segunda-feira, 14 de maio de 2012

Sagrado Coração de Jesus – uma análise


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boletim

Sagrado Coração de Jesus – uma análise

14 maio 2012
Sagrado Coração de Jesus – A imagem da certeza
por Dr. Plínio Corrêa de Oliveira
O que essa imagem do Sagrado Coração de Jesus torna patente aos nossos olhos? Quando a pessoa é tocada por uma graça, ela apresenta muito bem a certeza de que Nosso Senhor Jesus Cristo é Deus.
Nosso Senhor está tão bem representado, tão ereto; o busto e o porte d’Ele tão varonis, tão sérios, próprios a quem pensa em tudo com seriedade para ver a realidade das coisas. É a própria imagem da certeza. O conjunto revela a amplitude das grandes visões do universo e de tudo quanto existe.
O cabelo d’Ele divide a cabeça em duas partes, parecendo marcar uma simetria universal no mundo onde tudo se pode ver em dois aspectos afins, mas distintos, e que constituem uma harmonia superior.
O cabelo cai ao longo da cabeça e sobre os ombros mansamente, lisamente; em uma ordem perfeita, impecável, suave. Tão acolhedora e tão afável, que não há um fio que não esteja bem posto.
O olhar dirigido ao observador é cheio de convicções e de reflexões, que se acumularam num prodigioso depósito de certezas, comunicando-se estas às outras que Ele vai deduzindo.
Tudo isso se passa num plano tão alto, tão extraordinário, que Ele se manifesta ao mesmo tempo como verdadeiro rei e verdadeiro mestre.
Rei por excelência é Ele. Não porque tem o hábito de mandar, nem porque os outros reconhecem n’Ele o direito de mandar, mas por sua própria essência. É rei na sua essência, independente do que os demais pensem ou não pensem, queiram ou não queiram.
Mestre por excelência é Ele, que ensina uma verdade perfeita, total, a respeito da qual não há nada a dizer, senão: “Sim, adoro-Vos!”.
A imagem do Sagrado Coração de Jesus deste artigo pertenceu a Dona Lucília Corrêa de Oliveira, e que se encontra no quarto em que ela habitou na Rua Alagoas, 350, 1° andar, na capital paulista.
Imagem artesanal de origem francesa, sem grande valor artístico, mas muito expressiva, que servia a Dona Lucília como reflexo da bondade do Sagrado Coração, ao qual ela tinha grande devoção. Dizia seu filho, Plinio Corrêa de Oliveira, que tal imagem era o analogado primário de todas as devoções dela.
Receba em sua casa uma Estampa com a Imagem do Sagrado Coração de Jesus. Basta ligar para 0800 774 7557 e falar com um de nossos colaboradores sobre seu desejo de receber uma Estampa. Consagre sua família ao Sagrado Coração de Jesus!
Fonte: Revista Catolicismo, outubro de 2008

Ainda pode-se afirmar que a esposa deve ser submissa ao seu marido?

14 maio 2012
Ainda pode-se afirmar que a esposa deve ser submissa ao seu marido, dadas as mudanças na sociedade moderna?
A devida submissão da esposa ao seu marido pode ser considerada em dois planos diferentes:
Em primeiro lugar no da lei natural, homem e mulher tendo cada um funções profundamente diferentes no bloco de construção da sociedade que é a família;
E em segundo lugar no plano sobrenatural.
Esta segunda perspectiva é de longe a mais importante, e ilumina toda a vida de casado. Porque a submissão de uma esposa ao marido é totalmente clara na lei natural a qualquer mulher que não tenha sido contaminada pelos princípios do liberalismo rebelde, que é confirmada explicitamente no Novo Testamento.
São Paulo, no quinto capítulo de sua epístola aos Efésios, estabelece os princípios. O marido tem, em virtude do sacramento do matrimônio, sempre de imitar a Cristo no seu amor pela Igreja, e a mulher tem sempre, em virtude do mesmo sacramento, que imitar a Igreja no seu amor por Cristo.
Assim, o homem é realmente a cabeça de sua esposa, e tem o dever de assumir a liderança, enquanto que a mulher deve se esforçar para ser o coração respondendo e dependendo da cabeça.
O Papa Leão XIII trata dessa questão explicitamente na sua Encíclica Arcanum Divinae Sapientiae de 10 de fevereiro de 1880:
O marido é o chefe da família, e a cabeça da mulher. A mulher, porque ela é carne da sua carne e osso dos seus ossos, deve ser sujeita a seu marido e obedecer-lhe: Não na verdade como uma serva, mas como uma companheira, de modo que sua obediência não deve faltar nem em honra nem em dignidade.
Desde que o marido representa Cristo, e desde que a mulher representa a Igreja, que haja sempre, tanto nele que comanda quanto nela que obedece, um amor nascido do Céu a guiá-los em suas respectivas funções. Pois “o marido é a cabeça da mulher, como Cristo é a cabeça da Igreja … Assim como a Igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres o sejam a seus maridos em todas as coisas” (Ef 5,23 -24) (Matrimony, Papal Teachings, pelos monges de Solesmes, p. 141).
Uma vez que a natureza do homem não pode mudar, nem pode a lei natural, e uma vez que a revelação divina foi completada com a morte do último dos apóstolos, isso não pode mudar no plano sobrenatural também. A fim de resistir à corrupção da natureza e dos dons sobrenaturais de Deus, maridos e esposas precisam se lembrar que eles não pertencem a este mundo, caso contrário, o liberalismo moderno de hoje terá sucesso em destruir a família. Os maridos, conseqüentemente, assumem a responsabilidade e a liderança mesmo quando se sentem inadequados, e as esposas terão prazer em negar sua própria vontade e obedecer a seus maridos.
É essa autoridade de um homem sobre sua mulher (não dos homens sobre as mulheres), que os liberais detestam.
Fonte: Blogue Maria Rosa
Por Peter R. Scott
Traduzido por Andrea Patrícia

Mãe, expressão máxima de amor

13 maio 2012
“Pode uma mulher esquecer-se daquele que amamenta? Não ter ternura pelo fruto de suas entranhas? E mesmo que ela o esquecesse, eu não te esqueceria nunca. Eis que estás gravada na palma de minhas mãos, tenho sempre sob os olhos tuas muralhas”. (Isaías 49.15)
Existe melhor exemplo de amor do que o sentimento incondicional que uma mãe tem pelo seu filho? Nada na Terra é mais sublime!
Na passagem do livro do Profeta Isaías, Deus o revela que, mesmo se uma mãe, personificação terrena de amor extremo, esquecer de seu filho pequenino, Ele, o Senhor não nos esquecerá.
Que maravilha! Uma prova de amor tão grande nos foi dada por Nosso Senhor Jesus Cristo na cruz, que deu a Si mesmo em expiação de nossos pecados, para que através do Seu sangue vertido, pudéssemos ter a vida eterna ao lado Dele nos céus.
O Sagrado Coração de Jesus é a nossa maior prova do amor que Ele tem para conosco, assim como uma mãe ama e cuida de seu filho e este, a ama e a admira pelo cuidado que sempre dispensou em todos os momentos da vida.
Importante destacar que o amor de Nosso Senhor para conosco é infinitamente maior do que de nossas mães, uma vez que no texto de Isaías, Deus ressalta que, mesmo se uma mãe esquecer de seu filho, Ele nunca irá nos esquecer.
Hoje é dia das mães, prova máxima de amor terreno, entretanto lembremo-nos de que existe alguém que nos ama muito mais além: Jesus Cristo, Nosso Senhor!

A Vida de S. Tomás de Aquino

12 maio 2012
Ao longo da História da Igreja, surgiram grandes nomes no campo das especulações filosóficas e teológicas. Foram homens que, agraciados por Deus, trouxeram grandes contribuições para o desenvolvimento da doutrina católica. Um desses grandes pensadores foi, sem dúvida,  São Tomás de Aquino.
  Tomás era da linhagem dos condes de Aquino, condado próximo de Nápoles, na época pertencente ao Reino da Sicília. Nasceu no castelo de Rocasecca, no ano de 1225. Desde criança revelou um profundo espírito observador.
Recebeu suas primeiras instruções com os beneditinos no mosteiro de Montecassino. No ano de 1239, entrou na universidade de Nápoles, e no ano de 1245 entrou na Ordem Dominicana. Em seguida, foi para Paris, ficando sob orientação de Santo Alberto Magno, cuja influência sobre o jovem Tomás foi bastante grande. Tomás, logo se distinguiu na cadeira de filosofia, tomando conhecimento dos autores gregos, principalmente Aristóteles.
 São Tomás viveu numa época bastante feliz para toda a cristandade. Foi uma época de grandes santos, como São João Boaventura, Santo Alberto Magno, Hugo de São Vitor, Ricardo de São Vitor e outros (lembramos que São Francisco de Assis, Santo Antonio e São Domingos haviam morrido na época da infância de São Tomás). No campo da política, passava-se um período de paz no ocidente, com um grande Rei no trono francês, mais tarde canonizado, o Rei São Luis LX.
O próprio Papa dos últimos anos de São Tomás foi um grande homem, ele também beatificado por um sucessor seu, o Papa Clemente XI, no ano de 1713. Nessas condições, a genialidade de São Tomás pode desabrochar com tranquilidade.
A vida de São Tomás de Aquino é toda ela uma grande benção de Deus para toda a Igreja e toda a humanidade. No seu processo de canonização, o Papa João XXII referindo-se a suas obras, disse que cada página de seus escritos era um grande milagre de Deus para a Igreja.
Fonte: Livros Católicos para download

Quinto aniversário da canonização de São Frei Galvão

11 maio 2012
Há exatamente 5 anos atrás, no dia 11 de maio de 2008, o Papa Bento XVI elevava aos altares o primeiro santo nascido no Brasil, o religioso franciscano Antônio de Sant’Ana Galvão, mais conhecido como Frei Galvão. Frei Galvão ficou conhecido pelas “pílulas” que distribuía aos doentes.
Sua canonização se deu por ocasião da visita do Santo Padre ao Brasil para inaugurar a V Conferência Geral do Episcopado Latino-americano em Aparecida. A canonização foi realizada no Campo de Marte, zona norte da capital paulista.
Alegria e ardente devoção marcaram a missa que colocou no livro dos santos o nome do frade que viveu no Brasil entre os séculos XVIII e XIX. A imagem mais conhecida do religioso em hábito franciscano estava estampada no altar.
Frei Galvão passava a ser Santo Antônio de Sant’ana Galvão. Ele recebeu o nome do seu pai ao nascer e era o quarto de dez filhos. Sua mãe, Isabel, era descendente de bandeirantes. Quando criança estudou no colégio dos jesuítas na Bahia, mas seguindo o conselho do seu pai ingressou na Ordem dos Franciscanos, acrescentando ao seu nome de batismo o nome de Sant’Ana, a mãe da Virgem Maria.
A festa litúrgica do primeiro santo nascido no país foi confirmada para 25 de outubro, em homenagem à beatificação, feita em 1998 por João Paulo II. Na mais elevada “honra dos altares” Santo Antônio de Sant’Ana Galvão pode ser venerado no mundo inteiro. O papa estabeleceu o novo “status religioso” ao ler a fórmula de canonização:
“Em honra da Santíssima Trindade, para exaltação da fé católica e o crescimento da vida cristã, pela autoridade de nosso Senhor Jesus Cristo, dos Santos apóstolos Pedro e Paulo e nossa, depois de refletido longamente, invocado o auxílio divino muitas vezes, ouvido o parecer de muito dos nossos irmãos no episcopado, declaramos e definimos como Santo o beato Antônio de Sant’Ana Galvão, e o inscrevemos na lista dos Santos e estabelecemos que em toda a Igreja, ele seja devotamente honrado entre os santos. Em nome do Pai do Filho e do Espírito Santo”, proclamou o pontífice diante de mais de um milhão de brasileiros que se alegraram por contar com um conterrâneo seu entre os santos da Igreja.
Nascido em 1739, Frei Galvão morreu em 1822, aos 83 anos, no mosteiro que edificou, em São Paulo, onde viveu por seis décadas.
“Os católicos paulistanos e o povo brasileiro sentem-se hoje muitos felizes e agradecidos porque Vossa Santidade acolheu favoravelmente o pedido do episcopado brasileiro, em particular da Arquidiocese de São Paulo, de canonizar aqui mesmo o beato Frei Galvão”, disse o Arcebispo Dom Odilo Scherer na celebração a céu aberto com o Santo Padre. As canonizações ocorrem no vaticano, mas o Papa decidiu realizar a cerimônia no Brasil como homenagem aos católicos do país.
Abaixo, a Oração a Frei Galvão extraída do site do mosteiro da Luz (http://saofreigalvao.com.br/oracaosaofreigalvao.html):
“Deus, Pai de misericórdia,
que fizestes do Santo Antônio de Sant´Anna Galvão
um instrumento de caridade e de paz de Cristo,
concedei-nos, por sua intercessão, favorecer sempre a verdadeira concórdia.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Amém!”
Fonte: ACI Digital

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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.

"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]