Ecclesia Una
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Criminalização do aborto não aumenta mortalidade materna
13/05/2012 por Everth Queiroz Oliveira
Um estudo publicado recentemente na PLoS ONE, a maior revista científica do mundo, vem desmascarar mais uma grande mentira contada pelas ONGs feministas e promotoras da “cultura de morte”. Segundo a pesquisa, que recebeu destaque na ACI Digital, a proibição do aborto não aumenta a mortalidade materna. “Uma das descobertas mais importantes da pesquisa foi que, ao contrário do que dizem as hipóteses sustentadas pelos abortistas, desde que o aborto foi declarado ilegal no Chile, no final da década de 1980, a taxa de mortalidade materna diminuiu de 41,3 até 12,7 por cada 100.000 crianças nascidas vivas. Isto significa uma redução de 69,2 por cento.”
Então, o que está por trás do aumento da mortalidade materna? O dr. Elard Koch, epidemiologista e desenvolvedor do estudo, afirmou que é a educação das mulheres que melhora a sua capacidade “para buscar os recursos existentes de atendimento a saúde, incluindo pessoal qualificado para o parto”. E é isto, lembrou o médico, que “conduz diretamente a uma redução no risco de morrer durante a gravidez e o parto”.
Essa pesquisa desenvolvida no Chile – país cuja legislação deve ser modelo para todas as nações latino-americanas – vem mostrar como é falaciosa a tese de que “o aborto é questão de saúde pública”. Repetida ad nauseam pelos defensores da legalização do aborto, esta frase ganha o crédito de praticamente toda a cúpula feminina do Partido dos Trabalhadores. A última ministra escolhida pelo governo Dilma para a Secretaria de Políticas para Mulheres, unida às outras ministras que estão no cargo desde o início do mandato, sustentam o mesmo pensamento. O problema não seria as crianças que são mortas em todos os abortos provocados, mas sim a saúde das mulheres que querem matar seus filhos com segurança.
Como essas senhoras explicariam este estudo desenvolvido no Chile? Como se comportariam vendo desmoronar diante da simples realidade dos fatos a ideia que há tanto tempo endossam? Mais: por que essas coisas não aparecem na mídia? Por que os meios de comunicação só propagam estatísticas mentirosas – como umas que contabilizam 200 mil mortes em decorrência de abortos clandestinos? Por que não apresentam simplesmente a verdade, doa a quem doer?
Um silêncio generalizado paira no ar. Urge, pois, quebrarmos este silêncio, conclamando os cristãos de nosso país a lutar pela dignidade da vida humana, protestando contra o Judiciário injusto, repudiando a “cultura de morte” da qual muitas vezes o próprio governo se faz porta-voz… E, sobretudo, neste ano de eleições, votando em candidatos que estejam comprometidos com a agenda pró-vida. Oremos, implorando à bem-aventurada Virgem Maria que interceda por nossa nação, a fim de que seja livre da maldição do aborto.
Graça e paz.
Salve Maria Santíssima!
Salve Maria Santíssima!
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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.
"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]