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De: catolicos_respondem@yahoogrupos.com.br
Data: 1 de maio de 2012 09:13:12 BRT
Para: catolicos_respondem@yahoogrupos.com.br
Assunto: [catolicos_respondem] Resumo 2874
Responder A: "Sem respostas"<notify-dg-catolicos_respondem@yahoogrupos.com.br>
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Mensagem
- 1.
LITURGIA DA PALAVRA - 5o DOMINGO DA PÁSCOA - B - Som !
Enviado por: "nascimentoja@shaw.ca" nascimentoja@shaw.ca
Seg, 30 de Abr de 2012 7:44 pm
É de aconselhar que se leia primeiro toda a Liturgia da Palavra.
5º DOMINGO DA PÁSCOA - ANO B !
Pela Morte e Ressurreição de Cristo
ficámos unidos ao Pai.
A Liturgia da Palavra deste 5º Domingo da Páscoa – B, fala-nos da necessidade de permanecermos unidos a Cristo que se apresenta como a verdadeira Cepa e que diz que Seu Pai é o Agricultor.
Esta união permanente e necessária a Cristo, revela-se de maneira especial entre os elementos da primitiva Igreja, que se iam debatendo com os enormes problemas de quem pretende e começa a criar um Mundo Novo.
Hoje como então, problemas não faltam e o cristão precisa bem de estar unido a Cristo com a força dos Sacramentos, e unido ao Magistério da Igreja para se saber defender com segurança dos ataques ideológicos das seitas do nosso tempo.
Na 1ª Leitura os Livro dos Actos dos Apóstolos, diz-nos que tendo-se convertido Paulo no caminho de Damasco, num encontro pessoal com Jesus Ressuscitado, a sua vocação não dependia nem dos Doze, nem da Comunidade de Jerusalém.
No entanto S. Paulo não se isola.
Pelo contrário, vencendo desconfianças e oposições, vai inserir-se na Igreja mãe, e juntar-se aos Apóstolos, os quais, reconhecendo a acção do Espírito, o recebem no Colégio Apostólico.
- "Saulo chegou a Jerusalém e procurava juntar-se aos discípulos. Mas todos o temiam, por não acreditarem que fosse discípulo.. Então, Barnabé tomou-o consigo e levou-o aos Apóstolos. (...)- Todos o temiam por não acreditarem que fosse discípulo". (1ª Leitura).
Mais tarde, enriquecido de carismas especiais, S. Paulo contribuirá, decedidamente, para que a Igreja se lance na grande aventura missionária, que vai continuando ainda hoje, como um grito do amor de Deus para todos os povos, como nos diz o Salmo Responsorial :
- "Eu Vos louvo, Senhor, no meio da multidão !"
Na 2ª Leitura, S. João vem mais uma vez lembrar-nos que o nosso amor a Deus se revela pelo cumprimento dos mandamentos, porque só assim estaremos perfeitamente unidos a Cristo e à Sua Igreja.
- "É este o Seu mandamento : acreditarmos no nome de Seu Filho, Jesus Cristo, e amar-nos uns aos outros como Ele nos amou. Quem observa os Seus mandamentos permanece em Deus, e Deus nele".(2ª Leitura).
Efectivamente, crer no nome de Jesus equivale a amar os homens, em obras e em verdade, até ao ponto de sacrificar a vida pelos irmãos, à semelhança do mesmo Jesus.
Dar ao Cristianismo apenas uma dimensão, seria mutilá-lo.
A dimensão vertical da nossa vida cristã, completa-se com a horizontal : a fé viva em Jesus Cristo tem de traduzir-se num amor verdadeiro pelos homens.
No Evangelho S. João diz-nos que, nascida de Cristo, morto e ressuscitado, «a verdadeira videira, que dá vida e fecundidade aos sarmentos»(LG 6), a Igreja é a nova vinha do Senhor.
Substituindo o antigo Povo de Deus, que não foi capaz de dar bons frutos, a nova vinha cobrirá, com os seus ramos, o mundo inteiro, de tal modo que a vida de Cristo glorificado se difundirá por toda a humanidade.
- "Como a vara não pode dar fruto por si mesma, se não permanecer na cepa, assim vós também não, se não permanecerdes em Mim. Eu sou a Cepa, vós as varas".(Evangelho).
O que é necessário, portanto, é que os homens aceitem a Palavra de Deus e se insiram em Cristo, pelo Baptismo.
Paulo apresenta-se como o pregador mais autorizado em todas as circunstâncias.
Mas antes de formular doutrinalmente conceitos amadurecidos em muitos anos de actividade, ele sente a necessidade de se fazer aceitar pela Igreja-Mãe de Jerusalém e ver reconhecida a sua investidura carismática para o apostolado, a fim de que, mesmo visivelmente, seja manifestada a comunhão com os irmãos que viveram com o Senhor e são as testemunhas privilegiadas da sua ressurreição.
Mas o decorrer da história mostra que, com a morte desses discípulos que viram o Senhor na carne, e com a destruição de Jerusalém e a consequente dispersão da comunidade cristã, o centro dinâmico das comunidades é o Senhor ressuscitado.
E as comunidades cristãs de toda a face da terra constituem o seu Corpo que cresce e se edifica na caridade.
Mas ele quis um centro visível de referência e de unidade, tão importante e tão relativo como a Igreja de Jerusalém : é a Igreja de Roma.
Ela possui os seus modelos de organização e pensamento, característicos da cultura em que se inseriu e que também transformou.
Mas não os impõe às Igrejas locais que, encarnadas num país e numa cultura, devem encontrar a sua fisionomia própria para anunciar a única mensagem em todas as línguas.
O trecho evangélico de hoje põe em evidência a tensão do crescimento da Igreja; ela é a nova vinha que substitui a antiga : o povo de Israel, que frequentamente no Antigo Testamento é indicado por esta alegoria.
A nova vinha nasce de um único tronco, Cristo Jesus, mas está destinada a cobrir toda a terra com os seus frutos.
O seu crescimento não é fácil; ela é maltratada por repentinas fases de seca, de geada e de dolorosas podas, mas não podem faltar os frutos nos sarmentos na videira fundamental.
A videira e os ramos têm que estar unidos para produzirem fruto, símbolo da nossa união vital a Cristo.
Só através desta união vital com Cristo, a vida divina penetrará a nossa vida humana, enriquecendo-a de frutos sobrenaturais, que são meritórios para o plano da História da Salvação.
..................... ......... ......
Diz-nos o Catecismo da Igreja Católica :
2074. – Jesus diz : «Eu sou a Cepa, vós as varas. Quando alguém permanece em Mim, e Eu nele, esse é que dá muito fruto». (Jo.15,5). O fruto, a que se faz referência nesta palavra, é a santidade duma vida fecunda pela união a Cristo. Quando cremos em Jesus Cristo, comungamos nos Seus mistérios e guardamos os Seus Mandamentos, o Salvador vem em pessoa amar em nós Seu Pai e Seus irmãos, o nosso Pai e os nossos irmãos. A Sua pessoa torna-se, graças ao Espírito, a regra viva e interior do nosso agir. «É este o Seu mandamento : que vos ameis uns aos outros, como Eu vos amei». (Jo.15,12).
Amai-vos uns aos outros como Eu vos amei !
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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.
"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]