quinta-feira, 24 de maio de 2012

O apagar do Círio Pascal e mais acerca da Solenidade de Pentecostes


Manchetes

quinta-feira, 24 de maio de 2012

O apagar do Círio Pascal e mais acerca da Solenidade de Pentecostes


Para a Forma Ordinária do Rito Romano

Algumas instruções para a Solenidade de Pentecostes na Forma Ordinária:

  • O bispo deve celebrar a Missa Estacional e presidir a Liturgia das Horas (Cerimonial dos Bispos, n. 376).
  • A cor litúrgica, tanto na missa da vigília, como na missa do dia, é o vermelho.
  • A principal missa do Domingo de Pentecostes deve ser marcada por maior solenidade.
  • A sequência própria de Pentecostes, Veni Sancte Spiritus, deve ser cantada (ou ao menos recitada) antes do Evangelho em todas as missas.
  • A Oração Eucarística I, se escolhida, possui comunicante próprio (“Communicantes, et diem sacratissimum Pentecostes celebrantes...” em latim, e “Em comunhão com toda a Igreja celebramos o dia santo de Pentecostes...” em português).
  • Como se trata da conclusão do "Grande Domingo", que compreende os cinquenta dias do Tempo Pascal, o Missal prescreve o duplo Aleluia na despedida (assim como na Oitava da Páscoa) da Missa do Domingo de Pentecostes (mas não para a da Vigília) e das Horas maiores.
  • Em alguns lugares, manteve-se o costume de que a segunda e terça-feira após Pentecostes sejam dias de devoção ao Espírito Santo. Este costume tem relação com a Oitava de Pentecostes, do calendário da Forma Extraordinária. Por conta disso, a missa votiva do Espírito Santo costuma ser oferecida nestes dias.
O apagar do Círio Pascal

Oficialmente não há um ritual para apagar o Círio Pascal [1]. Assim, traremos aqui as sugestões de Mons. Peter J. Elliott em seu excelente Ceremonies of the Liturgical Year According to the Modern Roman Rite.

Durante a conclusão da última Missa do Domingo de Pentecostes (ou das II Vésperas, onde esta é a última celebração litúrgica do dia), o Círio Pascal é levado ao batistério, perto da pia batismal.
Mons. Peter J. Elliott explica que a transferência do Círio (aceso) ao batistério acontece em procissão – durante o canto final ou antífona ou moteto apropriado –, da seguinte forma:
“Após a despedida, o incenso é preparado e abençoado. O diácono (ou, em sua falta, o celebrante) leva o Círio Pascal, e, precedido pelo turiferário, cruciferário e ceroferários (preferencialmente sem as velas), carrega-o até o batistério, onde é colocado em seu castiçal ou suporte. O celebrante pode incensá-lo com três ductos; então a procissão retorna à sacristia ou sala das vestimentas, como de costume. O Círio deverá ser apagado quando todo o povo tiver saído da igreja.”
[1] Contudo, em muitos lugares costuma-se utilizar alguns textos para tornar este momento mais solene, como já mostramos aqui. O texto completo ali mostrado pode ser encontrado no site Presbíteros.
Referências
Cerimonial dos Bispos, 4 ed., Paulus, 2008.
ELLIOTT, Mons. Peter J. Ceremonies of the Liturgical Year According to the Modern Roman Rite: A Manual for Clergy and All Involved in Liturgical Ministries, San Francisco: Ignatius Press, 2002.

Mostrando 0 comentários

Adicionar novo comentário

URL de Trackback
blog comments powered by Disqus
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.

"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]