Nem a forte chuva que caiu sobre o Rio de Janeiro na tarde desta quinta-feira, 7 de junho, foi capaz de afastar os fiéis que compareceram às ruas do centro do Rio para testemunhar a sua fé na presença viva e real de Jesus Sacramentado. Ao todo foram cerca de 60 mil pessoas na procissão de Corpus Christi. Nos sete vicariatos que compõem a Arquidiocese, 150 mil pessoas vivenciaram essa data tão importante para os católicos.
A procissão teve sua concentração na Igreja da Candelária onde o Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani Tempesta presidiu a Oração do Ofício de Vésperas. Participaram também os Bispos Auxiliares, além de demais membros do clero, diáconos e seminaristas. Logo em seguida, o Santíssimo Sacramento foi conduzido por Dom Orani até o carro-andor e deu-se início à tradicional procissão de Corpus Christi.
Terços, velas, fotos de familiares e fé, muita fé. Por onde Jesus Sacramentado passava, os fiéis se ajoelhavam e oravam, deixando nas mãos Dele todos os problemas e todas as dúvidas. Da Candelária à Catedral, na Avenida Chile, os fiéis puderam refletir sobre a presença de Jesus Cristo na vida e na missão da Igreja. Pela quinta vez participando da procissão, Julia Jacomo, de apenas 14 anos, paroquiana da Igreja Nossa Senhora da Conceição, em Realengo, testemunhou a importância de estar na presença de Jesus Sacramentado.
- Cristo está ali presente na Eucaristia e isso faz a diferença para todas essas pessoas. Também pude participar confeccionando os tapetes de sal pela manhã e esse pequeno gesto foi para ele, foi para Cristo, afirmou.
Com a filha ainda de colo, Eliane dos Santos mostrava o carro andor para a pequena enquanto explicava o seu significado a ela. Segundo Eliane, nem a gravidez a impediu de participar da Festa de Corpus Christi:
- Venho com ela desde que estava grávida. Participo como uma forma de agradecimento ao nosso Senhor porque ele está sempre à frente, nos iluminando e transformando nossas vidas, disse.
Na ânsia de participar da Solenidade de Corpus Christi em comunhão com tantos fiéis vindos dos mais diversos vicariatos, Márcia Pina, da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, na Ilha do Governador, participou esse ano pela primeira vez da procissão.
- Vir à procissão é testemunhar um pouco do grande amor que Cristo tem pela gente. Com essa procissão podemos estar juntos de tantos irmãos e juntos mostrar a fé que temos em Jesus Sacramentado, disse.
Ao chegar Avenida Chile, Dom Orani desceu do carro andor com o Santíssimo e caminhou sobre os tapetes de sal confeccionados por diversas pastorais e movimentos da Arquidiocese. Ele deu a benção do Santíssimo em um palco montado em frente à Catedral. As homenagens encerraram-se com uma Missa Solene no interior da Catedral.
O Arcebispo fez um pequeno balanço desse dia de Corpus Christi e ressaltou a presença fiel daqueles que participaram da Solenidade, mesmo diante da chuva.
- O interessante desse ano foi a chuva e o vento na metade da nossa procissão, mas o que vemos foi que o povo carioca, que está acostumado com o sol, não desanimou, demonstrou que não tem medo da chuva e por Cristo permaneceram firmes até o final da Procissão, disse.
* Gustavo de Oliveira |
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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.
"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]