08/06/2012 por Everth Queiroz Oliveira
“Você me perguntou sobre quais são as recordações de minha família: são muitas! Gostaria de dizer algumas coisas. Para nós, o ponto essencial da família sempre era o domingo, ele já começava no sábado à tarde. Meu pai fazia leituras para nós, as leituras do domingo, de um livro muito difundido, nesse tempo, na Alemanha, explicando os textos. Assim começava o domingo: já entrávamos na liturgia, dentro de uma atmosfera de alegria.”
“No dia seguinte, nós íamos à Missa. Morávamos numa casa perto de Salzburgo, por isso escutávamos muita música – Mozart, Schubert, Haydn – e quando começava o Kyrie era como se o céu se abrisse.”
“Depois, naturalmente, em casa era importante o grande almoço juntos. Em seguida, cantávamos muito: meu irmão é um grande músico, desde criança compunha obras para nós todos, para que a família toda cantasse. Nosso pai tocava cítara e cantava. Todos esses são momentos inesquecíveis.”
“Naturalmente, viajamos e caminhamos juntos; estávamos perto de um bosque e caminhar nos bosques era algo muito belo: com as aventuras, jogos, etc.”
“Numa palavra, éramos um só coração e uma só alma, com numerosas experiências comuns, também em tempos muito difíceis, porque vivíamos em tempos de guerra, diante da ditadura, depois na pobreza. Porém, este amor recíproco que havia entre nós, e esta alegria pelas coisas simples, eram fortes. É por isso que se podia superar e suportar, também, estas coisas.”
“Parece-me que isto foi muito importante: que também as pequenas coisas tenham dado alegria, porque deste modo se expressava o coração do outro. Assim, crescemos na certeza que é bom ser um homem, porque víamos a bondade de Deus se refletia nos pais e nos irmãos. E, para dizer a verdade, se busco imaginar um pouco mais como será o paraíso, sempre me parece que ele seria como o tempo de minha juventude e de minha infância. Éramos felizes dessa maneira, neste contexto de confiança, de alegria e de amor, e penso que no paraíso deveria ser semelhante a como era em minha juventude. Neste sentido, espero ir ‘para casa’, dirigindo-me para ‘a outra parte do mundo’.”
- Papa Bento XVI, em resposta às perguntas de algumas famílias
durante o VII Encontro Mundial das Famílias
durante o VII Encontro Mundial das Famílias
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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.
"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]