segunda-feira, 11 de junho de 2012

Fwd: [MUNDO CATÓLICO] LITURGIA DA PALAVRA - 11o DOMINGO COMUM - B - S om !



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De: <nascimentoja@shaw.ca>
Data: 11 de junho de 2012 19:19:02 BRT
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Assunto: [MUNDO CATÓLICO] LITURGIA DA PALAVRA - 11o DOMINGO COMUM - B  - S om !
Responder A: MundoCatolico@yahoogrupos.com.br



 

                         É de aconselhar que se leia primeiro toda a Liturgia da Palavra.

                      11º DOMINGO  COMUM - ANO  B

 

  <clip_image002.jpg>                                                                                     A semente da mostarda dará uma grande árvore.

 

             A Liturgia da palavra deste 11º Domingo Comum – B, ao apresentar-nos a Semente que cresce, pretende fazer um apelo à nossa fé que também deve crescer de dia para dia para que o reino de Deus também se dilate, sem contradizer a ciência e a razão

            - «Somos um povo escolhido por Deus, nação santa, sacerdócio real».

             Filhos de Deus pelo Baptismo, somos membros de uma Igreja viva e actuante, portanto sempre em crescimento.

            Sendo pequena à nascença, se há-de tornar uma árvore frondosa, a cuja sombra todos os homens, sem excepção de raça e de conhecimentos humanos, poderão encontrar abrigo..

            Esta consoladora realidade rasga-nos muitos horizontes de esperança.

            Ainda quando o homem se deixa esmagar pela dúvida, pela incerteza ou pelo pecado, o Senhor oferece-lhe o perdão que gera o amor, caminho de santidade e de união.

            Assim se transforma, dia-a-dia, o «povo resgatado» em «nação santa», que somos todos nós.

            Na 1ª Leitura, o profeta Ezequiel faz o elogio do cedro que morre e depois renasce, como imagem da queda do povo judaico e do renascimento do reino messiânico.

            -  "Ele há-de lançar ramos e dar frutos e tornar-se-á um cedro majestoso".(1ª Leitura).

            O esperado descendente de David salvará o povo.

            Portanto é n'Ele que devemos crer e a Ele devemos louvar como nos sugere o Salmo Responsorial :

            - "É bom louvar-Vos, Senhor".

             Na 2ª Leitura S. Paulo diz aos Coríntios, e hoje também a cada um de nós, que o cristão é um homem de esperança, que caminha lentamente, que cresce todos os dias pela fé.

            - "Vivemos como exilados, longe do Senhor, pois caminhamos pela fé e não vemos claramente".(2ª Leitura).

             Todavia S. Paulo não esconde a verdade de que o conhecimento de Cristo pela fé, é obscuro, pelo que a nossa vida é como um exílio, do qual devemos sair pelo crescimento na fé.

            No Evangelho de  S. Marcos aparece-nos a mesma imagem da semente que cresce e há-de tornar-se numa grande árvore, embora de crescimento lento como o de qualquer árvore.

            - «A que havemos de comparar o Reino de Deus?(...) É como um grão de mostarda que ao ser semeado no terreno, é a menor de todas as sementes que há na terra». (Evangelho).

            O seu crescimento é lento, mas depois de crescer é como as outras árvores.

            É como a imagem da nossa fé em Deus, que, pelas obras, sem contradizer a ciência e a razão, nos há-de levar a um reino de paz, amor e justiça,

            Para compreender a parábola da semente que cresce ocultamente, devemos reportar-nos ao tempo de Cristo.

            Então, a técnica moderna de incrementar o crescimento e a produção através dos meios químicos e mecânicos era totalmente desconhecida.

            Quase tudo era deixado à fertilidade do solo,  que espontaneamente produzia a planta, a flor e os frutos, segundo as leis que Deus concedeu à natureza.

            É interessante notar que, dos quatro versículos que compõem a parábola, três se destinam a descrever o processo misterioso do crescimento : a semente cresce e desenvolve-se sem que o homem intervenha de maneira alguma; durma ele ou esteja alerta, é o mesmo.

            Parece ser este o ponto central em que nos devemos colocar para compreender não só esta parábola, como também a do grão de mostarda, que lhe é análoga.

            Jesus quer dar uma resposta às ideias e às expectativas messiânicas dos judeus do seu tempo.

            Os Fariseus pensavam que  podiam apressar o advento do Reino de Deus com a penitência, os jejuns, a observância da lei e as tradições.

            Os Zelotes procuravam implantar o Reino, recorrendo à violência e à resistência armada contra a ocupação romana.

            Os Apocalípticos estavam convencidos  de que podiam estabelecer com precisão, pelos seus cálculos mais optimistas,  a hora e o lugar da gloriosa manifestação do Messias.

            Jesus corrige essas várias expectativas e afirma solenemente que o Reino é obra de Deus e não dos homens.

            De facto, ambas as parábolas põem claramemnte em evidência e inadequação e a absoluta insignificância dos instrumentos humanos, que Deus usa para realizar o seu Reino.

            O mesmo pensa S. Paulo quando afirma categoricamente :

            - "Eu plantei, Apolo regou, mas Deus é quem faz crescer".(1 Cor.3,6).

             Todo este pensamento está na linha do que escreveu o profeta  Ezequiel na 1ª Leitura..

            Além da mentalidade de um certo triunfalismo destas parábolas, é necessário que se dê primeiramente atenção à escuta da palavra de Deus, na humildade e na oração.

            Há que ter em vista também  uma certa imagem da Igreja em que prevalecem as estatísticas, os registos e as cerimónias.

            Em lugar dessas concepções, a palavra de Deus sugere a imagem de uma Igreja pobre, que não se anuncia a si mesma, que se liberta de qualquer aliança ou compromisso com as potências terrestres, porque sabe que o Reino de Deus não depende delas.

            O cristão trabalha, mas com uma mentalidade nova, consciente de que Deus está com ele para o cumprimento do plano da História da Salvação.

                                                .......................

            O Catecismo da Igreja Católica também nos fala no caminho da fé sem contradizer a ciência.

            159. – Fé e ciência. «Muito embora a fé esteja acima da razão, nunca pode haver verdadeiro desacordo entre ambas : o mesmo Deus, que revela os mistérios e anuncia a fé,  acendeu no espírito humano a luz da razão. Deus não pode negar-Se a Si próprio, nem a verdade pode jamais contradizer a verdade»(DS 30017). «É por isso que a busca metódica, em todos os domínios do saber, se for conduzida de modo verdadeiramente científico e segundo as normas da moral, jamais estará em oposição à fé : as realidades profanas e as da fé encontram a sua origem num só e mesmo Deus...

 

                                                                                 Flor da mostarda...

                                                       John <clip_image004.jpg>

                                                                             Nascimento

           

 

 



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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.

"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]