junho 13, 2012
Por Claudia Soberón (
www.zenit.org) «Eu percebi que estava vazio», conta o famoso ator e produtor Eduardo Verástegui, que teve uma forte conversão ao catolicismo depois da rodagem de um filme em Hollywood.
O jovem Verástegui, originário de Xicoténcatl, pequena cidade ao norte do México, no estado de Tamaulipas, vive há sete anos em Los Angeles, Califórnia.
Verástegui é ator do filme «Bella», um filme a favor da vida, ganhador do Festival de Cinema de Toronto como melhor filme e do prêmio latino «Smithsonian Latino Center», selecionado em vários festivais de cinema de prestígio na América e na Europa.
Nesta entrevista concedida à Zenit em Roma, ele quis revelar o fato que mudou sua vida.
-Como foi sua conversão?
-Verástegui: Depois de 10 anos de carreira, percebi que me faltava algo, mas não sabia o quê; eu me sentia em um labirinto sem saída, querendo usar a saída mas não sabia onde estava, eu me sentia vazio.
Muitas vezes a sociedade nos diz que se não chegamos ao cume da montanha e não somos alguém e não temos reconhecimento e êxito, então somos uns fracassados.
O que eu pensava que me faria feliz e que me daria paz e me faria ser um homem completo e pleno tornou-se uma mentira; eu estava seguindo uma mentira.
Verástegui trabalha também no filme “Cristiada”, sobre a perseguição religiosa no México.
O ator mexicano Eduardo Verástegui, conhecido como um firme defensor dos não-nascidos, protagoniza o novo filme Cristiada, no qual interpreta o beato Anacleto González Flores, um leigo mártir da perseguição religiosa no México.
O filme é dirigido por
Dean Wright, produtor de efeitos especiais de filmes como O Senhor dos Anéis, As Crônicas de Narnia e Titanic. A obra se filma em Durango, San Luis Potosí e Cidade do México, e conta em seu elenco com atores como Andy García, Eva Longoria e Peter O’Toole.
Em uma entrevista concedida à cadeia Univisión, Verástegui expressou sua satisfação por este trabalho. “É um filme com uma grande mensagem de fé, amor, esperança, lealdade e valentia sobre a perseguição religiosa que houve no México quando o presidente Plutarco Elías Calles declara a guerra à
Igreja e mais de 200 mil pessoas morreram”.
“Eu interpreto a um advogado leigo católico, o beato Anacleto González Flores, a quem chamavam de ‘Ghandi mexicano’ porque foi um herói pacifista que o único que pretendia era defender sua fé católica sem violência e através de várias estratégias pacifistas fez resistência ao governo para defender a liberdade de religião”, explicou.
“Convidaram-me a dar
vida a Anacleto’, e na verdade é o personagem que está dando vida a mim, pois foi um grande herói e um mártir mexicano que morreu por defender sua fé. Foi golpeado, martirizado e fuzilado por defender suas crenças. O mais bonito é que morre perdoando seus carrascos”, acrescentou.
Verástegui disse sentir-se muito contente “porque finalmente estou trabalhando em uma missão que é maior que eu mesmo. Sinto que minha vocação, fica muito clara, é participar de produções que contem histórias que inspirem as pessoas, que levem mensagens de esperança, fé, amor, alegria e felicidade. Foi o que fizemos com Bela, com O circo das borboletas, e estamos fazendo com Cristiada e o faremos em um curta-metragem que estamos preparando sobre a vida de Beethoven. Além disso, vamos fazer outros filmes com a mesma mensagem e diferentes historia”.
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