NA VEJA 1 - Silas Malafaia: “O Brasil não é homofóbico; homofobia é uma doença”
- Leia trecho da entrevista que o pastor Silas Malafaia concede a Pedro Dias Leite, nas “Páginas Amarelas” da VEJA desta semana. A íntegra está na edição impressa da revista.
Com trinta anos de programas de televisão e vice-presidente do Conselho Interdenominacional de Ministros Evangélicos do Brasil (Cimeb), entidade que congrega cerca de 8 500 pastores de quase todas as denominações evangélicas, o pastor Silas Mala-faia, 53 anos, é um dos mais respeitados televangelistas brasileiros. Sua pregação condena o aborto, o uso de drogas e o que enxerga como aumento dos privilégios dos homossexuais. Malafaia ensina que Deus ajuda as pessoas a progredir, mas desde que elas façam sua parte: “Quem ganha 1.000 reais não pode querer gastar 1.100. Não adianta depois esperar que Deus tire o nome do sujeito do cadastro de maus pagadores”.
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A que o senhor atribui o crescimento do número de evangélicos no Brasil?
O Evangelho não é algo litúrgico, para ser dissecado em um culto de duas horas. A grandeza do Evangelho está no fato de ser algo que pode ser praticado. A Bíblia é o melhor manual de comportamento humano do mundo. As igrejas evangélicas têm pregado uma mensagem de grande utilidade para a vida das pessoas também depois do culto. Esse é o grande segredo. De que adianta eu fazer o meu fiel ficar duas horas dentro de um templo se, quando aquilo acaba, nada muda nas relações dele com a família, com o trabalho e na vida social? Nós pregamos uma mensagem que condiciona a prática da pessoa no seu dia a dia. Jesus disse: “Eu vim para que tenham vida, e vida em abundância”. Ele fala da vida terrena nessa passagem.
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- A ênfase dos pastores em arrecadar dinheiro dos fiéis não é muito suspeita?
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- Tem muita gente pragmática que já chega à igreja acreditando que vai aprender como subir na vida?
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- A sua atuação contra o projeto que criminaliza a homofobia em debate no Congresso foi contundente. Mas influir em leis é papel de um religioso?
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- Qual a sua posição sobre o projeto que propõe a descriminação do uso de drogas e que deve chegar ao Congresso ainda neste mês?
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