quarta-feira, 6 de junho de 2012

Liturgia das Horas


COMPLETAS
QUARTA-FEIRA

introdução
ouvir:

V. Vinde, ó Deus, em meu auxílio.
R. Socorrei-me sem demora.
Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.
Como era no princípio, agora e sempre. Amém. Aleluia.

Depois, recomenda-se o exame de consciência (...)

Hino

Agora que o clarão da luz se apaga,
a vós nós imploramos, Criador:
com vossa paternal misericórdia,
guardai-nos sob a luz do vosso amor.

Os nossos corações sonhem convosco:
no sono, possam eles vos sentir.
Cantemos novamente a vossa glória
ao brilho da manhã que vai surgir.

Saúde concedei-nos nesta vida,
as nossas energias renovai;
da noite a pavorosa escuridão
com vossa claridade iluminai.

Ó Pai, prestai ouvido às nossas preces,
ouvi-nos por Jesus, nosso Senhor,
que reina para sempre em vossa glória,
convosco e o Espírito de Amor.

Salmodia

Ant. 1 Ó Senhor, sede a minha proteção,
um abrigo bem seguro que me salva!

Salmo 30(31),2-6
ouvir:
Súplica confiante do aflito
Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito! (Lc 23,46).

2 Senhor, eu ponho em vós minha esperança; *
que eu não fique envergonhado eternamente!
= Porque sois justo, defendei-me e libertai-me, †
3 inclinai o vosso ouvido para mim; *
apressai-vos, ó Senhor, em socorrer-me!

– Sede uma rocha protetora para mim, *
um abrigo bem seguro que me salve!
4 Sim, sois vós a minha rocha e fortaleza; *
por vossa honra orientai-me e conduzi-me!
5 Retirai-me desta rede traiçoeira, *
porque sois o meu refúgio protetor!
6 Em vossas mãos, Senhor, entrego o meu espírito, *
porque vós me salvareis, ó Deus fiel!

Ant. Ó Senhor, sede a minha proteção,
um abrigo bem seguro que me salva!

Ant. 2 Das profundezas eu clamo a vós, Senhor!

Salmo 129(130) ouvir:
Das profundezas eu clamo Ele vai salvar o seu povo dos seus pecados (Mt 1,21).
1 Das profundezas eu clamo a vós, Senhor, *
2 escutai a minha voz!
– Vossos ouvidos estejam bem atentos *
ao clamor da minha prece!

3 Se levardes em conta nossas faltas, *
quem haverá de subsistir?
4 Mas em vós se encontra o perdão, *
eu vos temo e em vós espero.

5 No Senhor ponho a minha esperança, *
espero em sua palavra.
6 A minh’alma espera no Senhor *
mais que o vigia pela aurora.

7 Espere Israel pelo Senhor *
mais que o vigia pela aurora!
– Pois no Senhor se encontra toda graça *
e copiosa redenção.

8 Ele vem libertar a Israel *
de toda a sua culpa.
– Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
Como era no princípio, agora e sempre. Amém.
Ant. Das profundezas eu clamo a vós, Senhor!

Leitura breve Ef 4,26-27
Não pequeis. Que o sol não se ponha sobre o vosso ressentimento. Não vos exponhais ao diabo.

Responsório breve
R. Senhor, em vossas mãos
* Eu entrego o meu espírito. R.Senhor.
V. Vós sois o Deus fiel, que salvastes vosso povo.
* Eu entrego. Glória ao Pai. R.Senhor.

Cântico evangélico, ant.
Salvai-nos, Senhor, quando velamos,
guardai-nos também quando dormimos!
Nossa mente vigie com o Cristo,
nosso corpo repouse em sua paz!

Cântico de Simeão Lc 2,29-32
Cristo, luz das nações e glória de seu povo
29 Deixai, agora, vosso servo ir em paz, *
conforme prometestes, ó Senhor.

30 Pois meus olhos viram vossa salvação *
31 que preparastes ante a face das nações:

32 uma Luz que brilhará para os gentios *
e para a glória de Israel, o vosso povo.
– Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
Como era no princípio, agora e sempre. Amém.
Ant. Salvai-nos, Senhor, quando velamos,
guardai-nos também quando dormimos!
Nossa mente vigie com o Cristo,
nosso corpo repouse em sua paz!

Oração
Senhor Jesus Cristo, manso e humilde de coração, que tornais leve o fardo e suave o jugo dos
que vos seguem, acolhei os propósitos e trabalhos deste dia e concedei-nos um repouso
tranqüilo, para amanhã vos servirmos com maior generosidade. Vós, que viveis e reinais para
sempre.   Amém.

O Senhor todo-poderoso nos conceda uma noite tranqüila
e, no fim da vida, uma morte santa.
R. Amém.
Antífona final de Nossa Senhora
Ó Mãe do Redentor, do céu ó porta,
ao povo que caiu, socorre e exorta,
pois busca levantar-se, Virgem pura,
nascendo o Criador da criatura:
tem piedade de nós e ouve, suave,
o anjo te saudando com seu Ave!

Invitatório

V. Abri os meus lábios, ó Senhor.
R. E minha boca anunciará vosso louvor.


R. Adoremos o Senhor, pois foi ele quem nos fez..
Salmo 94(95)
--escolher outro--

Convite ao louvor de Deus
Animai-vos uns aos outros, dia após dia, enquanto ainda se disser ‘hoje’ (Hb 3,13).

1Vinde, exultemos de alegria no Senhor, *
aclamemos o Rochedo que nos salva!
2 Ao seu encontro caminhemos com louvores, *
e com cantos de alegria o celebremos! (R.)

3 Na verdade, o Senhor é o grande Deus, *
o grande Rei, muito maior que os deuses todos.
4 Tem nas mãos as profundezas dos abismos, *
e as alturas das montanhas lhe pertencem;
5 o mar é dele, pois foi ele quem o fez, *
e a terra firme suas mãos a modelaram. (R.)

6 Vinde adoremos e prostremo-nos por terra, *
e ajoelhemos ante o Deus que nos criou!
=7 Porque ele é o nosso Deus, nosso Pastor, †
e nós somos o seu povo e seu rebanho, *
as ovelhas que conduz com sua mão. (R.)

=8 Oxalá ouvísseis hoje a sua voz: †
“Não fecheis os corações como em Meriba, *
9 como em Massa, no deserto, aquele dia,
– em que outrora vossos pais me provocaram, *
apesar de terem visto as minhas obras”. (R.)

=10Quarenta anos desgostou-me aquela raça †
e eu disse: “Eis um povo transviado, *
11seu coração não conheceu os meus caminhos!”
– E por isso lhes jurei na minha ira: *
“Não entrarão no meu repouso prometido!” (R.)

(Rezado): – Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
Como era no princípio, agora e sempre. Amém.

(Cantado): Demos glória a Deus Pai onipotente
e a seu Filho, Jesus Cristo, Senhor nosso, †
e ao Espírito que habita em nosso peito *
pelos séculos dos séculos. Amém.

(R.)

I Semana do Saltério
Invitatório
 ___________________________________________________ 
Ofício das Leituras
introdução
ouvir:
 
V. Vinde, ó Deus em meu auxílio.
 
R. Socorrei-me sem demora.
 Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.
 Como era no princípio, agora e sempre. Amém. Aleluia.
Esta introdução se omite quando o Invitatório precede imediatamente ao Ofício das Leituras.

Hino

I. Quando se diz o Ofício das Leituras durante a noite ou de madrugada:
 Criastes céu e terra,
a vós tudo obedece;
livrai a nossa mente
do sono que entorpece.

As culpas perdoai,
Senhor, vos suplicamos;
de pé, para louvar-vos,
o dia antecipamos.

À noite as mãos e as almas
erguemos para o templo:
mandou-nos o Profeta,
deixou-nos Paulo o exemplo.

As faltas conheceis
e até as que ocultamos;
a todas perdoai,
ansiosos suplicamos.

A glória seja ao Pai,
ao Filho seu também,
ao Espírito igualmente,
agora e sempre. Amém.

II. Quando se diz o Ofício das Leituras durante o dia:
 A vós, honra e glória,
Senhor do saber,
que vedes o íntimo
profundo do ser,
e em fontes de graça
nos dais de beber.

As boas ovelhas
guardando, pastor,
buscais a perdida
nos montes da dor,
unindo-as nos prados
floridos do amor.

A ira do Rei
no dia final
não junte aos cabritos
o pobre mortal.
Juntai-o às ovelhas
no prado eternal.

A vós, Redentor,
Senhor, Sumo Bem,
louvores, vitória
e glória convém,
porque reinais sempre
nos séculos. Amém.

Salmodia

Ant. 1 Eu vos amo, ó Senhor!Sois minha força!

Salmo 17(18),2-30

Ação de graças pela salvação e pela vitória
Na mesma hora aconteceu um grande terremoto (Ap 11,13).

I
 2 Eu vos amo, ó Senhor! Sois minha força, *
3 minha rocha, meu refúgio e Salvador!
= Ó meu Deus, sois o rochedo que me abriga, †
Minha força e poderosa salvação, *
sois meu escudo e proteção: em vós espero!

4 Invocarei o meu Senhor: a ele a glória! *
e dos meus perseguidores serei salvo!
5 Ondas da morte me envolveram totalmente, *
e as torrentes da maldade me aterraram;
6 os laços do abismo me amararam *
e a própria morte me prendeu em suas redes.

7 Ao Senhor eu invoquei na minha angústia *
e elevei o meu clamor para o meu Deus;
– de seu Templo ele escutou a minha voz, *
e chegou a seus ouvidos o meu grito.

– Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
Como era no princípio, agora e sempre. Amém.

Ant. Eu vos amo, ó Senhor! Sois minha força!

Ant. 2 O Senhor me libertou, porque me ama.

II
 =8 A terra toda estremeceu e se abalou, †
os fundamentos das montanhas vacilaram *
e se agitaram, porque Deus estava irado.
=9 De seu nariz, fumaça em nuvens se elevou, †
da boca saiu fogo abrasador, *

dos seus lábios, carvões incandescentes.

10 Os céus ele abaixou e então desceu *
pousando em nuvens pretas os seus pés.
11 Um querubim o conduzia no seu vôo, *
sobre as asas do vento ele pairava. 

12 Das trevas fez um véu para envolver-se, *
escondeu-se em densas nuvens e água escura.
13 No clarão que procedia de seu rosto, *
carvões incandescentes se acendiam.

14 Trovejou dos altos céus o Senhor Deus, *
o Altíssimo fez ouvir a sua voz;
15 e, lançando as suas flechas, dissipou-os, *
dispersou-os com seus raios fulgurantes.

16 Até o fundo do oceano apareceu, *
e os fundamentos do universo foram vistos,
– ante as vossas ameaças, ó Senhor,*
e ao sopro abrasador de vossa ira.

17 Lá do alto ele estendeu a sua mão *
e das águas mais profundas retirou-me;
18 libertou-me do inimigo poderoso *
e de rivais muito mais fortes do que eu.

19 Assaltaram-me no dia da aflição, *
mas o Senhor foi para mim um protetor;
20 colocou-me num lugar bem espaçoso: *
o Senhor me libertou, porque me ama.

– Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
Como era no princípio, agora e sempre. Amém.

Ant. O Senhor me libertou, porque me ama.

Ant. 3 Ó Senhor, fazei brilhar a minha lâmpada!
Ó meu Deus, iluminai as minhas trevas!

III
 21 O Senhor recompensou minha justiça *
e a pureza que encontrou em minhas mãos,
22 pois nos caminhos do Senhor eu caminhei, *
e de meu Deus não me afastei por minhas culpas.

23 Tive sempre à minha frente os seus preceitos, *
e de mim não afastei sua justiça.
24 Diante dele tenho sido sempre reto *
e conservei-me bem distante do pecado.
25 O Senhor recompensou minha justiça *
e a pureza que encontrou em minhas mãos.

26 Ó Senhor, vós sois fiel com o fiel, *
sois correto com o homem que é coreto;
27 sois sincero com aquele que é sincero, *
mas arguto com o homem astucioso.
28 Pois salvais, ó Senhor Deus, o povo humilde, *
mas os olhos dos soberbos humilhais.

29 Ó Senhor, fazeis brilhar a minha lâmpada; *
ó meu Deus, iluminais as minhas trevas.
30 Junto convosco eu enfrento os inimigos, *
com vossa ajuda eu transponho altas muralhas.

– Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
Como era no princípio, agora e sempre. Amém.

Ant. Ó Senhor, fazei brilhar a minha lâmpada!
Ó meu Deus, iluminai as minhas trevas!

V. E todos se admiravam das palavras
R. Cheias de graça que saíam de seus lábios.

Primeira leitura
Do Livro de Jó 32,1-6; 33,1-22

Eliú fala do mistério de Deus
32,1 Aqueles três homens não responderam mais a Jó, porque ele teimava em considerar-
se justo. 2Então inflamou-se a ira de Eliú, filho de Baraquel, de Buz, da família de Ram;
indignou-se contra Jó, porque ele pretendia justificar-se diante de Deus. 3Indignou-se
também contra os três amigos, porque não acharam resposta, contentando-se em deixar
a culpa a Jó. 4Enquanto falavam com Jó, Eliú esperava, porque eram mais velhos do que
ele; 5mas ao ver que nenhum dos três tinha algo a mais para responder, encheu-se de
indignação. 6Então Eliú, filho de Baraquel, de Buz, interveio dizendo:

“Sou ainda jovem de idade
e vós sois idosos;
por isso, intimidado, não me atrevia
a expor-vos o meu conhecimento.
3,1 E agora, Jó, escuta as minhas palavras,
presta atenção ao meu discurso.
2Eis que abro a boca,
em minha boca vai falar a minha língua.
3Meu coração dirá palavras de conhecimento
e meus lábios falarão com franqueza.
4Foi o espírito de Deus que me fez,
e o sopro do Todo-Poderoso que me animou.
5Contesta-me, se podes;
prepara-te, apresenta-te diante de mim!
6Diante de Deus eu sou igual a ti,
 também eu, formado do barro.
7Por isso, o temor de mim não deverá intimidar-te,
nem minha mão pesar sobre ti.
8Disseste em minha presença,
ouço ainda o eco de tuas palavras:
9‘Sou puro, não tenho culpa;
sou inocente, não tenho iniqüidade.
10E contudo, ele encontra pretextos contra mim
e me considera seu inimigo;
11coloca meus pés no tronco
e vigia todos os meus passos’.
12Não tens razão nisto, eu te digo,
porque Deus é maior do que o homem.
13Como te atreves a acusá-lo,
ele que não responde palavra por palavra?
14Deus fala de um modo
e depois de outro modo, e não prestamos atenção.
15Em sonho ou visão noturna,
quando o sono profundo desce sobre os homens
adormecidos em seu leito:
16então lhes abre os ouvidos,
e os aterroriza com aparições,
17para afastar o homem de suas obras más
e livrá-lo do orgulho,
18para impedir sua alma de cair na sepultura
e sua vida de cruzar o canal da morte.
19Ele o corrige também no leito, com o sofrimento,
quando os ossos tremem sem parar,
20a ponto de detestar o pão
e ter repugnância do alimento;
21sua carne se consome, até desaparecer,
expondo-se os ossos, que antes não se viam;
22sua alma aproxima-se da sepultura,
e sua vida da morada da morte.”

Responsório Rm 11,33-34

R. Ó profundidade de tantas riquezas
da sabedoria e ciência de Deus!
* Como são insondáveis os seus julgamentos
e impenetráveis os caminhos de Deus!
V. Quem, pois, conheceu o seu pensamento?
Ou quem se tornou o seu conselheiro? * Como são.

Segunda leitura
Dos Livros “Moralia” sobre Jó, de São Gregório Magno, papa

(Lib. 23,23-24:PL76,265-266)
(Séc.VI)

A verdadeira ciência foge da soberba
Ouve, Jó, minhas palavras e escuta tudo o que digo. A ciência dos arrogantes tem isto
de próprio, que eles não sabem comunicar com humildade o que ensinam e não
conseguem apresentar com simplicidade as coisas boas que sabem. Vê-se bem, pelo
modo como ensinam, que se colocam, por assim dizer, em lugar muito elevado e olham
de cima para os discípulos, postos embaixo, à distância, e não se dignam examinar
juntos a questão mas apenas se impor.

Com razão disse deles o Senhor pelo Profeta: Vós os governáveis com severidade e
tirania. Governam, na verdade, com severidade e tirania os que não se apressam em
corrigir seus súditos, expondo-lhes serenamente as razões, mas em dobrá-los com
aspereza e predomínio.

Bem ao contrário, a verdadeira ciência foge pelo pensamento, com tanto maior ímpeto
desse vício da soberba, quanto com maior ardor persegue com as setas de suas palavras
o próprio mestre da soberba. Cuida de não apregoar por suas atitudes o vício que
procura extirpar do coração dos ouvintes, mediante as palavras sagradas. Esforça-se por
mostrar a humildade, que é a mestra e a mãe de todas as virtudes, tanto com as palavras
quanto com a vida. Deste modo procura transmiti-la aos discípulos da verdade, mais por
seu modo de ser do que pelas palavras.

Por isso, Paulo, falando aos tessalonicenses, como que esquecido das alturas de seu
apostolado, disse: Fizemo-nos pequenos no meio de vós. Também o apóstolo Pedro ao
dizer: Preparados sempre a dar satisfação a quem vos pede explicações sobre a
esperança que tendes, afirma o dever de, na própria ciência da doutrina, manter a
virtude do que ensina, acrescentando: Mas com modéstia e temor, em boa consciência.

Quando Paulo diz ao discípulo: Ordena e ensina com toda a autoridade, não fala de um
domínio, mas se refere ao dever de persuadir pela autoridade da vida. Com autoridade
se ensina aquilo que se vive antes de dizê-lo, pois não se tem confiança na doutrina
quando a consciência impede a fala. Por conseguinte, Paulo não lhe sugeriu a força de
palavras soberbas, mas a confiança da vida reta. Sobre o Senhor está escrito: Ensinava
como quem tinha poder, não como os escribas e fariseus. De modo singular e essencial
foi ele o único a pregar o bem com autoridade, porque nunca cometeu mal algum por
fraqueza. Com efeito, pelo poder da divindade, possuía o que nos ministrou pela
inteireza de sua humanidade.

Responsório 1Pd 5,5b; Mt 11,19b

R. Revesti-vos, todos vós,
de humildade uns para os outros,
* Pois aos soberbos Deus resiste,
mas aos humildes dá sua graça.
V. Aprendei de mim que sou
de coração humilde e manso
e achareis paz e repouso
para os vossos corações. * Pois.

Oração

Ó Deus, cuja providência jamais falha, nós vos suplicamos humildemente: afastai de
nós o que é nocivo, e concedei-nos tudo o que for útil. Por nosso Senhor Jesus Cristo,
vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.  


Conclusão da Hora
V. Bendigamos ao Senhor.
R. Graças a Deus.

 

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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.

"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]