Thomas More e a importância das imagens
- Categoria: Imagens
- Quarta, 18 Abril 2012 20:25
- Jonadabe Rios
- Acessos: 182
Não custa nada colocar sempre algo sobre esse assunto já batido, mas que ocupa a imaginação fantasiosa de alguns protestantes sobre as imagens. Alguns chegam a considerar a única coisa da Igreja que se deve criticar (até o momento em que são respondidos e começam a procurar outras desculpas para o protesto), e que, fora isso, seriam iguais a eles. Esse trecho, mencionado no livro Trivium, é uma refutação a algumas alegações de Tyndale. Bom proveito:
(o trecho em vermelho é um acréscimo meu)
"Imagens são livros necessários aos sem instrução e são bons livros também aos instruídos. Pois todas as palavras são apenas imagens que representam coisas que o escritor ou orador concebe em sua mente, tanto quanto a figura de uma coisa emoldurada pela imaginação, e deste modo concebido na mente, é tão somente a imagem representativa da coisa mesma sobre a qual o homem pensou.
Por exemplo, se eu conto um episódio da vida de um amigo meu [ou, se alguém narra um episódio da Bíblia, como a morte de Jesus], a imaginação que tenho dele em minha mente não é ele mesmo, mas uma imagem que o representa. E quando eu o nomeio, seu nome não é nem a figura que dele tenho em minha imaginação, mas apenas a imagem que apresenta a você a imaginação da minha mente.
Se eu estiver muito longe de você para lhe contar tal episódio, então será a escrita, e não o nome mesmo, uma imagem representativa do nome. E, no entanto, todos esses nomes falados e todas essas palavras escritas não são signos ou imagens naturais, mas signos construídos por consentimento e convenção entre os homens para significar as coisas, enquanto as imagens pintadas, esculpidas ou entalhadas podem ser tão bem trabalhadas, tão fiéis à verdade e ao objetivo, que, naturalmente, acabam representando-o muito mais eficazmente do que o nome falado ou escrito. Pois aquele que nunca tenha ouvido o nome do meu amigo, mas que tenha visto um seu retrato, se um dia a vir em pessoa, o reconhecerá através da imagem trazida à memória." (Confutation of Tundale's Answers)
(o trecho em vermelho é um acréscimo meu)
"Imagens são livros necessários aos sem instrução e são bons livros também aos instruídos. Pois todas as palavras são apenas imagens que representam coisas que o escritor ou orador concebe em sua mente, tanto quanto a figura de uma coisa emoldurada pela imaginação, e deste modo concebido na mente, é tão somente a imagem representativa da coisa mesma sobre a qual o homem pensou.
Por exemplo, se eu conto um episódio da vida de um amigo meu [ou, se alguém narra um episódio da Bíblia, como a morte de Jesus], a imaginação que tenho dele em minha mente não é ele mesmo, mas uma imagem que o representa. E quando eu o nomeio, seu nome não é nem a figura que dele tenho em minha imaginação, mas apenas a imagem que apresenta a você a imaginação da minha mente.
Se eu estiver muito longe de você para lhe contar tal episódio, então será a escrita, e não o nome mesmo, uma imagem representativa do nome. E, no entanto, todos esses nomes falados e todas essas palavras escritas não são signos ou imagens naturais, mas signos construídos por consentimento e convenção entre os homens para significar as coisas, enquanto as imagens pintadas, esculpidas ou entalhadas podem ser tão bem trabalhadas, tão fiéis à verdade e ao objetivo, que, naturalmente, acabam representando-o muito mais eficazmente do que o nome falado ou escrito. Pois aquele que nunca tenha ouvido o nome do meu amigo, mas que tenha visto um seu retrato, se um dia a vir em pessoa, o reconhecerá através da imagem trazida à memória." (Confutation of Tundale's Answers)
Para Citar:
RIOS, Jonadabe. Thomas More e a importância das imagens. Disponível em: Desde 18/04/2012
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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.
"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]