Rui Falcão tenta constranger Dilma e defende que governo avance contra a imprensa livre
“Este é um governo que tem compromisso com o povo e que tem coragem para peitar um dos maiores conglomerados, dos mais poderosos do País, que é o sistema financeiro e bancário. E se prepara agora para um segundo grande desafio, que iremos nos deparar na campanha eleitoral, que é a apresentação para consulta pública do marco regulatório da comunicação”.
“(a mídia) é um poder que contrasta com o nosso governo desde a subida do (ex-presidente) Lula, e não contrasta só com o projeto político e econômico. Contrasta com o atual preconceito, ao fazer uma campanha fundamentalista como foi a campanha contra a companheira Dilma (nas eleições presidenciais de 2010).”
“Essa CPI vai desvendar também quais são os caminhos de ligação com esses contraventores nos setores da mídia brasileira”.
Vai uma ova! Essa acusação já foi desmoralizada. Isso é só palavra de ordem para alimentar a rede suja da Internet. O inquérito vazou. E mostra, sim, políticos no meio da lambança. A imprensa aparece colhendo informações para denunciá-las. E foi assim que Dilma demitiu seis ministros de Estado — contra a vontade dos Falcões, Dirceus e Lulas — e caiu nas graças da população. Tivesse ouvido a companheirada, estava agora amargando a fama de amiga de corruptos.
“Esse fariseu, que é o senador Demóstenes Torres, é apresentado pela imprensa como sem partido, mas vamos nos lembrar sempre que, até um mês atrás, ele era senador do DEM”.
Entendi! Falcão só conhece a realidade do seu partido. Ali, não existe “ex”. Todo mundo é atual. José Dirceu, “chefe de quadrilha”, segundo a PGR, não é ex-petista; é petista! Delúbio Soares, apontado como membro da quadrilha, não é ex-petista; é petista! Todos os aloprados não são ex-petistas. São petistas! A figura do corrupto ex-petista parece ser uma contradição dada pelos termos.
O presidente do principal partido da base, aquele ao qual é filiada a presidente, anunciou que o governo vai avançar contra a mídia que ousa “contratar” o poder petista. Comportou-se como quem fala em nome do governo. Com a palavra, Dilma Rousseff.
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