domingo, 10 de junho de 2012

Indulgências 2

 


Espaço do Leitor

Pergunta
** Indulgências
De: Elison
Enviada em: Sábado, 9 de novembro de 2002

Caro Sr.Orlando Fedeli A paz de Jesus e o amor de Maria!

obrigado pela resposta anterior mas ,eu tb queria saber deve o cristão ser a favor da pena de morte ?

Deus dá poder ao Papa para julgar e condenar as pessoas a morte ?

o que diz o catecismo sobre a pena de morte ?

todos os bons cristaos iram para o purgatorio? ninguem vai direto para o ceu ?

e as indulgencias que sao? só o Papa pode dar? ,elas eram vendidas mesmo ?

louvado seja nosso senhor Jesus!!!

Resposta
Prezado Elison, salve Maria!

Se você consultar o site Montfort, encontrará inúmeras cartas tratando da pena de morte.

É claro que todo católico deve ser a favor da pena de morte, porque o próprio Cristo, no Apocalipse ensinou que: "Aquele que matar à espada, importa que seja morto à espada" (Apoc. XIII, 10).

Há inúmeras outras passagens do Novo e do Antigo Testamento que aprovam a pena de morte. Todos os santos doutores da Igreja, entre eles São Tomás, aprovam e defendem a pena de morte. Até o Novo Catecismo da Igreja católica tem textos aprovando a pena de morte. Desse modo, não há como escapar: O catolicismo apóia a pena de morte.

Todos os que morrem em pecado venial vão ao purgatório. É claro que pode haver algum santo que vá para o céu diretamente sem passar pelo Purgatório. Mas isso não é o normal.

As indulgências são remissões da pena temporal devida aos pecados confessados e perdoados, pela prática de uma boa obra e pela aplicação dos méritos infinitos de Cristo e dos santos.

Todo pecado tem duas penas:

1a. A pena eterna ou o inferno.
2a. A pena temporal.

Quando nos confessamos de um pecado mortal, temos perdoada a pena eterna, mas não a temporal. Por isso também o sacerdote já dá uma penitência ao fiel, indicando assim, que ele deve pagar algo pelo mal praticado.

Como Deus é infinitamente bom e justo, tudo o que fazemos de bem, Ele leva em conta, e diminui os castigos e penas que nossos pecados cometidos e já perdoados da pena eterna, nos acarretam nesta vida ainda, e, depois, no Purgatório.

A Igreja estabelece, oficialmente, pelo poder que ela tem de ligar e de desligar, que certas ações boas nos merecem -- desde que praticadas sob certas condições -- o perdão parcial ou total das penas temporais devidas aos pecados que cometemos, e que já confessamos: são as indulgências.

O perdão total da pena temporal é a chamada indulgência plenária. As demais são indulgências parciais.

Estas últimas são indicadas por um certo número de dias.

Que significa isso?

Significa que, se o fiel praticar uma boa obra, nas condições indicadas, e receber por isso, por exemplo, um indulgência de trezentos dias, isto quer dizer que sua boa obra equivale a ter feito uma penitência de ter jejuado a pão e água, durante trezentos dias. Pois o que vale numa penitência ou sacrifício não é a quantidade de dias de sacrifício e jejum, mas o amor a Deus com que se faz algo.

Esperando tê-lo ajudado, despeço-me

in Corde Jesu, semper,
Orlando Fedeli

 

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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.

"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]