sexta-feira, 22 de junho de 2012

Enc: [MUNDO CATÓLICO] HISTÓRIA DA IGREJA (053) ORDEM DE CISTER - Som !

 
Paz e bem!
AUGUSTO CÉSAR RIBEIRO VIEIRA
Teresópolis - RJ
"Verdadeiramente és admirável, ó Verbo de Deus, no Espírito Santo, fazendo com que ele se infunda de tal modo na alma, que ela se una a Deus, conheça a Deus, e em nada se alegre fora de Deus" (Sta. Maria Madalena de Pazzi)

----- Mensagem encaminhada -----
De: "nascimentoja@shaw.ca" <nascimentoja@shaw.ca>
Para: Undisclosed-Recipient@yahoo.com
Enviadas: Sexta-feira, 22 de Junho de 2012 20:54
Assunto: [MUNDO CATÓLICO] HISTÓRIA DA IGREJA (053) ORDEM DE CISTER - Som !



 

              HISTÓRIA DA IGREJA
           
 
                                                             (053)  ORDEM DE CISTER !
 
                                   
                        ORDEM DE CISTER
 
            A Ordem de Cister tomou este nome a partir de Citeaux, um lugar nas proximidades de Dijon na parte Leste de França onde foi fundado o primeiro Mosteiro, que se chamou Mosteiro de Citeaux.
            Roberto, o abade de Molesme, entusiasmado com o sucesso e a influência deste Mosteiro, tomou um grupo de companheiros e saiu para fundar outros Mosteiros noutras partes da diocese de Citeaux.
            Aí, ele e seus sucessores, Albérico (1099-1109), e o inglês Stephen Harding (1109-1134), pretenderam fazer uma interpretação da Regra Beneditina, excluindo apenas o seu cerimonial e o seu ritual, bem como as influências das Casas Beneditinas e de Cluny.
            Deram grande ênfase ao trabalho manual como meio para a auto-suficiência da Ordem.
            Em 1112, S. Bernardo com 30 companheiros, juntaram-se ao abade de Citeaux (Cister), e três anos depois fundaram a Ordem de Clairvaux (Claraval).
            A partir daqui, esta Ordem difundiu-se por toda a Europa, graças à reputação internacional de S. Bernardo e à grande força espiritual da Igreja até à sua morte (1153) e, em parte também graças ao espírito ascético a que S. Bernardo acrescentou um grande espírito místico.
            Os Cistercienses entraram pela primeira vez em Portugal pouco antes de 1144, em Tarouca, que então passou de Mosteiro beneditino à obediência a Claraval.
            Todos os outros Mosteiros Cistercienses fundados durante a segunda metade do século XII mudaram de observância em circunstâncias semelhantes.
 
              SÃO BERNARDO DE CLARAVAL
 
            É considerado o segundo fundador da Ordem de Cister os Cistercienses.
            Nasceu perto de Dijon, na França, em 1090.
             No convento dos Cistercienses, fundado por São Roberto, onde Bernardo entrou muito jovem, em 1111, destacou-se como mestre de espiritualidade, atraindo ao mosteiro de Claraval, onde foi Abade, muitos jovens e até seus próprios irmãos.
            Foi guia de um bom número de monges durante aproximadamente 40 anos e mais de 900 religiosos fizeram votos na sua presença.
            O batalhador da paz e da restauração da Igreja, que percorreu a Europa, escreveu diversas obras.
            Entre elas "O Tratado do Amor de Deus" e "Comentário ao Cântico dos Cânticos".
            Foi Doutor da igreja e Pio XII  chamou-lhe "o último dos Padres da Igreja, e não o menor".
             Foi Abade e um dos maiores Doutores da igreja.
            Incrível a sua capacidade criativa e sua resistência física e espiritual!
            Percorreu a França, os Países Baixos e a Alemanha, a pedido dos Papas, a fim de formar uma Cruzada contra os turcos.
            Não foi esta, porém, a sua maior glória, e, sim, a de ser um santo místico.
            Pregador e escritor, foi ao mesmo tempo um político, conselheiro de papas e bispos.
            Não há pessoa que tenha influído tanto na primeira parte do século XII como São Bernardo que se nutria da contemplação da humanidade de Jesus.
            Faleceu em Claraval em 1153, e foi declarado Doutor da Igreja por Pio VIII.
            S. Bernardo e a Ordem de Cister, andam muito ligados a Portugal desde D. Afonso Henriques.
 
                                                                                SANTA MARIA DE ALCOBAÇA
 
             Quando D. Afonso Henriques alargava o Reino em conquistas aos Mouros, chegaram ao território português monges cistercienses e com eles a fama de S. Bernardo.
            Diz a lenda que o nosso primeiro rei doou grande parte das terras da região de Alcobaça a S. Bernardo, em cumprimento de promessa feita quando caminhava para a conquista de Santarém, ou por gratidão a favores recebidos.
            Se quisermos ser mais objectivos, devemos considerar que D. Afonso não tinha ainda nessa época a confirmação papal do título de rei e que S. Bernardo gozava, além da fama de alma eleita, do prestígio de homem político.
            E assim nasceu a construção do Mosteiro de Alcobaça que teria começado por ser uma primeira construção provisória nos meados do século XII, antes da morte de S. Bernardo que ocorreu em 1153.
            Com a data de 1152 é conhecida uma referência ao abade de Alcobaça e a respectiva carta de couto é de 1153.
            O mosteiro de Alcobaça foi dedicado a Nossa Senhora e chama-se "Real Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça".
            O D. Abade de Alcobaça procurou inicialmente atrair e fixar população rural nas terras que o rei lhe doara e que se estendiam até ao mar, para o que chegou a usufruir regalias extraordinárias.
            Tornou-se notável este mosteiro da Ordem de S. Bernardo (Cister), pelo variado saber dos seus frades.
            Os primeiros estudos bíblicos que houve no reino, foram no Mosteiro de Alcobaça, instituídos a 11 de Janeiro de 1269.
 
                                                                         John
                                                                        Nascimento
 
 
         
 


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"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]