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Casais que vivem juntos antes do matrimônio: mais insatisfeitos e mais expostos ao divórcio
03/05/2012 por Everth Queiroz Oliveira
Fonte: Religión en Libertad | Tradução: Ecclesia Una – Na edição de 14 de abril de 2012, o New York Times publicou o artigo The Downside of Cohabiting before Marriage [“A desvantagem de coabitar antes do matrimônio”], de Meg Jay, uma psicóloga clínica da Universidade da Virgínia, no qual ela analisa o denominado “efeito coabitação”.
Segundo informa a agência AICA, o artigo sustenta que existe um “efeito coabitação” pelo qual os parceiros que convivem antes do matrimônio tendem a ficar mais insatisfeitos com seu casamento e, portanto, mais expostos ao divórcio do que pares que não conviveram juntos. Inicialmente, os investigadores atribuíram o efeito convivência ao fato de que os conviventes eram menos adeptos ao matrimônio e, portanto, mais abertos ao divórcio. No entanto, novas investigações assinalam que o risco se encontra na convivência em si, afirma Meg Jay.
Segundo o artigo, as pessoas de cerca de 20 anos de idade têm o costume de chegar rápido à convivência, e de maneira não discernida – como se fosse algo que não passasse do mero compromisso pessoal -, a dormir na casa do outro e fazê-lo periodicamente, praticando uma convivência sem muita reflexão.
Chega-se à decisão de conviver sem muito diálogo e os parceiros não tomam nota sobre as diferentes percepções que homens e mulheres têm sobre a convivência. Ainda segundo o artigo, as mulheres são mais propensas a ver a convivência como um passo para o matrimônio, enquanto os homens tendem a vê-la como uma prova da solidez da relação ou uma forma de adiar um compromisso. Ambos – varões e mulheres – estão de acordo que seus padrões para um convivente são mais baixos que para um esposo.
A convivência, afirma o artigo, é tomada como uma decisão rápida, conveniente em termos econômicos, e da qual se pensa poder sair prontamente, mas, na realidade, não é assim, por causa dos gastos comuns que compartilham e por outras razões que dificultam a ruptura.
Segundo o artigo, o índice de convivência cresceu 1.500% nos Estados Unidos, passando de 450 mil pares não casados em 1960, para mais de 7,5 milhões na atualidade.
Estas estatísticas ajudam a advertir – ainda que haja perspectivas favoráveis ou ao menos moralmente indiferentes em relação à coabitação – os problemas que tem socialmente uma forma de vida quase sem compromissos e que dilui os vínculos.
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