quinta-feira, 7 de junho de 2012

Fwd: [Catolicos a Caminho] Resumo 4733



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De: catolicosacaminho@yahoogrupos.com.br
Data: 7 de junho de 2012 04:53:32 BRT
Para: catolicosacaminho@yahoogrupos.com.br
Assunto: [Catolicos a Caminho] Resumo 4733
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JESUS FALA ATRAVÉS DE SUA IGREJA

Mensagens neste resumo (5 Mensagens)

Mensagens

1.

Escuta da Palavra e Meditação - 7/6/2012 - Corpus Christi

Enviado por: "Família Arruda" xisto@xistonet.com   xisto_19982000

Qua, 6 de Jun de 2012 7:02 pm



Leituras do dia:

Ex 24,3-8
Hb 9,11-15
Sl 116b(115)

ESCUTA DA PALAVRA - VER

Evangelho:

Leitura do santo Evangelho segundo São Marcos 14,12-16.22-26

"No primeiro dia da Festa dos Pães sem Fermento, em que os judeus matavam carneirinhos para comemorarem a Páscoa, os discípulos perguntaram a Jesus:
- Onde é que o senhor quer que a gente prepare o jantar da Páscoa para o senhor?
Então Jesus enviou dois discípulos com a seguinte ordem:
- Vão até a cidade. Lá irá se encontrar com vocês um homem que estará carregando um pote de água. Vão atrás desse homem e digam ao dono da casa em que ele entrar que o Mestre manda perguntar: "Onde fica a sala em que eu e os meus discípulos vamos comer o jantar da Páscoa?" Então ele mostrará a vocês no andar de cima uma sala grande, mobiliada e arrumada para o jantar. Preparem ali tudo para nós.
Enquanto estavam comendo, Jesus pegou o pão e deu graças a Deus. Depois partiu o pão e o deu aos discípulos, dizendo:
- Peguem; isto é o meu corpo.
Em seguida, pegou o cálice de vinho e agradeceu a Deus. Depois passou o cálice aos discípulos, e todos beberam do vinho. Então Jesus disse:
- Isto é o meu sangue, que é derramado em favor de muitos, o sangue que garante a aliança feita por Deus com o seu povo. Eu afirmo a vocês que isto é verdade: nunca mais beberei deste vinho até o dia em que beber com vocês um vinho novo no Reino de Deus.
Então eles cantaram canções de louvor e foram para o monte das Oliveiras."

MEDITAÇÃO - JULGAR
(O que diz o texto para mim?)

Meditação:

A Eucaristia é o sinal desse compromisso. Em sua origem, significa ação de graças, reconhecimento, ato de agradecer. Trazida para o seio da Igreja, traduz-se em seu sacramento central, sinal da graça que a impulsiona e conduz.

Data do século VIII o milagre ocorrido na cidade italiana de Lanciano, onde a transubstanciação do pão e do vinho em carne e sangue ocorreu efetivamente, e são conservados até hoje, sem que tenham sofrido qualquer ação do meio físico.

Quando o papa Urbano IV, em 1264, instituiu com a Bula 'Transiturus' a festa de Corpus Christi, desejava realçar a presença real do "Cristo todo" no pão e vinho consagrados, consolidando, assim, uma certeza e uma devoção já presentes nos corações dos fiéis.

Hoje a Igreja celebra a grande solenidade do Corpo e do Sangue de Cristo. Esse é o corpo entregue e esse é o sangue derramado para selar a aliança definitiva entre Deus e seu "novo povo", a humanidade que aceita o convite do Evangelho e assume as conseqüências do seguimento.

Também nós perdemos o sentido dela. Reduzimos o mandamento de Jesus ao mandamento de ir à missa e comungar aos domingos.

Um rito que não complica nem implica nada de nossa vida. Este rito ficará totalmente vazio se não compartilharmos a vida, os bens, os dons, as qualidades com os irmãos, especialmente com os mais necessitados.

É preciso recuperar o significado profundo do rito que Jesus realiza. "O sangue que se derrama por nós" manifesta a morte violenta de Jesus por amor à humanidade e como conseqüência de seu compromisso. "Beber do cálice" implica aceitar a morte de Jesus e comprometer-se com ele e como ele dar a vida pelos outros se for necessário.

Aqui está o sentido profundo, existencial e histórico da Eucaristia: é a Nova Aliança; um compromisso de amor radical aos demais até a morte. Quem não entende assim a Eucaristia, se limita a um puro rito superficial e sem sentido.

Na ceia, Jesus oferece o pão ("tomai") e explica que é seu corpo. Significa que Jesus entrega toda a sua pessoa, todo o seu ser: sua proposta, sua palavra, sua prática, sua presença.

Ao convidar a comer o pão-corpo, Jesus quer que sejamos semelhantes a ele, quer dizer, a assumir com convicção e autenticidade seu estilo de vida e seu compromisso com o reino. O efeito que produz o pão na pessoa humana é o que produz Jesus em seus discípulos.

O evangelista não indica que os discípulos comam o pão, pois não aderiram a Jesus, não diferiram sua forma de ser e de viver, tornando-a vida de suas vidas. Ao contrário do pão, Jesus dá o cálice sem dizer nada e, explicitamente, se diz que "todos beberam do cálice". Depois de dar de beber, Jesus diz que "esse é o sangue da aliança derramado por todos". O sangue derramado significa a morte violenta, ou melhor, a pessoa enquanto sofre tal gênero de morte.

O texto diz que "todos beberam dele". Depois de o dar a beber, Jesus diz que "este é o sangue da aliança que é derramado por todos". O sangue derramado significa a morte violenta, quer dizer, o sacrifício da pessoa que sofre tal sorte.

"Beber do cálice" significa, portanto, aceitar a morte de Jesus e o compromisso de não desistir da atividade salvadora (representada pelo pão) por temor nem sequer da morte: "Comer o pão" e "beber e cálice" são aspectos inseparáveis.

Não se pode aceitar a vida de Jesus sem aceitar sua entrega até o fim, e que o compromisso de quem segue a Jesus inclui uma entrega como a sua. Este é o verdadeiro significado da eucaristia. Talvez nós a tenhamos reduzido ao mistério, aliás bastante difícil de entender e explicar, da conservação do pão e do vinho em corpo e sangue de Cristo.

Reflexão Apostólica:

Na última ceia, quando celebrava a Páscoa com Seus discípulos Jesus tomou o pão e o vinho deu graças e entregou-os para que eles comessem o Seu Corpo e bebessem o Seu Sangue já antecipando o que iria acontecer com a sua entrega na Cruz.

Jesus já proclamava a Nova e Eterna Aliança que iria ser perpetrada em favor dos homens. Por amor Jesus se ofereceu como alimento e bebida de vida plena para nós, por isso, o pão é verdadeira comida e o vinho verdadeira bebida. Jesus instituiu a Eucaristia que é memória da sua Paixão, Morte e Ressurreição para que nós nos apossemos da Sua graça e tenhamos a nossa alma fortalecida.

Acreditar que o próprio Jesus se faz presente em corpo e sangue na hóstia e no vinho que o sacerdote nos apresenta no momento da consagração eucarística é, sem dúvida, um dos maiores mistérios da fé cristã católica. Porém, como nos diz o próprio texto litúrgico, é, sobretudo, a memória da aliança que Deus faz com a humanidade através de seu filho Jesus e que marca, de forma mais surpreendente ainda, a presença do Deus vivo em cada Missa que se celebra, em cada recanto do mundo, sem distinção de raça, sexo ou classe social.

É Deus que entrega a todos. E, uma entrega assim, só pode ser feita por um Deus que é puro amor e que conosco deseja ficar.

Por isso, as tantas recomendações da Igreja aos fiéis que se dirigem à mesa da Eucaristia. Em primeiro lugar, porque é preciso agradecer, relembrando o sentido próprio de Eucaristia.

É preciso ter o coração em festa, sem máculas, sem nada que possa perturbar o ato de reconhecimento de nossa humanidade diante da grandeza do Senhor e, humildemente, dizer: obrigado! Depois, porque a Eucaristia é um sacramento que a Igreja nos oferece e, portanto, sinal da graça do Pai, sinal de sua presença entre nós.

Desta forma, diante do Mistério e da Verdade, só nos resta uma atitude de veneração e obediência. E, por fim, porque nenhum sinal dado por Deus é exclusivo de um ser humano.

Nada pode ser maior que o amor que deve nos unir aos outros, tal como no mandamento dado por Jesus, coincidentemente – ou propositalmente – na mesma ocasião em que instituiu a Eucaristia como sinal de Sua memória. Assim, não existe eucaristia sem comunhão, a comum união de homens e mulheres que se irmanam em Cristo e desejam, na celebração de Sua memória, viver em fraternidade

A Páscoa foi preparada de acordo com as ordens de Jesus. Nós também devemos estar sempre preparados pela Palavra de Jesus para comermos na Ceia Pascal o alimento que nos dá a vida eterna. Quanto mais nos alimentamos com Jesus, mais nos pareceremos com Jesus.

Você tem feito como o Senhor tem mandado? O que a Eucaristia tem feito em você? Você está se tornando parecido (a) com Jesus? O que JESUS tem lhe sugerido como preparação para celebrar a Eucaristia?

ORAÇÃO
(O que o Evangelho de hoje me leva a dizer a Deus?)

Oração: Senhor Jesus, possa a Eucaristia recordar-nos sempre que pertencemos ao povo redimido por ti e a caminho da casa do Pai. Senhor Jesus, pão partido, vinho partilhado, teu corpo e sangue, nós te pedimos que a eucaristia seja o momento de renovar nossa aliança contigo.

REGRA DE VIDA e MISSÃO - AGIR
(Qual meu novo olhar a partir da Palavra? Qual compromisso me leva?)

Propósito: Viver com maior consciência, fé, amor e gratidão cada Missa, e buscar visitar com maior freqüência Cristo na Eucaristia.

RETIRO - CONTEMPLAÇÃO
(Para onde Deus quer me conduzir?)

- Mergulhar no mistério de Deus.
- Passar da cabeça para o coração (Silêncio).
- Saborear Deus. Repousar em Deus.
- Ver a realidade com os olhos de Deus.
2.

A IGREJA E OS JOVENS DE HOJE - Som !

Enviado por: "nascimentoja@shaw.ca" nascimentoja@shaw.ca   johnstarca03

Qua, 6 de Jun de 2012 8:09 pm





A IGREJA E OS JOVENS DE HOJE !

- "Não sabeis que um pouco de fermento pode levedar toda a massa?". (1 Cor. 5/6).

Um tema escaldante no momento presente a respeito do qual o Cardeal Jean-Marie Lustiger tentou explicar o actual afastamento dos jovens da frequência da Igreja, uma vez que se nota que a frequência é hoje muito menor do que 20 ou 50 anos atrás.

Não se trata de uma brecha entre a Igreja e os jovens, de uma incompatibilidade; o problema é que os jovens de hoje não têm um lugar na sociedade de hoje. Isto parece uma acusação, mas não é mais do que uma estatística ou uma reflexão que nos leva a considerar três pontos apresentados pelo cardeal Lustiger.

1° Ponto.

Nós temos os jovens que nós merecemos.

Os jovens de hoje não são realmente amados (desculpem-me este cruel comentário); mas no âmago do Ocidente, os jovens não são desejados como um dom de Deus, e, consequentemente, não são bem-vindos; não são considerados como o futuro que livremente nos é concedido.

Os casais têm filhos só na medida em que podem poupar para os ter, exactamente como se faz para comprar um carro novo, uma casa, e tantas outras coisas, com a diferença de que, para se poderem ter filhos não se fazem empréstimos bancários, hipotecas, etc.

Portanto um filho é equiparado a um objecto, é amado como um objecto, com a diferença de que é um objecto com vontade própria, com defeitos e reacções que podem ser desagradáveis e, por isso, incomodativas.

Podem ser desejados ou aborrecidos.

Há pessoas que se recusam a ter filhos porque o mundo já é grande demais e, com filhos, não há tempo para o mundo.

Eles sabem que não são desejados por si mesmos, sabem que não têm o seu lugar.

E como resultado, não têm o desejo de aceitar os valores que nós lhes desejamos transmitir. Sentem-se rejeitados por esses valores.

2° Ponto.

A geração moderna está profundamente ferida, no seu equilíbrio psicológico e na sua personalidade.

Os mais evidentes sinais deste facto são, a difusão da droga, a delinquência juvenil e o grande número dos marginados, homossexuais, sem estímulos e abandalhados.

Se alguém deseja transmitir a fé a um jovem, vem logo ao de cima o problema da salvação.

Existe um longo processo de salvação que é tão necessário como difícil de comunicar aos jovens, de modo a ultrapassar e esquecer os traumas que sofreram já na sua vida emocional.

3° Ponto.

Nós vivemos numa sociedade de consumo em que a meta da produção é exactamente o consumo.

Se os desejos crescem, o mesmo tem que acontecer à produção.

A promoção dos desejos sexuais, presentemente, tornou-se uma realidade comercial.

Como se vê por toda a parte, as permissões em matéria de sexo, tiveram como resultado o maior consumo de certa produção social.

O sexo e o dinheiro são as duas metas mais fortes pelas quais os jovens se deixam acorrentar, e estão absolutamente numa relação de interdependência.

Isto produz um atroz descontrolo sem perspectivas de um futuro melhor.

Se agora já é difícil parar, muito mais difícil, senão impossível, é recuar. (A não ser drasticamente).

Quando se tem demais, não se tem o que é preciso e não pode haver felicidade.

Quando não há que chegue, consegue-se o que é preciso e até há mais felicidade.

Vendo bem as coisas, os jovens são a primeira força que promove o consumo da sociedade.

A sociedade, como um todo, não pode fornecer razões para viver, e a Igreja, à qual pertencem as famílias e os chefes do mundo de hoje, parecem ser uma outra parte da sociedade.

Não se pode comunicar a fé aos jovens se os seus pais não quiserem aceitar e viver uma completa vida cristã.

O Cristianismo não se pode limitar a ser apenas uma parte, às vezes muito insignificante, da vida.

Não se pode fortalecer a fé apenas com mais uma hora, como se faz nas escolas; se a fé não transforma toda a vida dos jovens, logo eles encontrarão as contradições da vida .

Precisamos de descobrir um estilo de vida em que se dê vida e em que se abrace a vida.

Não se pode conceber uma Sociedade Cristã separada da outra sociedade.

Essa foi a tentação dos "hippies" dos anos 60 e 70 que sonhavam com um amor universal separado da sociedade convencional, que eles rejeitavam.

Não se pede aos Cristãos que voem, que fujam, que se isolem, mas sim que sejam mais activos de modo a transformarem a sociedade como um fermento :

- "Não sabeis que um pouco de fermento pode levedar toda a massa?". (1 Cor. 5/6).

O amor cristão deve ser suficientemente forte para poder sobreviver numa sociedade que condena o amor, capaz de amar até os próprios inimigos.

Ser cristão é um compromisso muito árduo, e que, por isso, exige um grande desprendimento, é um "negócio" muito sério, e leva o seu tempo.

Por vezes confunde-se a fé com a superstição ou até com um certo tipo de fanatismo.

Agora que a nota dominante de todos os dias é o "MUNDIAL 2012", nós vemos muitas vezes os jogadores fazerem o "Sinal da Cruz" e facilmente concluímos que é uma prova de fé.

Pois que seja, mas não julgamos ninguém e só Deus sabe o que é cada um e dará a cada um o que merece, mas pergunto se essa mesma atitude que parece de fé, continua na vida de cada um, durante todo o resto do tempo da sua vida, paralelamente a tantas atitudes absolutamente condenáveis pelas leis de Deus no campo da religiosidade e da moral.

Seja prova de fé, ou superstição ou porventura fanatismo, é motivo de reflexão e de tomada de posição.

Na maior parte das Igrejas, nas Missas dominicais e noutras, normalmente os leitores das primeiras leituras, são quase exclusivamente pessoas reformadas, portanto já idosas.

Salvo o devido respeito por estas respeitáveis pessoas, incluindo-me eu próprio, porque é que se não faz uma chamada mais insistente aos jovens de hoje, que até sabem ler melhor porque têm cursos de formação, chamando-os assim a partilharem mais activamente na Liturgia da Igreja ?

Não há cursos e actividades nas paróquias para os jovens, (com algumas raras excepções), tornando-os assim praticamente inúteis, quando eles são a maior força da sociedade e do futuro da Igreja.

Se não estiverem activos em práticas de formação cristã e moral, automaticamente procurarão outras actividades absolutamente condenáveis como forma de vida.

O Papa Bento XVI já reconheceu isto alertando a Igreja a que chame as pessoas, especialmente os jovens, para a prática da Missa Dominical.

É através da Missa Dominical que se chamam as pessoas para as actividades de formação Religiosa e Moral.

Não será também este facto ou esta falta de actividade por parte dos jovens, um forte e drástico Sinal dos Tempos modernos ?

Precisamos de mais organizações para os jovens, sobretudo a partir do dia em que o Bispo vai às Paróquias admionistrar o Sacramento da Confirmação ou Crisma.

Talvez o desenvolvimento dos acólitos das Missas dominicais – antigos Meninos do Coro – fosse uma boa oportunidade para dar à celebração uma nova dimenção litúrgica e atrair os mais jovens para um encantamento pastoral e um caminho para as vocaçãos sacerdotais.

Uma opção para rever em alta.

John

Nascimento

3.

Escuta da Palavra e Meditação - 8/6/2012 - Ele é o Senhor!

Enviado por: "Família Arruda" xisto@xistonet.com   xisto_19982000

Qui, 7 de Jun de 2012 12:06 am



Leituras do dia:

2Tm 3,10-17
Sl 119(118),157.160.161.165.166.168

ESCUTA DA PALAVRA - VER

Evangelho:

Leitura do santo Evangelho segundo São Marcos 12,35-37

"Quando Jesus estava ensinando no pátio do Templo, perguntou:
- Como podem os mestres da Lei ensinar que o Messias é descendente de Davi? Pois Davi, inspirado pelo Espírito Santo, escreveu:
"O Senhor Deus disse ao meu Senhor: 'Sente-se do meu lado direito, até que eu ponha os seus inimigos
debaixo dos seus pés.' "
O próprio Davi chama o Messias de Senhor. Portanto, como é que o Messias pode ser descendente de Davi?"

MEDITAÇÃO - JULGAR
(O que diz o texto para mim?)

Meditação:

A compilação final do Primeiro Testamento, no período do pós-exílio, sob o poder dos sacerdotes sadoquitas, faz convergir a história da salvação para Davi e para o templo de Jerusalém. Nesta perspectiva, surge a tradição messiânica.

As idéias imperantes no ambiente judaico do primeiro século apresentavam o Messias como um guerreiro triunfante, como um sacerdote excepcional ou como um novo legislador. Jesus opta por dar o significado original da palavra e recorda que a função do ungido era de redimir o povo que sofria e era oprimido. Messias significa ungido, eleito, designado para uma missão.

Os saduceus pensam que o Messias deve ser tão poderoso e déspota como eles que controlavam o Templo; os fariseus pensam que somente com o cumprimento fanático de todos os preceitos da lei se alcança tal objetivo; os zelotas radicalizam ainda mais a violência da lei e isto os leva a erguer as espadas contra os romanos.

Aproveitando esta expectativa, Jesus vai ao templo e começa a ensinar. E faz a seguinte pergunta: Como os mestres da lei dizem que Cristo é filho de Davi?

Com esta pergunta, Jesus leva os mestres da lei a um impasse. O Messias não podia ser meramente "filho de Davi", se Davi O chamou de "Senhor". Segue: o verdadeiro "Cristo" (Messias) deveria ser mais do que somente um descendente de Davi.

Jesus apontou para uma questão aparentemente sem resposta. Mas ele mesmo responde citando as palavras do Rei David: O Senhor disse ao meu Senhor: Senta-te à minha direita até que eu ponha os teus inimigos debaixo de teus pés' Olhemos com cuidado o que Davi está dizendo: O Senhor disse 'ao meu Senhor.

De muitas maneiras Deus havia falado, e muitas faíscas de luz já foram vistas pelos antigos. Havia uma ampla visão, embora desconectada, Daquele que viria da parte de Deus.

Hoje, Deus nos fala pelo Filho, segundo a carne descendente de Davi, mas perante Deus sacerdote segundo a ordem de Melquesideque, sacerdócio sem início e sem fim (Hb 5,1-10). Sem a dimensão sacerdotal de Jesus, ele se torna um mero herói fracassado. Como nosso sumo-sacerdote, Ele pelo seu próprio sangue, entrou no Santo dos Santos, de uma vez por todas, e obteve eterna redenção.

Toda a vida de Jesus foi a revelação da dignidade da humanidade, na sua condição de fragilidade, humildade e simplicidade, assumida na participação da própria vida divina pelos laços do amor e da fraternidade.

A missão que Jesus opta é a de comunicar a boa nova salvadora que vem da parte de Deus. Jesus nos comunica o amor de Deus.

Um amor que redime e transforma nosso sofrimento e miséria em um caminho de graça e salvação. Seus adversários, sem prestar atenção a isso, tentam forçá-lo a uma discussão partidarista na qual somente buscam legitimar a violência do poder, da lei ou da espada.

Os mestres da lei não aceitaram ouvir Jesus sendo chamado Filho de Davi. Pois a expressão lhes designava o Cristo, o ungido do Senhor. Apesar de Jesus já lhes haver demonstrado que O Filho de Davi também era o Senhor de Davi.

Eles não souberam contestá-lo porque na verdade Jesus é Sacerdote segundo a ordem de Melquisedeque. Ele é o Eterno Sacerdote.

O mesmo Jesus que está sentado à direita do Pai está aqui, mora dentro do nosso coração e nos está disponível também a todo momento na Palavra, na Eucaristia para ser o Senhor da nossa vida. Quando tomamos consciência disso nós encontramos muito mais sentido para lutar e vencer os desafios da nossa história.

Você acredita? Jesus é o Senhor da sua vida e da sua família? Você consegue proclamar para todos que Jesus é, o Messias, o Salvador, o Ungido de Deus? Você tem se aprofundado na Palavra de Deus? O Espírito Santo tem sido fonte de inspiração para você?

Reflexão Apostólica:

Imaginavam que o Messias viria da casa de Davi como sugeriam as profecias. Era assim dado inicio a tradição messiânica da casa de Davi.

Nessa tradição, imaginava o povo, que o libertador, que viria resgatá-los através da força; que se imporia com vigor e literalmente conquistaria a liberdade com os próprios punhos. Jesus, ao contrario dos sonhos idealizados e a tradição passada pelo povo, pregava a revolução interna e silenciosa. Pregava o amor, a conversão e o perdão.

Esse talvez fora um dos grandes motivos que as pessoas não O reconheceram. Um homem simples, de uma família simples, de gestos simples, não poderia ser o grande libertador tão sonhado… Reparemos que ao optar por Jesus ou Barrabás o povo preferiu o Bárbaro.

É difícil de entender os motivos que nos levam a buscar longe quando as soluções parecem quicar na nossa frente.

Vamos trazer essa situação a nosso dia-a-dia. Diz um velho ditado que quando perdemos algo devemos voltar ao último lugar que procuramos, pois ele estará ali, mas nossos olhos, motivados pela angustia, pressa e necessidade imediata, não nos permitiu ver. Jesus talvez quisesse abrir os olhos dos que esperavam o libertador para fazê-los entender que o reino de Deus já habitava ali.

SEM PERCEBER trombamos no reino de Deus.

O Reino de Deus pode estar numa amizade sincera, num abraço, numa ligação feita a um amigo, uma visita ao doente. O Reino de Deus esta no olhar sincero, no sentimento de dever cumprido, nas duas moedinhas ofertadas pela viúva. O Reino de Deus pode estar no último lugar que procuramos ou no próximo lugar que estaremos, portanto até mesmo nas despedidas e nas novas situações que a vida nos oferece, o reino também estará lá.

Procuraram Deus por anos na casa de Davi e Ele veio, no entanto não fora reconhecido. Será que só reconhecemos aquilo que queremos ver?

O reino de Deus não esta somente nas palavras doces e bonitas, mas esta também nas exortações e "puxões de orelha". O reino não esta somente nos milagres, mas na busca em encontrá-los. O reino não esta somente na vida, mas conseguir vê-lo também na morte, na partida, na paz da despedida.

O reino de Deus não esta somente nas coisas grandes, visíveis e palpáveis; o reino de Deus se encontra em uma pequena partícula, uma hóstia…

Tipo, na próxima vez que entrar numa igreja, numa missa, num encontro, (…) em busca de uma solução, volte a o último lugar onde procurou e encontrarás – dentro do seu coração.

Deus nos abençoe! E nos guarde durante a busca do seu reino, pois buscá-lo é sair para pescar sem saber se traremos peixes para casa! Buscar é acreditar!

ORAÇÃO
(O que o Evangelho de hoje me leva a dizer a Deus?)

Oração: Pai, revela-me a identidade de teu filho Jesus, para que eu não me acerque dele movido por falsas esperanças.



REGRA DE VIDA e MISSÃO - AGIR
(Qual meu novo olhar a partir da Palavra? Qual compromisso me leva?)

Propósito: Aprofundar na Palavra de Deus.

RETIRO - CONTEMPLAÇÃO
(Para onde Deus quer me conduzir?)

- Mergulhar no mistério de Deus.
- Passar da cabeça para o coração (Silêncio).
- Saborear Deus. Repousar em Deus.
- Ver a realidade com os olhos de Deus.
4.

Escuta da Palavra e Meditação - 9/6/2012 - Ela deu tudo quanto ti

Enviado por: "Família Arruda" xisto@xistonet.com   xisto_19982000

Qui, 7 de Jun de 2012 12:09 am



Leituras do dia:

2Tm 4,1-8
Sl 71(70)

ESCUTA DA PALAVRA - VER

Evangelho:

Leitura do santo Evangelho segundo São Marcos 12,38-44

"Uma grande multidão escutava com prazer o que Jesus ensinava. Ele dizia ao povo:
- Cuidado com os mestres da Lei! Eles gostam de andar para lá e para cá, usando capas compridas, e gostam de ser cumprimentados com respeito nas praças; preferem os lugares de honra nas sinagogas e os melhores lugares nos banquetes. Exploram as viúvas e roubam os seus bens; e, para disfarçarem, fazem orações compridas. Portanto, o castigo que eles vão sofrer será pior ainda!"

MEDITAÇÃO - JULGAR
(O que diz o texto para mim?)

Meditação:

Jesus, em Jerusalém, encerra seu ministério com duras palavras contra o sistema do Templo. Ensinando no próprio Templo, adverte o povo contra a sua exploração por parte dos escribas, que "devoram as casas das viúvas".

Estes ostentam poder e piedade para humilhar o povo simples e mantê-lo sob seu domínio.
Jesus senta-se em frente ao Tesouro, anexo ao Templo.

As oferendas que feitas para financiar o funcionamento e a conclusão das obras ornamentais do Templo eram uma notável mostra de piedade aos olhos da maior parte dos judeus no temo de Jesus. Enquanto os fanáticos religiosos olharam com desprezo e os críticos consideraram superficial a oferenda da pobre viúva, Jesus descobre a sabedoria por detrás desse gesto.

A atitude da viúva, elogiada por Jesus, é a mostra mais extraordinária da sinceridade e convicção da religião popular. Jesus toma este exemplo, não para exortar seus discípulos a incrementar suas doações ao Templo, mas como mostra de piedade e sabedoria que bem podem caminhar para a edificação de outros seres humanos. A generosidade da viúva é a medida da generosidade do cristão para com a causa de Jesus.

Já não se trata de dar dinheiro para comprar pedras, mas dar do necessário para viver para que outras pessoas possam viver. Assim se supera a lógica positiva, mas insuficiente, do "viva e deixe viver" para "viva e faça viver". Não há superioridade entre a religião oficia e a religião popular. Vivencia simples da fé não significa uma religiosidade deficiente ou alienante.

Marcos confronta de forma magistral a atitude dos escribas que exibem seu poder, e a atitude de uma anciã que dá ao Templo tudo que tem para viver.

Aos primeiros, somente lhes interessa praticar uma religião baseada no dinheiro que não exige deles esforço nem sacrifício algum.

A segunda é destituída de solenidade. Para começar, é uma mulher; portanto, deve se submeter aos homens. É provável que seja anciã, o que a marginaliza mais ainda.

O que nos diz o evangelho é que é viúva e pobre; quer dizer, excluída absolutamente do sistema de pureza legal. Não tem segurança alguma para viver.

O texto também assinala um contraste diametral entre o que lançavam os ricos no cofre de esmolas do Templo, e as moedas de muito pouco valor que a mulher havia dado.

O evangelho diz-nos que os escribas e fariseus fazem ostentação da sua suposta bondade. Dão esmolas, tocando a campainha; rezam no templo à frente e em tom de grandiosidade; ocupam os primeiros lugares, etc.

Acautelai-vos dos escribas. Eles gostam de passear com longas vestes e de receber cumprimentos nas praças. Querem os primeiros assentos nas sinagogas e os primeiros lugares nos banquetes.

Logo a seguir conta-nos a história da viúva que, dando a mais pequena das moedas, dava tudo quanto tinha. Foi uma atitude que Jesus apreciou e dela fez o elogio aos seus discípulos. A esmola da viúva, modesta no seu valor, foi a de maior significado. A Misericórdia é uma virtude moral pela qual uma pessoa se dedica à outra com compaixão, dando ajuda espiritual e material na medida das suas posses.

O mérito não está na grandeza ou pequenez da nossa oferta à Deus. Mas sim em como o fazemos.

Os mestres da Lei, por exemplo, prevalecendo-se da estima que gozavam do povo, tornavam-se vaidosos e inescrupulosos. Sentiam prazer em ser reconhecidos como pessoas altamente consideradas. Sendo assim, abusavam da boa fé e da hospitalidade das pobres viúvas, passando longas horas de oração na casa delas, só para comer do bom e do melhor. Com prazer jogavam consideráveis esmolas no tesouro do templo, para serem vistos e louvados pelos presentes. Tal esmola, porém, embora valiosa em termos monetários, não tinha valor para Deus.

Bem diferente era o destino e a situação da pobre viúva que, tendo oferecido apenas algumas moedinhas, fez um gesto altamente agradável a Deus, porque marcado pela simplicidade e pela discrição. Talvez, só Jesus a tenha observado. A viúva não ofereceu do seu supérfluo. Antes, abriu mão do que lhe era necessário, para fazer um gesto agradável a Deus. Por isso, seu pouco se tornou muito aos olhos de Jesus. Por que Deus vê o coração, sabe a tua dor, as tuas aflições e necessidades.

Jesus sabe daquilo que eu e tu podemos doar. Ele acredita no meu e no teu potencial e preparou muitas coisas que somente eu e tu pode resolver. Mas eu e você ainda não demos tudo o que podíamos e por isso continuamos amarrado, muitas vezes infelizes. Não sejamos egoístas, mas generoso. Diga o seu sim e dê tudo àquilo o que tu pode e deve dar. Siga o exemplo da viúva e veja como ela agradou a Deus. Se assim fizer também a sua oferta será agradável a Deus!

Reflexão Apostólica:

Muitas vezes temos em nosso coração um desejo sincero de ajudar os mais necessitados, procurando dar tudo aquilo que elas precisam: construir uma casa para a não tem teto, dar alimento a passa fome, pagar tratamento médico a quem é dependente químico, porém não dispomos dos recursos para fazer essas coisas maravilhosas! A verdade é que a maioria do povo o que a gente ganha, mal dá para suas necessidades. Muitas vezes construímos castelos na areia "Ah se eu fosse rico, quanta gente poderia ajudar!"

Essa não é a lógica do Reino de Deus, devemos seguir o exemplo de São Francisco de Assis, que primeiro livrou-se da riqueza da qual era possuidor e para doar-se totalmente aos pobres, fez-se mendigo para socorrer os que tinham necessidades.

Nas campanhas de solidariedade, que são bem vindas por aqueles que necessitam, geralmente damos aquilo que está nos sobrando, sem sombra de dúvidas que essa é uma ação válida e de caridade, pois pecado maior comete quando não se dá nem aquilo que sobra; mas o Evangelho que acabamos de ouvir nos relata um gesto muito mais grandioso que é DAR DO PRÓPRIO SUSTENTO, DAQUILO QUE MUITAS VEZES VAI NOS FAZER FALTA!

No tempo de Jesus, viuvez era sinônimo de desamparo, pois quando morria o marido, todos os seus bens passavam ao parente mais próximo porque as mulheres não podiam ficar com nada e, elas passavam a viver da caridade dos outros.

O evangelho conta que a viúva chamou a atenção de Jesus na hora da oferta, colocou duas moedinhas de menor valor monetário, seria a de cinco centavos para nós, que era tudo o que possuía.

Quando o gesto de doar, implica em uma perda, então estamos fazendo o que Jesus nos pede. Na verdade essa viúva acabou fazendo aquilo Jesus iria fazer: dar tudo o que Ele tinha - sua própria vida - para garantir a salvação dos homens.

Portanto, não se trata apenas de dar bens materiais, de dar esmolas, mas dar tudo aquilo que Deus nos deu, tudo o que somos e temos e que deve ser partilhado com os irmãos, por exemplo, o nosso tempo, algo que é tão precioso; vivemos no corre-corre e alegando a falta de tempo quando deixamos de fazer uma boa obra, não fomos visitar um enfermo, não fomos visitar um amigo que está passando dificuldades, deixamos de dar um tempo de atenção a quem precisa, não fomos a um velório levar uma palavra de consolo aos familiares do falecido, tudo isso deixamos de fazer alegando que não tivemos tempo isso é, só pensamos em nós e nas coisas de nosso interesse.

Na fé em Jesus Cristo, se quisermos ainda aprofundar o pouco mais nossa reflexão, deveríamos pensar no dízimo que oferecemos a nossa igreja, será que é uma oferta feita com generosidade, dando um valor daquilo que é o meu sustento, ou sempre oferto apenas aquilo que me sobra?

Se não formos capazes de praticar gestos como este, na nossa relação com Deus e com o nosso próximo, a nossa conduta está muito parecida com a dos escribas, que na comunidade se faziam de importantes, aparentavam ser muito piedosos, orgulhando-se da "Vida cristã" que viviam, mas ainda estavam muito longe de Deus. E com gente assim o juízo será muito mais rigoroso, adverte-nos este evangelho.

ORAÇÃO
(O que o Evangelho de hoje me leva a dizer a Deus?)

Oração: Senhor Jesus, dá-me pureza de coração, para que todas as minhas ações sejam marcadas pela sinceridade e por um amor verdadeiro ao Pai.



REGRA DE VIDA e MISSÃO - AGIR
(Qual meu novo olhar a partir da Palavra? Qual compromisso me leva?)

Propósito: Ser mais generoso/a.


RETIRO - CONTEMPLAÇÃO
(Para onde Deus quer me conduzir?)

- Mergulhar no mistério de Deus.
- Passar da cabeça para o coração (Silêncio).
- Saborear Deus. Repousar em Deus.
- Ver a realidade com os olhos de Deus.
5.

Escuta da Palavra e Meditação - 10/6/2012 - ... quem faz a vontad

Enviado por: "Família Arruda" xisto@xistonet.com   xisto_19982000

Qui, 7 de Jun de 2012 12:12 am



Leituras do dia:

Gn 3,9-15
2Cor 4,13-5,1
Sl 130(129)

ESCUTA DA PALAVRA - VER

Evangelho:

Leitura do santo Evangelho segundo São Marcos 3,20-35

"Quando Jesus foi para casa, uma grande multidão se ajuntou de novo, e era tanta gente, que ele e os discípulos não tinham tempo nem para comer. Os parentes de Jesus souberam disso e foram buscá-lo porque algumas pessoas estavam dizendo que ele estava louco. Alguns mestres da Lei, que tinham vindo de Jerusalém, diziam:
- Ele está dominado por Belzebu, o chefe dos demônios. É Belzebu que dá poder a este homem para expulsar demônios.
Então Jesus chamou todos e começou a ensiná-los por meio de parábolas. Ele dizia:
- Como é que Satanás pode expulsar a si mesmo? O país que se divide em grupos que lutam entre si certamente será destruído. Se uma família se divide, e as pessoas que fazem parte dela começam a lutar entre si, ela será destruída. Se o reino de Satanás se dividir em grupos, e esses grupos lutarem entre si, o reino não continuará a existir, mas será destruído.
- Ninguém pode entrar na casa de um homem forte e roubar os seus bens, sem primeiro amarrá-lo. Somente assim essa pessoa poderá levar o que ele tem em casa.
- Eu afirmo a vocês que isto é verdade: os pecados que as pessoas cometem ou as blasfêmias contra Deus poderão ser perdoados. Mas as blasfêmias contra o Espírito Santo nunca serão perdoadas porque a culpa desse pecado dura para sempre.
Jesus falou assim porque diziam que ele estava dominado por um espírito mau.
Em seguida a mãe e os irmãos de Jesus chegaram; eles ficaram do lado de fora e mandaram chamá-lo. Muita gente estava sentada em volta dele, e algumas pessoas lhe disseram:
- Escute! A sua mãe e os seus irmãos estão lá fora, procurando o senhor.
Jesus perguntou: - Quem é a minha mãe? E quem são os meus irmãos?
Aí olhou para as pessoas que estavam sentadas em volta dele e disse:
- Vejam! Aqui estão a minha mãe e os meus irmãos. Pois quem faz a vontade de Deus é meu irmão, minha irmã e minha mãe."

MEDITAÇÃO - JULGAR
(O que diz o texto para mim?)

Meditação:

O evangelho de Marcos revela a nova relação entre o povo e Deus, que se estabelece através de Jesus. O que se vê é uma grande multidão de excluídos (ochlós), seja dentre os gentios, seja da dispersão do judaísmo, que se reúne em torno da casa onde se encontra Jesus.

Esta multidão se diferencia do "pequeno resto", estabelecido na sinagoga e no Templo, gozando de privilégios e isolado da maioria do povo, considerada pecadora por infringir qualquer um dos 613 mandamentos da Lei, tendo como protótipo Eva, que infringiu a proibição do Criador (primeira leitura).

Com Jesus temos uma nova realidade, destacada pelos evangelhos ao mencionarem cento e quarenta e nove vezes a "multidão" que se relaciona com Jesus.

Esta relação é uma característica muito mais marcante da índole e da personalidade de Jesus do que as narrativas de seus milagres possam significar. É uma chave de leitura para compreendermos a presença de Jesus no mundo, em relação com todos os povos e culturas, não se limitando a grupos religiosos específicos.

A partir de uma referência à sua família carnal, Jesus afirma: "Quem é minha mãe? Quem são meus irmãos?... Quem faz a vontade de Deus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe". É a união em torno da prática da vontade de Deus que cria os novos laços familiares no Reino. Viver o amor, o serviço, a partilha, a misericórdia, solidariamente com os mais necessitados, é inserir-se na família de Jesus, quer seja por laços consangüíneos, quer não, certos da comunhão de vida eterna com Jesus (segunda leitura).

Jesus, com sua ação e sua palavra, desafia os costumes da época. Sua forma de agir se converte em uma ameaça para a autoridade política do momento; transforma-se em blasfêmia para o aparato religioso e se constitui em verdadeira vergonha para os mais próximos dele e até para os de sua família.

Hoje vemos como a família de Jesus o busca, com o único desejo de deter sua ação no meio daquela sociedade. Jesus não é compreendido pelas pessoas de seu tempo, tampouco pela sua família. Ele, que era um líder social e religioso, vive na própria carne a rejeição e a incompreensão dos seus.

As pessoas estão tão conformadas com a realidade em que vivem que não se imaginam em algo novo, não querem conhecer novas realidades, nem de Deus nem do ser humano, nem de sua sociedade.

Jesus sabe que tem que pagar muito caro ao tocar nas estruturas de poder. A incompreensão é um dos testes para a autenticidade de nossa missão.

Reflexão Apostólica:

No mundo de hoje muitos procuram demonizar a atuação e o compromisso dos que são comprometidos com a justiça e a paz. Muitas vezes são tachados de demagogos, comunistas, pró-terroristas. A forma de descobrir o que é de Deus e o que não é já foi dada por Jesus: por seus frutos os conhecereis.

Antes os automóveis eram movidos apenas por gasolina. Depois surgiu o carro movido álcool. E como a tecnologia era insuficiente, esses carros ficaram desvalorizados. Hoje, os carros são flexíveis. Isto é, tanto podem ser movidos a álcool como a gasolina.

E nós? Qual o combustível que nos move?

Muitos são movidos pelo dinheiro, pelo lucro , pelo acúmulo da riqueza. Outros e outras são estimulados principalmente pelo prazer sexual.

Ainda outros que pautaram suas vidas pela intelectualidade, uns diriam, pelo ascetismo puro, isto é, uma ideologia, ou auto-disciplina sem seguir necessariamente, os ensinamentos de Deus.

Outros levam a vida toda dedicando-se à música, a arte, à poesia etc, que são os motivos de suas existências. Nada mais os preocupa.

Até sabem de Deus, de Jesus, da vida eterna, mais não dão um passo em direção a ela. Quando a solidão e o tédio lhes atacam, recorrem à embriaguês, e amanhã depois da ressaca, será outro dia...
Assim, vivem sem nenhum sentido porque suas vidas não têm um sentido verdadeiro... Uma razão de ser, um combustível que não falha!

Constantemente blasfemam contra Deus e contra seus representantes na Terra. Cuidado! Todos os pecados serão perdoados. Menos os pecados contra o Espírito Santo!

Felizmente, existem e sempre existirão, aqueles que seguem os passos de Jesus, Aqueles que bebem da fonte da água viva, que é o seu principal combustível infalível.

Aqueles e aquelas que vivem para servir a Deus, e ao Reino, numa doação e numa entrega parcial, ou total de suas vidas terenas.

Você pertence a este grupo. Se está lendo este texto até aqui, com certeza é um deles! Parabéns! Multiplique-se. Leve estes valores eternos para outros irmãos. Assim, estará construindo um tesouro no Céu.

Jesus foi acusado pelos mestres da Lei de estar movido por Belzebu... Já os seus parentes acharam que Ele estava fora de si!

Não era nada disso! a Força do Espírito de Deus que estava nele e com Ele era tão forte, que pela sua determinação em alcançar os objetivos do Plano do Pai, a sua concentração era tamanha, que até dava a impressão que Ele não estava se comportando como todo mundo fazia.

Jesus agia pela ação do Espírito Santo. Ou seja, Ele era movido não por Belzebu, mais pela graça de Deus Pai que o enviou ao mundo.

Os apóstolos também faziam coisas incríveis, muitos milagres, levaram muitos a abraçar a fé, era o início da Igreja, o começo da comunidade universal iniciada por Jesus Cristo.

Os apóstolos eram movidos pela fé inabalável, e pela graça de Deus presente em suas caminhadas diariamente.

Como sabemos, a nossa vida não termina com a nossa morte. Assim, se o combustível que impulsiona nossas ações é formado por coisas puramente passageiras, das quais não levaremos nada para a segunda parte da nossa existência, mais muito pelo contrário, tais coisas podem até destruir a nossa esperança de um dia estar na vida eterna, certamente estamos iludidos, estamos no caminho errado!

É muito importante conhecer tudo sobre a nossa profissão. Ser cada dia mais especializado no que fazemos. E à medida que mais nos aprofundamos, que nos preparamos, apesar de sermos invejados por uns, seremos procurados por outros que nos pagam até mais do que merecemos, pois a nossa eficiência é grande e necessária.

Não devemos deixar de conhecer a nós mesmo. Muitos já morreram cedo demais, por ignorar totalmente como funciona o seu corpo. Como funcionam os seus órgãos, quais os cuidados que se deve ter com os ossos, juntas, pressão arterial, com a alimentação etc. Não seja você um desses!

Desejo que o motivo, o combustível, a razão de ser da sua existência, seja a graça divina, e melhor, que seja o Plano de Deus.

Paute sua caminhada pelos ensinamentos divinos, e assim estará preparando-se para a vida sem fim. Coloque no Senhor suas esperanças. Espera em sua palavra e terá a resposta certa, na hora certa.

Isso é cuidar da alma. Mais cuide também do seu corpo. Aprenda como fazer isso. Não espera o pior, com a aproximação da velhice. Não dependa tanto dos demais. Mesmo que tenha muito dinheiro. Aprenda a cuidar-se.

Cuidar da saúde da alma e da saúde do corpo, é um dever de todos nós.

ORAÇÃO
(O que o Evangelho de hoje me leva a dizer a Deus?)

Oração: Ó Pai, que sejamos portadores de tua luz e tua paz. Que afastemos de nós toda treva e pecado. Ensina-nos a viver na alegria e que as pessoas sintam em nós a tua presença. Senhor Jesus, ajuda-nos a reconhecer a ação do Espírito em ti e a perceber a misericórdia do Pai atuando por teu intermédio.

REGRA DE VIDA e MISSÃO - AGIR
(Qual meu novo olhar a partir da Palavra? Qual compromisso me leva?)

Propósito: Não julgar.

RETIRO - CONTEMPLAÇÃO
(Para onde Deus quer me conduzir?)

- Mergulhar no mistério de Deus.
- Passar da cabeça para o coração (Silêncio).
- Saborear Deus. Repousar em Deus.
- Ver a realidade com os olhos de Deus.
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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.

"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]