BLOG DO PANNUNZIO
EXCLUSIVO: A FOTO DO PILOTO QUE QUEBROU AS VIDRAÇAS DO STF
Atendendo a pedidos…
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Tagged José Dirceu piloto
JUL 02 2012
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NOTÍCIAS, PALAVRA DO LEITOR, POLÍTICA
ZÉ DIRCEU, PILOTO DE CAÇA ?
Será que não era o ZÉ DIRCEU pilotando esse caça? Ele que esta com muita vontade de liquidar o STF!
Comentário da leitora do Blog Elisabeth Buzzanelli sobre o vôo dos caças da FAB e os vidros quebrados do STF:
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Tagged caças, FAB, STF
JUL 02 2012
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NOTÍCIAS
ASAS DA VIDA — UM VIDEO QUE VALE A PENA ASSISTIR
Para quem tem quatro minutos para investir em algo muito belo. Assista em HD se a sua conexão com a internet permitir. São cenas raras e muito lindas, que vão animar o restante do seu dia.
Mais uma sugestão do meu amigo Eduardo Crosara Machado.
http://www.youtube.com/watch?v=6DoClq5gPxU
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JUL 02 2012
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CPI DO CACHOEIRA, DEU NO JORNAL, NOTÍCIAS, POLÍTICA
AÇÃO DE RELATOR PODE RACHAR CPI DO CACHOEIRA EM DOIS RELATÓRIOS
Do site Brasil_247
Os movimentos internos e externos ao ambiente da CPI do relator Odair Cunha (PT-MG) estão perto de rachar politicamente a já dividida CPI do Cachoeira, a ponto de já se projetarem a confecção de dois relatórios finais: um dele, e outro de integrantes independentes e da oposição ao governo. A previsão é tema de reportagem de página inteira, na edição desta segunda-feira 2, do jornal Valor Econômico. "Dos mais de 130 políticos de todas as esferas políticas que a CPI do Banestado supunha alvejar, nenhum foi pego", registra o jornalista Caio Junqueira. "A CPI do Cachoeira pode seguir o mesmo caminho, com seus dois relatórios".
A comparação entre as duas CPIs faz todo o sentido. Com uma formação pesada de tucanos e petistas, durante as investigações feitas entre 2003 e 2004, a CPI do Banestado tinha o objetivo de investigar esquemas ilegais de remessa de dinheiro para o exterior, num trabalho que levantou centenas de suspeitos de ilegalidades em mais de 412 mil operações financeiras via o Banco do Estado do Paraná. Ao final, foram apresentados dois relatórios, um dos políticos ligados ao PT, e outro representativo dos tucanos. O certo é que ninguém foi preso.
Agora, enquanto o relator Cunha é alvo de fortes questionamentos sobre sua postura à frente da Comissão, o quadro de racha em dois relatórios numa mesma CPI pode-se repetir. À frente da maior equipe de investigadores, Cunha vem sendo acusado de não compartilhar as informações que vai amealhando. No campo político, ele sofre críticas em seu próprio partido pelo esquema montado para os depoimentos. Há quem sustente que ele deveria ter deixado mais para o final o depoimento do contraventor Carlinhos Cachoeira, de modo a produzir mais provas em entre acusados e testemunhas à sua volta. O silêncio de Cachoeira, logo nas primeiras semanas de trabalho, exibiu a limitação dos poderes da CPI e pode ter contribuido para o fortalecimento das defesas dos envolvidos. Os tucanos, por outro lado, já acusam Cunha de fazer foco exclusivo no govenador de Goiás, Marconi Perillo, do PSDB, o que, para integrantes do partido, vai se caracterizando como perseguição política.
Como não interessa ao PSDB a perseguição a Perillo, e nem passa pela cabeça dos petistas permitirem uma apuração à fundo dos negócios da empreiteira Delta, devido a sua capilaridade no PAC do governo federal, a hipótese de dois relatórios é bastante plausível. Partidarizada e divida, com uma linha de atuação que não contribuiu para qualquer tipo de consenso, o destino da CPI pode ser o fracasso caracterizado em duas versões para o mesmo fato.
Beba na fonte: Ação de Cunha pode rachar CPI em dois relatórios | Brasil 247.
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Tagged dois relatórios, parcialidade, relator
JUL 02 2012
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LEI DA TRANSPARÊNCIA, NOTÍCIAS, POLÍTICA
CGU TRANCA A CAIXA-PRETA DE ESTATAIS E CONSPURCA LEI DE ACESSO
A Controladoria-Geral da União, órgão encarregado de por para funcionar a Lei de Acesso à Informação, transformou-se em peça auxiliar da manutenção dos segredos orçamentários das sociedades de economia mista.
Em resposta ao Blog do Pannunzio, que havia recorrido da decisão da PETROBRAS e do Banco do Brasil de não informarem gastos de publicidade em blogs governistas, a CGU recorreu a outra lei — a 8.666, que trata dos procedimentos licitatórios — para negar acesso à informação solicitada.
Além disso, a resposta ao recurso traz hiperlinks para um site do Banco do Brasil que, ao contrário do que prevê a Lei 12,527/2011, não contém informações sobre os valores destinados aos fornecedores da instituição. O site apenas lista as empresas contratadas para a veiculação de anúncios do BB e os totais despendidos a cada semestre, sem relacionar quanto cada um recebeu.
A Lei de Acesso à Informação foi promulgada no fim do ano passado pela presidente Dilma Rousseff. Chegou a ser saudada, antes de passar a vigorar plenamente, como um dos principais instrumentos democráticos das administrações petistas. Mas, pelo que se viu até aqui, não servirá para corrigir distorções nas relações entre o governo, sócio-controlador da sociedades de economia mista, e fornecedores escolhidos por critérios políticos que são generosamente remunerados por dinheiro do contribuinte.
O Blog do Pannunzio lamenta e antecipa que vai recorrer ao Judiciário com o fim de mudar a decisão do governo de manter sob sigilo contratos feitos por essas empresas.
Leia, a seguir, a íntegra da resposta da CGU aos qustionamentos do blog:
De: suporte.sistacesso@cgu.gov.br
De acordo com a Lei 8.666/93, acórdão n. 5233/2010, da 1ª Câmara do Tribunal de Contas da União, entendimento do TCU e jurisprudência proclamada pelo STJ, as informações de exceuções contratuais solicitadas são protegidas pelo sigilo comercial, não estando, portanto, ao abrigo da LAI. Não obstante, informamos ainda que, a partir da aprovação da Lei 12.232, de 29.04.2010, em atendimento ao Art. 16, as informações dos investimentos em Publicidade e respectivos beneficiários estão sendo publicadas no Portal do BB na internet (caminho: "Outros Sites" > "Compras, Contratações e Vendas de Imóveis" > "Serviços de Publicudade", ou pelo link: http://www.bb.com.br/portalbb/page22,8899,8761,0,0,1,6.bb?codigoNoticia=27003). Os arquivos relativos ao ano de 2012 serão consolidadas por Semestre e estarão disponíveis em breve no Portal do BB.
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Tagged caixas-pretas, CGU, recurso do blog, resposta
JUL 02 2012
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NOTÍCIAS, OPINIÃO, POLÍTICA
PT E PSDB: NADA A VER COM VOCÊ
Por Francisco Câmpera
Fala-se muito das diferenças dos principais partidos brasileiros, o PT e o PSDB, mas comenta-se pouco sobre as semelhanças. Começa da origem de cada um. Os seus supremos líderes lutaram contra a ditadura militar. Lula liderando as greves das indústrias no ABC e Mário Covas e Franco Montoro, já falecidos, juntos com Fernando Henrique Cardoso marcaram trincheira no PMDB. Lula criou o PT e o trio lançou o PSDB. O projeto de ambos era chegar ao poder.
Os tucanos foram mais ágeis e espertos, os líderes eram mais experientes e pragmáticos. Covas procurou se diferenciar em 1989, quando era candidato à presidente, com o discurso intitulado "Choque do Capitalismo". O objetivo era conquistar a classe média e afastar a imagem de esquerdista que ele tinha. Lula fez o mesmo com a "Carta Aberta aos brasileiros", divulgada antes das vitoriosas eleições de 2002.
Os dois partidos tiveram sucesso ao chegar ao topo do poder. FHC consolidou o Real; organizou o Estado ao criar leis como a de Responsabilidade Fiscal; modernizou órgãos vitais como a Receita Federal, cada vez mais eficiente para arrecadar os altos impostos. Apesar das polêmicas privatizações, mais parecidas com doações, a economia ficou mais forte e dinâmica. E por fim criou os programas sociais que depois mudaram de nome no governo Lula, como o Bolsa Família. Lula não ficou para trás, pelo contrário, o sucesso foi ainda maior. Primeiro teve a coragem de dar continuidade à linha econômica, contra tudo o pregava antes, assim como FHC pediu para esquecer o que escreveu. Na área social reduziu a pobreza a tal ponto de ser reconhecido internacionalmente por entidades importantes como a ONU.
Se nos méritos os partidos se diferenciam mais em relação às prioridades, aproximam-se nos vícios do poder. Cada um tem a presunção da verdade e não gostam de ser criticados, algo tão natural e saudável na democracia. Quando isso acontece, costumam atacar a imprensa e instituições que ousam apontar os defeitos.
O pior e que não difere um milímetro um do outro são os financiamentos de campanha. Nisso eles são igualzinhos, idem, cara-metade, espelho, alma gêmea…Basta ver a declaração de doações das campanhas. Os principais financiadores são idênticos, destacando-se os bancos, construtoras, e grandes empresas que têm negócios com o Estado. Vejam que as mega empreiteiras nunca foram colocadas para fora das obras do governo quando explodiram escandâlos, mas a novata Delta logo foi defenestrada. O lastro político dela é menor do que as demais. A cara de pau da CPI do Cachoeira foi tão grande que dono da Delta sequer foi convocado. A CPI malogrou porque bateu à porta de vários partidos.
A semelhança entre o PT e PSDB é tanta que até as maracutaias se parecem. Os programas para salvar os bancos de ambos governos são nebulosos. Os petistas atacaram o Proer de FHC, que gastou bilhões para salvar os bancos.
Agora sob a gestão petista a salvação dos bancos ficou mais sofisticada; está acontecendo por meio do FGC – O Fundo Garantidor de Crédito, sob o argumento que o dinheiro vem de um fundo administrado pelos bancos privados. Assim o Panamericano e outros bancos pequenos e médios foram socorridos pelo fundo, como o Matone, comprado por outro banco; o Original, pertencente ao JBS, que por sua vez recebeu dinheiro do BNDES, para virar líder global no ramo frigorífico. No mercado financeiro afirma-se abertamente que estes bancos não valem nem a metade do valor que foram vendidos com respaldo do FGC e do governo.
Nunca na história deste país" os banqueiros lucraram tanto, portanto, o FGC não iria contrariar os "cabeças" desta solução mágica. Quando os detalhes desta nebulosa história vierem à tona, talvez o PROER vai virar fichinha.
Os petistas respondem pelo mensalão, assim como os tucanos têm o seu em Minas, inexplicável do mesmo jeito. No governo FHC também houve a comprovação da compra de votos para o Congresso aprovar a reeleição. Na época a Folha contou o que aconteceu, numa premiada reportagem do jornalista Fernando Rodrigues, mas o PSDB até hoje não deu explicações convincentes. FHC assim como Lula não sabia de nada.
As alianças dos nobres tucanos sociais-democratas (como gostam de ser chamados) e os revolucionários petistas (eles adoram este rótulo) também são difíceis de convencer. Basta dizer que o PFL velho de guerra e de escândalos continua firme com o PSDB e até o Maluf conseguiu fazer Lula malufar.
Idiotas somos nós que ainda discutimos quem é melhor: petistas ou tucanos. Não se trata apenas do jogo eleitoral para levantar recursos. A questão é grana, o dinheiro não tem partido! Os nobres se aproveitam deste jogo para enriquecer e assim atrasam o progresso do Brasil e promovem a miséria de milhões de pessoas. Com tanta corrupção o país nunca vai se tornar uma verdadeira potência.
Os tucanos e petistas decentes que ainda restam deveriam sim se unir, porque apesar dos defeitos, os dois partidos talvez sejam os menos piores. Separados eles dependem do partidecos de aluguel, de Malufes da vida, e o mostrengo Frankestein do PMDB, sigla que reúne feudos onde ninguém manda e todos querem ganhar. Mas isso parece impossível porque os dois partidos disputam o mesmo espaço de poder. Como se vê, PT e PSDB têm tudo a ver, mas nada a ver com você eleitor.
Francisco Câmpera, jornalista, trabalha na Tv Band
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JUL 02 2012
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NOTÍCIAS, POLÍTICA
UMA CPI QUE NÃO ESQUENTA: A DAS FAVELAS INCENDIADAS EM SÃO PAULO
Comentário do leitor Flávio Farias sobre a CPI dos incêndios em favelas, da Câmara Municipal de São Paulo.
Na peregrinação pelos caminhos da CPI dos incêndios em favelas de São Paulo, desde a notícia de sua instalação no dia 11 de abril de 2012 até hoje, percorremos 78 dias.
No caminho vimos que foram definidos os membros da CPI:
Presidente: Ricardo Teixeira (PV)
Integrantes: Souza Santos (PSD), Marco Aurélio Cunha (PSD), Aníbal de Freitas (PSDB), Toninho Paiva (PR) e Ushitaro Kamia (PSD).
E definidas audiências públicas a cada 14 dias, sempre às quartas-feiras ao meio dia, com a convocação inicial do Cel. Jair Paca de Lima, coordenador da Defesa Civil. E PONTO.
Foram 78 dias de NADA. E por quê?
Porque o cel. Jair Paca de Lima havia sido convocado, segundo informação do PORTAL DA CÂMARA, para o dia 24 de maio, mas que na verdade não ocorreu nesta data, segundo assessor responsável pelo setor de CPI, porque na verdade a data correta seria 30 de maio.
No entanto, o dia 30 de maio chegou, mas os vereadores não chegaram, e por ausência de QUORUM não houve a referida audiência. Além disso, foi-me informado que o Cel. Paca não poderia comparecer e que outra pauta seria definida, agora para o dia 13 de junho. Nesta data, liguei novamente.
Vale ressaltar que acompanho aqui do Piauí, do litoral, do município de Luís Correia, a uma distância de 2.300 km da capital paulista.
Bem, de qualquer forma, no dia 13 de junho, dia de santo Antônio, as fogueiras queimaram, mas a CPI continuou apagada. Liguei e recebi a notícia de que a CPI não atingira QUORUM. E que a pauta era pra ser indicação do relator e do vice-presidente. MAS NÃO FOI. Ficou marcada para dia 27 de junho.
Chega o 27 de junho, daqui a dois dias, nova fogueira, agora para São Pedro, mas em São Paulo, NADA. A CPI esfriou ainda mais. Está apagada. Telefono novamente, e uma voz grave e nem um pouco amistosa, responde:
- Com quem deseja falar?
Eu havia perguntado apenas com quem falo, para poder registrar. Mas não posso dizer pois não me foi informado.
De qualquer forma, a voz grave me informa que somente após o recesso parlamentar, e que pauta persiste: indicação de relator e vice-presidente, e audiência com o Cel. Paca.
Curioso, pergunto: quando será a próxima audiência exatamente. A resposta: em um dia útil após o recesso parlamentar.
- E quando se encerra o recesso parlamentar, insisto.
- No início de agosto, ainda grave a voz do outro lado.
- Obrigada, respondo. (Estudei em colégio de freiras, e de tanto ouvir obrigada, não consigo dizer obrigado sem pensar, como convém ao meu gênero)
Assim, serão mais, ao menos, 34 dias (suspeito que mais) para a próxima audiência. E desta forma teremos 112 dias. E em mais 8 dias completa 120 dias, encerrando o prazo inicial da CPI. A CPI poderá ser prorrogada por mais 120 dias, mas em ano de eleição, nós já podemos imaginar o que vai ser de fato esta CPI. Será que esta será uma CPI sem relator e sem vice-presidente?
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JUL 02 2012
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INTERNACIONAL, NOTÍCIAS, POLÍTICA
CARTA DO EPP FAZ AMEAÇA A FAZENDEIROS E PROMETE "PENA DE MORTE" PARA TRABALHADORES
Carta do EPP. Foto: La Nación
A carta (ou panfleto) manuscrita encontrada pela polícia paraguaia em que o EPP reivindica o assassinato de um trabalhador rural brasileiro contém várias ameaças e uma promessa de vingança contra as mortes de 11 camponeses em Curuguaty. O autor do documento assinala que o assassinato do camponês Osni Olveira ocorreu porque "em diversas ocasiões advertimos que tratoristas surpreendidos derrubando matas serão condenados à pena máxima (de morte) pelos crimes que cometem"
No documento, o EPP promete "vingar a morte dos valentes camponeses que em uma demonstração de valor e heroísmo enfrentaram de forma desigual a força repressiva".
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JUL 02 2012
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INTERNACIONAL, NOTÍCIAS, POLÍTICA
GOVERNO PARAGUAIO CULPA EPP POR ATAQUE COM MORTE A FAZENDA DE BRASILEIROS
Tratores queimados na invasão. Foto: ABC Color
Um panfleto encontrado na Fazenda Terrado, situada no Departamento de Concepción, no Paraguai, levou o governo daquele país a afirmar que o ataque à fazenda foi promovido pelo Exército do Povo Paraguaio (EPP), organização criminosa implicada em uma série de crimes de sequestro e homicídios.
A propriedade rural pertence ao brasileiro Pedro Pinto. Um funcionário dele, o também brasileiro Osni Oliveira, foi assassinado pelos invasores. Três tratores foram incendiados e ficaram completamente inutilizados.
O ataque aconteceu na quarta-feira da semana passada. De acordo com um correspondente do jornal ABC Collor enviado à região, no panfleto o EPP se auto-atribui o atentado e protesta contra as mortes de 11 camponeses na batalha de Curuguaty, episódio que detonou o processo de impeachment de Lugo na semana passada.
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JUL 02 2012
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BESTA, NOTÍCIAS, POLÍTICA, RACISMO
PHA INSISTE EM TACHAR HERALDO PEREIRA DE "NEGRO DE ALMA BRANCA"
A despeito de ter sido condenado por injúria racial por Paulo Preto e de ter sido forçado a se retratar e pagar uma indenização de R$ 30 mil para encerrar uma ação civil aberta pelo jornalista Heraldo Pereira, o apresentador da TV do bispo Edir Macedo Paulo Henrique Amorim voltou a ofender o colega da Rede Globo.
Em manchete estampada na capa do blog, PHA provoca: "Heraldo, Maurício Black não é um negro de alma branca" (veja reprodução acima). É a chamada para uma entrevista publicada na edição deste mês da Revista Raça na qual ele tenta explicar aquilo que Heraldo classifica como "racismo secundário"– manifestações de preconceito explícitas ou implícitas feitas de maneira reiterada.
Paulo Henrique Amorim ainda responde a processo-crime aberto pelo MP do Distrito Federal por racismo e injúria racial. Heraldo figura no processo como vítima. O caso deve ser julgado este semestre. Se for condenado, o jornalista perde a primariedade e pode ir parar na cadeia pelas ofensas que tem proferido em seu blog.
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JUL 02 2012
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NOTÍCIAS, O GLOBO, POLÍTICA
PETROBRAS NEGA QUE GRAÇA FOSTER VAI REVER PATROCÍNIOS
A Petrobras divulgou nota na tarde deste domingo negando a informação publicada na coluna Panorama Político do jornal O Globo de que a estatal havia decidido segurar e rever todos os patrocínios concedidos pela empresa. De acordo com a nota do jornalista Ilimar Franco, a decisão de Graça Foster, presidente da empresa, atingiria eventos, congressos, publicações, filmes, projetos culturais e conferências setoriais e temáticas promovidas pelo governo federal, e que tinham patrocínio estatal.
A coluna cita ainda que marqueteiros petistas teriam ficado atônitos e irritados com a iniciativa da presidente da Petrobras:
"Quem essa Graça Foster pensa que é? A Dilma da Dilma?".
Leia abaixo a íntegra da nota enviada pela Petrobras:
"Com relação à nota "Fim da farra", a Petrobras esclarece que não é verdadeira a informação de que a presidente da Companhia, Maria das Graças Silva Foster, "decidiu segurar e rever todos os patrocínios concedidos pela empresa". A Petrobras reafirma que, tanto os novos projetos que receberão patrocínio, como aqueles em análise para renovação, seguem os mesmos padrões que sempre foram aplicados pela empresa".
Beba na fonte: Petrobras nega que Graça Foster vai rever patrocínios concedidos – O Globo.
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JUL 02 2012
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DEU NO JORNAL, JUSTIÇA, NOTÍCIAS, SEGURANÇA
CNJ CONTABILIZA 150 JUÍZES SOB AMEAÇA NO PAÍS; SÓ 61 TÊM ESCOLTA
O caso do juiz federal Paulo Moreira Lima, de Goiás, que se sentiu ameaçado e pediu para deixar o processo que trata dos negócios do bicheiro Carlinhos Cachoeira trouxe de volta à discussão o problema das ameaças aos magistrados brasileiros. Segundo o último levantamento do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), feito em novembro do ano passado, havia cerca de 150 juízes sob ameaça, dos quais apenas 61 tinham escolta policial. Outros levantamentos, como o feito pelo desembargador João Kopytowski, do Tribunal de Justiça do Paraná, mostram números ainda piores.
— O CNJ apresenta um mapa com 150 juízes. Mas há pouco tempo um juiz do Paraná (Kopytowski) fez um estudo nacional e concluiu que eram mais de 700. Os critérios para determinação do juiz ameaçado são distintos. O CNJ tem um levantamento específico daquele juiz que concretamente comunicou uma ameaça ao seu tribunal. E na verdade, muitos juízes, embora sofram algum tipo de ameaça, ainda não formalizaram essa denúncia. Não estão ainda com aparato de segurança — explicou o diretor da Secretaria de Segurança dos Magistrados da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Getúlio Corrêa.
Entre os casos mais célebres está o do juiz federal Odilon de Oliveira, que atuou na desarticulação de quadrilhas em Mato Grosso do Sul. Por essa razão, ele se tornou um dos juízes mais ameaçados do país, vivendo há 14 anos dia e noite sob escolta da Polícia Federal. Mas mesmo os que têm proteção policial se veem diante de outro problema: as constantes restrições de deslocamento. Assim, muitos preferem abandonar o caso e se mudar para outra região.
É o caso do juiz do trabalho no Pará Jorge Vieira. Em 2002, atuando no sul do estado, ele foi o primeiro magistrado a dar uma sentença apreendendo o patrimônio de um réu acusado de explorar trabalho escravo. A partir daí começou a receber ameaças e precisou de proteção da Polícia Federal. Nesse momento, ficou evidente outro problema: do contingente de oito policiais federais na região, seis passaram a fazer sua escolta, desfalcando os outros trabalhos feito pela corporação. Três meses depois, o magistrado se mudou para Belém e dispensou a escolta.
— A escolta limita muito o direito de ir e vir do cidadão protegido. Você não decide aonde ir. Quem determina são as pessoas que fazem a escolta — afirmou. — Nem todo mundo está disposto a ter esse tipo de vida.
Jorge Vieira não é um caso isolado entre os juízes do trabalho. O Brasil vem registrando outras situações em que magistrados trabalhistas são ameaçados. Segundo o presidente da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), Renato Henry Sant'Anna, o número de ameaças aumentou no último ano. Um desses casos é o do juiz do trabalho em Rondônia Rui Barbosa Carvalho, que denunciou ao CNJ a movimentação irregular de um processo bilionário. Ele e um colega tiveram que sair do estado.
— Foi grave (o caso do juiz Rui Barbosa) porque a associação teve que patrocinar ações judiciais que possibilitaram que ele saíssem da região. Porque sequer o próprio Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região havia permitido que o juiz se afastasse do centro das ameaças. Então nós tivemos que ir à Justiça para ter a autorização da saída desses dois juízes. Eles já foram, inclusive com sérios prejuízos à família, porque as pessoas estavam instaladas em Rondônia — explicou o presidente na Anamatra.
Beba na fonte: CNJ contabiliza 150 juízes sob ameaça no país; só 61 têm escolta – O Globo.
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JUL 02 2012
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DEU NO JORNAL, ESTADÃO, NOTÍCIAS
UNESCO DECLARA RIO DE JANEIRO PATRIMÔNIO MUNDIAL
O Rio de Janeiro se tornou neste domingo Patrimônio Mundial. Ela é a primeira cidade do mundo a receber este título da Unesco na categoria Paisagem Natural.
A decisão foi tomada pelo comitê do patrimônio da organização. O anúncio aconteceu durante a 36ª reunião do Comitê do Patrimônio Mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), em São Petersburgo, na Rússia, na manhã deste domingo (01/07).
O dossiê da candidatura foi entregue em setembro de 2009 ao organismo das Nações Unidas. Em janeiro do ano passado, o Centro do Patrimônio Mundial da Unesco decidiu pela inclusão da candidatura do Rio.
A relação harmoniosa entre a natureza e a intervenção humana é, segundo o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a âncora da candidatura do Rio. A candidatura listou os principais elementos naturais que tornam original e excepcional a paisagem carioca, como o Pão de Açúcar, Corcovado, a Floresta da Tijuca, Praia de Copacabana e a Baía de Guanabara.
O conceito de paisagem cultural foi adotado pela Unesco em 1992, como uma nova tipologia de reconhecimento de bens culturais, dentro da lista de patrimônios mundiais da organização, que já soma 911 itens. Até d Rio, os sítios reconhecidos como tal eram áreas rurais, sistemas agrícolas tradicionais, jardins históricos e locais de cunho simbólico, religioso e afetivo.
Além do Rio, o Brasil tem 18 bens culturais e naturais na lista da Unesco. Estão na lista os conjuntos arquitetônicos e urbanísticos de Ouro Preto (MG) e Brasília, os centros históricos de Olinda (PE), Salvador, Diamantina (MG), São Luís e Goiás (GO), as ruínas de São Miguel das Missões (RS) e o santuário de Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas (MG). Na relação de bens naturais constam os parques nacionais do Iguaçu (PR) Costa do Descobrimento (BA/ES), Serra da Capivara (PI), Jaú (AM), Pantanal (MT/MS), Veadeiros (GO) e Fernando de Noronha (PE).
Beba na fonte: Unesco declara Rio de Janeiro Patrimônio Mundial – brasil – geral – Estadão.
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Tagged patrimônio mundial, Rio de Janeiro
JUL 02 2012
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DEU NO JORNAL, ESTADÃO, NOTÍCIAS, POLÍTICA
DNIT PÓS-FAXINA TEM GRAVES PROBLEMAS
Lu Aiko Otta, da Agência Estado
Um ano após iniciada a "faxina", a área de transportes do governo federal luta para corrigir os malfeitos do passado e ainda enfrenta dificuldades para investir. "Quando eu assumi o Dnit, encontrei uma carteira de contratos de obras da ordem de R$ 15 bilhões. São R$ 15 bilhões de problemas para gerenciar. Acha que acaba em um mês?", desabafa o diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, general Jorge Ernesto Pinto Fraxe.
Números levantados pela organização não governamental Contas Abertas confirmam que a herança de problemas das gestões anteriores ainda não foi superada. Pelo contrário. O volume de investimentos sob responsabilidade do Ministério dos Transportes está até caindo em comparação com o ano anterior. De janeiro a maio foram desembolsados R$ 2,9 bilhões para pagamento de investimentos concluídos. Em igual período de 2011, foram R$ 4,7 bilhões.
A pasta lidera a queda dos investimentos com recursos do Orçamento federal este ano. O fato vai na contramão do desejado pela presidente Dilma Rousseff, que quer dar um "choque de investimentos" na economia para combater o baixo crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) este ano.
Há exatamente um ano, a presidente mandou afastar os titulares da Valec, José Francisco das Neves, conhecido como Juquinha, e do Dnit, Luiz Antônio Pagot, e dois integrantes da cúpula do Ministério dos Transportes: o chefe de gabinete Mauro Barbosa e o assessor Luiz Tito.
Denúncia. O próprio ministro dos Transportes Alfredo Nascimento deixou o cargo quatro dias depois, iniciando uma série de demissões na equipe de governo que ficou conhecida como a "faxina" da presidente Dilma.
As demissões foram provocadas por denúncias publicadas na revista Veja, segundo as quais o grupo cobrava um "pedágio político" de 4%. Em troca, garantiam o sucesso de determinadas empresas nas licitações e permitiam que os contratos passassem por uma série de acréscimos, chamados aditivos, aumentando os valores pagos pelos cofres públicos às empresas.
Não por acaso a construtora Delta, que ocupa o centro das investigações da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do contraventor Carlinhos Cachoeira, era disparado a empreiteira com maior volume de contratos com o governo federal
O ex-titular do órgão Luiz Antonio Pagot transformou-se numa espécie de homem-bomba: ameaça contar tudo o que sabe das relações da empreiteira com o governo federal e também com os Estados. É o tipo de informação que nem a bancada governista, nem a oposição têm interesse em ver escancarada na CPI. Até hoje ele não foi convocado.
Beba na fonte: Dnit pós-faxina tem graves problemas – economia – - Estadão.
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Tagged corrupção, DNIT, faxina, investimentos
JUL 02 2012
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QUÓRUM FANTASMA APROVA PROJETO DE LEI
Adriana Ferraz / Diego Zanchetta / J.F, Diorio / Juliana Deodoro – O Estado de S.Paulo
A prática de marcar a presença no início da sessão e deixar o plenário em seguida não serve apenas para evitar descontos no salário, mas também para alcançar quórum suficiente para a aprovação de projetos de lei na Câmara. É o que acontece quando a votação é simbólica e vale a opinião da maioria na Casa.
No dia 20 de junho, por exemplo, Netinho de Paula e Jamil Murad, ambos do PCdoB, deixaram o plenário minutos após a votação do segundo projeto do Executivo que, naquele dia, exigia voto nominal. Em menos de cinco minutos, porém, a Mesa Diretora abriu nova votação, dessa vez simbólica, e aprovou 18 propostas de autoria de vereadores. Oficialmente, os dois parlamentares participaram do quórum no momento em que se reuniam com a liderança do partido para decidir pelo apoio à candidatura de Fernando Haddad (PT) à Prefeitura de São Paulo.
A reunião no gabinete de Murad teve a participação do ex-ministro dos Esportes, Orlando Silva. "Ficamos horas discutindo (a desistência de lançar Netinho à Prefeitura)", admitiu o comunista ao Estado na terça-feira, quando o partido oficializou apoio ao PT.
A prática de garantir a participação fantasma nas sessões, porém, pode tornar nulas as lei aprovadas diante de quórum fraudado. Pelo princípio da publicidade determinado pela Constituição Federal, a posição dos vereadores deve ser tomada em público, em local conhecido e aberto à sociedade.
Resolução da própria Mesa Diretora da Câmara de 2003 determina ainda que "fraudar, por qualquer meio ou forma, o registro de presença às sessões, ou às reuniões de comissões", é considerado infração à ética parlamentar. A irregularidade, caso comprovada pela Justiça, pode render perda de direitos políticos e cassação do mandato.
Verificação. A fraude na formação do quórum é tão clara que basta um pedido de verificação de presença para os nomes do painel se esvaírem. Na quinta-feira, o semestre na Casa foi encerrado porque não houve quórum para abertura de sessão extraordinária. Havia 13 vereadores no momento da remarcação – antes, o painel apontava 48 parlamentares oficialmente presentes. A "presença maciça" foi assegurada pelo grupo de Zé Careca, que transformava ausências em presenças no painel.
Beba na fonte: Quórum fantasma aprova projeto de lei – saopaulo – saopaulo – Estadão.
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Tagged Câmara de SP, Fraude, panel eletrônico
JUL 02 2012
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VEREADORES DE SÃO PAULO FRAUDAM LISTA DE PRESENÇA NA INTERNET
Adriana Ferraz / Diego Zanchetta
Os nomes de vereadores registrados no painel eletrônico da Câmara Municipal durante as sessões em plenário não batem com as listas de presença publicadas na internet. Nas últimas três semanas, a reportagem flagrou distorções entre as marcações em "tempo real" e as divulgadas posteriormente, no site da Casa. A diferença é sempre positiva, ou seja, quem não tem o nome assinalado durante a sessão recebe o benefício depois, e fica livre dafalta que gera desconto de R$ 465 na folha de pagamento.
A multiplicação de presenças se torna possível graças ao regimento do Legislativo, que dá direito de o parlamentar registrar sua presença mesmo após o término das sessões. Ele têm, oficialmente, quatro horas para informar ao controle que está presente. Isso quer dizer que, se a sessão dura apenas meia hora, ele ainda contam com outras três horas e meia para marcar seu nome.
Ao fim da sessão ordinária do dia 21, por exemplo, o painel apontava a presença de 43 vereadores em plenário. O número online, no entanto, subiu para 52 naquele dia. Na lista extra, estão Chico Macena, Antônio Donato, Francisco Chagas, José Américo, José Ferreira Zelão e Juliana Cardoso, todos do PT, Edir Sales e Ushitaro Kami, do PSD, e Paulo Frange (PTB). É a falta na sessão ordinária que gera a multa.
Durante as últimas 20 sessões do semestre, a mesma irregularidade ocorreu pelo menos outras duas vezes, nos dias 14 e 26 de junho, e favoreceu David Soares (PSD) e Atílio Francisco (PRB).
O controle oficial das presenças na internet é feito pelo mesmo grupo de servidores que ajudam vereadores a fraudá-las. Ontem, o Estado revelou que parlamentares ausentes nas sessões têm burlado o painel eletrônico com o auxílio de funcionários da Mesa Diretora. O grupo é formado por pelo menos quatro pessoas, que têm acesso a senhas pessoais de vereadores para entrar no sistema e marcar presença e, teoricamente, até o voto.
Mesmo os parlamentares presentes na Casa participam do esquema de marcação fora do plenário, a partir de um dispositivo instalado ao lado de um elevador de uso exclusivo, que permite o registro da presença.
Comprado em 2008 por mais de R$ 1 milhão, o sistema de marcação digital de presença foi apresentado pelo então presidente da Casa, o vereador Antonio Carlos Rodrigues (PR), como antifraude – anteriormente, o controle era feito em papel. Mas depois de quatro anos, a própria tecnologia ajuda a burlar o método. Isso porque, apesar de disponível, a biometria (identificação feita por meio da impressão digital) não é obrigatória.
A falta de um controle mais rígido faz ainda com que as listas na internet não coincidam com o resultado indicado no painel – já sob suspeita em função da entrega de senhas pessoais a terceiros. Segundo juristas, as decisões aprovadas mediante presença fantasma em plenário podem ser consideradas nulas.
O presidente da Câmara, José Police Neto (PSD), disse ontem que será discutida a possibilidade de o parlamentar só poder registrar sua presença durante a realização da sessão. "Precisaremos mudar o regimento, mas vamos discutir isso nesse mês."
Falta. Na Câmara, a presença em um das sessões, mesmo que fraudada, anula a falta na sessão seguinte. É por isso que, mesmo com as cadeiras do plenário vazias, os vereadores da capital não têm descontos no holerite. Quem vai à sessão ordinária ou tem a presença marcada pelos servidores da Mesa Diretora e fica ausente na extraordinária tem a presença no dia assegurada no "relatório consolidado".
No dia 19 de junho, por exemplo, a lista online na sessão ordinária apontou 38 nomes. A extraordinária, 47. Mas, no relatório consolidado, o total chegou a 52. / COLABORARAM J.F. DIORIO E JULIANA DEODORO
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Tópicos: Fraude na Câmara de SP
Beba na fonte: Vereadores de São Paulo também fraudam lista de presença na internet – saopaulo – saopaulo – Estadão.
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JUL 02 2012
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PRI VENCE NO MÉXICO, DIZ ÓRGÃO ELEITORAL
O candidato do PRI (Partido Revolucionário Institucional), Enrique Peña Nieto, venceu a eleição presidencial realizada ontem no México com mais de 37% dos votos, de acordo com contagem preliminar feita pela autoridade eleitoral.
O candidato do esquerdista PRD, Andrés Manuel López Obrador, obteve ao menos 30% dos votos, seguido da governista Josefina Vázquez (PAN), com ao menos 25%.
Se confirmada a vitória do PRI, voltará à Presidência o partido que governou o México por 71 anos (1929-2000) e foi chamado de "ditadura perfeita" pelo escritor peruano Mario Vargas Llosa.
O descontentamento de parte da população com a perspectiva de que a sigla -uma espécie de versão mexicana do politburo soviético, com passado de fraudes eleitorais- voltasse ao poder ficou claro quando Peña Nieto votou em Atlacomulco, sua cidade natal. Dezenas de jovens contrários a sua candidatura vaiavam e gritavam.
Nascido no período pós-Revolução de 1910, o PRI tem inspiração no fascismo italiano e um discurso nacionalista e estatizante. Agora, vende-se como um partido renovado, que traz à sua frente um líder jovem e midiático.
Peña Nieto, 45, é advogado e foi governador do Estado do México. Com cara de galã, é casado com a atriz Angélica Rivera. Viúvo do primeiro casamento, tem cinco filhos.
Beba na fonte: Folha de S.Paulo – Mundo – PRI vence no México, diz órgão eleitoral – 02/07/2012.
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JUL 02 2012
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APARTAMENTOS DE ATÉ R$ 1,5 MI DA CÂMARA GUARDAM ENTULHO
ERICH DECAT
Localizado em área nobre de Brasília, um prédio destinado a servir de moradia aos deputados federais é utilizado pela Câmara como depósito de entulhos, material de construção, móveis, eletrodomésticos novos e usados.
Funcionários da Casa afirmam que o local é feito de depósito da Câmara há pelo menos quatro anos.
O prédio fica a cerca de 5 km do Congresso, na Superquadra Norte da 202, bloco L. O valor de um imóvel na região varia de R$ 1,3 milhão a R$ 1,5 milhão.
O entra e sai de funcionários terceirizados da Câmara no local é intenso durante toda a semana. Em frente ao prédio de seis andares fica estacionado um caminhão-baú que a cada viagem é carregado e descarregado com móveis e eletrodomésticos.
Também é constante o ir e vir de uma caminhonete da Câmara, ora com funcionários, ora carregada com galões de água e dezenas de sacos de panos feitos de embrulho para material de limpeza que será utilizado em outros prédios residenciais da Casa.
A Câmara conta com 432 apartamentos, sendo que atualmente 308 estão aptos para moradia. Hoje, cerca de 50 deputados aguardam na fila para conseguir ocupar um apartamento funcional. Enquanto não conseguem, recebem auxílio-moradia mensal de R$ 3.000.
Um dos 24 apartamentos do bloco L da 202 Norte, o de número 504, serve hoje de estoque para máquinas de lavar roupa. Já os apartamentos 303 e 302 foram transformados em escritórios para servidores e funcionários que trabalham na Seção de Vistoria e de Bens Móveis da Câmara. O atendimento é feito em horário comercial das 9h às 11h30 e das 14h às 17h30.
O prédio ainda serve como um "quartel-general" de marceneiros, eletricistas e bombeiros contratada para prestar serviços de emergência nos demais apartamentos da Câmara. Enquanto não são chamados, aguardam no 203, transformado em vestiário e refeitório.
Beba na fonte: Folha de S.Paulo – Poder – Apartamentos de até R$ 1,5 mi da Câmara guardam entulho – 02/07/2012.
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JUL 02 2012
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CAÇAS DESTROEM VIDRAÇAS NA PRAÇA DOS TRÊS PODERES
http://www.youtube.com/watch?v=GiFuvWcqiew
Dois caças da FAB (Força Aérea Brasileira), que realizavam sobrevoo na Praça do Três Poderes, em Brasília, causaram danos às vidraças de alguns órgãos públicos na manhã de ontem.
De acordo com nota divulgada pela FAB, o incidente ocorreu durante a troca da bandeira nacional, que acontece em todo primeiro final de semana do mês.
"Duas aeronaves Mirage 2000 executaram sobrevoo do local. No momento da passagem, uma onda de choque causou danos às vidraças de alguns órgãos públicos. O Comando da Aeronáutica já iniciou a apuração das circunstâncias do fato e irá ressarcir os prejuízos decorrentes", diz.
Parte da fachada do Supremo Tribunal Federal foi danificada, mas ninguém ficou ferido.
Beba na fonte: Folha de S.Paulo – Poder – Caças destroem vidraças na Praça dos Três Poderes – 02/07/2012.
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JUL 02 2012
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COMISSÃO DA VERDADE, DEU NO JORNAL, FOLHA DE SÃO PAULO, NOTÍCIAS, POLÍTICA
DITADURA DESTRUIU MAIS DE 19 MIL DOCUMENTOS SECRETOS
RUBENS VALENTE
Guardado em sigilo por mais de três décadas, um conjunto de 40 relatórios encadernados detalha a destruição de aproximadamente 19,4 mil documentos secretos produzidos ao longo da ditadura militar (1964-1985) pelo extinto SNI (Serviço Nacional de Informações).
As ordens de destruição, agora liberadas à consulta pelo Arquivo Nacional de Brasília, partiram do comando do SNI e foram cumpridas no segundo semestre de 1981, no governo de João Baptista Figueiredo (1979-1985).
Do material destruído, o SNI guardou apenas um resumo, de uma ou duas linhas, que ajuda a entender o que foi eliminado.
Entre os documentos, estavam relatórios sobre personalidades famosas, como o ex-governador do Rio Leonel Brizola (1922-2004), o arcebispo católico dom Helder Câmara (1909-1999), o poeta e compositor Vinicius de Moraes (1913-1980) e o poeta João Cabral de Melo Neto (1920-1999).
Alguns papéis podiam causar incômodo aos militares, como um relatório intitulado "Tráfico de Influência de Parente do Presidente da República". O material era relacionado ao ex-presidente Emílio Garrastazu Médici, que governou de 1969 a 1974.
Outros documentos destruídos descreviam supostas "contas bancárias no exterior" do ex-governador de São Paulo Adhemar de Barros ou a "infiltração de subversivos no Banco do Brasil".
Boa parte dos documentos eliminados trata de pessoas mortas até 1981. A análise dos registros sugere que o SNI procurava se livrar de todos os dados de pessoas mortas, talvez por considerar que elas não eram mais de importância para as atividades de vigilância da ditadura.
Beba na fonte: Folha de S.Paulo – Poder – Ditadura destruiu mais de 19 mil documentos secretos – 02/07/2012.
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JUL 02 2012
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DEU NO JORNAL, FOLHA DE SÃO PAULO, NOTÍCIAS, OPINIÃO, POLÍTICA
O PODER DE INVESTIGAR
Editorial da Folha de São Paulo
Em duas frentes distintas, o Ministério Público corre o risco de ver o seu poder de conduzir investigações criminais cerceado.
As iniciativas, no Congresso e no Supremo Tribunal Federal (STF), decorrem da falta de clareza do texto constitucional sobre as atribuições do órgão, até hoje não sanada.
A Constituição define que compete às polícias civis -que são entidades estaduais- e à Polícia Federal a apuração de infrações penais. Ao mesmo tempo, determina que é tarefa do Ministério Público "promover" ações penais públicas, atribuição que poderia incluir, segundo alguns intérpretes, a realização direta de investigações.
A Carta não proíbe promotores e procuradores de realizarem inquéritos criminais, mas também não lhes atribui essa competência.
Tramita na Câmara uma proposta de emenda à Constituição que determina ser de competência exclusiva das polícias civis e federal a apuração de infrações criminais.
Se aprovada, procuradores da República e promotores estaduais continuariam a requisitar a instauração de inquéritos e a ter acesso às investigações policiais, a partir das quais poderiam propor ou não ações penais. Mas não mais poderiam investigar e recolher provas, de maneira independente, para fundamentar suas denúncias.
Essa prática do Ministério Público de conduzir inquéritos sem a necessidade de participação policial, hoje usual, também está sob análise no Supremo. Na semana passada, o STF iniciou o exame de dois casos particulares em que tal atribuição é questionada. Embora a corte já tenha produzido, no passado, entendimentos conflitantes sobre o tema, desta vez decidiu dar efeito definitivo e generalizado à sua deliberação.
O STF suspendeu na quarta-feira, porém, o julgamento principal sobre a legalidade das investigações. A interrupção foi provocada por pedido de vistas do ministro Luiz Fux, quando havia quatro votos favoráveis e dois contrários.
Os benefícios da atuação do Ministério Público no combate a casos de corrupção e crimes cometidos por poderosos são notórios. Mas também é fato que alguns promotores e procuradores abusam dessa capacidade. A obrigação de conceder aos investigados cópias das provas colhidas, por exemplo, não é seguida em muitos casos.
Seria desejável que o Congresso e o Supremo mantivessem o poder de investigação ao alcance do Ministério Público. Mas cumpre ao Legislativo produzir regulamento que balize essa atuação, de modo a definir o devido processo legal para a condução de inquéritos por procuradores e promotores e para o controle sobre sua atuação.
Beba na fonte: Folha de S.Paulo – Opinião – O poder de investigar – 02/07/2012.
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JUN 30 2012
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BRAZILIANS, GO HOME!
21 de Setembro de 2009. Eu e uma porção de jornalistas brasileiros estávamos em Nova Iorque para cobrir a Assembléia Geral da ONU, que seria aberta no dia seguinte. No fim da tarde, um diplomata que coordenava a cobertura da imprensa brasileira pelo Itamaraty nos convocou para uma entrevista coletiva que o então chanceler Celso Amorim concederia em poucos minutos. "É uma informação importante", avisou o assessor.
Antes de chegar à sala de imprensa montada na suíte de um hotel, pensávamos que a convocação se referia a algo envolvendo a polêmica posição do presidente Lula, que naquele momento se empenhava em defender o direito do Irã ao uso da energia nuclear. Lula havia se transformado numa espécie de embaixador informal de Ahmadinejad, posição que manteve até o último de seus dias no governo, e que terminou por ensejar um dos maiores micos que o Brasil já havia protagonizado ao longo de sua nobre história diplomática: a tentativa de acabar com a crise no Oriente Médio com uma conversa de pé-de-ouvido, um sanduíche de mortadela e uma caipirinha.
Ao chegar ao hotel, Celso Amorim comunicou que Manuel Zelaya, deposto dias antes da presidência de Honduras, acabara de entrar na embaixada brasileira em Tegucigalpa. Havia sido acolhido de bom grado e permaneceria por ali o tempo que quisesse. Zelaya fora apeado do Poder porque tentou mudar a constituição para conseguir um novo mandato, uma manobra nos moldes do que Hugo Chavez já havia feito duas outras vezes na Venezuela.
Ocorre que a própria constituição hondurenha criminaliza esse tipo de iniciativa para respaldar o pressuposto mais elementar de qualquer democracia: a definição do tempo do mandato. Além disso, Zelaya respondia a 18 processos em que era acusado de corrupção.
Encerrado o evento da ONU, a maior parte dos jornalistas que estavam em Nova Iorque tomou o rumo de Tegucigalpa. Cheguei lá três dias depois do intróito do presidente deposto na embaixada brasileira. A capital estava convulsionada pela volta do degredado, que havia trocado a prisão por um exílio na vizinha Costa Rica e voltara pelas mãos de Chavez, numa operação coordenada pelo próprio Celso Amorim e pelo assessor internacional da Presidência, Marco Aurélio Garcia. Tudo feito com consulta prévia e a bênção do governo Lula.
Nas ruas da capital, um grupo pequeno, de cerca de duas mil pessoas, promovia atos públicos que invariavelmente terminavam com bombas de efeito moral e tiros de bala de borracha disparados pelas tropas federais. Com o passar dos dias, os manifestantes pró-Zelaya foram minguando. Restaram cerca de 200 ao cabo de duas semanas — a maior parte composta por pelegos do sindicalismo local que, lá como aqui, o governo tratava de engordar com cargos, dinheiro e favores oficiais.
No dia 14 de outubro, Honduras parou, ficou em silêncio por duas horas e depois explodiu numa festa genuína. Milhares de pessoas foram para as ruas com suas camisetas azuis e brancas para cantar o hino nacional e reacender a chama do patriotismo num momento de catarse nacionalista. A festa foi provocada pela classificação da seleção de Honduras para o Copa do Mundo de Futebol do ano seguinte. Contrariando todas as previsões, o time havia conseguido derrotar El Salvador — e ainda contou com a ajuda da seleção da Costa Rica, que não conseguiu vencer os Estados Unidos e perdeu a vaga.
Estávamos hospedados num dos melhores hotéis de Honduras. Um telão foi montado num saguão para que os torcedores endinheirados de Tegucigalpa pudessem acompanhar a partida entre uma dose e outra de uísque. Nós, jornalistas estrangeiros, torcíamos desabridamente por Honduras. Quando a Costa Rica empatou com os EUA, aos 50 minutos do segundo tempo, pulamos e nos abraçamos, fizemos um brinde e comemoramos a classificação daquele pequeno país, que jamais havia disputado um mundial de futebol. "Somos mundialistas, somos mundialistas", gritavam os hondurenhos com a autoestima lustrada.
Mas logo percebemos que nossa torcida provocava constrangimento aos torcedores locais. Nas mesas vizinhas, nossa alegria gerava olhares de reprovação. Inibia mesmo os torcedores locais. Até que um deles se levantou, caminhou até a nossa mesa e perguntou de onde éramos.
"A maior parte de nós é brasileira" respondi. "Então, por favor, respeitem o nosso momento e deixem que festejamos nós mesmo a nossa conquista", disse o homem, de maneira rude e assertiva.
Logo o saguão estava vazio. Os hondurenhos se levantaram e saíram em silêncio levando suas bandeiras enroladas. O telão foi desligado. As luzes, apagadas. Contrastando com a festa que explodia nas ruas, o bar do hotel se transformou numa caverna erma e soturna. Culpa nossa, exclusivamente nossa, que estávamos ali de penetras numa celebração para a qual não fôramos convidados.
Nos dias que se seguiram, as manifestações de hostilidade viraram rotina. O que mais ouvíamos na capital, sempre que abordávamos populares, eram pedidos agressivos para que deixássemos o país e voltássemos ao Brasil. E não foram poucas as vezes em que isso aconteceu. A hostilidade à nossa presença ia aumentando na mesma medida em que as declarações da diplomacia brasileira subiam de tom.
Havia boatos, muitos boatos dispersos no ar. Falava-se que o Brasil estaria enviando tropas para defender a soberania de sua embaixada, que aviões brasileiros foram vistos sobrevoando bases militares próximas à capital do país. O presidente Lula só se referia ao presidente recém-empossado pelo Congresso como "golpista". Nem sei se chegou a mencionar alguma vez o nome de Roberto Micheletti. Era apenas "o golpista". Aquilo foi irritando os brios da população de Honduras.
O Brasil não mandou aviões nem soldados, mas transformou a diplomacia num claro instrumento de intervenção na soberania hondurenha. Moveu batalhas enormes para tentar elevar o problema da pequena república centro-americana ao status de grande evento multilateral. Fracassou em todas as tentativas. A primeira delas representou o fracasso mais retumbante: a proposta de reunir o Conselho de Segurança da ONU para discutir uma intervenção mais drástica. A ONU deu uma banana a Celso Amorim.
Depois, no âmbito da OEA, houve resistências até à ida de uma comissão negociadora para mediar a discussão com os atores da crise. Mal-humorados, os representantes da OEA já sabiam que o povo de Honduras é que iria resolver seus problemas. Por isso não vingaram as propostas brasileiras de aplicar sanções comerciais e isolar diplomaticamente o país. Aos poucos, assim que conseguiram entender o que se passava, governos de todo o mundo — os Estados Unidos à frente — foram colocando água fria sobre a fogueira da crise . Só o Brasil insistiu no erro da posição intervencionista.
Mas o tempo seguiu seu curso saneador. E Zelaya, que não desistia do bunker armado na embaixada do Brasil, acabou se transformando num enorme problema. Quatro meses se passaram até que viesse uma ordem de despejo para aquele inquilino incômodo e seu pequeno séquito. Em dezembro, o Itamaraty deu o ultimato, solicitando a Zelaya que desocupasse a sede diplomática. Foi cumprido no último dia, encerrando de maneira desastrosa a articulação intervencionista de Lula e Chavez para levar de volta ao coração de Tegucigalpa o homem que havia sido banido por abuso de suas prerrogativas constitucionais.
Enquanto Lula, Marco Aurélio Garcia e Celso Amorim inventavam uma maneira de se livrar do imbroglio, o "golpista" Michelletti tratava de colocar a casa em ordem. Convocou eleições — às quais o partido de Zelaya concorreu — e restabeleceu a ordem pública. A democracia hondurenha deu uma prova inequívoca de maturidade. A institucionalidade seguiu incólume, em benefício da vontade legítima e soberana do povo daquele País.
Para nós, que de certa forma encarnávamos a presença indigesta do governo brasileiro diante da população humilhada e ultrajada de Honduras, restou a experiência amarga de vestir o estereótipo deletério do imperialismo caboclo. Sim, o Brasil, a potência emergente do Cone Sul, aposentava a isenção quase suíça da tradição diplomática e adotava uma postura arrogante e desrespeitosa.
A ponto de os populares nos hostilizarem nas poucas manifestações pró e contra Zelaya com o mesmo bordão, repetido sempre em inglês: "brazilians, go home!". Éramos os yankees dos hondurenhos. E éramos mesmo. Por isso, a multidão inflava o peito pedindo que deixássemos, nós, brasileiros, seu território e seu desiderato. "Tirem suas patas do nosso destino". Era isso o que eles nos diziam o tempo todo.
Agora, algo muito parecido se repete no Paraguai. O parceiro de primeiro hora, o País que sediou a primeira reunião do Mercosul, foi escanteado por uma jogada matreira do acordo regional porque resolveu, seguindo os ditames da constituição, demitir por justa causa um presidente incompetente e fraco. Como se viu, a indignação do vizinhos briosos foi apenas um pretexto. O que importa é que a esquerda sulamericana cravou mais um tento, afastando o sócio fundador do Mercosul para impor a presença plena da Venezuela no tratado.
Pagar um golpe com outro é moral ? É lícito ? É éticamente defensável ?
Não, não é. Mas no tabuleiro da política, o que conta mesmo é ocupar espaço e vencer sempre. É essa a lógica da retórica que condena a decisão do Congresso e do judiciário paraguaios, mas a utiliza como pretexto para enfiar Hugo Chavez goela abaixo a um sócio que, supostamente, afrontou a democracia. No plano moral, na pior hipótese, o golpe perpetrado contra Lugo só encontra paralelo no golpe perpetrado a favor de Chavez no âmbito do Mercosul.
Logo, logo vão aparecer nacionalistas nas ruas de Assunção bradando "brazilians, go home" — ou um bordão análogo em guarani ou espanhol. Pode até parecer folclórico em Tegucigalpa, mas com certeza não será sem consequências do lado de lá da fronteira, onde 350 mil brasileiros são hositilizados todos os dias como ladrões de terras paraguaias.
Apressada e determinadamente, vamos perdendo a candura conciliadora da diplomacia de Osvaldo Aranha para nos transformarmos no vizinho temido, atrevido e desrespeitoso — o País imperialista que, mais do que respeitado, é temido.
Três anos atrás, éramos os yankees de Honduras. Agora, somos os yankees do Paraguai.
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JUN 29 2012
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NOTÍCIAS, POLÍTICA
PARAGUAI DEVERIA FAZER COMO O CHILE E DAR UMA BANANA PARA O MERCOSUL
Está explicado o motivo que levou os democráticos presidentes dos países que integram o Mercosul a promover a suspensão do Paraguai. Como era o único membro a se opor ao ingresso pleno da Venezuela no tratado, nada mais providencial do que utilizar a deposição de Lugo para afastar o entrave representado pela objeção do Senado daquele país.
A humilhação imposta ao vizinho mais frágil poderia ser paga com a mesma moeda que o Chile utiliza para desprezar os dinossauros sulamericanos e seguir adiante: dar uma banana ao acordo regional, que nunca representou grande coisa mesmo, e partir para as prolíficas alianças com o Norte.
Sem intermediários ideológicos, sem a dependência desses vizinhos mala-sem-alça, sem o patrulhamento nem a desonestidade de quem usa um suposto atentado contra a democracia continental para abrigar parceiros que não têm nenhum zelo por ela.
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JUN 29 2012
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CLIMA, MEIO-AMBIENTE, NOTÍCIAS
EM BUSCA DO AQUECIMENTO XIII – O FIM DO AMBIENTALISMO?
Passados já alguns dias do Rio +20, é hora de começar a fazer uma reflexão mais racional sobre o que está ocorrendo no plano da articulação do ambientalismo, movimento global que mescla preocupações ambientais com engajamento político.
É fato que nada se avançou naquilo que o movimento ambientalista considerava mais importante — a criação de ferramentas estruturais para enfrentar a hipótese científica sobre a qual este ideologicamente se assenta, a do aquecimento antrópico.
Nada do que se esperava aconteceu. As duas derrotas mais importantes se materializaram na decisão de não criar um fundo de US$ 30 bilhões para subsidiar a nova economia verde e na de legitimar o PNUMA, evitando a criação de uma agência nos moldes da AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica). Isso possibilitaria ao organismo intervir diretamente na soberania econômica das Nações abrigadas sob seu guarda-chuva.
E por que não houve soluções estruturais ?
A resposta é simples e está fudamentada no axioma do próprio movimento ambientalista: não há nenhuma evidência de que a temperatura da superfície terrestre esteja se aquecendo. Há 15 anos as temperaturas observadas por sensores terrestres e também por satélites não se elevam, a despeito da elevação constante da concentração de CO2.
De acordo com os modelos engendrados por climatologistas ligados ao Painel Intergovernamental do Clima (IPCC), isso não deveria estar ocorrendo. Ao contrário: com mais gás carbônico disperso na atmosfera, seria impossível que o planeta estivesse, neste momento, passando por um resfriamento, como demonstram claramente as amostras coletadas pelas diversas sondas e estações meteorológicas.
Há algo errado com os modelos ? É claro e cristalino que sim. Já houve tempo suficiente para que os cientistas iniciassem uma revisão de seus conceitos. Mas, salvo iniciativas isoladas como a autocrítica do pai da Hipótese de Gaya, James Lovelock, nada indica que haja uma reflexão severa acerca dos erros que têm sido sustentados pela vertente científica do ambientalismo.
A partir de agora, a se confirmarem as previsões dos céticos e a persistirem os dados que emanam dos termômetros e marégrafos, o que vai mudar é o eixo ideológico que embala o ambientalismo. Sem argumentos de natureza científica, o movimento terá como base filosófica apenas a crença cega em algo que efetivamente não se confirma.
O que ocorre quando a ciência nega razão a uma causa ? Quase nada, dirão so crédulos. É só voltar os olhos para a História para ver como reage a humanidade em situações análogas.
500 anos atrás, quando Nicolau Copérnico e Galileu Galilei derrubaram o geocentrismo, a "ciência" de Aristóteles e Ptolomeu foi suplantada, mas não a religião católica, que lhe emprestava a legitimidade divina e dela se nutria para impor-se como dogma. Foi-se o fundamento, restou a fé, que sobrevive até hoje. E, se você quiser mais argumentos, observe que o criacionismo, a despeito de todas as suas inverossimilhanças, ainda é uma hipótese aceita e comungada por boa parte da população do planeta.
Órfão de uma boa evidência científica, o ambientalismo deve sobreviver como ideologia. É o que vai restar aos militantes do movimento por um planeta menos poluído, mais humano e justo. São causas muito boas que independem de fundamentação científica para existir.
Talvez a morte do Solitário Jorge, último macho da espécie das tartarugas gigantes das Ilhas Galápagos, tenha mais a dizer sobre o que estamos fazendo ao nosso planetinha azul do que todas as amostras fraudadas pelos aquecimentistas da Universidade de East Anglia em seu esforço para manter vivo o aquecimento antrópico.
Que mundo é este em que espécie que ganharam o jogo da evolução ao longo de milhões de anos já não encontram espaço para seguir existindo ? E há centenas de espécies sob o risco severo de extinção, que vão sendo rapidamente eliminadas da superfície em razão da sanha transformadora da espécie humana. Quer um bom motivo para lutar por regras ambientais mais severas do que este ?
A necessidade de conter a voracidade humana criou os fundamentos do Direito, inventou o Estado e, antes disso tudo, a religião, assim que o Homem passou a acumular alimentos há cerca de dez mil anos. A constatação de que estamos reféns do nosso próprio sentido de transformação do habitat planetário talvez seja o maior legado do ambientalismo militante — e nao é pouco importante.
A partir dele, talvez estejamos dando os primeiros passos para construir uma nova ética planetária em que o foco esteja sobre o que realmente importa: a conservação ambiental.
Ambientalismo e conservacionismo são duas correntes gêmeas. Ocorre que o primeiro conceito elegeu como inimigo o alvo errado — o gás carbônico. E ele não é, efetivamente, o problema a ser enfrentado, como está sobejamente demonstrado.
Há implicações políticas muito importantes e significativas entre essas duas palavrinhas. Reduzir emissões de CO2, como quer o ambientalismo, significa colocar uma trava no desenvolvimento do planeta. Para reduzir emissões, com a tecnologia dos dias presentes, teríamos que desligar as indústrias da tomada, eliminar empregos e condenar os pobres à pobreza. E tudo isso para nada, uma vez que é o calor da atmosfera que determina a concentração de CO2 no ar, e não o contrário.
Não se promove uma melhora das condições ambientais sem dar combate às condições de pobreza abjeta em que ainda vive a maior parte da população da Terra. É o desnível social e econômico entre a Inglaterra e a Índia que faz com que o Rio Tâmisa corra limpo da nascente à foz enquanto o Ganges permanece como uma enorme vala negra a céu aberto.
Entre o lixão de Gramacho e os aterros sanitários da Holanda há um fosso enrome de desigualdades. O verdadeiro ganho ecológico, portanto, só se dará quando se superar a miséria renitente no Hemisfério Sul, tarefa da qual a humanidade poderia imbuir-se principalmente por respeito ao próprio ser humano, que sobrevive em condições tão diferentes dependendo da latitude do globo onde nasceu. E não se resolve isso vendendo-se indulgências sob a forma de créditos de carbono.
Quando os ambientalistas entenderem que o problema não é o pum dos bois e vacas, e sim a fermentação anaeróbica do lixo que apodrece in natura na periferia das metrópoles, aí terá sido aberto o caminho para a elaboração do Código de Hamurabi da ecologia. Antes, no entanto, será necessário convencer quem já come trigo e filé mignon de que o problema não é a produção em escala de comida pelo agronegócio, e sim a falta dela, que mata o homem e vandaliza o meio-ambiente.
Mas o falso dilema entre sustentabilidade e desenvolvimento, que vem sendo defendido pelos ambientalistas, coloca um entrave nessa discussão. Ainda vai levar muito tempo até que os fundamentalistas do clima entendam que estão errados, falharam em suas previsões e estão lutando por uma causa que não encontra justificativa em seus próprios axiomas.
A solução, se é que verdadeiramente é o que está sendo buscado, não é aparelhar a ciência para produzir resultados políticos. É fazer a política curvar-se às evidências de que para tratar bem o planeta será preciso cuidar bem dos homens.
Conservar, além de mais eficiente, é mais honesto do que assustar a humanidade com os pressupostos milenaristas do ambientalismo catastrófico.
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Tagged Ambientalismo, conservacionismo, Especial Aquecimento
JUN 29 2012
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DEU NO JORNAL, NOTÍCIAS, O GLOBO, PEDOFILIA
BRASILEIROS COMPARTILHAVAM PORNOGRAFIA INFANTIL COM 34 PAÍSES
A Polícia Federal (PF) desencadeou nesta quinta-feira a Operação DirtyNet com o objetivo de desarticular uma quadrilha que compartilhava material de pornografia infantil na internet. Ao todo, 32 pessoas foram presas através de mandados ou em flagrante, entre elas o radialista Rodrigo Vieira Emerenciano, vulgo Mução. Segundo a PF, os crimes praticados envolviam crianças, inclusive com menção a estupro cometido contra os próprios filhos, sequestros, assassinatos e atos de canibalismo. Segundo as investigações, a rede brasileira tinha conexão com pessoas de mais 34 países.
A investigação foi realizada pela PF em Porto Alegre. A ação teve apoio do Ministério Público Federal (MPF) e da Interpol, a polícia internacional. Segundo a PF, as prisões no Brasil ocorreram em São Paulo (9), Rio de Janeiro (5), Rio Grande do Sul (5), Minas Gerais (5), Paraná (3), Maranhão (2), Ceará (1), Espírito Santo (1) e Bahia (1).
Foram cumpridos, ainda, 50 mandados de busca e apreensão, expedidos pela Justiça federal de Porto Alegre, que resultaram no recolhimento, entre outros acessórios para armazenamento de arquivos digitais, de HDs, computadores, mídias, pendrives, câmeras fotográficas e filmadoras. Em um dos imóveis, em Porto Alegre, os agentes federais apreenderam uma coleção de 5,7 mil fotos e diversos vídeos.
Beba na fonte: Brasileiros compartilhavam pornografia infantil com 34 países – O Globo.
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Tagged desmantelamento, pedofilia, rede
JUN 29 2012
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DEU NO JORNAL, INTOLERÂNCIA, NOTÍCIAS, O GLOBO
ABRAÇO DE IRMÃOS ACABA EM ATAQUE HOMOFÓBICO E MORTE NA BAHIA
José Leonardo da Silva, 22 anos, não imaginava que o gesto inocente de caminhar abraçado com seu irmão gêmeo, José Leandro, despertaria a ira de outros homens. Os gêmeos foram espancados por cerca de oito pessoas na madrugada do último domingo (24) quando voltavam do Camaforró, na cidade de Camaçari (Grande Salvador). Leonardo morreu no local ao receber várias pedradas na cabeça, enquanto Leandro foi levado ao Hospital Geral de Camaçari com um afundamento na face, mas já recebeu alta.
Os agressores, que não tinham passagem na polícia, foram presos no mesmo dia do crime e estão custodiados na 18ª Delegacia (Camaçari). Segundo a delegada da 18ª DT, Maria Tereza Santos Silva, trata-se de um crime de homofobia
- Pensaram que eles fossem um casal homossexual. Os agressores e as vítimas não se conheciam e não tiveram nenhuma briga anterior, por isso acho que a motivação seja a homofobia – explica.
A delegada relata que o grupo desceu de um micro-ônibus ao ver os gêmeos abraçados e iniciou as agressões.
- Eles alegaram que acharam que era um homem e uma mulher brigando – conta Maria Tereza. Após as investigações, ela indiciou três das sete pessoas conduzidas para a delegacia. Douglas dos Santos Estrela, 19; Adriano Santos Lopes da Silva, 21; e Adan Jorge Araújo Benevides, 22; foram autuados em flagrante por homicídio qualificado (por motivo fútil) e formação de quadrilha. Diogo dos Santos Estrela, irmão de Douglas, está foragido.
Segundo a delegada Maria Tereza, durante as agressões, Leonardo reagiu, conseguiu tomar a faca da mão de Diogo e saiu caminhando. Ao ver Leonardo com a faca que pertencia a Diogo, Douglas perguntou onde estava seu irmão.
- Leonardo respondeu que não sabia. Douglas pediu para ele largar a faca e conversar. Depois, Adriano meteu um paralelepípedo na cabeça de Leonardo e Douglas pegou a mesma pedra e golpeou várias vezes a cabeça da vítima – relata a delegada Maria Tereza. Adan foi o que desferiu os socos que provocaram o afundamento na face de Leandro, que sobreviveu.
Para a delegada Maria Tereza, o crime contra os gêmeos mostra um problema social.
- Estamos no século 21 e matar uma pessoa porque é homossexual é um absurdo. Um jovem pagou com a vida porque foi confundido com um gay – destaca a delegada. O presidente do Grupo Gay da Bahia (GGB), Marcelo Cerqueira, afirma que o episódio demonstra claramente o grau de homofobia cultural presente na sociedade.
- Esse caso mostra o perigo que é ser homossexual e demonstrar carinho em público. A gente repudia a situação e chama a atenção para a aprovação da lei que torna a homofobia crime no Brasil. Enquanto isso não acontecer, muitos casos vão se repetir – ressalta.
- Defender os direitos dos homossexuais é defender os direitos humanos – completa.
Em julho do ano passado, um caso semelhante ocorreu no interior de São Paulo, na cidade de São João da Boa Vista. Pai e filho foram espancadosem uma feira agropecuária porque estavam abraçados, assistindo às apresentações, quando um grupo com sete homens se aproximou e perguntou se eles eram gays.
O pai explicou que não, e o grupo foi embora, mas voltou logo depois e começou uma sessão de espancamento contra os dois.
Beba na fonte: Abraço de irmãos acaba em ataque homofóbico e morte na Bahia – O Globo.
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Tagged abraço, gêmeos, homofobia
JUN 29 2012
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DEU NO JORNAL, NOTÍCIAS, SEGURANÇA
CRIMINOSOS PÕEM FOGO EM MAIS UM ÔNIBUS EM SÃO PAULO
Criminosos incendiaram mais um ônibus, no fim da noite desta quinta-feira, no Capão Redondo, na zona sul de São Paulo. Segundo informações da Polícia Militar, dois menores foram responsáveis pelo ataque. Os dois pararam com um carro em frente ao ônibus e exigiram que os cerca de 40 passageiros descessem.
Em seguida, os dois atearam fogo no veículo, que ficou destruído. Ninguém ficou ferido e a dupla fugiu. Moradores da região afirmam que a ação foi um protesto contra a morte de cinco pessoas na região. Agora já são onze em uma semana.
Também na noite de quinta-feira, um policial militar que estava de folga foi atacado por criminosos. Ele seguia de moto pela Avenida Teotônio Vilela, em Interlagos, também na zona sul, quando foi abordado por dois criminosos armados em uma moto. O policial reagiu e baleou os dois.
O comando da PM decidiu que haverá policiais militares à paisana dentro dos ônibus em São Paulo para tentar conter os ataques. Apesar dos ataques aos ônibus, contra as bases da PM e as mortes de policiais em dias de folga, o comando afirma que não existe relação entre os casos. E que a violência é uma reação às ações da polícia contra crimes como roubo de caixas eletrônicos e tráfico de drogas.
Beba na fonte: Criminosos põem fogo em mais um ônibus em São Paulo – O Globo.
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Tagged ataques, PCC
JUN 29 2012
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INTERNACIONAL, NOTÍCIAS, POLÍTICA
O VERDADEIRO GOLPE NO PARAGUAI
Por Sandro Vaia, no Blog do Noblat
A TV estatal do Paraguai ficou 26 minutos fora do ar por falta de energia elétrica e os alucinados constitucionalistas da Constituição alheia que cresceram como erva daninha nas redes sociais, viram isso como um sintoma de "repressão" e atentado às liberdades públicas.
Nunca se viu um golpe de Estado tão modorrento. Fora dos protestos protocolares de partidários do presidente deposto, o Paraguai continuou levando a sua vida de rotina.
O microfone da TV pública ficou aberto, o ex-presidente protestou diante de suas câmeras, o Congresso fez tudo dentro da normalidade, a Suprema Corte disse que tudo foi feito dentro da normalidade e até o advogado do deposto disse que tudo foi feito dentro da normalidade.
Mas muita gente não gosta da normalidade paraguaia e insiste em chamar de golpe uma decisão tomada por mais de 90% dos parlamentares, que se basearam rigorosamente na letra do artigo 225 da Constituição de seu país.
Dizem que foi tudo muito rápido e surpreendente. Que não houve tempo para defesa. Que o rito foi muito sumário. Mas tudo está previsto na Constituição, que dá ao Senado a atribuição de fixar o rito para o julgamento, o que foi feito através da Resolução 878.
O que resta dizer? Que a Constituição é de mau gosto e "disgusting" ao fixar um etéreo "mau desempenho" como motivo de impeachment?
Que o Legislativo paraguaio não tem polidez, educação e bons modos ao dar tão pouco prazo para a defesa do acusado?
É um pouco de cinismo e hipocrisia achar que dar mais tempo de defesa ao presidente destituído poderia salvá-lo do impeachment.
A queda dele foi resolvida por razões políticas, e nem 400 dias de prazo de defesa poderiam salvá-lo. Ele simplesmente perdeu catastroficamente o apoio político de sua base de sustentação e a votação do processo de impeachment apenas confirmou que ele perdeu as condições mínimas de governabilidade.
Se a Constituição do Paraguai tem um defeito, ele é de concepção: fixou critérios quase parlamentaristas para julgar um governo presidencialista. O presidente ganhou um voto de desconfiança – que apelidaram de "mau desempenho"- e caiu.
Como provar alguma coisa como "mau desempenho" se não através de critérios puramente políticos?
Essa é a Constituição que o Paraguai tem, não a que os palpiteiros da UNASUL acham que deveria ter.
Na Venezuela, por exemplo, casuísticas normas eleitorais permitem que 51% dos eleitores elejam 66 deputados enquanto 49% elegem 96 deputados- do partido do governo, claro. Alguém reclamou?
Enquanto a normalidade da vida democrática foi mantida no Paraguai e o próprio Lugo anunciou que pretende candidatar-se de novo nas eleições de abril de 2013, além de manifestar-se contra sanções econômicas contra seu país, a UNASUL e o Mercosul afastam o Paraguai de seu convívio, com a aquiescência bovina da diplomacia brasileira, a reboque do ativismo "bolivariano".
É fácil concluir qual é o verdadeiro golpe no Paraguai e qual é seu objetivo: afastar o único obstáculo à entrada da Venezuela no Mercosul.
As tais "cláusulas democráticas" só valem para enquadrar os inimigos. Para os amigos, nem a lei.
Beba na fonte: O verdadeiro golpe no Paraguai, por Sandro Vaia – Ricardo Noblat: O Globo.
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Tagged Paraguai, Sandro Vaia
JUN 29 2012
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DEU NO JORNAL, NOTÍCIAS, O GLOBO
IGREJA UNIVERSAL PERDE ADEPTOS, E PODER DE DEUS GANHA
A Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd) perdeu fiéis entre o Censo 2010, divulgado nesta sexta-feira pelo IBGE, e o de 2000. Apesar do aumento da população brasileira no período analisado, a igreja fundada pelo bispo Edir Macedo perdeu 229 mil adeptos, passando de 2,102 milhões para 1,873 milhão. Os dados sobre religião são obtidos por meio de amostragem.
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Censo: Igreja Católica tem queda recorde no percentual de fiéis
Rio é estado com menor percentual de católicos, revela Censo 2010
Censo 2010: deficiência ainda exclui milhares de brasileiros
Já a Igreja Mundial do Poder de Deus ganhou 315 mil seguidores e apareceu pela primeira vez na lista de igrejas do Censo. A congregação foi fundada no final da década de 1980 por Valdemiro Santiago, após ele deixar a Igreja Universal, onde era pastor.
Igreja Mundial do Poder de Deus tem contas na Europa para doações
Em seu site, a Igreja Mundial do Poder de Deus diz que sua sede, em São Paulo, possui 43 mil m² e que tem mais de 1.400 igrejas no Brasil e exterior. Há canais específicos para fiéis de países como Estados Unidos, Filipinas, México, Argentinas, entre outros. Os pastores têm blogs, inclusive o fundador da igreja.
Em um link na página, os fiéis podem encontrar como fazer doações para a igreja. Os depósitos podem ser feitos em contas no Brasil, Estados Unidos, Portugal, Suíça e no resto da Europa.
Assembleia de Deus é a igreja que mais cresce entre os evangélicos
Entre aqueles que se declararam evangélicos em 2010, os de origem pentecostal (Assembleia de Deus, Igreja Universal do Reino de Deus, Nova Vida, entre outras) representavam 60% ou 10,4% da população. Já os de missão (luteranos, presbiterianos, metodistas, batistas, adventistas, etc.) são 18,5% ou 4,1% dos brasileiros.
- O crescimento dos evangélicos foi impulsionado, principalmente, pelas igrejas pentecostais. As de missão pararam de crescer – explica Cláudio Dutra Crespo, da Coordenação de População e Indicadores Sociais do IBGE.
A Assembleia de Deus é a religião evangélica que mais cresceu entre 2000 e 2010, passando de 8,4 milhões para 12,3 milhões de fiéis.
Beba na fonte: Censo: Igreja Universal perde adeptos, e Poder de Deus ganha – O Globo.
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JUN 29 2012
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DEU NO JORNAL, O GLOBO
CENSO: IGREJA CATÓLICA TEM QUEDA RECORDE NO PERCENTUAL DE FIÉIS
A Igreja Católica sofreu a maior queda no percentual de adeptos no Brasil, entre 2000 e 2010. Segundo dados do Censo 2010 divulgados nesta sexta-feira pelo IBGE, o número de católicos no país caiu 12,2% na última década. No mesmo período, a população evangélica cresceu 44,1%. Esse aumento, porém, é menor do que o detectado entre 1991 e 2000, quando o número de evangélicos aumentou 71,1%.
Os evangélicos, que no recenseamento anterior eram 15,4% dos brasileiros, agora são 22,2% (42,3 milhões). O percentual de católicos caiu de 73,6% (2000) para 64,6% (2010). Mesmo com o aumento da população, a Igreja Católica teve redução inclusive em números absolutos. Em 2000, tinha quase 125 milhões de seguidores. Dez anos depois, apareceu com menos 1,6 milhão de adeptos.
- Ainda assim, dois em cada três brasileiros declararam ser adeptos da religião católica –observa Cláudio Dutra Crespo, da Coordenação de População e Indicadores Sociais do IBGE.
Os dados sobre religião são obtidos por meio de amostragem.
Aumento de 70,2% no percentual de pessoas sem religião desde 1991
Depois de católicos e evangélicos, o maior grupo é dos que se declararam sem religião, que representa 8% da população de 190,7 milhões de brasileiros. Houve um aumento de 8,1% entre os censos de 2000 e 2010. Tendo em vista o recenseamento de 1991, o crescimento deste grupo foi de 70,2%. Entre os sem religião, 615 mil se declararam ateus e mais de 124 mil, agnósticos. Uma curiosidade é que 15,3 mil têm mais de uma religião.
- Geralmente são católicos e espíritas ou católicos e umbandistas – explica Crespo.
A população espírita passou de 1,3% (2000) para 2% (2010). Os seguidores da umbanda ou do candomblé são 0,3%, o mesmo percentual registrado no levantamento anterior. Segundo o IBGE, 2,7% seguiam outras religiões e 0,1% da população não declarou ou não soube qual era sua religião. Em 2000, estes percentuais eram de 1,8% e 0,2%, respectivamente.
"Os resultados do Censo Demográfico 2010 mostram o crescimento da diversidade dos grupos religiosos no Brasil, revelando uma maior pluralidade nas áreas mais urbanizadas e populosas do país", concluiu o estudo do IBGE no texto de divulgação dos resultados.
Maior proporção de católicos é de pessoas com mais de 40 anos
Segundos os dados do Censo 2010, a idade mediana dos católicos apostólicos romanos é de 30 anos e dos evangélicos pentecostais – da Assembleia de Deus, Igreja Universal do Reino de Deus, Nova Vida, etc – é de 27 anos. Já a idade média dos evangélicos de missão – luteranos, presbiterianos, metodistas, batistas, etc – é de 29 anos.
Os espíritas são o grupo religioso com idade mediana mais elevada, 37 anos, e os sem religião, a mais baixa, 26 anos. Seguidores da umbanda e do candomblé têm idade mediana de 32 anos.
A proporção de católicos foi maior entre aqueles com mais de 40 anos. A explicação é, segundo o IBGE, que estas gerações se formaram em períodos de maior hegemonia católica. Os evangélicos tiveram suas maiores proporções entre crianças e adolescentes. No caso de menores de 10 anos de idade, era considerada a mesma religião da mãe.
Beba na fonte: Censo: Igreja Católica tem queda recorde no percentual de fiéis – O Globo.
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1. Vendo aquelas multidões, Jesus subiu à montanha. Sentou-se e seus
discípulos aproximaram-se dele.
2. Então abriu a boca e lhes ensinava, dizendo:
3. Bem-aventurados os que têm um coração de pobre, porque deles é o Reino
dos céus!
4. Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados!
5. Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra!
6. Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão
saciados!
7. Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia!
8. Bem-aventurados os puros de coração, porque verão Deus!
9. Bem-aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus!
10. Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque
deles é o Reino dos céus!
11. Bem-aventurados sereis quando vos caluniarem, quando vos perseguirem
e disserem falsamente todo o mal contra vós por causa de mim.
12. Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos
céus, pois assim perseguiram os profetas que vieram antes de vós.
EXCLUSIVO: A FOTO DO PILOTO QUE QUEBROU AS VIDRAÇAS DO STF
Atendendo a pedidos…
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Tagged José Dirceu piloto
JUL 02 2012
3 COMENTÁRIOS
NOTÍCIAS, PALAVRA DO LEITOR, POLÍTICA
ZÉ DIRCEU, PILOTO DE CAÇA ?
Será que não era o ZÉ DIRCEU pilotando esse caça? Ele que esta com muita vontade de liquidar o STF!
Comentário da leitora do Blog Elisabeth Buzzanelli sobre o vôo dos caças da FAB e os vidros quebrados do STF:
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Tagged caças, FAB, STF
JUL 02 2012
4 COMENTÁRIOS
NOTÍCIAS
ASAS DA VIDA — UM VIDEO QUE VALE A PENA ASSISTIR
Para quem tem quatro minutos para investir em algo muito belo. Assista em HD se a sua conexão com a internet permitir. São cenas raras e muito lindas, que vão animar o restante do seu dia.
Mais uma sugestão do meu amigo Eduardo Crosara Machado.
http://www.youtube.com/watch?v=6DoClq5gPxU
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Tagged Wings of Life
JUL 02 2012
2 COMENTÁRIOS
CPI DO CACHOEIRA, DEU NO JORNAL, NOTÍCIAS, POLÍTICA
AÇÃO DE RELATOR PODE RACHAR CPI DO CACHOEIRA EM DOIS RELATÓRIOS
Do site Brasil_247
Os movimentos internos e externos ao ambiente da CPI do relator Odair Cunha (PT-MG) estão perto de rachar politicamente a já dividida CPI do Cachoeira, a ponto de já se projetarem a confecção de dois relatórios finais: um dele, e outro de integrantes independentes e da oposição ao governo. A previsão é tema de reportagem de página inteira, na edição desta segunda-feira 2, do jornal Valor Econômico. "Dos mais de 130 políticos de todas as esferas políticas que a CPI do Banestado supunha alvejar, nenhum foi pego", registra o jornalista Caio Junqueira. "A CPI do Cachoeira pode seguir o mesmo caminho, com seus dois relatórios".
A comparação entre as duas CPIs faz todo o sentido. Com uma formação pesada de tucanos e petistas, durante as investigações feitas entre 2003 e 2004, a CPI do Banestado tinha o objetivo de investigar esquemas ilegais de remessa de dinheiro para o exterior, num trabalho que levantou centenas de suspeitos de ilegalidades em mais de 412 mil operações financeiras via o Banco do Estado do Paraná. Ao final, foram apresentados dois relatórios, um dos políticos ligados ao PT, e outro representativo dos tucanos. O certo é que ninguém foi preso.
Agora, enquanto o relator Cunha é alvo de fortes questionamentos sobre sua postura à frente da Comissão, o quadro de racha em dois relatórios numa mesma CPI pode-se repetir. À frente da maior equipe de investigadores, Cunha vem sendo acusado de não compartilhar as informações que vai amealhando. No campo político, ele sofre críticas em seu próprio partido pelo esquema montado para os depoimentos. Há quem sustente que ele deveria ter deixado mais para o final o depoimento do contraventor Carlinhos Cachoeira, de modo a produzir mais provas em entre acusados e testemunhas à sua volta. O silêncio de Cachoeira, logo nas primeiras semanas de trabalho, exibiu a limitação dos poderes da CPI e pode ter contribuido para o fortalecimento das defesas dos envolvidos. Os tucanos, por outro lado, já acusam Cunha de fazer foco exclusivo no govenador de Goiás, Marconi Perillo, do PSDB, o que, para integrantes do partido, vai se caracterizando como perseguição política.
Como não interessa ao PSDB a perseguição a Perillo, e nem passa pela cabeça dos petistas permitirem uma apuração à fundo dos negócios da empreiteira Delta, devido a sua capilaridade no PAC do governo federal, a hipótese de dois relatórios é bastante plausível. Partidarizada e divida, com uma linha de atuação que não contribuiu para qualquer tipo de consenso, o destino da CPI pode ser o fracasso caracterizado em duas versões para o mesmo fato.
Beba na fonte: Ação de Cunha pode rachar CPI em dois relatórios | Brasil 247.
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Tagged dois relatórios, parcialidade, relator
JUL 02 2012
4 COMENTÁRIOS
LEI DA TRANSPARÊNCIA, NOTÍCIAS, POLÍTICA
CGU TRANCA A CAIXA-PRETA DE ESTATAIS E CONSPURCA LEI DE ACESSO
A Controladoria-Geral da União, órgão encarregado de por para funcionar a Lei de Acesso à Informação, transformou-se em peça auxiliar da manutenção dos segredos orçamentários das sociedades de economia mista.
Em resposta ao Blog do Pannunzio, que havia recorrido da decisão da PETROBRAS e do Banco do Brasil de não informarem gastos de publicidade em blogs governistas, a CGU recorreu a outra lei — a 8.666, que trata dos procedimentos licitatórios — para negar acesso à informação solicitada.
Além disso, a resposta ao recurso traz hiperlinks para um site do Banco do Brasil que, ao contrário do que prevê a Lei 12,527/2011, não contém informações sobre os valores destinados aos fornecedores da instituição. O site apenas lista as empresas contratadas para a veiculação de anúncios do BB e os totais despendidos a cada semestre, sem relacionar quanto cada um recebeu.
A Lei de Acesso à Informação foi promulgada no fim do ano passado pela presidente Dilma Rousseff. Chegou a ser saudada, antes de passar a vigorar plenamente, como um dos principais instrumentos democráticos das administrações petistas. Mas, pelo que se viu até aqui, não servirá para corrigir distorções nas relações entre o governo, sócio-controlador da sociedades de economia mista, e fornecedores escolhidos por critérios políticos que são generosamente remunerados por dinheiro do contribuinte.
O Blog do Pannunzio lamenta e antecipa que vai recorrer ao Judiciário com o fim de mudar a decisão do governo de manter sob sigilo contratos feitos por essas empresas.
Leia, a seguir, a íntegra da resposta da CGU aos qustionamentos do blog:
De: suporte.sistacesso@cgu.gov.br
De acordo com a Lei 8.666/93, acórdão n. 5233/2010, da 1ª Câmara do Tribunal de Contas da União, entendimento do TCU e jurisprudência proclamada pelo STJ, as informações de exceuções contratuais solicitadas são protegidas pelo sigilo comercial, não estando, portanto, ao abrigo da LAI. Não obstante, informamos ainda que, a partir da aprovação da Lei 12.232, de 29.04.2010, em atendimento ao Art. 16, as informações dos investimentos em Publicidade e respectivos beneficiários estão sendo publicadas no Portal do BB na internet (caminho: "Outros Sites" > "Compras, Contratações e Vendas de Imóveis" > "Serviços de Publicudade", ou pelo link: http://www.bb.com.br/portalbb/page22,8899,8761,0,0,1,6.bb?codigoNoticia=27003). Os arquivos relativos ao ano de 2012 serão consolidadas por Semestre e estarão disponíveis em breve no Portal do BB.
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Tagged caixas-pretas, CGU, recurso do blog, resposta
JUL 02 2012
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NOTÍCIAS, OPINIÃO, POLÍTICA
PT E PSDB: NADA A VER COM VOCÊ
Por Francisco Câmpera
Fala-se muito das diferenças dos principais partidos brasileiros, o PT e o PSDB, mas comenta-se pouco sobre as semelhanças. Começa da origem de cada um. Os seus supremos líderes lutaram contra a ditadura militar. Lula liderando as greves das indústrias no ABC e Mário Covas e Franco Montoro, já falecidos, juntos com Fernando Henrique Cardoso marcaram trincheira no PMDB. Lula criou o PT e o trio lançou o PSDB. O projeto de ambos era chegar ao poder.
Os tucanos foram mais ágeis e espertos, os líderes eram mais experientes e pragmáticos. Covas procurou se diferenciar em 1989, quando era candidato à presidente, com o discurso intitulado "Choque do Capitalismo". O objetivo era conquistar a classe média e afastar a imagem de esquerdista que ele tinha. Lula fez o mesmo com a "Carta Aberta aos brasileiros", divulgada antes das vitoriosas eleições de 2002.
Os dois partidos tiveram sucesso ao chegar ao topo do poder. FHC consolidou o Real; organizou o Estado ao criar leis como a de Responsabilidade Fiscal; modernizou órgãos vitais como a Receita Federal, cada vez mais eficiente para arrecadar os altos impostos. Apesar das polêmicas privatizações, mais parecidas com doações, a economia ficou mais forte e dinâmica. E por fim criou os programas sociais que depois mudaram de nome no governo Lula, como o Bolsa Família. Lula não ficou para trás, pelo contrário, o sucesso foi ainda maior. Primeiro teve a coragem de dar continuidade à linha econômica, contra tudo o pregava antes, assim como FHC pediu para esquecer o que escreveu. Na área social reduziu a pobreza a tal ponto de ser reconhecido internacionalmente por entidades importantes como a ONU.
Se nos méritos os partidos se diferenciam mais em relação às prioridades, aproximam-se nos vícios do poder. Cada um tem a presunção da verdade e não gostam de ser criticados, algo tão natural e saudável na democracia. Quando isso acontece, costumam atacar a imprensa e instituições que ousam apontar os defeitos.
O pior e que não difere um milímetro um do outro são os financiamentos de campanha. Nisso eles são igualzinhos, idem, cara-metade, espelho, alma gêmea…Basta ver a declaração de doações das campanhas. Os principais financiadores são idênticos, destacando-se os bancos, construtoras, e grandes empresas que têm negócios com o Estado. Vejam que as mega empreiteiras nunca foram colocadas para fora das obras do governo quando explodiram escandâlos, mas a novata Delta logo foi defenestrada. O lastro político dela é menor do que as demais. A cara de pau da CPI do Cachoeira foi tão grande que dono da Delta sequer foi convocado. A CPI malogrou porque bateu à porta de vários partidos.
A semelhança entre o PT e PSDB é tanta que até as maracutaias se parecem. Os programas para salvar os bancos de ambos governos são nebulosos. Os petistas atacaram o Proer de FHC, que gastou bilhões para salvar os bancos.
Agora sob a gestão petista a salvação dos bancos ficou mais sofisticada; está acontecendo por meio do FGC – O Fundo Garantidor de Crédito, sob o argumento que o dinheiro vem de um fundo administrado pelos bancos privados. Assim o Panamericano e outros bancos pequenos e médios foram socorridos pelo fundo, como o Matone, comprado por outro banco; o Original, pertencente ao JBS, que por sua vez recebeu dinheiro do BNDES, para virar líder global no ramo frigorífico. No mercado financeiro afirma-se abertamente que estes bancos não valem nem a metade do valor que foram vendidos com respaldo do FGC e do governo.
Nunca na história deste país" os banqueiros lucraram tanto, portanto, o FGC não iria contrariar os "cabeças" desta solução mágica. Quando os detalhes desta nebulosa história vierem à tona, talvez o PROER vai virar fichinha.
Os petistas respondem pelo mensalão, assim como os tucanos têm o seu em Minas, inexplicável do mesmo jeito. No governo FHC também houve a comprovação da compra de votos para o Congresso aprovar a reeleição. Na época a Folha contou o que aconteceu, numa premiada reportagem do jornalista Fernando Rodrigues, mas o PSDB até hoje não deu explicações convincentes. FHC assim como Lula não sabia de nada.
As alianças dos nobres tucanos sociais-democratas (como gostam de ser chamados) e os revolucionários petistas (eles adoram este rótulo) também são difíceis de convencer. Basta dizer que o PFL velho de guerra e de escândalos continua firme com o PSDB e até o Maluf conseguiu fazer Lula malufar.
Idiotas somos nós que ainda discutimos quem é melhor: petistas ou tucanos. Não se trata apenas do jogo eleitoral para levantar recursos. A questão é grana, o dinheiro não tem partido! Os nobres se aproveitam deste jogo para enriquecer e assim atrasam o progresso do Brasil e promovem a miséria de milhões de pessoas. Com tanta corrupção o país nunca vai se tornar uma verdadeira potência.
Os tucanos e petistas decentes que ainda restam deveriam sim se unir, porque apesar dos defeitos, os dois partidos talvez sejam os menos piores. Separados eles dependem do partidecos de aluguel, de Malufes da vida, e o mostrengo Frankestein do PMDB, sigla que reúne feudos onde ninguém manda e todos querem ganhar. Mas isso parece impossível porque os dois partidos disputam o mesmo espaço de poder. Como se vê, PT e PSDB têm tudo a ver, mas nada a ver com você eleitor.
Francisco Câmpera, jornalista, trabalha na Tv Band
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JUL 02 2012
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NOTÍCIAS, POLÍTICA
UMA CPI QUE NÃO ESQUENTA: A DAS FAVELAS INCENDIADAS EM SÃO PAULO
Comentário do leitor Flávio Farias sobre a CPI dos incêndios em favelas, da Câmara Municipal de São Paulo.
Na peregrinação pelos caminhos da CPI dos incêndios em favelas de São Paulo, desde a notícia de sua instalação no dia 11 de abril de 2012 até hoje, percorremos 78 dias.
No caminho vimos que foram definidos os membros da CPI:
Presidente: Ricardo Teixeira (PV)
Integrantes: Souza Santos (PSD), Marco Aurélio Cunha (PSD), Aníbal de Freitas (PSDB), Toninho Paiva (PR) e Ushitaro Kamia (PSD).
E definidas audiências públicas a cada 14 dias, sempre às quartas-feiras ao meio dia, com a convocação inicial do Cel. Jair Paca de Lima, coordenador da Defesa Civil. E PONTO.
Foram 78 dias de NADA. E por quê?
Porque o cel. Jair Paca de Lima havia sido convocado, segundo informação do PORTAL DA CÂMARA, para o dia 24 de maio, mas que na verdade não ocorreu nesta data, segundo assessor responsável pelo setor de CPI, porque na verdade a data correta seria 30 de maio.
No entanto, o dia 30 de maio chegou, mas os vereadores não chegaram, e por ausência de QUORUM não houve a referida audiência. Além disso, foi-me informado que o Cel. Paca não poderia comparecer e que outra pauta seria definida, agora para o dia 13 de junho. Nesta data, liguei novamente.
Vale ressaltar que acompanho aqui do Piauí, do litoral, do município de Luís Correia, a uma distância de 2.300 km da capital paulista.
Bem, de qualquer forma, no dia 13 de junho, dia de santo Antônio, as fogueiras queimaram, mas a CPI continuou apagada. Liguei e recebi a notícia de que a CPI não atingira QUORUM. E que a pauta era pra ser indicação do relator e do vice-presidente. MAS NÃO FOI. Ficou marcada para dia 27 de junho.
Chega o 27 de junho, daqui a dois dias, nova fogueira, agora para São Pedro, mas em São Paulo, NADA. A CPI esfriou ainda mais. Está apagada. Telefono novamente, e uma voz grave e nem um pouco amistosa, responde:
- Com quem deseja falar?
Eu havia perguntado apenas com quem falo, para poder registrar. Mas não posso dizer pois não me foi informado.
De qualquer forma, a voz grave me informa que somente após o recesso parlamentar, e que pauta persiste: indicação de relator e vice-presidente, e audiência com o Cel. Paca.
Curioso, pergunto: quando será a próxima audiência exatamente. A resposta: em um dia útil após o recesso parlamentar.
- E quando se encerra o recesso parlamentar, insisto.
- No início de agosto, ainda grave a voz do outro lado.
- Obrigada, respondo. (Estudei em colégio de freiras, e de tanto ouvir obrigada, não consigo dizer obrigado sem pensar, como convém ao meu gênero)
Assim, serão mais, ao menos, 34 dias (suspeito que mais) para a próxima audiência. E desta forma teremos 112 dias. E em mais 8 dias completa 120 dias, encerrando o prazo inicial da CPI. A CPI poderá ser prorrogada por mais 120 dias, mas em ano de eleição, nós já podemos imaginar o que vai ser de fato esta CPI. Será que esta será uma CPI sem relator e sem vice-presidente?
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JUL 02 2012
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INTERNACIONAL, NOTÍCIAS, POLÍTICA
CARTA DO EPP FAZ AMEAÇA A FAZENDEIROS E PROMETE "PENA DE MORTE" PARA TRABALHADORES
Carta do EPP. Foto: La Nación
A carta (ou panfleto) manuscrita encontrada pela polícia paraguaia em que o EPP reivindica o assassinato de um trabalhador rural brasileiro contém várias ameaças e uma promessa de vingança contra as mortes de 11 camponeses em Curuguaty. O autor do documento assinala que o assassinato do camponês Osni Olveira ocorreu porque "em diversas ocasiões advertimos que tratoristas surpreendidos derrubando matas serão condenados à pena máxima (de morte) pelos crimes que cometem"
No documento, o EPP promete "vingar a morte dos valentes camponeses que em uma demonstração de valor e heroísmo enfrentaram de forma desigual a força repressiva".
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JUL 02 2012
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INTERNACIONAL, NOTÍCIAS, POLÍTICA
GOVERNO PARAGUAIO CULPA EPP POR ATAQUE COM MORTE A FAZENDA DE BRASILEIROS
Tratores queimados na invasão. Foto: ABC Color
Um panfleto encontrado na Fazenda Terrado, situada no Departamento de Concepción, no Paraguai, levou o governo daquele país a afirmar que o ataque à fazenda foi promovido pelo Exército do Povo Paraguaio (EPP), organização criminosa implicada em uma série de crimes de sequestro e homicídios.
A propriedade rural pertence ao brasileiro Pedro Pinto. Um funcionário dele, o também brasileiro Osni Oliveira, foi assassinado pelos invasores. Três tratores foram incendiados e ficaram completamente inutilizados.
O ataque aconteceu na quarta-feira da semana passada. De acordo com um correspondente do jornal ABC Collor enviado à região, no panfleto o EPP se auto-atribui o atentado e protesta contra as mortes de 11 camponeses na batalha de Curuguaty, episódio que detonou o processo de impeachment de Lugo na semana passada.
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JUL 02 2012
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BESTA, NOTÍCIAS, POLÍTICA, RACISMO
PHA INSISTE EM TACHAR HERALDO PEREIRA DE "NEGRO DE ALMA BRANCA"
A despeito de ter sido condenado por injúria racial por Paulo Preto e de ter sido forçado a se retratar e pagar uma indenização de R$ 30 mil para encerrar uma ação civil aberta pelo jornalista Heraldo Pereira, o apresentador da TV do bispo Edir Macedo Paulo Henrique Amorim voltou a ofender o colega da Rede Globo.
Em manchete estampada na capa do blog, PHA provoca: "Heraldo, Maurício Black não é um negro de alma branca" (veja reprodução acima). É a chamada para uma entrevista publicada na edição deste mês da Revista Raça na qual ele tenta explicar aquilo que Heraldo classifica como "racismo secundário"– manifestações de preconceito explícitas ou implícitas feitas de maneira reiterada.
Paulo Henrique Amorim ainda responde a processo-crime aberto pelo MP do Distrito Federal por racismo e injúria racial. Heraldo figura no processo como vítima. O caso deve ser julgado este semestre. Se for condenado, o jornalista perde a primariedade e pode ir parar na cadeia pelas ofensas que tem proferido em seu blog.
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JUL 02 2012
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NOTÍCIAS, O GLOBO, POLÍTICA
PETROBRAS NEGA QUE GRAÇA FOSTER VAI REVER PATROCÍNIOS
A Petrobras divulgou nota na tarde deste domingo negando a informação publicada na coluna Panorama Político do jornal O Globo de que a estatal havia decidido segurar e rever todos os patrocínios concedidos pela empresa. De acordo com a nota do jornalista Ilimar Franco, a decisão de Graça Foster, presidente da empresa, atingiria eventos, congressos, publicações, filmes, projetos culturais e conferências setoriais e temáticas promovidas pelo governo federal, e que tinham patrocínio estatal.
A coluna cita ainda que marqueteiros petistas teriam ficado atônitos e irritados com a iniciativa da presidente da Petrobras:
"Quem essa Graça Foster pensa que é? A Dilma da Dilma?".
Leia abaixo a íntegra da nota enviada pela Petrobras:
"Com relação à nota "Fim da farra", a Petrobras esclarece que não é verdadeira a informação de que a presidente da Companhia, Maria das Graças Silva Foster, "decidiu segurar e rever todos os patrocínios concedidos pela empresa". A Petrobras reafirma que, tanto os novos projetos que receberão patrocínio, como aqueles em análise para renovação, seguem os mesmos padrões que sempre foram aplicados pela empresa".
Beba na fonte: Petrobras nega que Graça Foster vai rever patrocínios concedidos – O Globo.
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JUL 02 2012
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DEU NO JORNAL, JUSTIÇA, NOTÍCIAS, SEGURANÇA
CNJ CONTABILIZA 150 JUÍZES SOB AMEAÇA NO PAÍS; SÓ 61 TÊM ESCOLTA
O caso do juiz federal Paulo Moreira Lima, de Goiás, que se sentiu ameaçado e pediu para deixar o processo que trata dos negócios do bicheiro Carlinhos Cachoeira trouxe de volta à discussão o problema das ameaças aos magistrados brasileiros. Segundo o último levantamento do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), feito em novembro do ano passado, havia cerca de 150 juízes sob ameaça, dos quais apenas 61 tinham escolta policial. Outros levantamentos, como o feito pelo desembargador João Kopytowski, do Tribunal de Justiça do Paraná, mostram números ainda piores.
— O CNJ apresenta um mapa com 150 juízes. Mas há pouco tempo um juiz do Paraná (Kopytowski) fez um estudo nacional e concluiu que eram mais de 700. Os critérios para determinação do juiz ameaçado são distintos. O CNJ tem um levantamento específico daquele juiz que concretamente comunicou uma ameaça ao seu tribunal. E na verdade, muitos juízes, embora sofram algum tipo de ameaça, ainda não formalizaram essa denúncia. Não estão ainda com aparato de segurança — explicou o diretor da Secretaria de Segurança dos Magistrados da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Getúlio Corrêa.
Entre os casos mais célebres está o do juiz federal Odilon de Oliveira, que atuou na desarticulação de quadrilhas em Mato Grosso do Sul. Por essa razão, ele se tornou um dos juízes mais ameaçados do país, vivendo há 14 anos dia e noite sob escolta da Polícia Federal. Mas mesmo os que têm proteção policial se veem diante de outro problema: as constantes restrições de deslocamento. Assim, muitos preferem abandonar o caso e se mudar para outra região.
É o caso do juiz do trabalho no Pará Jorge Vieira. Em 2002, atuando no sul do estado, ele foi o primeiro magistrado a dar uma sentença apreendendo o patrimônio de um réu acusado de explorar trabalho escravo. A partir daí começou a receber ameaças e precisou de proteção da Polícia Federal. Nesse momento, ficou evidente outro problema: do contingente de oito policiais federais na região, seis passaram a fazer sua escolta, desfalcando os outros trabalhos feito pela corporação. Três meses depois, o magistrado se mudou para Belém e dispensou a escolta.
— A escolta limita muito o direito de ir e vir do cidadão protegido. Você não decide aonde ir. Quem determina são as pessoas que fazem a escolta — afirmou. — Nem todo mundo está disposto a ter esse tipo de vida.
Jorge Vieira não é um caso isolado entre os juízes do trabalho. O Brasil vem registrando outras situações em que magistrados trabalhistas são ameaçados. Segundo o presidente da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), Renato Henry Sant'Anna, o número de ameaças aumentou no último ano. Um desses casos é o do juiz do trabalho em Rondônia Rui Barbosa Carvalho, que denunciou ao CNJ a movimentação irregular de um processo bilionário. Ele e um colega tiveram que sair do estado.
— Foi grave (o caso do juiz Rui Barbosa) porque a associação teve que patrocinar ações judiciais que possibilitaram que ele saíssem da região. Porque sequer o próprio Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região havia permitido que o juiz se afastasse do centro das ameaças. Então nós tivemos que ir à Justiça para ter a autorização da saída desses dois juízes. Eles já foram, inclusive com sérios prejuízos à família, porque as pessoas estavam instaladas em Rondônia — explicou o presidente na Anamatra.
Beba na fonte: CNJ contabiliza 150 juízes sob ameaça no país; só 61 têm escolta – O Globo.
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JUL 02 2012
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DEU NO JORNAL, ESTADÃO, NOTÍCIAS
UNESCO DECLARA RIO DE JANEIRO PATRIMÔNIO MUNDIAL
O Rio de Janeiro se tornou neste domingo Patrimônio Mundial. Ela é a primeira cidade do mundo a receber este título da Unesco na categoria Paisagem Natural.
A decisão foi tomada pelo comitê do patrimônio da organização. O anúncio aconteceu durante a 36ª reunião do Comitê do Patrimônio Mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), em São Petersburgo, na Rússia, na manhã deste domingo (01/07).
O dossiê da candidatura foi entregue em setembro de 2009 ao organismo das Nações Unidas. Em janeiro do ano passado, o Centro do Patrimônio Mundial da Unesco decidiu pela inclusão da candidatura do Rio.
A relação harmoniosa entre a natureza e a intervenção humana é, segundo o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a âncora da candidatura do Rio. A candidatura listou os principais elementos naturais que tornam original e excepcional a paisagem carioca, como o Pão de Açúcar, Corcovado, a Floresta da Tijuca, Praia de Copacabana e a Baía de Guanabara.
O conceito de paisagem cultural foi adotado pela Unesco em 1992, como uma nova tipologia de reconhecimento de bens culturais, dentro da lista de patrimônios mundiais da organização, que já soma 911 itens. Até d Rio, os sítios reconhecidos como tal eram áreas rurais, sistemas agrícolas tradicionais, jardins históricos e locais de cunho simbólico, religioso e afetivo.
Além do Rio, o Brasil tem 18 bens culturais e naturais na lista da Unesco. Estão na lista os conjuntos arquitetônicos e urbanísticos de Ouro Preto (MG) e Brasília, os centros históricos de Olinda (PE), Salvador, Diamantina (MG), São Luís e Goiás (GO), as ruínas de São Miguel das Missões (RS) e o santuário de Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas (MG). Na relação de bens naturais constam os parques nacionais do Iguaçu (PR) Costa do Descobrimento (BA/ES), Serra da Capivara (PI), Jaú (AM), Pantanal (MT/MS), Veadeiros (GO) e Fernando de Noronha (PE).
Beba na fonte: Unesco declara Rio de Janeiro Patrimônio Mundial – brasil – geral – Estadão.
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JUL 02 2012
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DEU NO JORNAL, ESTADÃO, NOTÍCIAS, POLÍTICA
DNIT PÓS-FAXINA TEM GRAVES PROBLEMAS
Lu Aiko Otta, da Agência Estado
Um ano após iniciada a "faxina", a área de transportes do governo federal luta para corrigir os malfeitos do passado e ainda enfrenta dificuldades para investir. "Quando eu assumi o Dnit, encontrei uma carteira de contratos de obras da ordem de R$ 15 bilhões. São R$ 15 bilhões de problemas para gerenciar. Acha que acaba em um mês?", desabafa o diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, general Jorge Ernesto Pinto Fraxe.
Números levantados pela organização não governamental Contas Abertas confirmam que a herança de problemas das gestões anteriores ainda não foi superada. Pelo contrário. O volume de investimentos sob responsabilidade do Ministério dos Transportes está até caindo em comparação com o ano anterior. De janeiro a maio foram desembolsados R$ 2,9 bilhões para pagamento de investimentos concluídos. Em igual período de 2011, foram R$ 4,7 bilhões.
A pasta lidera a queda dos investimentos com recursos do Orçamento federal este ano. O fato vai na contramão do desejado pela presidente Dilma Rousseff, que quer dar um "choque de investimentos" na economia para combater o baixo crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) este ano.
Há exatamente um ano, a presidente mandou afastar os titulares da Valec, José Francisco das Neves, conhecido como Juquinha, e do Dnit, Luiz Antônio Pagot, e dois integrantes da cúpula do Ministério dos Transportes: o chefe de gabinete Mauro Barbosa e o assessor Luiz Tito.
Denúncia. O próprio ministro dos Transportes Alfredo Nascimento deixou o cargo quatro dias depois, iniciando uma série de demissões na equipe de governo que ficou conhecida como a "faxina" da presidente Dilma.
As demissões foram provocadas por denúncias publicadas na revista Veja, segundo as quais o grupo cobrava um "pedágio político" de 4%. Em troca, garantiam o sucesso de determinadas empresas nas licitações e permitiam que os contratos passassem por uma série de acréscimos, chamados aditivos, aumentando os valores pagos pelos cofres públicos às empresas.
Não por acaso a construtora Delta, que ocupa o centro das investigações da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do contraventor Carlinhos Cachoeira, era disparado a empreiteira com maior volume de contratos com o governo federal
O ex-titular do órgão Luiz Antonio Pagot transformou-se numa espécie de homem-bomba: ameaça contar tudo o que sabe das relações da empreiteira com o governo federal e também com os Estados. É o tipo de informação que nem a bancada governista, nem a oposição têm interesse em ver escancarada na CPI. Até hoje ele não foi convocado.
Beba na fonte: Dnit pós-faxina tem graves problemas – economia – - Estadão.
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JUL 02 2012
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QUÓRUM FANTASMA APROVA PROJETO DE LEI
Adriana Ferraz / Diego Zanchetta / J.F, Diorio / Juliana Deodoro – O Estado de S.Paulo
A prática de marcar a presença no início da sessão e deixar o plenário em seguida não serve apenas para evitar descontos no salário, mas também para alcançar quórum suficiente para a aprovação de projetos de lei na Câmara. É o que acontece quando a votação é simbólica e vale a opinião da maioria na Casa.
No dia 20 de junho, por exemplo, Netinho de Paula e Jamil Murad, ambos do PCdoB, deixaram o plenário minutos após a votação do segundo projeto do Executivo que, naquele dia, exigia voto nominal. Em menos de cinco minutos, porém, a Mesa Diretora abriu nova votação, dessa vez simbólica, e aprovou 18 propostas de autoria de vereadores. Oficialmente, os dois parlamentares participaram do quórum no momento em que se reuniam com a liderança do partido para decidir pelo apoio à candidatura de Fernando Haddad (PT) à Prefeitura de São Paulo.
A reunião no gabinete de Murad teve a participação do ex-ministro dos Esportes, Orlando Silva. "Ficamos horas discutindo (a desistência de lançar Netinho à Prefeitura)", admitiu o comunista ao Estado na terça-feira, quando o partido oficializou apoio ao PT.
A prática de garantir a participação fantasma nas sessões, porém, pode tornar nulas as lei aprovadas diante de quórum fraudado. Pelo princípio da publicidade determinado pela Constituição Federal, a posição dos vereadores deve ser tomada em público, em local conhecido e aberto à sociedade.
Resolução da própria Mesa Diretora da Câmara de 2003 determina ainda que "fraudar, por qualquer meio ou forma, o registro de presença às sessões, ou às reuniões de comissões", é considerado infração à ética parlamentar. A irregularidade, caso comprovada pela Justiça, pode render perda de direitos políticos e cassação do mandato.
Verificação. A fraude na formação do quórum é tão clara que basta um pedido de verificação de presença para os nomes do painel se esvaírem. Na quinta-feira, o semestre na Casa foi encerrado porque não houve quórum para abertura de sessão extraordinária. Havia 13 vereadores no momento da remarcação – antes, o painel apontava 48 parlamentares oficialmente presentes. A "presença maciça" foi assegurada pelo grupo de Zé Careca, que transformava ausências em presenças no painel.
Beba na fonte: Quórum fantasma aprova projeto de lei – saopaulo – saopaulo – Estadão.
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JUL 02 2012
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VEREADORES DE SÃO PAULO FRAUDAM LISTA DE PRESENÇA NA INTERNET
Adriana Ferraz / Diego Zanchetta
Os nomes de vereadores registrados no painel eletrônico da Câmara Municipal durante as sessões em plenário não batem com as listas de presença publicadas na internet. Nas últimas três semanas, a reportagem flagrou distorções entre as marcações em "tempo real" e as divulgadas posteriormente, no site da Casa. A diferença é sempre positiva, ou seja, quem não tem o nome assinalado durante a sessão recebe o benefício depois, e fica livre dafalta que gera desconto de R$ 465 na folha de pagamento.
A multiplicação de presenças se torna possível graças ao regimento do Legislativo, que dá direito de o parlamentar registrar sua presença mesmo após o término das sessões. Ele têm, oficialmente, quatro horas para informar ao controle que está presente. Isso quer dizer que, se a sessão dura apenas meia hora, ele ainda contam com outras três horas e meia para marcar seu nome.
Ao fim da sessão ordinária do dia 21, por exemplo, o painel apontava a presença de 43 vereadores em plenário. O número online, no entanto, subiu para 52 naquele dia. Na lista extra, estão Chico Macena, Antônio Donato, Francisco Chagas, José Américo, José Ferreira Zelão e Juliana Cardoso, todos do PT, Edir Sales e Ushitaro Kami, do PSD, e Paulo Frange (PTB). É a falta na sessão ordinária que gera a multa.
Durante as últimas 20 sessões do semestre, a mesma irregularidade ocorreu pelo menos outras duas vezes, nos dias 14 e 26 de junho, e favoreceu David Soares (PSD) e Atílio Francisco (PRB).
O controle oficial das presenças na internet é feito pelo mesmo grupo de servidores que ajudam vereadores a fraudá-las. Ontem, o Estado revelou que parlamentares ausentes nas sessões têm burlado o painel eletrônico com o auxílio de funcionários da Mesa Diretora. O grupo é formado por pelo menos quatro pessoas, que têm acesso a senhas pessoais de vereadores para entrar no sistema e marcar presença e, teoricamente, até o voto.
Mesmo os parlamentares presentes na Casa participam do esquema de marcação fora do plenário, a partir de um dispositivo instalado ao lado de um elevador de uso exclusivo, que permite o registro da presença.
Comprado em 2008 por mais de R$ 1 milhão, o sistema de marcação digital de presença foi apresentado pelo então presidente da Casa, o vereador Antonio Carlos Rodrigues (PR), como antifraude – anteriormente, o controle era feito em papel. Mas depois de quatro anos, a própria tecnologia ajuda a burlar o método. Isso porque, apesar de disponível, a biometria (identificação feita por meio da impressão digital) não é obrigatória.
A falta de um controle mais rígido faz ainda com que as listas na internet não coincidam com o resultado indicado no painel – já sob suspeita em função da entrega de senhas pessoais a terceiros. Segundo juristas, as decisões aprovadas mediante presença fantasma em plenário podem ser consideradas nulas.
O presidente da Câmara, José Police Neto (PSD), disse ontem que será discutida a possibilidade de o parlamentar só poder registrar sua presença durante a realização da sessão. "Precisaremos mudar o regimento, mas vamos discutir isso nesse mês."
Falta. Na Câmara, a presença em um das sessões, mesmo que fraudada, anula a falta na sessão seguinte. É por isso que, mesmo com as cadeiras do plenário vazias, os vereadores da capital não têm descontos no holerite. Quem vai à sessão ordinária ou tem a presença marcada pelos servidores da Mesa Diretora e fica ausente na extraordinária tem a presença no dia assegurada no "relatório consolidado".
No dia 19 de junho, por exemplo, a lista online na sessão ordinária apontou 38 nomes. A extraordinária, 47. Mas, no relatório consolidado, o total chegou a 52. / COLABORARAM J.F. DIORIO E JULIANA DEODORO
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Tópicos: Fraude na Câmara de SP
Beba na fonte: Vereadores de São Paulo também fraudam lista de presença na internet – saopaulo – saopaulo – Estadão.
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JUL 02 2012
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DEU NO JORNAL, FOLHA DE SÃO PAULO, INTERNACIONAL, NOTÍCIAS, POLÍTICA
PRI VENCE NO MÉXICO, DIZ ÓRGÃO ELEITORAL
O candidato do PRI (Partido Revolucionário Institucional), Enrique Peña Nieto, venceu a eleição presidencial realizada ontem no México com mais de 37% dos votos, de acordo com contagem preliminar feita pela autoridade eleitoral.
O candidato do esquerdista PRD, Andrés Manuel López Obrador, obteve ao menos 30% dos votos, seguido da governista Josefina Vázquez (PAN), com ao menos 25%.
Se confirmada a vitória do PRI, voltará à Presidência o partido que governou o México por 71 anos (1929-2000) e foi chamado de "ditadura perfeita" pelo escritor peruano Mario Vargas Llosa.
O descontentamento de parte da população com a perspectiva de que a sigla -uma espécie de versão mexicana do politburo soviético, com passado de fraudes eleitorais- voltasse ao poder ficou claro quando Peña Nieto votou em Atlacomulco, sua cidade natal. Dezenas de jovens contrários a sua candidatura vaiavam e gritavam.
Nascido no período pós-Revolução de 1910, o PRI tem inspiração no fascismo italiano e um discurso nacionalista e estatizante. Agora, vende-se como um partido renovado, que traz à sua frente um líder jovem e midiático.
Peña Nieto, 45, é advogado e foi governador do Estado do México. Com cara de galã, é casado com a atriz Angélica Rivera. Viúvo do primeiro casamento, tem cinco filhos.
Beba na fonte: Folha de S.Paulo – Mundo – PRI vence no México, diz órgão eleitoral – 02/07/2012.
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JUL 02 2012
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APARTAMENTOS DE ATÉ R$ 1,5 MI DA CÂMARA GUARDAM ENTULHO
ERICH DECAT
Localizado em área nobre de Brasília, um prédio destinado a servir de moradia aos deputados federais é utilizado pela Câmara como depósito de entulhos, material de construção, móveis, eletrodomésticos novos e usados.
Funcionários da Casa afirmam que o local é feito de depósito da Câmara há pelo menos quatro anos.
O prédio fica a cerca de 5 km do Congresso, na Superquadra Norte da 202, bloco L. O valor de um imóvel na região varia de R$ 1,3 milhão a R$ 1,5 milhão.
O entra e sai de funcionários terceirizados da Câmara no local é intenso durante toda a semana. Em frente ao prédio de seis andares fica estacionado um caminhão-baú que a cada viagem é carregado e descarregado com móveis e eletrodomésticos.
Também é constante o ir e vir de uma caminhonete da Câmara, ora com funcionários, ora carregada com galões de água e dezenas de sacos de panos feitos de embrulho para material de limpeza que será utilizado em outros prédios residenciais da Casa.
A Câmara conta com 432 apartamentos, sendo que atualmente 308 estão aptos para moradia. Hoje, cerca de 50 deputados aguardam na fila para conseguir ocupar um apartamento funcional. Enquanto não conseguem, recebem auxílio-moradia mensal de R$ 3.000.
Um dos 24 apartamentos do bloco L da 202 Norte, o de número 504, serve hoje de estoque para máquinas de lavar roupa. Já os apartamentos 303 e 302 foram transformados em escritórios para servidores e funcionários que trabalham na Seção de Vistoria e de Bens Móveis da Câmara. O atendimento é feito em horário comercial das 9h às 11h30 e das 14h às 17h30.
O prédio ainda serve como um "quartel-general" de marceneiros, eletricistas e bombeiros contratada para prestar serviços de emergência nos demais apartamentos da Câmara. Enquanto não são chamados, aguardam no 203, transformado em vestiário e refeitório.
Beba na fonte: Folha de S.Paulo – Poder – Apartamentos de até R$ 1,5 mi da Câmara guardam entulho – 02/07/2012.
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JUL 02 2012
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CAÇAS DESTROEM VIDRAÇAS NA PRAÇA DOS TRÊS PODERES
http://www.youtube.com/watch?v=GiFuvWcqiew
Dois caças da FAB (Força Aérea Brasileira), que realizavam sobrevoo na Praça do Três Poderes, em Brasília, causaram danos às vidraças de alguns órgãos públicos na manhã de ontem.
De acordo com nota divulgada pela FAB, o incidente ocorreu durante a troca da bandeira nacional, que acontece em todo primeiro final de semana do mês.
"Duas aeronaves Mirage 2000 executaram sobrevoo do local. No momento da passagem, uma onda de choque causou danos às vidraças de alguns órgãos públicos. O Comando da Aeronáutica já iniciou a apuração das circunstâncias do fato e irá ressarcir os prejuízos decorrentes", diz.
Parte da fachada do Supremo Tribunal Federal foi danificada, mas ninguém ficou ferido.
Beba na fonte: Folha de S.Paulo – Poder – Caças destroem vidraças na Praça dos Três Poderes – 02/07/2012.
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JUL 02 2012
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COMISSÃO DA VERDADE, DEU NO JORNAL, FOLHA DE SÃO PAULO, NOTÍCIAS, POLÍTICA
DITADURA DESTRUIU MAIS DE 19 MIL DOCUMENTOS SECRETOS
RUBENS VALENTE
Guardado em sigilo por mais de três décadas, um conjunto de 40 relatórios encadernados detalha a destruição de aproximadamente 19,4 mil documentos secretos produzidos ao longo da ditadura militar (1964-1985) pelo extinto SNI (Serviço Nacional de Informações).
As ordens de destruição, agora liberadas à consulta pelo Arquivo Nacional de Brasília, partiram do comando do SNI e foram cumpridas no segundo semestre de 1981, no governo de João Baptista Figueiredo (1979-1985).
Do material destruído, o SNI guardou apenas um resumo, de uma ou duas linhas, que ajuda a entender o que foi eliminado.
Entre os documentos, estavam relatórios sobre personalidades famosas, como o ex-governador do Rio Leonel Brizola (1922-2004), o arcebispo católico dom Helder Câmara (1909-1999), o poeta e compositor Vinicius de Moraes (1913-1980) e o poeta João Cabral de Melo Neto (1920-1999).
Alguns papéis podiam causar incômodo aos militares, como um relatório intitulado "Tráfico de Influência de Parente do Presidente da República". O material era relacionado ao ex-presidente Emílio Garrastazu Médici, que governou de 1969 a 1974.
Outros documentos destruídos descreviam supostas "contas bancárias no exterior" do ex-governador de São Paulo Adhemar de Barros ou a "infiltração de subversivos no Banco do Brasil".
Boa parte dos documentos eliminados trata de pessoas mortas até 1981. A análise dos registros sugere que o SNI procurava se livrar de todos os dados de pessoas mortas, talvez por considerar que elas não eram mais de importância para as atividades de vigilância da ditadura.
Beba na fonte: Folha de S.Paulo – Poder – Ditadura destruiu mais de 19 mil documentos secretos – 02/07/2012.
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JUL 02 2012
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DEU NO JORNAL, FOLHA DE SÃO PAULO, NOTÍCIAS, OPINIÃO, POLÍTICA
O PODER DE INVESTIGAR
Editorial da Folha de São Paulo
Em duas frentes distintas, o Ministério Público corre o risco de ver o seu poder de conduzir investigações criminais cerceado.
As iniciativas, no Congresso e no Supremo Tribunal Federal (STF), decorrem da falta de clareza do texto constitucional sobre as atribuições do órgão, até hoje não sanada.
A Constituição define que compete às polícias civis -que são entidades estaduais- e à Polícia Federal a apuração de infrações penais. Ao mesmo tempo, determina que é tarefa do Ministério Público "promover" ações penais públicas, atribuição que poderia incluir, segundo alguns intérpretes, a realização direta de investigações.
A Carta não proíbe promotores e procuradores de realizarem inquéritos criminais, mas também não lhes atribui essa competência.
Tramita na Câmara uma proposta de emenda à Constituição que determina ser de competência exclusiva das polícias civis e federal a apuração de infrações criminais.
Se aprovada, procuradores da República e promotores estaduais continuariam a requisitar a instauração de inquéritos e a ter acesso às investigações policiais, a partir das quais poderiam propor ou não ações penais. Mas não mais poderiam investigar e recolher provas, de maneira independente, para fundamentar suas denúncias.
Essa prática do Ministério Público de conduzir inquéritos sem a necessidade de participação policial, hoje usual, também está sob análise no Supremo. Na semana passada, o STF iniciou o exame de dois casos particulares em que tal atribuição é questionada. Embora a corte já tenha produzido, no passado, entendimentos conflitantes sobre o tema, desta vez decidiu dar efeito definitivo e generalizado à sua deliberação.
O STF suspendeu na quarta-feira, porém, o julgamento principal sobre a legalidade das investigações. A interrupção foi provocada por pedido de vistas do ministro Luiz Fux, quando havia quatro votos favoráveis e dois contrários.
Os benefícios da atuação do Ministério Público no combate a casos de corrupção e crimes cometidos por poderosos são notórios. Mas também é fato que alguns promotores e procuradores abusam dessa capacidade. A obrigação de conceder aos investigados cópias das provas colhidas, por exemplo, não é seguida em muitos casos.
Seria desejável que o Congresso e o Supremo mantivessem o poder de investigação ao alcance do Ministério Público. Mas cumpre ao Legislativo produzir regulamento que balize essa atuação, de modo a definir o devido processo legal para a condução de inquéritos por procuradores e promotores e para o controle sobre sua atuação.
Beba na fonte: Folha de S.Paulo – Opinião – O poder de investigar – 02/07/2012.
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JUN 30 2012
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INTERNACIONAL, NOTÍCIAS, OPINIÃO DO BLOG, POLÍTICA
BRAZILIANS, GO HOME!
21 de Setembro de 2009. Eu e uma porção de jornalistas brasileiros estávamos em Nova Iorque para cobrir a Assembléia Geral da ONU, que seria aberta no dia seguinte. No fim da tarde, um diplomata que coordenava a cobertura da imprensa brasileira pelo Itamaraty nos convocou para uma entrevista coletiva que o então chanceler Celso Amorim concederia em poucos minutos. "É uma informação importante", avisou o assessor.
Antes de chegar à sala de imprensa montada na suíte de um hotel, pensávamos que a convocação se referia a algo envolvendo a polêmica posição do presidente Lula, que naquele momento se empenhava em defender o direito do Irã ao uso da energia nuclear. Lula havia se transformado numa espécie de embaixador informal de Ahmadinejad, posição que manteve até o último de seus dias no governo, e que terminou por ensejar um dos maiores micos que o Brasil já havia protagonizado ao longo de sua nobre história diplomática: a tentativa de acabar com a crise no Oriente Médio com uma conversa de pé-de-ouvido, um sanduíche de mortadela e uma caipirinha.
Ao chegar ao hotel, Celso Amorim comunicou que Manuel Zelaya, deposto dias antes da presidência de Honduras, acabara de entrar na embaixada brasileira em Tegucigalpa. Havia sido acolhido de bom grado e permaneceria por ali o tempo que quisesse. Zelaya fora apeado do Poder porque tentou mudar a constituição para conseguir um novo mandato, uma manobra nos moldes do que Hugo Chavez já havia feito duas outras vezes na Venezuela.
Ocorre que a própria constituição hondurenha criminaliza esse tipo de iniciativa para respaldar o pressuposto mais elementar de qualquer democracia: a definição do tempo do mandato. Além disso, Zelaya respondia a 18 processos em que era acusado de corrupção.
Encerrado o evento da ONU, a maior parte dos jornalistas que estavam em Nova Iorque tomou o rumo de Tegucigalpa. Cheguei lá três dias depois do intróito do presidente deposto na embaixada brasileira. A capital estava convulsionada pela volta do degredado, que havia trocado a prisão por um exílio na vizinha Costa Rica e voltara pelas mãos de Chavez, numa operação coordenada pelo próprio Celso Amorim e pelo assessor internacional da Presidência, Marco Aurélio Garcia. Tudo feito com consulta prévia e a bênção do governo Lula.
Nas ruas da capital, um grupo pequeno, de cerca de duas mil pessoas, promovia atos públicos que invariavelmente terminavam com bombas de efeito moral e tiros de bala de borracha disparados pelas tropas federais. Com o passar dos dias, os manifestantes pró-Zelaya foram minguando. Restaram cerca de 200 ao cabo de duas semanas — a maior parte composta por pelegos do sindicalismo local que, lá como aqui, o governo tratava de engordar com cargos, dinheiro e favores oficiais.
No dia 14 de outubro, Honduras parou, ficou em silêncio por duas horas e depois explodiu numa festa genuína. Milhares de pessoas foram para as ruas com suas camisetas azuis e brancas para cantar o hino nacional e reacender a chama do patriotismo num momento de catarse nacionalista. A festa foi provocada pela classificação da seleção de Honduras para o Copa do Mundo de Futebol do ano seguinte. Contrariando todas as previsões, o time havia conseguido derrotar El Salvador — e ainda contou com a ajuda da seleção da Costa Rica, que não conseguiu vencer os Estados Unidos e perdeu a vaga.
Estávamos hospedados num dos melhores hotéis de Honduras. Um telão foi montado num saguão para que os torcedores endinheirados de Tegucigalpa pudessem acompanhar a partida entre uma dose e outra de uísque. Nós, jornalistas estrangeiros, torcíamos desabridamente por Honduras. Quando a Costa Rica empatou com os EUA, aos 50 minutos do segundo tempo, pulamos e nos abraçamos, fizemos um brinde e comemoramos a classificação daquele pequeno país, que jamais havia disputado um mundial de futebol. "Somos mundialistas, somos mundialistas", gritavam os hondurenhos com a autoestima lustrada.
Mas logo percebemos que nossa torcida provocava constrangimento aos torcedores locais. Nas mesas vizinhas, nossa alegria gerava olhares de reprovação. Inibia mesmo os torcedores locais. Até que um deles se levantou, caminhou até a nossa mesa e perguntou de onde éramos.
"A maior parte de nós é brasileira" respondi. "Então, por favor, respeitem o nosso momento e deixem que festejamos nós mesmo a nossa conquista", disse o homem, de maneira rude e assertiva.
Logo o saguão estava vazio. Os hondurenhos se levantaram e saíram em silêncio levando suas bandeiras enroladas. O telão foi desligado. As luzes, apagadas. Contrastando com a festa que explodia nas ruas, o bar do hotel se transformou numa caverna erma e soturna. Culpa nossa, exclusivamente nossa, que estávamos ali de penetras numa celebração para a qual não fôramos convidados.
Nos dias que se seguiram, as manifestações de hostilidade viraram rotina. O que mais ouvíamos na capital, sempre que abordávamos populares, eram pedidos agressivos para que deixássemos o país e voltássemos ao Brasil. E não foram poucas as vezes em que isso aconteceu. A hostilidade à nossa presença ia aumentando na mesma medida em que as declarações da diplomacia brasileira subiam de tom.
Havia boatos, muitos boatos dispersos no ar. Falava-se que o Brasil estaria enviando tropas para defender a soberania de sua embaixada, que aviões brasileiros foram vistos sobrevoando bases militares próximas à capital do país. O presidente Lula só se referia ao presidente recém-empossado pelo Congresso como "golpista". Nem sei se chegou a mencionar alguma vez o nome de Roberto Micheletti. Era apenas "o golpista". Aquilo foi irritando os brios da população de Honduras.
O Brasil não mandou aviões nem soldados, mas transformou a diplomacia num claro instrumento de intervenção na soberania hondurenha. Moveu batalhas enormes para tentar elevar o problema da pequena república centro-americana ao status de grande evento multilateral. Fracassou em todas as tentativas. A primeira delas representou o fracasso mais retumbante: a proposta de reunir o Conselho de Segurança da ONU para discutir uma intervenção mais drástica. A ONU deu uma banana a Celso Amorim.
Depois, no âmbito da OEA, houve resistências até à ida de uma comissão negociadora para mediar a discussão com os atores da crise. Mal-humorados, os representantes da OEA já sabiam que o povo de Honduras é que iria resolver seus problemas. Por isso não vingaram as propostas brasileiras de aplicar sanções comerciais e isolar diplomaticamente o país. Aos poucos, assim que conseguiram entender o que se passava, governos de todo o mundo — os Estados Unidos à frente — foram colocando água fria sobre a fogueira da crise . Só o Brasil insistiu no erro da posição intervencionista.
Mas o tempo seguiu seu curso saneador. E Zelaya, que não desistia do bunker armado na embaixada do Brasil, acabou se transformando num enorme problema. Quatro meses se passaram até que viesse uma ordem de despejo para aquele inquilino incômodo e seu pequeno séquito. Em dezembro, o Itamaraty deu o ultimato, solicitando a Zelaya que desocupasse a sede diplomática. Foi cumprido no último dia, encerrando de maneira desastrosa a articulação intervencionista de Lula e Chavez para levar de volta ao coração de Tegucigalpa o homem que havia sido banido por abuso de suas prerrogativas constitucionais.
Enquanto Lula, Marco Aurélio Garcia e Celso Amorim inventavam uma maneira de se livrar do imbroglio, o "golpista" Michelletti tratava de colocar a casa em ordem. Convocou eleições — às quais o partido de Zelaya concorreu — e restabeleceu a ordem pública. A democracia hondurenha deu uma prova inequívoca de maturidade. A institucionalidade seguiu incólume, em benefício da vontade legítima e soberana do povo daquele País.
Para nós, que de certa forma encarnávamos a presença indigesta do governo brasileiro diante da população humilhada e ultrajada de Honduras, restou a experiência amarga de vestir o estereótipo deletério do imperialismo caboclo. Sim, o Brasil, a potência emergente do Cone Sul, aposentava a isenção quase suíça da tradição diplomática e adotava uma postura arrogante e desrespeitosa.
A ponto de os populares nos hostilizarem nas poucas manifestações pró e contra Zelaya com o mesmo bordão, repetido sempre em inglês: "brazilians, go home!". Éramos os yankees dos hondurenhos. E éramos mesmo. Por isso, a multidão inflava o peito pedindo que deixássemos, nós, brasileiros, seu território e seu desiderato. "Tirem suas patas do nosso destino". Era isso o que eles nos diziam o tempo todo.
Agora, algo muito parecido se repete no Paraguai. O parceiro de primeiro hora, o País que sediou a primeira reunião do Mercosul, foi escanteado por uma jogada matreira do acordo regional porque resolveu, seguindo os ditames da constituição, demitir por justa causa um presidente incompetente e fraco. Como se viu, a indignação do vizinhos briosos foi apenas um pretexto. O que importa é que a esquerda sulamericana cravou mais um tento, afastando o sócio fundador do Mercosul para impor a presença plena da Venezuela no tratado.
Pagar um golpe com outro é moral ? É lícito ? É éticamente defensável ?
Não, não é. Mas no tabuleiro da política, o que conta mesmo é ocupar espaço e vencer sempre. É essa a lógica da retórica que condena a decisão do Congresso e do judiciário paraguaios, mas a utiliza como pretexto para enfiar Hugo Chavez goela abaixo a um sócio que, supostamente, afrontou a democracia. No plano moral, na pior hipótese, o golpe perpetrado contra Lugo só encontra paralelo no golpe perpetrado a favor de Chavez no âmbito do Mercosul.
Logo, logo vão aparecer nacionalistas nas ruas de Assunção bradando "brazilians, go home" — ou um bordão análogo em guarani ou espanhol. Pode até parecer folclórico em Tegucigalpa, mas com certeza não será sem consequências do lado de lá da fronteira, onde 350 mil brasileiros são hositilizados todos os dias como ladrões de terras paraguaias.
Apressada e determinadamente, vamos perdendo a candura conciliadora da diplomacia de Osvaldo Aranha para nos transformarmos no vizinho temido, atrevido e desrespeitoso — o País imperialista que, mais do que respeitado, é temido.
Três anos atrás, éramos os yankees de Honduras. Agora, somos os yankees do Paraguai.
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JUN 29 2012
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NOTÍCIAS, POLÍTICA
PARAGUAI DEVERIA FAZER COMO O CHILE E DAR UMA BANANA PARA O MERCOSUL
Está explicado o motivo que levou os democráticos presidentes dos países que integram o Mercosul a promover a suspensão do Paraguai. Como era o único membro a se opor ao ingresso pleno da Venezuela no tratado, nada mais providencial do que utilizar a deposição de Lugo para afastar o entrave representado pela objeção do Senado daquele país.
A humilhação imposta ao vizinho mais frágil poderia ser paga com a mesma moeda que o Chile utiliza para desprezar os dinossauros sulamericanos e seguir adiante: dar uma banana ao acordo regional, que nunca representou grande coisa mesmo, e partir para as prolíficas alianças com o Norte.
Sem intermediários ideológicos, sem a dependência desses vizinhos mala-sem-alça, sem o patrulhamento nem a desonestidade de quem usa um suposto atentado contra a democracia continental para abrigar parceiros que não têm nenhum zelo por ela.
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JUN 29 2012
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CLIMA, MEIO-AMBIENTE, NOTÍCIAS
EM BUSCA DO AQUECIMENTO XIII – O FIM DO AMBIENTALISMO?
Passados já alguns dias do Rio +20, é hora de começar a fazer uma reflexão mais racional sobre o que está ocorrendo no plano da articulação do ambientalismo, movimento global que mescla preocupações ambientais com engajamento político.
É fato que nada se avançou naquilo que o movimento ambientalista considerava mais importante — a criação de ferramentas estruturais para enfrentar a hipótese científica sobre a qual este ideologicamente se assenta, a do aquecimento antrópico.
Nada do que se esperava aconteceu. As duas derrotas mais importantes se materializaram na decisão de não criar um fundo de US$ 30 bilhões para subsidiar a nova economia verde e na de legitimar o PNUMA, evitando a criação de uma agência nos moldes da AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica). Isso possibilitaria ao organismo intervir diretamente na soberania econômica das Nações abrigadas sob seu guarda-chuva.
E por que não houve soluções estruturais ?
A resposta é simples e está fudamentada no axioma do próprio movimento ambientalista: não há nenhuma evidência de que a temperatura da superfície terrestre esteja se aquecendo. Há 15 anos as temperaturas observadas por sensores terrestres e também por satélites não se elevam, a despeito da elevação constante da concentração de CO2.
De acordo com os modelos engendrados por climatologistas ligados ao Painel Intergovernamental do Clima (IPCC), isso não deveria estar ocorrendo. Ao contrário: com mais gás carbônico disperso na atmosfera, seria impossível que o planeta estivesse, neste momento, passando por um resfriamento, como demonstram claramente as amostras coletadas pelas diversas sondas e estações meteorológicas.
Há algo errado com os modelos ? É claro e cristalino que sim. Já houve tempo suficiente para que os cientistas iniciassem uma revisão de seus conceitos. Mas, salvo iniciativas isoladas como a autocrítica do pai da Hipótese de Gaya, James Lovelock, nada indica que haja uma reflexão severa acerca dos erros que têm sido sustentados pela vertente científica do ambientalismo.
A partir de agora, a se confirmarem as previsões dos céticos e a persistirem os dados que emanam dos termômetros e marégrafos, o que vai mudar é o eixo ideológico que embala o ambientalismo. Sem argumentos de natureza científica, o movimento terá como base filosófica apenas a crença cega em algo que efetivamente não se confirma.
O que ocorre quando a ciência nega razão a uma causa ? Quase nada, dirão so crédulos. É só voltar os olhos para a História para ver como reage a humanidade em situações análogas.
500 anos atrás, quando Nicolau Copérnico e Galileu Galilei derrubaram o geocentrismo, a "ciência" de Aristóteles e Ptolomeu foi suplantada, mas não a religião católica, que lhe emprestava a legitimidade divina e dela se nutria para impor-se como dogma. Foi-se o fundamento, restou a fé, que sobrevive até hoje. E, se você quiser mais argumentos, observe que o criacionismo, a despeito de todas as suas inverossimilhanças, ainda é uma hipótese aceita e comungada por boa parte da população do planeta.
Órfão de uma boa evidência científica, o ambientalismo deve sobreviver como ideologia. É o que vai restar aos militantes do movimento por um planeta menos poluído, mais humano e justo. São causas muito boas que independem de fundamentação científica para existir.
Talvez a morte do Solitário Jorge, último macho da espécie das tartarugas gigantes das Ilhas Galápagos, tenha mais a dizer sobre o que estamos fazendo ao nosso planetinha azul do que todas as amostras fraudadas pelos aquecimentistas da Universidade de East Anglia em seu esforço para manter vivo o aquecimento antrópico.
Que mundo é este em que espécie que ganharam o jogo da evolução ao longo de milhões de anos já não encontram espaço para seguir existindo ? E há centenas de espécies sob o risco severo de extinção, que vão sendo rapidamente eliminadas da superfície em razão da sanha transformadora da espécie humana. Quer um bom motivo para lutar por regras ambientais mais severas do que este ?
A necessidade de conter a voracidade humana criou os fundamentos do Direito, inventou o Estado e, antes disso tudo, a religião, assim que o Homem passou a acumular alimentos há cerca de dez mil anos. A constatação de que estamos reféns do nosso próprio sentido de transformação do habitat planetário talvez seja o maior legado do ambientalismo militante — e nao é pouco importante.
A partir dele, talvez estejamos dando os primeiros passos para construir uma nova ética planetária em que o foco esteja sobre o que realmente importa: a conservação ambiental.
Ambientalismo e conservacionismo são duas correntes gêmeas. Ocorre que o primeiro conceito elegeu como inimigo o alvo errado — o gás carbônico. E ele não é, efetivamente, o problema a ser enfrentado, como está sobejamente demonstrado.
Há implicações políticas muito importantes e significativas entre essas duas palavrinhas. Reduzir emissões de CO2, como quer o ambientalismo, significa colocar uma trava no desenvolvimento do planeta. Para reduzir emissões, com a tecnologia dos dias presentes, teríamos que desligar as indústrias da tomada, eliminar empregos e condenar os pobres à pobreza. E tudo isso para nada, uma vez que é o calor da atmosfera que determina a concentração de CO2 no ar, e não o contrário.
Não se promove uma melhora das condições ambientais sem dar combate às condições de pobreza abjeta em que ainda vive a maior parte da população da Terra. É o desnível social e econômico entre a Inglaterra e a Índia que faz com que o Rio Tâmisa corra limpo da nascente à foz enquanto o Ganges permanece como uma enorme vala negra a céu aberto.
Entre o lixão de Gramacho e os aterros sanitários da Holanda há um fosso enrome de desigualdades. O verdadeiro ganho ecológico, portanto, só se dará quando se superar a miséria renitente no Hemisfério Sul, tarefa da qual a humanidade poderia imbuir-se principalmente por respeito ao próprio ser humano, que sobrevive em condições tão diferentes dependendo da latitude do globo onde nasceu. E não se resolve isso vendendo-se indulgências sob a forma de créditos de carbono.
Quando os ambientalistas entenderem que o problema não é o pum dos bois e vacas, e sim a fermentação anaeróbica do lixo que apodrece in natura na periferia das metrópoles, aí terá sido aberto o caminho para a elaboração do Código de Hamurabi da ecologia. Antes, no entanto, será necessário convencer quem já come trigo e filé mignon de que o problema não é a produção em escala de comida pelo agronegócio, e sim a falta dela, que mata o homem e vandaliza o meio-ambiente.
Mas o falso dilema entre sustentabilidade e desenvolvimento, que vem sendo defendido pelos ambientalistas, coloca um entrave nessa discussão. Ainda vai levar muito tempo até que os fundamentalistas do clima entendam que estão errados, falharam em suas previsões e estão lutando por uma causa que não encontra justificativa em seus próprios axiomas.
A solução, se é que verdadeiramente é o que está sendo buscado, não é aparelhar a ciência para produzir resultados políticos. É fazer a política curvar-se às evidências de que para tratar bem o planeta será preciso cuidar bem dos homens.
Conservar, além de mais eficiente, é mais honesto do que assustar a humanidade com os pressupostos milenaristas do ambientalismo catastrófico.
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JUN 29 2012
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DEU NO JORNAL, NOTÍCIAS, O GLOBO, PEDOFILIA
BRASILEIROS COMPARTILHAVAM PORNOGRAFIA INFANTIL COM 34 PAÍSES
A Polícia Federal (PF) desencadeou nesta quinta-feira a Operação DirtyNet com o objetivo de desarticular uma quadrilha que compartilhava material de pornografia infantil na internet. Ao todo, 32 pessoas foram presas através de mandados ou em flagrante, entre elas o radialista Rodrigo Vieira Emerenciano, vulgo Mução. Segundo a PF, os crimes praticados envolviam crianças, inclusive com menção a estupro cometido contra os próprios filhos, sequestros, assassinatos e atos de canibalismo. Segundo as investigações, a rede brasileira tinha conexão com pessoas de mais 34 países.
A investigação foi realizada pela PF em Porto Alegre. A ação teve apoio do Ministério Público Federal (MPF) e da Interpol, a polícia internacional. Segundo a PF, as prisões no Brasil ocorreram em São Paulo (9), Rio de Janeiro (5), Rio Grande do Sul (5), Minas Gerais (5), Paraná (3), Maranhão (2), Ceará (1), Espírito Santo (1) e Bahia (1).
Foram cumpridos, ainda, 50 mandados de busca e apreensão, expedidos pela Justiça federal de Porto Alegre, que resultaram no recolhimento, entre outros acessórios para armazenamento de arquivos digitais, de HDs, computadores, mídias, pendrives, câmeras fotográficas e filmadoras. Em um dos imóveis, em Porto Alegre, os agentes federais apreenderam uma coleção de 5,7 mil fotos e diversos vídeos.
Beba na fonte: Brasileiros compartilhavam pornografia infantil com 34 países – O Globo.
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JUN 29 2012
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DEU NO JORNAL, INTOLERÂNCIA, NOTÍCIAS, O GLOBO
ABRAÇO DE IRMÃOS ACABA EM ATAQUE HOMOFÓBICO E MORTE NA BAHIA
José Leonardo da Silva, 22 anos, não imaginava que o gesto inocente de caminhar abraçado com seu irmão gêmeo, José Leandro, despertaria a ira de outros homens. Os gêmeos foram espancados por cerca de oito pessoas na madrugada do último domingo (24) quando voltavam do Camaforró, na cidade de Camaçari (Grande Salvador). Leonardo morreu no local ao receber várias pedradas na cabeça, enquanto Leandro foi levado ao Hospital Geral de Camaçari com um afundamento na face, mas já recebeu alta.
Os agressores, que não tinham passagem na polícia, foram presos no mesmo dia do crime e estão custodiados na 18ª Delegacia (Camaçari). Segundo a delegada da 18ª DT, Maria Tereza Santos Silva, trata-se de um crime de homofobia
- Pensaram que eles fossem um casal homossexual. Os agressores e as vítimas não se conheciam e não tiveram nenhuma briga anterior, por isso acho que a motivação seja a homofobia – explica.
A delegada relata que o grupo desceu de um micro-ônibus ao ver os gêmeos abraçados e iniciou as agressões.
- Eles alegaram que acharam que era um homem e uma mulher brigando – conta Maria Tereza. Após as investigações, ela indiciou três das sete pessoas conduzidas para a delegacia. Douglas dos Santos Estrela, 19; Adriano Santos Lopes da Silva, 21; e Adan Jorge Araújo Benevides, 22; foram autuados em flagrante por homicídio qualificado (por motivo fútil) e formação de quadrilha. Diogo dos Santos Estrela, irmão de Douglas, está foragido.
Segundo a delegada Maria Tereza, durante as agressões, Leonardo reagiu, conseguiu tomar a faca da mão de Diogo e saiu caminhando. Ao ver Leonardo com a faca que pertencia a Diogo, Douglas perguntou onde estava seu irmão.
- Leonardo respondeu que não sabia. Douglas pediu para ele largar a faca e conversar. Depois, Adriano meteu um paralelepípedo na cabeça de Leonardo e Douglas pegou a mesma pedra e golpeou várias vezes a cabeça da vítima – relata a delegada Maria Tereza. Adan foi o que desferiu os socos que provocaram o afundamento na face de Leandro, que sobreviveu.
Para a delegada Maria Tereza, o crime contra os gêmeos mostra um problema social.
- Estamos no século 21 e matar uma pessoa porque é homossexual é um absurdo. Um jovem pagou com a vida porque foi confundido com um gay – destaca a delegada. O presidente do Grupo Gay da Bahia (GGB), Marcelo Cerqueira, afirma que o episódio demonstra claramente o grau de homofobia cultural presente na sociedade.
- Esse caso mostra o perigo que é ser homossexual e demonstrar carinho em público. A gente repudia a situação e chama a atenção para a aprovação da lei que torna a homofobia crime no Brasil. Enquanto isso não acontecer, muitos casos vão se repetir – ressalta.
- Defender os direitos dos homossexuais é defender os direitos humanos – completa.
Em julho do ano passado, um caso semelhante ocorreu no interior de São Paulo, na cidade de São João da Boa Vista. Pai e filho foram espancadosem uma feira agropecuária porque estavam abraçados, assistindo às apresentações, quando um grupo com sete homens se aproximou e perguntou se eles eram gays.
O pai explicou que não, e o grupo foi embora, mas voltou logo depois e começou uma sessão de espancamento contra os dois.
Beba na fonte: Abraço de irmãos acaba em ataque homofóbico e morte na Bahia – O Globo.
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JUN 29 2012
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DEU NO JORNAL, NOTÍCIAS, SEGURANÇA
CRIMINOSOS PÕEM FOGO EM MAIS UM ÔNIBUS EM SÃO PAULO
Criminosos incendiaram mais um ônibus, no fim da noite desta quinta-feira, no Capão Redondo, na zona sul de São Paulo. Segundo informações da Polícia Militar, dois menores foram responsáveis pelo ataque. Os dois pararam com um carro em frente ao ônibus e exigiram que os cerca de 40 passageiros descessem.
Em seguida, os dois atearam fogo no veículo, que ficou destruído. Ninguém ficou ferido e a dupla fugiu. Moradores da região afirmam que a ação foi um protesto contra a morte de cinco pessoas na região. Agora já são onze em uma semana.
Também na noite de quinta-feira, um policial militar que estava de folga foi atacado por criminosos. Ele seguia de moto pela Avenida Teotônio Vilela, em Interlagos, também na zona sul, quando foi abordado por dois criminosos armados em uma moto. O policial reagiu e baleou os dois.
O comando da PM decidiu que haverá policiais militares à paisana dentro dos ônibus em São Paulo para tentar conter os ataques. Apesar dos ataques aos ônibus, contra as bases da PM e as mortes de policiais em dias de folga, o comando afirma que não existe relação entre os casos. E que a violência é uma reação às ações da polícia contra crimes como roubo de caixas eletrônicos e tráfico de drogas.
Beba na fonte: Criminosos põem fogo em mais um ônibus em São Paulo – O Globo.
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Tagged ataques, PCC
JUN 29 2012
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INTERNACIONAL, NOTÍCIAS, POLÍTICA
O VERDADEIRO GOLPE NO PARAGUAI
Por Sandro Vaia, no Blog do Noblat
A TV estatal do Paraguai ficou 26 minutos fora do ar por falta de energia elétrica e os alucinados constitucionalistas da Constituição alheia que cresceram como erva daninha nas redes sociais, viram isso como um sintoma de "repressão" e atentado às liberdades públicas.
Nunca se viu um golpe de Estado tão modorrento. Fora dos protestos protocolares de partidários do presidente deposto, o Paraguai continuou levando a sua vida de rotina.
O microfone da TV pública ficou aberto, o ex-presidente protestou diante de suas câmeras, o Congresso fez tudo dentro da normalidade, a Suprema Corte disse que tudo foi feito dentro da normalidade e até o advogado do deposto disse que tudo foi feito dentro da normalidade.
Mas muita gente não gosta da normalidade paraguaia e insiste em chamar de golpe uma decisão tomada por mais de 90% dos parlamentares, que se basearam rigorosamente na letra do artigo 225 da Constituição de seu país.
Dizem que foi tudo muito rápido e surpreendente. Que não houve tempo para defesa. Que o rito foi muito sumário. Mas tudo está previsto na Constituição, que dá ao Senado a atribuição de fixar o rito para o julgamento, o que foi feito através da Resolução 878.
O que resta dizer? Que a Constituição é de mau gosto e "disgusting" ao fixar um etéreo "mau desempenho" como motivo de impeachment?
Que o Legislativo paraguaio não tem polidez, educação e bons modos ao dar tão pouco prazo para a defesa do acusado?
É um pouco de cinismo e hipocrisia achar que dar mais tempo de defesa ao presidente destituído poderia salvá-lo do impeachment.
A queda dele foi resolvida por razões políticas, e nem 400 dias de prazo de defesa poderiam salvá-lo. Ele simplesmente perdeu catastroficamente o apoio político de sua base de sustentação e a votação do processo de impeachment apenas confirmou que ele perdeu as condições mínimas de governabilidade.
Se a Constituição do Paraguai tem um defeito, ele é de concepção: fixou critérios quase parlamentaristas para julgar um governo presidencialista. O presidente ganhou um voto de desconfiança – que apelidaram de "mau desempenho"- e caiu.
Como provar alguma coisa como "mau desempenho" se não através de critérios puramente políticos?
Essa é a Constituição que o Paraguai tem, não a que os palpiteiros da UNASUL acham que deveria ter.
Na Venezuela, por exemplo, casuísticas normas eleitorais permitem que 51% dos eleitores elejam 66 deputados enquanto 49% elegem 96 deputados- do partido do governo, claro. Alguém reclamou?
Enquanto a normalidade da vida democrática foi mantida no Paraguai e o próprio Lugo anunciou que pretende candidatar-se de novo nas eleições de abril de 2013, além de manifestar-se contra sanções econômicas contra seu país, a UNASUL e o Mercosul afastam o Paraguai de seu convívio, com a aquiescência bovina da diplomacia brasileira, a reboque do ativismo "bolivariano".
É fácil concluir qual é o verdadeiro golpe no Paraguai e qual é seu objetivo: afastar o único obstáculo à entrada da Venezuela no Mercosul.
As tais "cláusulas democráticas" só valem para enquadrar os inimigos. Para os amigos, nem a lei.
Beba na fonte: O verdadeiro golpe no Paraguai, por Sandro Vaia – Ricardo Noblat: O Globo.
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Tagged Paraguai, Sandro Vaia
JUN 29 2012
3 COMENTÁRIOS
DEU NO JORNAL, NOTÍCIAS, O GLOBO
IGREJA UNIVERSAL PERDE ADEPTOS, E PODER DE DEUS GANHA
A Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd) perdeu fiéis entre o Censo 2010, divulgado nesta sexta-feira pelo IBGE, e o de 2000. Apesar do aumento da população brasileira no período analisado, a igreja fundada pelo bispo Edir Macedo perdeu 229 mil adeptos, passando de 2,102 milhões para 1,873 milhão. Os dados sobre religião são obtidos por meio de amostragem.
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Censo: Igreja Católica tem queda recorde no percentual de fiéis
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Censo 2010: deficiência ainda exclui milhares de brasileiros
Já a Igreja Mundial do Poder de Deus ganhou 315 mil seguidores e apareceu pela primeira vez na lista de igrejas do Censo. A congregação foi fundada no final da década de 1980 por Valdemiro Santiago, após ele deixar a Igreja Universal, onde era pastor.
Igreja Mundial do Poder de Deus tem contas na Europa para doações
Em seu site, a Igreja Mundial do Poder de Deus diz que sua sede, em São Paulo, possui 43 mil m² e que tem mais de 1.400 igrejas no Brasil e exterior. Há canais específicos para fiéis de países como Estados Unidos, Filipinas, México, Argentinas, entre outros. Os pastores têm blogs, inclusive o fundador da igreja.
Em um link na página, os fiéis podem encontrar como fazer doações para a igreja. Os depósitos podem ser feitos em contas no Brasil, Estados Unidos, Portugal, Suíça e no resto da Europa.
Assembleia de Deus é a igreja que mais cresce entre os evangélicos
Entre aqueles que se declararam evangélicos em 2010, os de origem pentecostal (Assembleia de Deus, Igreja Universal do Reino de Deus, Nova Vida, entre outras) representavam 60% ou 10,4% da população. Já os de missão (luteranos, presbiterianos, metodistas, batistas, adventistas, etc.) são 18,5% ou 4,1% dos brasileiros.
- O crescimento dos evangélicos foi impulsionado, principalmente, pelas igrejas pentecostais. As de missão pararam de crescer – explica Cláudio Dutra Crespo, da Coordenação de População e Indicadores Sociais do IBGE.
A Assembleia de Deus é a religião evangélica que mais cresceu entre 2000 e 2010, passando de 8,4 milhões para 12,3 milhões de fiéis.
Beba na fonte: Censo: Igreja Universal perde adeptos, e Poder de Deus ganha – O Globo.
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Tagged esvaziamento, IURD
JUN 29 2012
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DEU NO JORNAL, O GLOBO
CENSO: IGREJA CATÓLICA TEM QUEDA RECORDE NO PERCENTUAL DE FIÉIS
A Igreja Católica sofreu a maior queda no percentual de adeptos no Brasil, entre 2000 e 2010. Segundo dados do Censo 2010 divulgados nesta sexta-feira pelo IBGE, o número de católicos no país caiu 12,2% na última década. No mesmo período, a população evangélica cresceu 44,1%. Esse aumento, porém, é menor do que o detectado entre 1991 e 2000, quando o número de evangélicos aumentou 71,1%.
Os evangélicos, que no recenseamento anterior eram 15,4% dos brasileiros, agora são 22,2% (42,3 milhões). O percentual de católicos caiu de 73,6% (2000) para 64,6% (2010). Mesmo com o aumento da população, a Igreja Católica teve redução inclusive em números absolutos. Em 2000, tinha quase 125 milhões de seguidores. Dez anos depois, apareceu com menos 1,6 milhão de adeptos.
- Ainda assim, dois em cada três brasileiros declararam ser adeptos da religião católica –observa Cláudio Dutra Crespo, da Coordenação de População e Indicadores Sociais do IBGE.
Os dados sobre religião são obtidos por meio de amostragem.
Aumento de 70,2% no percentual de pessoas sem religião desde 1991
Depois de católicos e evangélicos, o maior grupo é dos que se declararam sem religião, que representa 8% da população de 190,7 milhões de brasileiros. Houve um aumento de 8,1% entre os censos de 2000 e 2010. Tendo em vista o recenseamento de 1991, o crescimento deste grupo foi de 70,2%. Entre os sem religião, 615 mil se declararam ateus e mais de 124 mil, agnósticos. Uma curiosidade é que 15,3 mil têm mais de uma religião.
- Geralmente são católicos e espíritas ou católicos e umbandistas – explica Crespo.
A população espírita passou de 1,3% (2000) para 2% (2010). Os seguidores da umbanda ou do candomblé são 0,3%, o mesmo percentual registrado no levantamento anterior. Segundo o IBGE, 2,7% seguiam outras religiões e 0,1% da população não declarou ou não soube qual era sua religião. Em 2000, estes percentuais eram de 1,8% e 0,2%, respectivamente.
"Os resultados do Censo Demográfico 2010 mostram o crescimento da diversidade dos grupos religiosos no Brasil, revelando uma maior pluralidade nas áreas mais urbanizadas e populosas do país", concluiu o estudo do IBGE no texto de divulgação dos resultados.
Maior proporção de católicos é de pessoas com mais de 40 anos
Segundos os dados do Censo 2010, a idade mediana dos católicos apostólicos romanos é de 30 anos e dos evangélicos pentecostais – da Assembleia de Deus, Igreja Universal do Reino de Deus, Nova Vida, etc – é de 27 anos. Já a idade média dos evangélicos de missão – luteranos, presbiterianos, metodistas, batistas, etc – é de 29 anos.
Os espíritas são o grupo religioso com idade mediana mais elevada, 37 anos, e os sem religião, a mais baixa, 26 anos. Seguidores da umbanda e do candomblé têm idade mediana de 32 anos.
A proporção de católicos foi maior entre aqueles com mais de 40 anos. A explicação é, segundo o IBGE, que estas gerações se formaram em períodos de maior hegemonia católica. Os evangélicos tiveram suas maiores proporções entre crianças e adolescentes. No caso de menores de 10 anos de idade, era considerada a mesma religião da mãe.
Beba na fonte: Censo: Igreja Católica tem queda recorde no percentual de fiéis – O Globo.
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1. Vendo aquelas multidões, Jesus subiu à montanha. Sentou-se e seus
discípulos aproximaram-se dele.
2. Então abriu a boca e lhes ensinava, dizendo:
3. Bem-aventurados os que têm um coração de pobre, porque deles é o Reino
dos céus!
4. Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados!
5. Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra!
6. Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão
saciados!
7. Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia!
8. Bem-aventurados os puros de coração, porque verão Deus!
9. Bem-aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus!
10. Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque
deles é o Reino dos céus!
11. Bem-aventurados sereis quando vos caluniarem, quando vos perseguirem
e disserem falsamente todo o mal contra vós por causa de mim.
12. Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos
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