quinta-feira, 7 de junho de 2012

Liturgia das Horas - Corpus Christi


COMPLETAS
introdução

ouvir:

V. Vinde, ó Deus, em meu auxílio.
R. Socorrei-me sem demora.
Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.
Como era no princípio, agora e sempre. Amém. Aleluia.

Depois, recomenda-se o exame de consciência (...)
Hino
Ó Cristo, dia e esplendor,
na treva o oculto aclarais.
Sois luz de luz, nós o cremos,
luz aos fiéis anunciais.

Guardai-nos, Deus, nesta noite,
velai do céu nosso sono;
em vós na paz descansemos
em um tranquilo abandono.

Se os olhos pesam de sono,
vele, fiel, nossa mente.
A vossa destra proteja
quem vos amou fielmente.

Defensor nosso, atendei-nos
freai os planos malvados.
No bem guiai vossos servos,
com vosso sangue comprados.

Ó Cristo, Rei piedoso,
a vós e ao Pai toda a glória,
com o Espírito Santo,
eterna honra e vitória.
Salmodia
Ant. Não temerás terror algum durante a noite:
o Senhor te cobrirá com suas asas.

Salmo 90(91)
Sob a proteção do Altíssimo Eu vos dei o poder de pisar em cima de cobras e escorpiões (Lc 10,19).
1 Quem habita ao abrigo do Altíssimo *
e vive à sombra do Senhor onipotente,
2 diz ao Senhor: 'Sois meu refúgio e proteção, *
sois o meu Deus, no qual confio inteiramente'.

3 Do caçador e do seu laço ele te livra. *
Ele te salva da palavra que destrói.
4 Com suas asas haverá de proteger-te, *
com seu escudo e suas armas, defender-te.

5 Não temerás terror algum durante a noite, *
nem a flecha disparada em pleno dia;
6 nem a peste que caminha pelo escuro, *
nem a desgraça que devasta ao meio-dia;

=7 Podem cair muitos milhares a teu lado, †
podem cair até dez mil à tua direita: *
nenhum mal há de chegar perto de ti.

8 Os teus olhos haverão de contemplar *
o castigo infligido aos pecadores;
9 pois fizeste do Senhor o teu refúgio, *
e no Altíssimo encontraste o teu abrigo.

10 Nenhum mal há de chegar perto de ti, *
nem a desgraça baterá à tua porta;
11 pois o Senhor deu uma ordem a seus anjos *
para em todos os caminhos te guardarem.

12 Haverão de te levar em suas mãos, *
para o teu pé não se ferir nalguma pedra.
13 Passarás por sobre cobras e serpentes, *
pisarás sobre leões e outras feras.
14 'Porque a mim se confiou, hei de livrá-lo *
e protegê-lo, pois meu nome ele conhece.
15 Ao invocar-me hei de ouvi-lo e atendê-lo, *
e a seu lado eu estarei em suas dores.

= Hei de livrá-lo e de glória coroá-lo, †
16 vou conceder-lhe vida longa e dias plenos, *
e vou mostrar-lhe minha graça e salvação'.
– Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
Como era no princípio, agora e sempre. Amém.
Ant. Não temerás terror algum durante a noite:
o Senhor te cobrirá com suas asas.

Leitura breve Ap 22,4-5
Verão a sua face e o seu nome estará sobre suas frontes. Não haverá mais noite: não se precisará
mais da luz da lâmpada, nem da luz do sol, porque o Senhor Deus vai brilhar sobre eles e eles
reinarão por toda a eternidade.
Responsório breve
R. Senhor, em vossas mãos
* Eu entrego o meu espírito. R. Senhor.
V. Vós sois o Deus fiel, que salvastes vosso povo.
* Eu entrego. Glória ao Pai. R.Senhor.

Cântico evangélico, ant.
Salvai-nos, Senhor, quando velamos,
guardai-nos também quando dormimos!
Nossa mente vigie com o Cristo,
nosso corpo repouse em sua paz!

Cântico de Simeão Lc 2,29-32
Cristo, luz das nações e glória de seu povo
29 Deixai, agora, vosso servo ir em paz, *
conforme prometestes, ó Senhor.

30 Pois meus olhos viram vossa salvação *
31 que preparastes ante a face das nações:

32 uma Luz que brilhará para os gentios *
e para a glória de Israel, o vosso povo.
– Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
Como era no princípio, agora e sempre. Amém.
Ant. Salvai-nos, Senhor, quando velamos,
guardai-nos também quando dormimos!
Nossa mente vigie com o Cristo,
nosso corpo repouse em sua paz!

Oração
Depois de celebrarmos neste dia a ressurreição do vosso Filho, nós vos pedimos, humildemente,
Senhor, que descansemos seguros em vossa paz e despertemos alegres para cantar vosso louvor.
Por Cristo, nosso Senhor. Amém.
O Senhor todo-poderoso nos conceda uma noite tranqüila
e, no fim da vida, uma morte santa.
R. Amém.
Antífona final de Nossa Senhora
Ave, Rainha do céu;
ave, dos anjos Senhora;
ave, raiz, ave, porta;
da luz do mundo és aurora.
Exulta, ó Virgem tão bela,
as outras seguem-te após;
nós te saudamos: adeus!
E pede a Cristo por nós!
Virgem Mãe, ó Maria!

Ofício das Leituras
(para Vigílias clique aqui)
introdução
ouvir:
 V. Vinde, ó Deus em meu auxílio.
 
R. Socorrei-me sem demora.
 Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.
 Como era no princípio, agora e sempre. Amém. Aleluia.
Esta introdução se omite quando o Invitatório precede imediatamente ao Ofício das Leituras.

Hino
ouvir:
A Santa Festa alegres celebremos,
vibre o louvor em nossos corações;
termine o velho e tudo seja novo:
o coração, a voz e as ações.

Da Última Ceia a noite recordamos,
em que Jesus se deu, Cordeiro e Pão;
conforme as leis entregues aos antigos,
ele também se entrega a seus irmãos.

Aos fracos deu seu corpo em alimento,
aos tristes deu seu sangue por bebida.
Diz: “Recebei o cálice com vinho,
dele bebei, haurindo eterna vida”.

Instituído estava o sacrifício,
que aos seus ministros Cristo confiou.
Devem tomá-lo e dá-lo aos seus irmãos,
seguindo assim as ordens do Senhor.

O Pão dos anjos fez-se pão dos homens,
o pão do céu põe término às figuras.
Oh maravilha: a carne do Senhor
é dada a pobres, frágeis criaturas.

A vós, ó Una e Trina Divindade,
pedimos: Vinde, ó Deus, nos visitai
e pela santa estrada conduzi-nos
à nossa meta, à luz onde habitais.

Salmodia

Ant. 1 Dizei aos convidados: Preparei o meu banquete,
vinde à festa nupcial. Aleluia.
Salmo 22(23)
ouvir:
O Bom Pastor
O Cordeiro será o seu pastor e os conduzirá às fontes da água da vida (Ap 7,17).

1 O Senhor é o pastor que me conduz; *
não me falta coisa alguma.
2 Pelos prados e campinas verdejantes *
ele me leva a descansar.
– Para as águas repousantes me encaminha, *
3 e restaura as minhas forças.

– Ele me guia no caminho mais seguro, *
pela honra do seu nome.
4 Mesmo que eu passe pelo vale tenebroso, *
nenhum mal eu temerei;
– estais comigo com bastão e com cajado; *
eles me dão a segurança!

5 Preparais à minha frente uma mesa, *
bem à vista do inimigo,
– e com óleo vós ungis minha cabeça; *
o meu cálice transborda.

6 Felicidade e todo bem hão de seguir-me *
por toda a minha vida;
– e, na casa do Senhor, habitarei *
pelos tempos infinitos.
– Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
Como era no princípio, agora e sempre. Amém. Aleluia.
  
Ant. Dizei aos convidados: Preparei o meu banquete,
vinde à festa nupcial. Aleluia.

Ant. 2 Quem tem sede venha a mim,
venha e beba à fonte eterna. 
Salmo 41(42)
ouvir:
2 Assim como a corça suspira *
pelas águas correntes,
– suspira igualmente minh’alma *
por vós, ó meu Deus!

3 Minha alma tem sede de Deus, *
e deseja o Deus vivo.
– Quando terei a alegria de ver *
a face de Deus?

4 O meu pranto é o meu alimento *
de dia e de noite,
– enquanto insistentes repetem: *
'Onde está o teu Deus?'

5 Recordo saudoso o tempo *
em que ia com o povo.
– Peregrino e feliz caminhando *
para a casa de Deus,
– entre gritos, louvor e alegria *
da multidão jubilosa.

6 Por que te entristeces, minh’alma, *
a gemer no meu peito?
– Espera em Deus! Louvarei novamente *
o meu Deus Salvador!

7 Minh’alma está agora abatida, *
e então penso em vós,
– do Jordão e das terras do Hermon *
e do monte Misar. 

8 Como o abismo atrai outro abismo, *
ao fragor das cascatas,
– vossas ondas e vossas torrentes *
sobre mim se lançaram.

9 Que o Senhor me conceda de dia *
sua graça benigna
– e de noite, cantando, eu bendigo *
ao meu Deus, minha vida.

10 Digo a Deus: 'Vós que sois meu amparo, *
por que me esqueceis?
– Por que ando tão triste e abatido *
pela opressão do inimigo?'

11 Os meus ossos se quebram de dor, *
ao insultar-me o inimigo;
– ao dizer cada dia de novo: *
'Onde está o teu Deus?'

12 Por que te entristeces, minh’alma, *
a gemer no meu peito?
– Espera em Deus! Louvarei novamente *
o meu Deus Salvador!
– Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
Como era no princípio, agora e sempre. Amém.
Ant. Quem tem sede venha a mim,
venha e beba à fonte eterna.

Ant. 3 O Senhor nos saciou com a flor do trigo,
e como mel que sai da rocha nos fartou.

Salmo 80(81)

2 Exultai no Senhor, nossa força, *
e ao Deus de Jacó aclamai!
3 Cantai salmos, tocai tamborim, *
harpa e lira suaves tocai!
4 Na lua nova soai a trombeta, *
na lua cheia, na festa solene!

5 Porque isto é costume em Jacó, *
um preceito do Deus de Israel;
6 uma lei que foi dada a José, *
quando o povo saiu do Egito.

= Eis que ouço uma voz que não conheço: †
7 'Aliviei as tuas costas de seu fardo,*
cestos pesados eu tirei de tuas mãos.
=8 Na angústia a mim clamaste, e te salvei, †
de uma nuvem trovejante te falei, *
e junto às águas de Meriba te provei.

9 Ouve, meu povo, porque vou te advertir! *
Israel, ah! se quisesses me escutar:
10 Em teu meio não exista um deus estranho *
nem adores a um deus desconhecido!
11 Porque eu sou o teu Deus e teu Senhor, †
que da terra do Egito te arranquei. *
Abre bem a tua boca e eu te sacio!

12 Mas meu povo não ouviu a minha voz, *
Israel não quis saber de obedecer-me.
13 Deixei, então, que eles seguissem seus caprichos, *
abandonei-os ao seu duro coração.

14 Quem me dera que meu povo me escutasse! *
Que Israel andasse sempre em meus caminhos!
15 Seus inimigos, sem demora, humilharia *
e voltaria minha mão contra o opressor.

16 Os que odeiam o Senhor, o adulariam, *
seria este seu destino para sempre;
17 eu lhe daria de comer a flor do trigo, *
e como mel que sai da rocha o fartaria.
– Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
Como era no princípio, agora e sempre. Amém.

Ant. O Senhor nos saciou com a flor do trigo,
e como mel que sai da rocha nos fartou.

V. A Sabedoria construiu a sua casa, aleluia.
R. Pôs a mesa com seu vinho generoso, aleluia.

Primeira leitura
Do Livro do Êxodo 24,1-11

Viram a Deus, e comeram e beberam

Naqueles dias: 1Deus disse a Moisés: “Sobe até ao Senhor, tu e Aarão, Nadab, Abiú e os
setenta anciãos de Israel, e prostrai-vos à distância. 2Só Moisés se aproximará do
Senhor. Os outros não se aproximarão, nem o povo subirá com ele”.

3Moisés veio e transmitiu ao povo todas as palavras do Senhor e todos os decretos. O
povo respondeu em coro: “Faremos tudo o que o Senhor nos disse”. 4Então Moisés
escreveu todas as palavras do Senhor. Levantando-se na manhã seguinte, ergueu ao pé
da montanha um altar e doze marcos de pedra pelas doze tribos de Israel. 5Em seguida,
mandou alguns jovens israelitas oferecer holocaustos e imolar novilhos como sacrifícios
pacíficos ao Senhor. 6Moisés tomou metade do sangue e o pôs em vasilhas, e derramou
a outra metade sobre o altar. 7Tomou depois o livro da aliança e o leu em voz alta ao
povo, que respondeu: “Faremos tudo o que o Senhor disse e lhe obedeceremos”.
8Moisés, então, com o sangue separado, aspergiu o povo, dizendo: “Este é o sangue da
aliança, que o Senhor fez convosco, segundo todas estas palavras”.

9Moisés subiu com Aarão, Nadab e Abiú e os setenta anciãos de Israel. 10E viram o
Deus de Israel, e sob os seus pés havia uma espécie de pavimento de safira, límpido
como o próprio céu. 11Ele não estendeu a mão contra os escolhidos dentre os filhos de
Israel; eles viram a Deus e depois comeram e beberam.

Responsório Jo 6,48.49.50.51ab

R. Eu sou o pão da vida; vossos pais, no deserto,
comeram o maná e no entanto morreram.
* É este o pão vivo, descido dos céus,
para que todo aquele que dele comer
não morra, aleluia.
V. Eu sou o pão vivo, descido dos céus;
quem comer deste pão, viverá para sempre.
* É este.

Segunda leitura
Das Obras de Santo Tomás de Aquino, presbítero

(Opusculum 57, In festo Corporis Christi, lect. 1-4)
 (Séc.XIII)

Ó precioso e admirável banquete!
O unigênito Filho de Deus, querendo fazer-nos participantes da sua divindade, assumiu
nossa natureza, para que, feito homem, dos homens fizesse deuses.

Assim, tudo quanto assumiu da nossa natureza humana, empregou-o para nossa
salvação. Seu corpo, por exemplo, ele o ofereceu a Deus Pai como sacrifício no altar da
cruz, para nossa reconciliação; seu sangue, ele o derramou ao mesmo tempo como preço
do nosso resgate e purificação de todos os nossos pecados.

Mas, a fim de que permanecesse para sempre entre nós o memorial de tão imenso
benefício, ele deixou aos fiéis, sob as aparências do pão e do vinho, o seu corpo como
alimento e o seu sangue como bebida.
Ó precioso e admirável banquete, fonte de salvação e repleto de toda suavidade! Que há
de mais precioso que este banquete? Nele, já não é mais a carne de novilhos e cabritos
que nos é dada a comer, como na antiga Lei, mas é o próprio Cristo, verdadeiro Deus,
que se nos dá em alimento. Poderia haver algo de mais admirável que este sacramento?

De fato, nenhum outro sacramento é mais salutar do que este; nele os pecados são
destruídos, crescem as virtudes e a alma é plenamente saciada de todos os dons
espirituais.

É oferecido na Igreja pelos vivos e pelos mortos, para que aproveite a todos o que foi
instituído para a salvação de todos.

Ninguém seria capaz de expressar a suavidade deste sacramento; nele se pode saborear
a doçura espiritual em sua própria fonte; e torna-se presente a memória daquele imenso
e inefável amor que Cristo demonstrou para conosco em sua Paixão.

Enfim, para que a imensidade deste amor ficasse mais profundamente gravada nos
corações dos fiéis, Cristo instituiu este sacramento durante a última Ceia, quando, ao
celebrar a Páscoa com seus discípulos, estava prestes a passar deste mundo para o Pai.
A Eucaristia é o memorial perene da sua Paixão, o cumprimento perfeito das figuras da
Antiga Aliança e o maior de todos os milagres que Cristo realizou. É ainda singular
conforto que ele deixou para os que se entristecem com sua ausência.

Responsório

R. Reconhecei neste pão, quem na cruz foi pregado
neste cálice aquilo que do lado jorrou.
Tomai e comei, é o corpo de Cristo;
tomai e bebei, é o sangue de Cristo.
* Nós já nos tornamos os membros de Cristo.
V. Não queirais separar-vos, comei o que une,
para não parecerdes sem valor a vós mesmos,
bebei vosso preço. * Nós já.

 HINO TE DEUM (A VÓS, Ó DEUS, LOUVAMOS)

A vós, ó Deus, louvamos,
a vós, Senhor, cantamos.
A vós, Eterno Pai,
adora toda a terra.

A vós cantam os anjos,
os céus e seus poderes:
Sois Santo, Santo, Santo,
Senhor, Deus do universo!

Proclamam céus e terra
a vossa imensa glória.
A vós celebra o coro
glorioso dos Apóstolos,

Vos louva dos Profetas
a nobre multidão
e o luminoso exército
dos vossos santos Mártires.

A vós por toda a terra
proclama a Santa Igreja,
ó Pai onipotente,
de imensa majestade,

e adora juntamente
o vosso Filho único,
Deus vivo e verdadeiro,
e ao vosso Santo Espírito.

Ó Cristo, Rei da glória,
do Pai eterno Filho,
nascestes duma Virgem,
a fim de nos salvar.

Sofrendo vós a morte,
da morte triunfastes,
abrindo aos que têm fé
dos céus o reino eterno.

Sentastes à direita
de Deus, do Pai na glória.
Nós cremos que de novo
vireis como juiz.

Portanto, vos pedimos:
salvai os vossos servos,
que vós, Senhor, remistes
com sangue precioso.

Fazei-nos ser contados,
Senhor, vos suplicamos,
em meio a vossos santos
na vossa eterna glória.

(A parte que se segue pode ser omitida, se for oportuno).

Salvai o vosso povo.
Senhor, abençoai-o.
Regei-nos e guardai-nos
até a vida eterna.

Senhor, em cada dia,
fiéis, vos bendizemos,
louvamos vosso nome
agora e pelos séculos.

Dignai-vos, neste dia,
guardar-nos do pecado.
Senhor, tende piedade
de nós, que a vós clamamos.

Que desça sobre nós,
Senhor, a vossa graça,
porque em vós pusemos
a nossa confiança.

Fazei que eu, para sempre,
não seja envergonhado:
Em vós, Senhor, confio,
sois vós minha esperança!

Oração  
Senhor Jesus Cristo, neste admirável sacramento, nos deixastes o memorial da vossa
paixão. Dai-nos venerar com tão grande amor o mistério do vosso Corpo e do vosso
Sangue, que possamos colher continuamente os frutos da vossa redenção. Vós, que
viveis e reinais com o Pai, na unidade do Espírito Santo.
Conclusão da Hora

V. Bendigamos ao Senhor.
R. Graças a Deus.

 

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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.

"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]