, III, 4-5; 6.
ORÍGENES, Homilias sobre o Levítico, 7,5.
LEITURAS DO MAGISTÉRIO
Gaudium et Spes, n. 19 e Catecismo da Igreja Católica, n. 27.
JOÃO PAULO II, Carta aos sacerdotes por ocasião da Quinta -feira Santa, 2001.
BENTO XVI, Homilia da Quinta-feira Santa, 13 de abril de 2006.
LEITURAS dos ESCRITOS dos SANTOS
SÃO GREGÓRIO MAGNO, Diálogos, 4,59.
SANTA CATARINA DE SENA, Diálogo da Providência Divina, cap. 116; cfr. Sl 104,15.
SANTA TERESINHA DO MENINO JESUS, Ms A 56r; LT 108; LT 122; LT 101; Pr n. 8.
BEATO CHARLES DE FOUCAULD, Escritos Espirituais, pp. 69-70.
SANTA TERESA BENEDITA DA CRUZ (EDITH STEIN), WS, 23.
ORAÇÃO PELA SANTA IGREJA E PELOS SACERDOTES
Ó meu Jesus, Vos peço por toda a Igreja,
concedei-lhe o amor e a luz do Vosso Espírito,
dai vigor às palavras dos sacerdotes,
de tal modo que os corações endurecidos
se enterneçam e retornem a Vós, Senhor.
Ó, Senhor, dai-nos santos sacerdotes;
Vós mesmo, conservai-lhes na santidade.
Ó Divino e Sumo Sacerdote,
que a potência da vossa misericórdia
lhes acompanhe em todos os lugares
e lhes defenda das insídias e dos laços do diabo,
pois ele tenta continuamente as almas dos sacerdotes.
Ó Senhor, que a potência da Vossa misericórdia
quebre e aniquile tudo aquilo
que possa obscurecer a santidade dos sacerdotes,
porque Vós podeis todas as coisas.
Meu Jesus amantíssimo,
Vos peço pelo trinfo da Vossa Igreja,
para que abençoes o Santo Padre e todo o clero;
para obter a graça da conversão
dos pecadores obstinados no pecado;
por uma especial bênção e luz,
Vos peço, Jesus, pelos sacerdotes
com os quais me confessarei durante toda a minha vida.
(Santa Faustina Kowalska)
EXAME DE CONSCIÊNCIA PARA OS SACERDOTES
1. « Santifico-me por eles para que também eles sejam santificados pela verdade » (Jo 17,19) Proponho-me seriamente à santidade em meu ministério? Estou convencido de que a fecundidade do meu ministério sacerdotal vem de Deus e que, com a graça do Espírito Santo, devo identificar -me com Cristo e dar a minha vida pela salvação do mundo?
2. « Isto é o meu Corpo » (Mt. 26,26) O Santo Sacrifício da Missa é o centro da minha vida interior? Preparo -me bem, celebro devotamente e, depois, me recolho em ação de graças? A Missa constitui o ponto de referência habitual em minha jornada para louvar a Deus, agradecê -lo pelos seus benefícios, recorrer à sua benevolência e reparar pelos meus pecados e pelos de todos os homens?
3. « O zelo pela tua casa me devora » (Jo. 2,17) Celebro a Missa segundo os ritos e as normas estabelecidas, com autêntica motivação, com os livros litúrgicos aprovados? Estou atento às sagradas e spécies conservadas no Sacrário, renovando -as periodicamente? Conservo os vasos sagrados com atenção? Uso dignamente todas as vestes sagradas previstas pela Igreja, tendo presente que atuo in persona Christi Capitis?
4. « Permanecei em meu amor » (Jo. 15,9) Causa-me alegria permanecer diante de Jesus Cristo presente no Santíssimo Sacramento, em minha meditação e silenciosa adoração? Sou fiel à visita diária ao Santíssimo Sacramento? O meu tesouro é o Sacrário?
5. « Explica-nos a parábola » (Mt. 13,36) Faço diariamente a minha meditação, com atenção e procurando superar qualquer tipo de distração que me separe de Deus, buscando a luz do Senhor, a quem sirvo? Medito assiduamente a Sagrada Escritura? Recito atentamente as minhas orações habituais?
6. É necessário « orar sempre, sem desfalecer » (Lc. 18,1) Celebro quotidianamente a Liturgia das Horas integralmente, dignamente, atentamente e devotamente? Sou fiel ao meu compromisso com Cristo nesta dimensão importante do meu ministério, orando em nome de toda a Igreja?
7. « Vem e segue-me » (Mt. 19,21) Nosso Senhor Jesus Cristo é o verdadeiro amor da minha vida? Observo com alegria meu compromisso de amor a Deus na continência celibatária? Detive -me conscientemente em pensamentos, desejos ou atos impuros; tive conversas inconvenientes? Coloquei -me em ocasião próxima de pecado contra a castidade? Procuro guardar a vista? Fui imprudente ao tratar as diversas categorias de pessoas? A minha vida representa, para os fiéis, um testemunho do fato de que a pureza é poss ível, fecunda e alegre?
8. « Quem tu és? » (Jo. 1,20) Encontro elementos de fraqueza, preguiça e fragilidade em minha conduta habitual? As minhas conversas estão de acordo com o sentido humano e sobrenatural que um sacerdote deve ter? Estou atento para que não se introduzam em minha vida elementos superficiais ou frívolos? Sou coerente, em todas as minhas ações, com a minha condição de sacerdote?
9. « O Filho do homem não há onde repousar a cabeça » (Mt. 8,20) Amo a pobreza cristã? Coloco meu coração em D eus e sou desapegado interiormente de todo o resto? Estou disposto a renunciar, para melhor servir a Deus, às minhas comodidades atuais, aos meus projetos pessoais, aos meus afetos legítimos? Possuo coisas supérfluas, fiz gastos desnecessários ou me deixo levar pela ânsia do comodismo? Faço o possível para viver os momentos de repouso e de férias na presença de Deus, recordando que sou sacerdote sempre e em todo lugar, também nestes momentos?
10. « Escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revel aste aos pequenos » (Mt. 11,25) Existem em minha vida pecados de soberba: dificuldades interiores, suscetibilidade, irritação, resistência a perdoar, tendência ao desencorajamento, etc.? Peço a Deus a virtude da humildade?
11. « Imediatamente, saiu sangue e água » (Jo. 19, 34) Tenho a convicção de que, ao agir « na pessoa de Cristo », sou diretamente envolvido no próprio Corpo de Cristo, a Igreja? Posso dizer sinceramente que amo a Igreja e que sirvo com alegria ao seu crescimento, as suas causas, cada um de seus membros e toda a humanidade?
12. « Tu és Pedro » (Mt. 16,18) Nihil sine episcopo – nada sem o bispo – dizia Santo Inácio de Antioquia: estas palavras são a base do meu ministério sacerdotal? Recebi docilmente as indicações, conselhos ou correções do meu Ordinário? Rezo especialmente pelo Santo Padre, em plena união com os seus ensinamentos e intenções?
13. « Amai-vos uns aos outros » (Jo. 13,34) Tenho vivido com diligência a caridade ao tratar com os meus irmãos sacerdotes ou, ao contrário, desinteresso-me deles por egoísmo, apatia ou frieza? Tenho criticado os meus irmãos no sacerdócio? Tenho estado junto daqueles que sofrem pela enfermidade física ou pelas dores morais? Vivo a fraternidade afim de que ninguém esteja só? Trato todos os meus irm ãos sacerdotes e também aos fiéis leigos com a mesma caridade e paciência de Cristo?
14. « Eu sou o caminho, a verdade e a vida » (Jo. 14,6) Conheço profundamente os ensinamentos da Igreja? Os assimilo e transmito fielmente? Sou consciente de que ensinar o que não corresponde ao Magistério, solene ou ordinário, é um grave abuso, que causa dano às almas?
15. « Vai e não tornes a pecar » (Jo. 8,11) O anúncio da Palavra de Deus leva os fiéis aos sacramentos. Confesso -me com regularidade e com freqüência, de acordo com o meu estado e com as coisas santas que trato? Celebro generosamente o sacramento da reconciliação? Sou amplamente disponível à direção espiritual dos fiéis, dedicando a isto um tempo específico? Preparo com desvelo a minha pregação e a minha ca tequese? Prego com zelo e com amor de Deus?
16. « Chamou os que ele quis. E foram a ele » (Mc. 3,13) Estou atento a descobrir os sinais das vocações ao sacerdócio e à vida consagrada? Preocupo -me em difundir entre todos os fiéis uma maior consciência da c hamada universal à santidade? Peço aos fiéis para que rezem pelas vocações e pela santificação do clero?
17. « O Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir » (Mt. 20,28) Tenho procurado doar-me aos outros na vida de cada dia, servindo evang elicamente? Manifesto a caridade do Senhor através de minhas obras? Na Cruz, vejo a presença de Jesus Cristo e o triunfo do amor? Dou ao meu dia-a-dia a marca do espírito de serviço? Considero o exercício da autoridade ligada ao ofício uma forma imprescindível de serviço?
18. « Tenho sede » (Jo. 19,28) Tenho efetivamente rezado e me sacrificado com generosidade pelas almas que Deus me confiou? Cumpro os meus deveres pastorais? Tenho solicitude pelas almas dos fiéis defuntos?
19. « Eis o teu filho. Eis a tua mãe » (Jo. 19,26-27) Acudo cheio de esperança à Santíssima Virgem Maria, Mãe dos sacerdotes, para amar e fazer com que amem mais ao seu Filho Jesus? Cultivo a piedade mariana? Reservo um espaço a cada dia para o Santo Rosário? Recorro à sua materna inte rcessão na luta contra o demônio, a concupiscência e o mundanismo?
20. « Pai, em vossas mãos entrego o meu espírito » (Lc. 23,44) Sou solícito em assistir e administrar os sacramentos aos moribundos? Considero a doutrina da Igreja sobre os Novíssimos em minha meditação pessoal, na catequese e na pregação ordinária? Peço a graça da perseverança final e convido os fiéis a fazerem o mesmo? Sufrago freqüente e devotamente as almas dos fiéis defuntos?
top
Mundo
Colômbia: Igreja rejeita considerar como família as Uniões do mesmo Sexo
De acordo com uma decisão do Tribunal Constitucional
BOGOTÁ, segunda-feira, 23 de abril de 2012 (ZENIT.org) - A Igreja Católica na Colômbia rejeitou neste sábado uma recente decisão da Corte Constitucional que considerou como família um casal do mesmo sexo.
"É uma monstruosidade jurídica", disse o secretário geral da Conferência Episcopal Juan Vicente Córdoba, sobre a decisão que determina que casais do mesmo sexo constituem uma família.
"A Constituição diz que a família é o núcleo da sociedade e será composta só entre homem e mulher, e o Tribunal, por passe de mágica, tirou um ás da manga, e porque dois ou três deles quiseram mudá-la, o mudaram para 45 milhões de colombianos, é uma monstruosidade jurídica", disse monsenhor Córdoba.
A Corte Constitucional afirmou em decisão divulgada nesta semana que "o vínculo familiar se consegue a partir de diversas situações de fato, entre elas a livre vontade de conformar a família, independentemente do sexo ou da orientação dos seus integrantes".
A mesma decisão acrescentou que se torna claro que “a heterossexualidade ou a diferença de sexo entre o casal, e até mesmo a existência de um, não é um requisito para o seu reconhecimento constitucional”.
Mas, de acordo com o bispo, a Corte deve cuidar da Constituição, ninguém pode mudar uma única letra, e, neste caso, a Corte não está cumprindo esse papel.
"Eles [os juízes] não podem mudar a lei, que só o Congresso pode fazer", ‘zapatero a tu zapato’ (sapateiro ao teu sapato), destacou o secretário da Conferência Episcopal.
Com a decisão, disse monsenhor Córdoba, "começa-se a dizer que existem várias formas de família e uma vez que já aceitam isso, então vem a adoção”. A Corte Constitucional reconheceu em outras decisões a pensão de sobrevivente aos casais do mesmo sexo, igualando-os às condições dos heterossexais, mas até agora concordam que os homossexuais podem constituir uma família.
A Corte Constitucional Colombiana reconheceu como família esses casais ao decidir um recurso de amparo de dois casos de pessoas cujos casais do mesmo sexo faleceram e não para aqueles casais falhando um apelo de dois casos de pessoas cujos casais do mesmo sexo morreram e não foram reconhecidas as suas pensões.
Envie a um amigo | Imprima esta notícia"É uma monstruosidade jurídica", disse o secretário geral da Conferência Episcopal Juan Vicente Córdoba, sobre a decisão que determina que casais do mesmo sexo constituem uma família.
"A Constituição diz que a família é o núcleo da sociedade e será composta só entre homem e mulher, e o Tribunal, por passe de mágica, tirou um ás da manga, e porque dois ou três deles quiseram mudá-la, o mudaram para 45 milhões de colombianos, é uma monstruosidade jurídica", disse monsenhor Córdoba.
A Corte Constitucional afirmou em decisão divulgada nesta semana que "o vínculo familiar se consegue a partir de diversas situações de fato, entre elas a livre vontade de conformar a família, independentemente do sexo ou da orientação dos seus integrantes".
A mesma decisão acrescentou que se torna claro que “a heterossexualidade ou a diferença de sexo entre o casal, e até mesmo a existência de um, não é um requisito para o seu reconhecimento constitucional”.
Mas, de acordo com o bispo, a Corte deve cuidar da Constituição, ninguém pode mudar uma única letra, e, neste caso, a Corte não está cumprindo esse papel.
"Eles [os juízes] não podem mudar a lei, que só o Congresso pode fazer", ‘zapatero a tu zapato’ (sapateiro ao teu sapato), destacou o secretário da Conferência Episcopal.
Com a decisão, disse monsenhor Córdoba, "começa-se a dizer que existem várias formas de família e uma vez que já aceitam isso, então vem a adoção”. A Corte Constitucional reconheceu em outras decisões a pensão de sobrevivente aos casais do mesmo sexo, igualando-os às condições dos heterossexais, mas até agora concordam que os homossexuais podem constituir uma família.
A Corte Constitucional Colombiana reconheceu como família esses casais ao decidir um recurso de amparo de dois casos de pessoas cujos casais do mesmo sexo faleceram e não para aqueles casais falhando um apelo de dois casos de pessoas cujos casais do mesmo sexo morreram e não foram reconhecidas as suas pensões.
top
Irlanda: 50º Congresso Eucarístico Internacional 2012
Homenagem aos participantes da edição de Dublin em 1932
DUBLIN, segunda-feira, 23 de abril de 2012 (ZENIT.org) - O 50º Congresso Eucarístico Internacional 2012 (IEC2012) inclui um evento especial para homenagear os participantes no Congresso Eucarístico de 1932, também realizado na capital irlandesa.
Um grupo de participantes daquela edição se reuniu hoje no hotel Brennan Green Isle para compartilhar memórias do evento. Mais de cem convidados de toda a Irlanda participaram, contando suas histórias pessoais. Uma exposição de lembranças de 1932 será exibida durante esta edição.
O Congresso de 1932 foi celebrado em toda a ilha, mas os eventos principais foram na capital. Milhares de pessoas se reuniram para dar as boas-vindas ao legado papal, cardeal Lorenzo Lauri, com as ruas e casas decoradas com arranjos florais. Todos os edifícios públicos foram iluminados à noite durante a semana do congresso em 1932.
O atual evento comemorativo começou hoje com a projeção de um filme sobre o significado do Congresso de 1932 para a Irlanda e para as centenas de milhares de pessoas que participaram dele. Uma sessão de música tradicional foi seguida pela celebração da missa.
A programação reserva bastante tempo para recordar as incontáveis histórias acontecidas entre 21 e 26 de junho de 1932. Muitos mantêm vívidas lembranças do tenor irlandês John McCormack cantando o Panis Angelicus, como solista no final da missa campal no Parque Phoenix.
O atual congresso incentiva a presença de todos os participantes da edição de 1932 na cerimônia de abertura, em 10 de junho de 2012, ou na missa final no Croke Park, em 17 de junho.
O 50º Congresso Eucarístico Internacional 2012 vai de 10 a 17 de junho e espera 25.000 peregrinos por dia, incluindo os 12.000 peregrinos internacionais que representam mais de cem países. A Eucaristia será celebrada na liturgia e adorada num Espaço de Oração, dentro de uma “aldeia eucarística” que sediará oito dias de fé e cultura.
O congresso eucarístico é uma reunião internacional celebrada a cada quatro anos em diversas partes do mundo, com o objetivo de promover a consciência do papel central da Eucaristia na vida e na missão da Igreja católica, ajudando a melhorar a compreensão e a celebração da liturgia e a chamar a atenção para a dimensão social da Eucaristia. Estes objetivos contam com um programa de preparação pastoral nos anos prévios ao congresso e um programa de eventos litúrgicos e culturais, assim como leituras e laboratórios de uma semana. Os últimos congressos foram em Quebec (2008) e em Guadalajara (2004).
O tema do congresso deste ano é "A Eucaristia, comunhão com Cristo e com o próximo". Além de 22 conferencistas internacionais, o evento oferece catequeses, testemunhos pessoais e homilias. O programa de 160 oficinas inclui palestras, grupos de reflexão, shows e atividades esportivas. Seis conferencistas dirigirão a programação paralela para jovens de 18 a 25 anos.
Para mais informação: http://www.iec2012.ie
Envie a um amigo | Imprima esta notíciaUm grupo de participantes daquela edição se reuniu hoje no hotel Brennan Green Isle para compartilhar memórias do evento. Mais de cem convidados de toda a Irlanda participaram, contando suas histórias pessoais. Uma exposição de lembranças de 1932 será exibida durante esta edição.
O Congresso de 1932 foi celebrado em toda a ilha, mas os eventos principais foram na capital. Milhares de pessoas se reuniram para dar as boas-vindas ao legado papal, cardeal Lorenzo Lauri, com as ruas e casas decoradas com arranjos florais. Todos os edifícios públicos foram iluminados à noite durante a semana do congresso em 1932.
O atual evento comemorativo começou hoje com a projeção de um filme sobre o significado do Congresso de 1932 para a Irlanda e para as centenas de milhares de pessoas que participaram dele. Uma sessão de música tradicional foi seguida pela celebração da missa.
A programação reserva bastante tempo para recordar as incontáveis histórias acontecidas entre 21 e 26 de junho de 1932. Muitos mantêm vívidas lembranças do tenor irlandês John McCormack cantando o Panis Angelicus, como solista no final da missa campal no Parque Phoenix.
O atual congresso incentiva a presença de todos os participantes da edição de 1932 na cerimônia de abertura, em 10 de junho de 2012, ou na missa final no Croke Park, em 17 de junho.
O 50º Congresso Eucarístico Internacional 2012 vai de 10 a 17 de junho e espera 25.000 peregrinos por dia, incluindo os 12.000 peregrinos internacionais que representam mais de cem países. A Eucaristia será celebrada na liturgia e adorada num Espaço de Oração, dentro de uma “aldeia eucarística” que sediará oito dias de fé e cultura.
O congresso eucarístico é uma reunião internacional celebrada a cada quatro anos em diversas partes do mundo, com o objetivo de promover a consciência do papel central da Eucaristia na vida e na missão da Igreja católica, ajudando a melhorar a compreensão e a celebração da liturgia e a chamar a atenção para a dimensão social da Eucaristia. Estes objetivos contam com um programa de preparação pastoral nos anos prévios ao congresso e um programa de eventos litúrgicos e culturais, assim como leituras e laboratórios de uma semana. Os últimos congressos foram em Quebec (2008) e em Guadalajara (2004).
O tema do congresso deste ano é "A Eucaristia, comunhão com Cristo e com o próximo". Além de 22 conferencistas internacionais, o evento oferece catequeses, testemunhos pessoais e homilias. O programa de 160 oficinas inclui palestras, grupos de reflexão, shows e atividades esportivas. Seis conferencistas dirigirão a programação paralela para jovens de 18 a 25 anos.
Para mais informação: http://www.iec2012.ie
top
Governos gananciosos e jogos de azar
Relatório denuncia os custos sociais da jogatina
John Flynn, LC
ROMA, quarta-feira, 25 de abril de 2012 (ZENIT.org) - Com o crescimento econômico ainda anêmico e as receitas fiscais em baixa, alguns governos esperam levantar fundos adicionais facilitando o jogo.
No Estado americano de Nova Iorque, o governador Cuomo propôs a alteração da Constituição do Estado a fim de legalizar os cassinos. No Michigan, duas campanhas pela construção de cassinos tentam persuadir os eleitores a aprovarem mais 15 cassinos no estado.
O primeiro cassino de Ohio abrirá em Cleveland no mês que vem. Outro será aberto algumas semanas mais tarde, em Toledo, e mais dois estão em obras. Os eleitores serão chamados às urnas em novembro para aprovar o quinto cassino desta série. Enquanto isso, em Maryland, também em novembro, a população decidirá se um sexto cassino será aberto e se mais mesas de jogos serão criadas nos cassinos que já existem.
Um editorial no jornal Washington Post de 4 de abril criticou a proposta, afirmando que as últimas estimativas sobre os impostos de jogos de azar, que deveriam financiar a educação, são excessivamente otimistas. O artigo se opõe ao jogo por causa dos danos sociais que eles causam, em particular o impacto negativo sobre os mais pobres.
Esse impacto negativo do jogo é revelado em relatório publicado em janeiro pelo Centro de Comunicação Pública do Institute for American Values. Concentrado em Nova Iorque, o relatório assinado por Paul Davies se intitula “A aposta errada da América: por que a crescente parceria governo-cassinos é um pacto com o diabo”.
O autor observa que, em comparação com décadas passadas, quando o jogo estava limitado a Las Vegas e Atlantic City, verificou-se um boom da jogatina, intensificado nos últimos anos a ponto de hoje existirem 500 cassinos em 27 estados.
A “corrida armamentista”
"Muitos estados estão trabalhando para criar novos tipos de jogos de azar, a fim de atrair e manter os clientes", diz Davies. "Está surgindo uma ‘corrida armamentista’ do jogo".
Só em 2010, a legislação sobre o jogo foi apresentada em 20 estados. As últimas estatísticas oficiais são de 2006. Naquele ano, os americanos perderam US $ 91 bilhões no jogo.
A sedução do enriquecimento rápido e fácil casa com a mentalidade contemporânea da gratificação instantânea, diz Davies. A maioria dos jogadores vem dos grupos menos capazes de arcar com o ônus da própria perda inevitável: idosos, minorias e operários. Davies cita a previsão de que a inauguração dos próximos quatro cassinos de Ohio produzirá 110 mil jogadores problemáticos e patológicos.
O jogo também está ligado ao crime organizado, diz Davies. Em 2004, quando foi aprovado na Pensilvânia, duas das onze primeiras licenças foram concedidas a infratores já julgados.
Os defensores do jogo argumentam que essa atividade gera emprego. Davies, no entanto, observa que muitos deles recebem baixos salários. Os funcionários em serviço em Atlantic City, por exemplo, recebem 12 dólares por hora.
Crime
A ligação entre crime e jogo foi analisada também num relatório da Fundação pelo Fim do Jogo Predatório. O estudo “Cassino e Flórida: crimes e custos penitenciários” foi publicado no início deste ano.
O documento estima que a introdução do jogo no condado de Miami-Dade, na Flórida, terá custos de 3 bilhões de dólares para o sistema prisional nos próximos dez anos.
O relatório informa que o maior estudo sobre o impacto dos cassinos no crime, de 2006, examinou a relação entre cassinos e crimes em cada ano entre 1977 e 1996, com base em dados do FBI e dos censos federais. Em 1996, 8% dos crimes podia ser atribuído aos cassinos, com um custo por adulto equivalente a 75 dólares por ano. Cinco anos depois, a pesquisa constatou que os crimes econômicos aumentavam 8,6% e os crimes violentos 12,6% ao ser aberto um novo cassino.
O estudo também analisa as taxas de criminalidade nos condados vizinhos e não registra nenhuma diminuição, levando os autores à conclusão de que o crime não migrou, mas aumentou de fato.
Comunidade
Outro argumento utilizado a favor do jogo é que os clubes e cassinos distribuem parte dos lucros às comunidades locais. Um relatório recém-publicado na Austrália, no entanto, mostra que este apoio não leva em conta os custos associados com o jogo.
No domingo passado, a organização de caridade UnitingCare Australia publicou um relatório encomendado pela Monash University. O documento fornece uma estimativa dos gastos em máquinas de pôquer e dos benefícios para a comunidade.
No estado de Nova Gales do Sul, os usuários das máquinas de pôquer perderam 5 bilhões de dólares australianos em 2010-11, um total de 1.003 dólares por adulto. O valor total doado pela indústria do jogo à comunidade foi de 63,5 milhões, representando 1,3% das perdas. Nos estados de Victoria e Queensland, as proporções são, respectivamente, 2,4% e 2,3%.
As máquinas de pôquer, conclui o relatório, "representam um método extremamente ineficiente e caro para financiar as atividades esportivas e beneficentes das comunidades".
O jogo mais difundido pode parecer uma opção atraente para os governos, mas vai em detrimento do povo, cujo bem-estar eles deveriam proteger.
Envie a um amigo | Imprima esta notíciaROMA, quarta-feira, 25 de abril de 2012 (ZENIT.org) - Com o crescimento econômico ainda anêmico e as receitas fiscais em baixa, alguns governos esperam levantar fundos adicionais facilitando o jogo.
No Estado americano de Nova Iorque, o governador Cuomo propôs a alteração da Constituição do Estado a fim de legalizar os cassinos. No Michigan, duas campanhas pela construção de cassinos tentam persuadir os eleitores a aprovarem mais 15 cassinos no estado.
O primeiro cassino de Ohio abrirá em Cleveland no mês que vem. Outro será aberto algumas semanas mais tarde, em Toledo, e mais dois estão em obras. Os eleitores serão chamados às urnas em novembro para aprovar o quinto cassino desta série. Enquanto isso, em Maryland, também em novembro, a população decidirá se um sexto cassino será aberto e se mais mesas de jogos serão criadas nos cassinos que já existem.
Um editorial no jornal Washington Post de 4 de abril criticou a proposta, afirmando que as últimas estimativas sobre os impostos de jogos de azar, que deveriam financiar a educação, são excessivamente otimistas. O artigo se opõe ao jogo por causa dos danos sociais que eles causam, em particular o impacto negativo sobre os mais pobres.
Esse impacto negativo do jogo é revelado em relatório publicado em janeiro pelo Centro de Comunicação Pública do Institute for American Values. Concentrado em Nova Iorque, o relatório assinado por Paul Davies se intitula “A aposta errada da América: por que a crescente parceria governo-cassinos é um pacto com o diabo”.
O autor observa que, em comparação com décadas passadas, quando o jogo estava limitado a Las Vegas e Atlantic City, verificou-se um boom da jogatina, intensificado nos últimos anos a ponto de hoje existirem 500 cassinos em 27 estados.
A “corrida armamentista”
"Muitos estados estão trabalhando para criar novos tipos de jogos de azar, a fim de atrair e manter os clientes", diz Davies. "Está surgindo uma ‘corrida armamentista’ do jogo".
Só em 2010, a legislação sobre o jogo foi apresentada em 20 estados. As últimas estatísticas oficiais são de 2006. Naquele ano, os americanos perderam US $ 91 bilhões no jogo.
A sedução do enriquecimento rápido e fácil casa com a mentalidade contemporânea da gratificação instantânea, diz Davies. A maioria dos jogadores vem dos grupos menos capazes de arcar com o ônus da própria perda inevitável: idosos, minorias e operários. Davies cita a previsão de que a inauguração dos próximos quatro cassinos de Ohio produzirá 110 mil jogadores problemáticos e patológicos.
O jogo também está ligado ao crime organizado, diz Davies. Em 2004, quando foi aprovado na Pensilvânia, duas das onze primeiras licenças foram concedidas a infratores já julgados.
Os defensores do jogo argumentam que essa atividade gera emprego. Davies, no entanto, observa que muitos deles recebem baixos salários. Os funcionários em serviço em Atlantic City, por exemplo, recebem 12 dólares por hora.
Crime
A ligação entre crime e jogo foi analisada também num relatório da Fundação pelo Fim do Jogo Predatório. O estudo “Cassino e Flórida: crimes e custos penitenciários” foi publicado no início deste ano.
O documento estima que a introdução do jogo no condado de Miami-Dade, na Flórida, terá custos de 3 bilhões de dólares para o sistema prisional nos próximos dez anos.
O relatório informa que o maior estudo sobre o impacto dos cassinos no crime, de 2006, examinou a relação entre cassinos e crimes em cada ano entre 1977 e 1996, com base em dados do FBI e dos censos federais. Em 1996, 8% dos crimes podia ser atribuído aos cassinos, com um custo por adulto equivalente a 75 dólares por ano. Cinco anos depois, a pesquisa constatou que os crimes econômicos aumentavam 8,6% e os crimes violentos 12,6% ao ser aberto um novo cassino.
O estudo também analisa as taxas de criminalidade nos condados vizinhos e não registra nenhuma diminuição, levando os autores à conclusão de que o crime não migrou, mas aumentou de fato.
Comunidade
Outro argumento utilizado a favor do jogo é que os clubes e cassinos distribuem parte dos lucros às comunidades locais. Um relatório recém-publicado na Austrália, no entanto, mostra que este apoio não leva em conta os custos associados com o jogo.
No domingo passado, a organização de caridade UnitingCare Australia publicou um relatório encomendado pela Monash University. O documento fornece uma estimativa dos gastos em máquinas de pôquer e dos benefícios para a comunidade.
No estado de Nova Gales do Sul, os usuários das máquinas de pôquer perderam 5 bilhões de dólares australianos em 2010-11, um total de 1.003 dólares por adulto. O valor total doado pela indústria do jogo à comunidade foi de 63,5 milhões, representando 1,3% das perdas. Nos estados de Victoria e Queensland, as proporções são, respectivamente, 2,4% e 2,3%.
As máquinas de pôquer, conclui o relatório, "representam um método extremamente ineficiente e caro para financiar as atividades esportivas e beneficentes das comunidades".
O jogo mais difundido pode parecer uma opção atraente para os governos, mas vai em detrimento do povo, cujo bem-estar eles deveriam proteger.
top
Vietnã: atentado a um orfanato e ataque selvagem a um sacerdote
O arcebispo de Hanói pede uma investigação
ROMA, 25 de abril de 2012 (ZENIT.org) - O arcebispo de Hanói, Vietnã, pediu uma investigação sobre as violências que levaram à destruição de um futuro orfanato e à agressão a um padre.
Ao amanhecer do dia 14 de abril, em uma paróquia da diocese de Hanói, um grupo de indivíduos de origem desconhecida destruiu uma instalação destinada a acolher os órfãos. O padre responsável deste estabelecimento foi espancado de forma selvagem, perdeu a consciência e foi levado ao hospital. No dia seguinte, 15 de abril, foi enviado um comunicado assinado pelo chanceler da arquidiocese narrando os fatos e a "agressão brutal" cometida por um grupo de indivíduos qualificados como mafiosos.
O padre Nguyen Van Binh, pároco da paróquia de Yên Kiên, tinha comprado um terreno de 500 metros quadrados localizado no terreno de outra paróquia, Go Cao (no distrito de Chuong My pertencente à cidade de Hanoi). Tinha construído uma casa com a intenção de acolher jovens órfãos da região.
Às 9 horas da manhã, 14 de abril de 2012, vieram avisar que casa tinha sido demolida no início da manhã. Foi imediatamente ao local. Ali foi agredido de surpresa por uma gangue de mafiosos que lhe agrediram de modo selvagem e o deixaram ali no chão sem sentidos. O comunicado do arcebispo declarou que se tratava de um relato da mesma vítima. Por causa da agressão o padre Binh sofre do tímpano, de derrame de sangue no interior dos ouvidos, de esquimose na cara. Também sente fortes dores na cabeça e no estômado.
Graças ao arcebispo de Hanói e ao conselho paroquial de Yên Kiên, pôde ser transferido a um centro onde recebeu atendimento de emergência e foi submetido a vários testes. O padre está agora sendo cuidado na arquidiocese de Hanói. Seu estado de saúde melhorou um pouco.
Segundo o comunicado do arcebispo, os golpes dados pelo grupo desordeiro constitui uma violação da lei, um atentado brutal à dignidade humana. Esta ato inaceitável e desprovido de humanidade comoveu e encheu de indignação os sacerdotes e os leigos. Semeou confusão e ansiedade no espírito dos fiéis de diversas comunidades católicas de Chong My. Esta é conclusão do comunicado da arquidiocese.
O arcebispo de Hanói, enviou uma carta à Segurança Pública de Chuong My, pedindo-lhe para fazer uma pesquisa rápida, para que possam acabar estas práticas bárbaras e que nenhuma pessoa possa voltar a sofrer o mesmo. A dignidade humana deve ser respeitada, sublinhou o arcebispo.
Deram-se detalhes adicionais por outras fontes que ofereceram uma versão dos fatos um pouco diferentes. Dão mais ênfase sobre a presença de agentes de Segurança Pública com o grupo desordeiro.
O projeto e a construção do orfanato foi colocado sob a responsabilidade de uma associação beneficente local chamada "Família Agadé”
Envie a um amigo | Imprima esta notíciaAo amanhecer do dia 14 de abril, em uma paróquia da diocese de Hanói, um grupo de indivíduos de origem desconhecida destruiu uma instalação destinada a acolher os órfãos. O padre responsável deste estabelecimento foi espancado de forma selvagem, perdeu a consciência e foi levado ao hospital. No dia seguinte, 15 de abril, foi enviado um comunicado assinado pelo chanceler da arquidiocese narrando os fatos e a "agressão brutal" cometida por um grupo de indivíduos qualificados como mafiosos.
O padre Nguyen Van Binh, pároco da paróquia de Yên Kiên, tinha comprado um terreno de 500 metros quadrados localizado no terreno de outra paróquia, Go Cao (no distrito de Chuong My pertencente à cidade de Hanoi). Tinha construído uma casa com a intenção de acolher jovens órfãos da região.
Às 9 horas da manhã, 14 de abril de 2012, vieram avisar que casa tinha sido demolida no início da manhã. Foi imediatamente ao local. Ali foi agredido de surpresa por uma gangue de mafiosos que lhe agrediram de modo selvagem e o deixaram ali no chão sem sentidos. O comunicado do arcebispo declarou que se tratava de um relato da mesma vítima. Por causa da agressão o padre Binh sofre do tímpano, de derrame de sangue no interior dos ouvidos, de esquimose na cara. Também sente fortes dores na cabeça e no estômado.
Graças ao arcebispo de Hanói e ao conselho paroquial de Yên Kiên, pôde ser transferido a um centro onde recebeu atendimento de emergência e foi submetido a vários testes. O padre está agora sendo cuidado na arquidiocese de Hanói. Seu estado de saúde melhorou um pouco.
Segundo o comunicado do arcebispo, os golpes dados pelo grupo desordeiro constitui uma violação da lei, um atentado brutal à dignidade humana. Esta ato inaceitável e desprovido de humanidade comoveu e encheu de indignação os sacerdotes e os leigos. Semeou confusão e ansiedade no espírito dos fiéis de diversas comunidades católicas de Chong My. Esta é conclusão do comunicado da arquidiocese.
O arcebispo de Hanói, enviou uma carta à Segurança Pública de Chuong My, pedindo-lhe para fazer uma pesquisa rápida, para que possam acabar estas práticas bárbaras e que nenhuma pessoa possa voltar a sofrer o mesmo. A dignidade humana deve ser respeitada, sublinhou o arcebispo.
Deram-se detalhes adicionais por outras fontes que ofereceram uma versão dos fatos um pouco diferentes. Dão mais ênfase sobre a presença de agentes de Segurança Pública com o grupo desordeiro.
O projeto e a construção do orfanato foi colocado sob a responsabilidade de uma associação beneficente local chamada "Família Agadé”
top
Uma vigília em memória de João Paulo II
Em Roma, uma vigília com velas e um momento de oração para o primeiro aniversário da beatificação
ROMA, sábado, 28 de abril de 2012 (ZENIT.org) - Será a cruz de Tor Vergata, feita por ocasião da Jornada Mundial da Juventude do 2000, que acolherá, segunda-feira, 30 de abril, às 20hs, os jovens de Roma que participarão da vigília de oração organizada no primeiro aniversário da beatificação de João Paulo II, presidida pelo cardeal vigário Agostino Vallini.
O evento, organizado pelo Serviço diocesano para a pastoral juvenil diocesana e pelo Departamento diocesano para a Pastoral Universitária, terá momentos de oração e de reflexão, testemunhos e interlúdios musicais.
O evento comecará às 20hs na capela Universitária Santo Tomás de Aquino, de onde comecará uma procissão à luz de velas que chegará até a esplanada da Cruz (praça beato João Paulo II), que terá um palco montado com o ícone de Maria Sedes Sapientiae.
"A imagem – explica Dom Emilio Bettini, do Departamento para a pastoral universitária – foi doada por João Paulo II aos universitários da Europa durante o Jubileu do 2000”. Desde então, o ícone peregrinou, viajando entre os vários ateneus, e também se tornou o símbolo, “da ligação entre o beato Karol Wojtyla e os jovens universitários".
"A vigília - continua Dom Maurizio Mirilli, diretor do Serviço Diocesano para a Pastoral Juvenil, "será uma oportunidade para recuperar o lugar do símbolo da Jornada Mundial da Juventude do 2000 e reenviar aos jovens de hoje o convite do beato Karol Wojtyla a "voar alto "para a realização de uma sociedade e de um futuro digno do homem".
Espera-se a participação de cerca de 3 mil jovens de Roma, incluindo cerca de 400 provenientes de toda Europa, para participar do segundo encontro europeu dos estudantes universitários, que abre às 15hs na Faculdade de Economia da Universidade de Tor Vergata, terminando no 1 de Maio.
Tema do encontro, promovido pelo Departamento para a pastoral universitária do Vicariato e pela seção Universitária da Comissão catequese – escola - universidade do Conselho das Conferências Episcopais da Europa: "A contribuição dos universitários para a construção de um novo humanismo"
Envie a um amigo | Imprima esta notíciaO evento, organizado pelo Serviço diocesano para a pastoral juvenil diocesana e pelo Departamento diocesano para a Pastoral Universitária, terá momentos de oração e de reflexão, testemunhos e interlúdios musicais.
O evento comecará às 20hs na capela Universitária Santo Tomás de Aquino, de onde comecará uma procissão à luz de velas que chegará até a esplanada da Cruz (praça beato João Paulo II), que terá um palco montado com o ícone de Maria Sedes Sapientiae.
"A imagem – explica Dom Emilio Bettini, do Departamento para a pastoral universitária – foi doada por João Paulo II aos universitários da Europa durante o Jubileu do 2000”. Desde então, o ícone peregrinou, viajando entre os vários ateneus, e também se tornou o símbolo, “da ligação entre o beato Karol Wojtyla e os jovens universitários".
"A vigília - continua Dom Maurizio Mirilli, diretor do Serviço Diocesano para a Pastoral Juvenil, "será uma oportunidade para recuperar o lugar do símbolo da Jornada Mundial da Juventude do 2000 e reenviar aos jovens de hoje o convite do beato Karol Wojtyla a "voar alto "para a realização de uma sociedade e de um futuro digno do homem".
Espera-se a participação de cerca de 3 mil jovens de Roma, incluindo cerca de 400 provenientes de toda Europa, para participar do segundo encontro europeu dos estudantes universitários, que abre às 15hs na Faculdade de Economia da Universidade de Tor Vergata, terminando no 1 de Maio.
Tema do encontro, promovido pelo Departamento para a pastoral universitária do Vicariato e pela seção Universitária da Comissão catequese – escola - universidade do Conselho das Conferências Episcopais da Europa: "A contribuição dos universitários para a construção de um novo humanismo"
top
Em foco
A mudança de imagem de Bento XVI
O Papa através dos olhos dos Vaticanistas
Por Ir. Sergio Mora
ROMA, terça-feira, 24 de abril de 2012 (ZENIT.org) – De uma grande desconfiança inicial a um grande interesse. Bento XVI é um papa que melhorou a sua imagem. De uma figura mediática inicial que o apresentava como o panzer cardinal, um rottweiler da fé, à realidade de hoje: um intelectual gentil e humilde que aprendeu a mover-se entre as pessoas, uma figura paterna que se fez querer. Um reformador que nunca perdeu de vista o seu propósito: anunciar Cristo ao mundo e aproximar todos da Igreja. Um papa que lutou na linha de frente e sem esconder-se problemas imensos como o dos abusos sexuais, o que lhe valeu muitos inimigos.
Esta é a imagem que emerge a partir de entrevistas que ZENIT realizou com vários correspondentes e vaticanistas que seguem o pontificado de Bento XVI, até mesmo se alguns deles consideram que a dificuldade de comunicação persiste. Abaixo lhes apresentamos alguns dos testemunhos recolhidos por ZENIT.
Giovanna Chirri, Vaticanista da agência italiana ANSA.
"Este Papa é um teólogo que, embora tenha se tornado um reformador, nunca perdeu de vista a sua finalidade: anunciar Cristo ao mundo. Encontrou-se com um monte de problemas, basta pensar nos casos de pederastia e da reforma financeira. Interveio com decisão. Além do vazamento de notícias, que aqui interveio no que poderia ser feito. Em sua pregação nos últimos dias e na semana santa, parece-me claro que o principal objetivo foi difundir a fé e que o mundo seja capaz de anunciar a Cristo".
Frederic Mounier, enviado permanente do diário francês La Croix, em Roma.
"Encontrei aqui em Roma, uma realidade diversa sobre Bento do que é a sua imagem na França. Este papa não é o panzer cardinal, mas um intelectual humilde, muito atento a ouvir as pessoas, mas temo que a sua posição não seja devidamente ouvida hoje porque está fora das regras usuais da comunicação mediática. Porque ele fala em profundidade, porque é um intelectual.
Usa o tempo que for preciso para pensar, não se baseia nas emoções. Portanto, seu pensamento é muito interessante mas distante da capacidade das pessoas. Acho que esse seja o grande desafio do seu pontificado.
Juan Lara, da agência EFE.
"Pessoalmente, sempre tive mais ou menos a mesma percepção de Bento XVI, porque sempre segui o Vaticano, mas houve certamente uma mudança. Ou seja, no início do seu pontificado ele era visto como uma pessoa muito séria, ortodoxa, conservadora. Mas, com os fatos demonstrou que é uma pessoa amável com um pensamento social bastante avançado. Um evento significativo emergiu durante o seu pontificado: os casos de abuso sexual e a pederastia. O papa enfrentou o caso, até mesmo criando muitos inimigos, mas não se importou com a condição de fazer limpeza, e isso é significativo. Ele enfrentou o escândalo na linha de frente".
Patricia K. Thomas APTN. Associate Press Television News.
Como jornalista vejo-o muito de perto, e acho que mudou desde o início do pontificado, porque é um homem humilde e disposto a escutar. Se me perguntam como o vêm nos EUA, nestes dias, com o caso do grupo de freiras americanas, houve uma raiva que se sentiu pela Internet contra Ele e contra o Vaticano. Quem não frequenta a Missa pensa que ele queira levar a Igreja para trás, que escute mais aos lefebvristas que as freiras americanas. Quando foi para os EUA, ao contrário, a sua imagem tinha subido, falou contra a pederastia, etc. Mas agora está crescendo um pouco a hostilidade”.
Salvatore Izzo, o Vaticano a agência italiana AGI.
"Bento XVI está adquirindo uma figura paterna que antes não tinha. É como quando uma pessoa não tem filhos e mora em um condomínio: todos os barulhos a incomodam. Depois, com o tempo, chegam os filhos e as coisas mudam. Ele está fazendo um grande esforço para aproximar todos da Igreja, não somente os tradicionalistas, mas também outros movimentos mais inovadores. Poderia não parecer assim, mas é isso ".
Maarten van Aalderen correspondente jornal holandês De Telegraaf.
"A percepção que as pessoas tinham de Bento XVI no início do seu pontificado não mudou para nada. Do pondo de vista mediático era um papa professor, esta era a idéia e esta permaneceu. Um Papa que ainda encontra dificuldade para comunicar com as pessoas. Não resolveu ainda este problema”.
Elisabetta Piqué, correspondente em Itália do jornal argentino La Nacion.
"Bento XVI sem ter o carisma de João Paulo II, conseguiu soltar-se um pouco em público, antes não se atrevia a tocar ninguém, agora abraça os bebês e os acaricia. Acredito que ele tenha aprendido a lidar com as massas. Ele aprendeu a fazer-se querer em qualquer lugar que vá, por exemplo, penso na sua última viagem a Cuba, onde ninguém entra numa igreja, foi muito admirado ali, sem falar no México. Quando ele subiu ao papado havia esta imagem da mídia de um rottweiler, de um inquisidor. Cada vez que houve erros de comunicação ele o reconheceu e demonstrou ser um Papa com uma personalidade muito amável, um intelectual, mas muito humilde.
Andres Beltramo, do Vaticano, em Itália, a agência Notimex mexicana.
"Mudou a percepção que as pessoas tinham sobre ele, e as suas viagens a vários países aceleraram isso. Na última viagem ao México, por exemplo, no início as pessoas não o conheciam, especialmente porque – por assim dizer – ficava sob a sombra de João Paulo II e tinha um grande interrogante sobre a sua pessoa. No entanto, quando o conheceram pessoalmente houve uma mudança de atitude. Aqui os meios falaram sobre ele, às vezes o criticam ou refletem sobre o entusiasmo popular, mas é um fato temporal que passa. Ele entra quando as pessoas o puderam ver e, portanto, ficam com uma percepção diversa do que contam os meios”.
Alessandro Speciale, correspondente vaticano de UCA News, Religion News e Vatican Insider.
"Bento XVI encontrou-se diante de um desafio, uma crise, não com certeza, sobre a qual ele tinha imaginado construir o seu pontificado. Falo da pederastia e dos abusos sexuais. E ele, ante essa crise, soube dar a resposta à altura das circunstâncias, o que talvez muitos homens dentro da Igreja não teriam sabido dar, mas teriam dado uma resposta instintiva: “o mundo ataca a Igreja”. Em vez disso, este Papa percebeu que era um mal que estava dentro e por tanto devia ser removido. Isso marcou o seu pontificado. Um desafio que ele não esperava mas, ao qual, respondeu estando à altura das circunstâncias".
[Tradução Thácio Siqueira]
Envie a um amigo | Imprima esta notíciaROMA, terça-feira, 24 de abril de 2012 (ZENIT.org) – De uma grande desconfiança inicial a um grande interesse. Bento XVI é um papa que melhorou a sua imagem. De uma figura mediática inicial que o apresentava como o panzer cardinal, um rottweiler da fé, à realidade de hoje: um intelectual gentil e humilde que aprendeu a mover-se entre as pessoas, uma figura paterna que se fez querer. Um reformador que nunca perdeu de vista o seu propósito: anunciar Cristo ao mundo e aproximar todos da Igreja. Um papa que lutou na linha de frente e sem esconder-se problemas imensos como o dos abusos sexuais, o que lhe valeu muitos inimigos.
Esta é a imagem que emerge a partir de entrevistas que ZENIT realizou com vários correspondentes e vaticanistas que seguem o pontificado de Bento XVI, até mesmo se alguns deles consideram que a dificuldade de comunicação persiste. Abaixo lhes apresentamos alguns dos testemunhos recolhidos por ZENIT.
Giovanna Chirri, Vaticanista da agência italiana ANSA.
"Este Papa é um teólogo que, embora tenha se tornado um reformador, nunca perdeu de vista a sua finalidade: anunciar Cristo ao mundo. Encontrou-se com um monte de problemas, basta pensar nos casos de pederastia e da reforma financeira. Interveio com decisão. Além do vazamento de notícias, que aqui interveio no que poderia ser feito. Em sua pregação nos últimos dias e na semana santa, parece-me claro que o principal objetivo foi difundir a fé e que o mundo seja capaz de anunciar a Cristo".
Frederic Mounier, enviado permanente do diário francês La Croix, em Roma.
"Encontrei aqui em Roma, uma realidade diversa sobre Bento do que é a sua imagem na França. Este papa não é o panzer cardinal, mas um intelectual humilde, muito atento a ouvir as pessoas, mas temo que a sua posição não seja devidamente ouvida hoje porque está fora das regras usuais da comunicação mediática. Porque ele fala em profundidade, porque é um intelectual.
Usa o tempo que for preciso para pensar, não se baseia nas emoções. Portanto, seu pensamento é muito interessante mas distante da capacidade das pessoas. Acho que esse seja o grande desafio do seu pontificado.
Juan Lara, da agência EFE.
"Pessoalmente, sempre tive mais ou menos a mesma percepção de Bento XVI, porque sempre segui o Vaticano, mas houve certamente uma mudança. Ou seja, no início do seu pontificado ele era visto como uma pessoa muito séria, ortodoxa, conservadora. Mas, com os fatos demonstrou que é uma pessoa amável com um pensamento social bastante avançado. Um evento significativo emergiu durante o seu pontificado: os casos de abuso sexual e a pederastia. O papa enfrentou o caso, até mesmo criando muitos inimigos, mas não se importou com a condição de fazer limpeza, e isso é significativo. Ele enfrentou o escândalo na linha de frente".
Patricia K. Thomas APTN. Associate Press Television News.
Como jornalista vejo-o muito de perto, e acho que mudou desde o início do pontificado, porque é um homem humilde e disposto a escutar. Se me perguntam como o vêm nos EUA, nestes dias, com o caso do grupo de freiras americanas, houve uma raiva que se sentiu pela Internet contra Ele e contra o Vaticano. Quem não frequenta a Missa pensa que ele queira levar a Igreja para trás, que escute mais aos lefebvristas que as freiras americanas. Quando foi para os EUA, ao contrário, a sua imagem tinha subido, falou contra a pederastia, etc. Mas agora está crescendo um pouco a hostilidade”.
Salvatore Izzo, o Vaticano a agência italiana AGI.
"Bento XVI está adquirindo uma figura paterna que antes não tinha. É como quando uma pessoa não tem filhos e mora em um condomínio: todos os barulhos a incomodam. Depois, com o tempo, chegam os filhos e as coisas mudam. Ele está fazendo um grande esforço para aproximar todos da Igreja, não somente os tradicionalistas, mas também outros movimentos mais inovadores. Poderia não parecer assim, mas é isso ".
Maarten van Aalderen correspondente jornal holandês De Telegraaf.
"A percepção que as pessoas tinham de Bento XVI no início do seu pontificado não mudou para nada. Do pondo de vista mediático era um papa professor, esta era a idéia e esta permaneceu. Um Papa que ainda encontra dificuldade para comunicar com as pessoas. Não resolveu ainda este problema”.
Elisabetta Piqué, correspondente em Itália do jornal argentino La Nacion.
"Bento XVI sem ter o carisma de João Paulo II, conseguiu soltar-se um pouco em público, antes não se atrevia a tocar ninguém, agora abraça os bebês e os acaricia. Acredito que ele tenha aprendido a lidar com as massas. Ele aprendeu a fazer-se querer em qualquer lugar que vá, por exemplo, penso na sua última viagem a Cuba, onde ninguém entra numa igreja, foi muito admirado ali, sem falar no México. Quando ele subiu ao papado havia esta imagem da mídia de um rottweiler, de um inquisidor. Cada vez que houve erros de comunicação ele o reconheceu e demonstrou ser um Papa com uma personalidade muito amável, um intelectual, mas muito humilde.
Andres Beltramo, do Vaticano, em Itália, a agência Notimex mexicana.
"Mudou a percepção que as pessoas tinham sobre ele, e as suas viagens a vários países aceleraram isso. Na última viagem ao México, por exemplo, no início as pessoas não o conheciam, especialmente porque – por assim dizer – ficava sob a sombra de João Paulo II e tinha um grande interrogante sobre a sua pessoa. No entanto, quando o conheceram pessoalmente houve uma mudança de atitude. Aqui os meios falaram sobre ele, às vezes o criticam ou refletem sobre o entusiasmo popular, mas é um fato temporal que passa. Ele entra quando as pessoas o puderam ver e, portanto, ficam com uma percepção diversa do que contam os meios”.
Alessandro Speciale, correspondente vaticano de UCA News, Religion News e Vatican Insider.
"Bento XVI encontrou-se diante de um desafio, uma crise, não com certeza, sobre a qual ele tinha imaginado construir o seu pontificado. Falo da pederastia e dos abusos sexuais. E ele, ante essa crise, soube dar a resposta à altura das circunstâncias, o que talvez muitos homens dentro da Igreja não teriam sabido dar, mas teriam dado uma resposta instintiva: “o mundo ataca a Igreja”. Em vez disso, este Papa percebeu que era um mal que estava dentro e por tanto devia ser removido. Isso marcou o seu pontificado. Um desafio que ele não esperava mas, ao qual, respondeu estando à altura das circunstâncias".
[Tradução Thácio Siqueira]
top
Espiritualidade
A fortaleza do pastor
Artigo de Espiritualidade de Dom Alberto Taveira Corrêa
BELÉM, terça-feira, 24 de abril de 2012 (ZENIT.org) - Publicamos a seguir mais um artigo de espiritualidade enviado hoje para os leitores de ZENIT por Dom Alberto Taveira Corrêa, Arcebispo Metropolitano de Belém do Pará, no Brasil.
***
Os Bispos do Brasil, reunidos recentemente em Assembleia, mais uma vez se debruçaram sobre o valor infinito da Palavra de Deus, desejando transmiti-la sempre e com crescente profundidade ao povo de Deus. A Palavra de Deus é fonte inesgotável de vida para toda a humanidade. Como sempre faz, a Igreja quer empreender de novo, com crescente zelo, o anúncio da Palavra, que tem seu lugar privilegiado, para animar a vida de todos e o serviço apostólico a ela confiado. A chave que abre a porta da Escritura é Nosso Senhor Jesus Cristo, com sua morte e ressurreição, o mistério pascal que celebramos nos tempos que correm. Amar e conhecer a Cristo é nosso dever, nossa honra e nossa alegria, deixando-nos provocar por Ele!
A presença de Jesus suscitou e suscitará sempre interrogações e muita perplexidade. Nós o sabemos verdadeiro Deus e verdadeiro homem e podemos encontrar, além da graça redentora que só pode chegar através daquele que é Caminho, Verdade e Vida, a referência de valores a serem assumidos para uma vida plenamente humana e digna. A Igreja nos convida a olhar sempre para o Senhor, seguindo-o de perto, para fazer tudo o que disser!
Aproximemo-nos dele e da riqueza de sua personalidade. Em Nazaré, onde Jesus fora criado, as pessoas se interrogam a seu respeito: “De onde lhe vêm essa sabedoria?” (Mt 13, 54). Noutra ocasião, “surgiu uma divisão entre o povo por causa dele. Alguns queriam prendê-lo, mas ninguém lhe pôs as mãos. Os guardas então voltaram aos sumos sacerdotes e aos fariseus, que lhes perguntaram: Por que não o trouxestes? Responderam: Ninguém jamais falou como este homem” (Jo 7,43-46). Suas palavras, mais doces do que o mel, atraem as pessoas, mesmo quem tem a tarefa de prendê-lo. Tantas vezes quantas forem lidas, acolhidas e vividas, nelas se encontra a vida eterna. Seu som se espalha e ecoa por todo o universo.
Se buscarmos outro valor, como a beleza, aqui está: "Tu és o mais belo entre os filhos dos homens, sobre teus lábios difunde-se a graça (Sl 144,3)". “A Igreja lê o salmo cento e quarenta e quatro como a representação poético-profética do relacionamento esponsal entre Cristo e a Igreja. Reconhece Cristo como o mais belo entre os homens; a graça sobre os lábios indica a beleza interior da sua palavra, a glória do seu anúncio. Assim, não é apenas a beleza exterior da aparição do Redentor a ser glorificada: nele aparece muito mais a beleza da Verdade, a beleza do próprio Deus que nos atrai a si e ao mesmo tempo nos causa a ferida do Amor, a santa paixão (“Eros”) que nos faz ir ao encontro, junto e com a Igreja-Esposa, ao Amor que nos chama” (“Beleza de Cristo”, Joseph Ratzinger/ Bento XVI).
Na festa do Bom Pastor, celebrada pela Igreja no Quarto Domingo da Páscoa, é possível descortinar algumas características da personalidade de Jesus (Jo 10,1-18). O Evangelho de São João apresenta três belíssimas parábolas, que vieram a ser consideradas como “Parábola do Bom Pastor”, no quadro do difícil confronto de Jesus com adversários ferrenhos que o pressionavam. De fato suas palavras “causaram nova divisão entre os judeus” (Jo 10,19).
A imagem utilizada por Jesus é a do pastor de ovelhas, rica de significado para o ambiente em que se encontrava, mas ainda atual em nossos dias. Ele é a porta das ovelhas: “quem entrar por mim será salvo; poderá entrar e sair, e encontrará pastagem” (Cf. Jo 10,7-9). Portas abertas, clareza para expressar as coisas, nada de complicações! Todos se impressionam com gente assim e se sentem atraídos!
“Conheço as minhas ovelhas e elas me conhecem” (Jo 10,15). Ele conhece cada uma das ovelhas pelo nome (Jo 10,3), é capaz de estabelecer relacionamento pessoal, não apenas com a massa! Todos são importantes para Ele e suas necessidades ressoam em seu coração.
“Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a vida por suas ovelhas” (Jo 10,11). Bondade e entrega de vida. Só quem é plenamente realizado e feliz pode chegar a tais alturas, pois é aquele que veio “para que tenham vida, e a tenham em abundância” (Cf. Jo 10,10). Jesus Cristo, acolhido e amado, oferece tudo o que as pessoas de qualquer tempo procuram.
Jesus olha longe, num grande horizonte aberto: “Tenho ainda outras ovelhas, que não são deste redil; também a essas devo conduzir, e elas escutarão a minha voz, e haverá um só rebanho e um só pastor” (Jo 15,16). Portas e janelas abertas, os confins da terra. o universo inteiro, se fechamentos e exclusivismos!
Nele, Nosso Senhor Jesus Cristo, está nossa vida e nossa missão. Hoje é o nosso tempo para conhecer sua voz e seguir aquele que vai à nossa frente (Jo 10,4). Entretanto, sendo limitados, parece-nos muito alto o ideal: dar a vida, conhecer pelo nome, dar exemplo, ir à frente dos outros, abrir-se para todos, enfim, acolher e espelhar a beleza e a bondade do Pastor! Sabendo disso, a Igreja nos leva a pedir com confiança: “Deus eterno e todo-poderoso, conduzi-nos à comunhão das alegrias celestes, para que o rebanho possa atingir, apesar de sua fraqueza, a fortaleza do Pastor”. Assim seja!
Envie a um amigo | Imprima esta notícia***
Os Bispos do Brasil, reunidos recentemente em Assembleia, mais uma vez se debruçaram sobre o valor infinito da Palavra de Deus, desejando transmiti-la sempre e com crescente profundidade ao povo de Deus. A Palavra de Deus é fonte inesgotável de vida para toda a humanidade. Como sempre faz, a Igreja quer empreender de novo, com crescente zelo, o anúncio da Palavra, que tem seu lugar privilegiado, para animar a vida de todos e o serviço apostólico a ela confiado. A chave que abre a porta da Escritura é Nosso Senhor Jesus Cristo, com sua morte e ressurreição, o mistério pascal que celebramos nos tempos que correm. Amar e conhecer a Cristo é nosso dever, nossa honra e nossa alegria, deixando-nos provocar por Ele!
A presença de Jesus suscitou e suscitará sempre interrogações e muita perplexidade. Nós o sabemos verdadeiro Deus e verdadeiro homem e podemos encontrar, além da graça redentora que só pode chegar através daquele que é Caminho, Verdade e Vida, a referência de valores a serem assumidos para uma vida plenamente humana e digna. A Igreja nos convida a olhar sempre para o Senhor, seguindo-o de perto, para fazer tudo o que disser!
Aproximemo-nos dele e da riqueza de sua personalidade. Em Nazaré, onde Jesus fora criado, as pessoas se interrogam a seu respeito: “De onde lhe vêm essa sabedoria?” (Mt 13, 54). Noutra ocasião, “surgiu uma divisão entre o povo por causa dele. Alguns queriam prendê-lo, mas ninguém lhe pôs as mãos. Os guardas então voltaram aos sumos sacerdotes e aos fariseus, que lhes perguntaram: Por que não o trouxestes? Responderam: Ninguém jamais falou como este homem” (Jo 7,43-46). Suas palavras, mais doces do que o mel, atraem as pessoas, mesmo quem tem a tarefa de prendê-lo. Tantas vezes quantas forem lidas, acolhidas e vividas, nelas se encontra a vida eterna. Seu som se espalha e ecoa por todo o universo.
Se buscarmos outro valor, como a beleza, aqui está: "Tu és o mais belo entre os filhos dos homens, sobre teus lábios difunde-se a graça (Sl 144,3)". “A Igreja lê o salmo cento e quarenta e quatro como a representação poético-profética do relacionamento esponsal entre Cristo e a Igreja. Reconhece Cristo como o mais belo entre os homens; a graça sobre os lábios indica a beleza interior da sua palavra, a glória do seu anúncio. Assim, não é apenas a beleza exterior da aparição do Redentor a ser glorificada: nele aparece muito mais a beleza da Verdade, a beleza do próprio Deus que nos atrai a si e ao mesmo tempo nos causa a ferida do Amor, a santa paixão (“Eros”) que nos faz ir ao encontro, junto e com a Igreja-Esposa, ao Amor que nos chama” (“Beleza de Cristo”, Joseph Ratzinger/ Bento XVI).
Na festa do Bom Pastor, celebrada pela Igreja no Quarto Domingo da Páscoa, é possível descortinar algumas características da personalidade de Jesus (Jo 10,1-18). O Evangelho de São João apresenta três belíssimas parábolas, que vieram a ser consideradas como “Parábola do Bom Pastor”, no quadro do difícil confronto de Jesus com adversários ferrenhos que o pressionavam. De fato suas palavras “causaram nova divisão entre os judeus” (Jo 10,19).
A imagem utilizada por Jesus é a do pastor de ovelhas, rica de significado para o ambiente em que se encontrava, mas ainda atual em nossos dias. Ele é a porta das ovelhas: “quem entrar por mim será salvo; poderá entrar e sair, e encontrará pastagem” (Cf. Jo 10,7-9). Portas abertas, clareza para expressar as coisas, nada de complicações! Todos se impressionam com gente assim e se sentem atraídos!
“Conheço as minhas ovelhas e elas me conhecem” (Jo 10,15). Ele conhece cada uma das ovelhas pelo nome (Jo 10,3), é capaz de estabelecer relacionamento pessoal, não apenas com a massa! Todos são importantes para Ele e suas necessidades ressoam em seu coração.
“Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a vida por suas ovelhas” (Jo 10,11). Bondade e entrega de vida. Só quem é plenamente realizado e feliz pode chegar a tais alturas, pois é aquele que veio “para que tenham vida, e a tenham em abundância” (Cf. Jo 10,10). Jesus Cristo, acolhido e amado, oferece tudo o que as pessoas de qualquer tempo procuram.
Jesus olha longe, num grande horizonte aberto: “Tenho ainda outras ovelhas, que não são deste redil; também a essas devo conduzir, e elas escutarão a minha voz, e haverá um só rebanho e um só pastor” (Jo 15,16). Portas e janelas abertas, os confins da terra. o universo inteiro, se fechamentos e exclusivismos!
Nele, Nosso Senhor Jesus Cristo, está nossa vida e nossa missão. Hoje é o nosso tempo para conhecer sua voz e seguir aquele que vai à nossa frente (Jo 10,4). Entretanto, sendo limitados, parece-nos muito alto o ideal: dar a vida, conhecer pelo nome, dar exemplo, ir à frente dos outros, abrir-se para todos, enfim, acolher e espelhar a beleza e a bondade do Pastor! Sabendo disso, a Igreja nos leva a pedir com confiança: “Deus eterno e todo-poderoso, conduzi-nos à comunhão das alegrias celestes, para que o rebanho possa atingir, apesar de sua fraqueza, a fortaleza do Pastor”. Assim seja!
top
Audiência de quarta-feira
Sem a oração nossa atividade converte-se em puro ativismo
Bento XVI continua sua reflexão sobre a oração
Por Maria Emília Marega
CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 25 de abril de 2012(ZENIT.org) - Bento XVI continuou sua reflexão sobre a oração durante a catequese dirigida aos fiéis e peregrinos reunidos, nesta quarta-feira, na Praça de São Pedro, para a tradicional Audiência Geral.
O Papa recordou que a catequese anterior mostrou as difíceis situações às quais a “Igreja procurou dar respostas à luz da fé, guiada pelo Espírito Santo”. Nesta quarta, a reflexão foi sobre a oração, que é prioridade para os cristãos, como narrado por São Lucas nos Atos dos Apóstolos(Cfr Ato 6).
Os apóstolos “cientes de que a prioridade da missão era o anúncio da Palavra de Deus”, não ignoravam o mandato de Jesus: “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei”. Duas realidades que devem ser vivas na Igreja – “o anúncio da Palavra e a caridade concreta” ,disse o Santo Padre, "criavam dificuldade" e era preciso encontrar uma solução para que ambas ocupassem seus devidos lugares, a “necessária relação entre elas”.
Por isso, continuou o Pontífice, foram escolhidos “sete homens de boa fama para serviço da caridade, ao passo que os Apóstolos se dedicariam inteiramente à oração e ao serviço da Palavra”. Estes devem gozar não apenas de “boa reputação”, mas devem ser “cheios do Espírito Santo”, ou seja, não apenas “organizadores que sabem fazer”, mas fazer no “espírito da fé, com a luz de Deus, na sabedoria do coração”.
Bento XVI citou o seguinte episódio, narrado por Lucas: “Marta, Marta, tu te inquietas e te agitas por muitas coisas; no entanto, pouca coisa é necessária, até mesmo uma só. Maria, com efeito, escolheu a melhor parte, que não lhe será tirada"(Cfr Lucas 10, 41-42). Este e outros episódios nos ensinam que, “no meio das atividades de cada dia, não devemos perder de vista a prioridade da nossa relação com Deus na oração”.
O Papa recordou que “num mundo acostumado a avaliar tudo segundo os critérios da produtividade e eficiência”, devemos lembrar que, “sem a oração, a nossa atividade se esvazia, convertendo-se em puro ativismo, que nos deixa insatisfeitos.
A passagem dos Atos dos Apóstolos nos recorda a importância do trabalho que, sem dúvidas, cria um verdadeiro e próprio ministério, no empenho das atividades quotidianas “desenvolvidas com responsabilidade e dedicação”, mas também mostra a nossa “necessidade de Deus”.
A oração deve ser para nós como que a respiração da alma e da vida”, afirmou o Santo Padre.
Ao final Bento XVI dirigiu a seguinte saudação aos peregrinos de língua portuguesa:
Uma saudação cordial aos diversos grupos de brasileiros e demais peregrinos de língua portuguesa, nomeadamente aos fiéis da Diocese de Serrinha acompanhados do seu Bispo, Dom Ottorino Assolari. No meio dos inúmeros afazeres diários, é justamente na oração, alimentada pela Palavra de Deus, que encontrareis novas luzes para vos guiar em cada momento e situação. E que Deus vos abençoe a vós e vossas famílias
Envie a um amigo | Imprima esta notíciaCIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 25 de abril de 2012(ZENIT.org) - Bento XVI continuou sua reflexão sobre a oração durante a catequese dirigida aos fiéis e peregrinos reunidos, nesta quarta-feira, na Praça de São Pedro, para a tradicional Audiência Geral.
O Papa recordou que a catequese anterior mostrou as difíceis situações às quais a “Igreja procurou dar respostas à luz da fé, guiada pelo Espírito Santo”. Nesta quarta, a reflexão foi sobre a oração, que é prioridade para os cristãos, como narrado por São Lucas nos Atos dos Apóstolos(Cfr Ato 6).
Os apóstolos “cientes de que a prioridade da missão era o anúncio da Palavra de Deus”, não ignoravam o mandato de Jesus: “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei”. Duas realidades que devem ser vivas na Igreja – “o anúncio da Palavra e a caridade concreta” ,disse o Santo Padre, "criavam dificuldade" e era preciso encontrar uma solução para que ambas ocupassem seus devidos lugares, a “necessária relação entre elas”.
Por isso, continuou o Pontífice, foram escolhidos “sete homens de boa fama para serviço da caridade, ao passo que os Apóstolos se dedicariam inteiramente à oração e ao serviço da Palavra”. Estes devem gozar não apenas de “boa reputação”, mas devem ser “cheios do Espírito Santo”, ou seja, não apenas “organizadores que sabem fazer”, mas fazer no “espírito da fé, com a luz de Deus, na sabedoria do coração”.
Bento XVI citou o seguinte episódio, narrado por Lucas: “Marta, Marta, tu te inquietas e te agitas por muitas coisas; no entanto, pouca coisa é necessária, até mesmo uma só. Maria, com efeito, escolheu a melhor parte, que não lhe será tirada"(Cfr Lucas 10, 41-42). Este e outros episódios nos ensinam que, “no meio das atividades de cada dia, não devemos perder de vista a prioridade da nossa relação com Deus na oração”.
O Papa recordou que “num mundo acostumado a avaliar tudo segundo os critérios da produtividade e eficiência”, devemos lembrar que, “sem a oração, a nossa atividade se esvazia, convertendo-se em puro ativismo, que nos deixa insatisfeitos.
A passagem dos Atos dos Apóstolos nos recorda a importância do trabalho que, sem dúvidas, cria um verdadeiro e próprio ministério, no empenho das atividades quotidianas “desenvolvidas com responsabilidade e dedicação”, mas também mostra a nossa “necessidade de Deus”.
A oração deve ser para nós como que a respiração da alma e da vida”, afirmou o Santo Padre.
Ao final Bento XVI dirigiu a seguinte saudação aos peregrinos de língua portuguesa:
Uma saudação cordial aos diversos grupos de brasileiros e demais peregrinos de língua portuguesa, nomeadamente aos fiéis da Diocese de Serrinha acompanhados do seu Bispo, Dom Ottorino Assolari. No meio dos inúmeros afazeres diários, é justamente na oração, alimentada pela Palavra de Deus, que encontrareis novas luzes para vos guiar em cada momento e situação. E que Deus vos abençoe a vós e vossas famílias
top
ANÙNCIOS
Conheça as condições para anunciar nos serviços de e-mail de ZENIT. Visite: http://ads.zenit.org/portuguese
* * * * * * * * * * * * * * * *Cardeal Jose Freire Falcão fala sobre o Filme "Bella": um belo testemunho da dignidade da vida humana...
Caros amigos, o Cardeal José Freire Falcão disse em poucas palavras sua impressão sobre o filme BELLA: « é um belo testemunho da dignidade da vida humana, em qualquer uma de suas etapas, desde sua concepção até o seu ocaso ». Caro Leitor, adquira o seu por APENAS: R$ 39,99 (COM FRETE INCLUIDO PARA QUALQUER LUGAR DO BRASIL) Solicite maiores informações PELO E-MAIL: tasantosjr@filmebella.com ou compre diretamente no link abaixo.
http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-233940863-filme-bella-eduardo-verastequi-_JMtop
* * * * * * * * * * * * * * * *
Curso à distância (online) Iniciação Teológica
O Curso de Iniciação Teológica pretende dar uma visão geral dos tratados da Teologia, fornecendo ao aluno subsídios para posterior aprofundamento. Além da visão geral, serão apresentados os pontos fundamentais de cada tratado, segundo as grandes fontes da Teologia católica: as Sagradas Escrituras, a Sagrada Tradição e o Magistério da Igreja.
Início: 06 de maio de 2012.
Duração: 6 meses
Inscreva-se já através do site.
http://www.cursoscatolicos.com.br/2012/04/curso-de-iniciacao-teologica-turma-2.htmlInício: 06 de maio de 2012.
Duração: 6 meses
Inscreva-se já através do site.
top
* * * * * * * * * * * * * * * *
Dom Célio Goulart fala do livro, lançado em sua Diocese, Preparação para o Matrimônio...
Caros amigos, Dom Célio Goulart, Bispo de São João Del-Rei, definiu bem o livro Preparação para o Matrimônio - Curso básico para agentes, lançado em sua diocese: "aborda de maneira didática, clara e com segurança os temas comuns apresentados em Encontros de Noivos." Livro por apenas: R$ 24,99 (com frete para Qualquer cidade no Brasil). Solicite informações pelo email: quero.reservar.um.livro@gmail.com
top
* * * * * * * * * * * * * * * *
Conheça as condições para anunciar nos serviços de e-mail de ZENIT. Visite: http://ads.zenit.org/portuguese
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.
"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]