quinta-feira, 19 de julho de 2012

[Catolicos a Caminho] HISTÓRIA DA SALVAÇÃO - 16o DOMINGO COMUM - B - OVELHAS SEM PASTOR - Som !

 

 

   

 

                       HISTÓRIA DA SALVAÇÃO

 

                                                 (098)-16º DOMINGO COMUM – B

 

                        OVELHAS SEM PASTOR !

            Comenta o Evangelho que Jesus se compadeceu da multidão e, depois de convidar  os Apóstolos para descansarem num lugar isolado, retiraram-se num barco; mas depois, começou a ensinar as multiões, como a ovelhas sem pastor,

            Uma atitude oportuna e que ainda hoje se pode considerar como actual e absolutamente necessária, não só para  toda a humanidade em geral, como também para a nossa Comunidade cristã, já tão arrastada pelo modernismo secularizado como também  envolvida em práticas que não dão a verdadeira imagem da Igreja que Jesus fundou, a respeito da qual disse o papa, referindo-se especialmente aos povos da União Europeia :

            - "É missão de cada Igreja particular da Europa ter em conta a  sede de verdade dos indivíduos e a necessidade de valores autênticos que animem os povos  do continente.

            Com renovada energia, ela deve repropor a novidade que a anima; trata-se de concretizar uma acção cultural e missionária bem articulada, capaz de demonstrar com gestos e argumentos convincentes que a nova Europa precisa de reencontrar as suas raízes últimas".

             Não basta fazer apelo à precedente herança cristã de qualquer país ou continente, mas é preciso sobretudo criar condições para que cresça, se renove e desenvolva entre os povos, a mensagem de Jesus que os nossos anteapssados viveram e nos deixaram, e isto nunca se pode obter se não houver a preocupação de ensinar como hoje nos diz o Evangelho.

            Jesus que ensinava longamente as multidões repartindo o pão da verdade, convida-nos assim a usar da mesma solicitude, propondo aos nossos concidadãos mais responsáveis que cumpram todos os seus deveres, segundo a riqueza da mensagem de Jesus, pela voz autorizada da Igreja, como condição indispensável da totalidade das nossas liberdades básicas.

            Vivemos numa época que tem o culto da liberdade e que se orgulha, muito justamente, das suas conquistas democráticas.

                        Porém, o processo da nossa libertação espiritual é bastante mais demorado e cada pessoa tem de o assumir e viver em todas as suas etapas e dimensões como se tudo começasse consigo.

                        Na verdade, da experiência dos outros e da sabedoria acumulada pelos povos, pouco mais podemos colher do que um incentivo para vivermos corajosamente o processo da nossa libertação pessoal.

                        Trata-se, entretanto, não só da conquista duma disponibilidade, mas sobretudo da capacidade de fazer opções responsáveis e assumr novos compromissos resultantes, não de pressões ideológicas ou sociais, mas da descoberta dos valores que estão em causa e que se reconhecem de maneira pessoal.

                        Sendo assim, poderíamos dizer, com bastante realismo, que o termo da libertação não é a liberdade, mas o compromisso.

                        Melhor ainda, poderíamos dizer, sem receio de trair a verdade profunda das coisas, que a finalidde da libertação não é a liberdade mas o amor.

                        Por isso, sempre que não conseguimos manter o amor é porque ainda não estamos completamete libertos !

                        A liberdade dos filhos de Deus é a mais eficaz de todas quantas se apregoam à boca cheia em todas as circuntâncias da vida moderna, porque só ela nos garante uma caminhada para o cumprimento do plano da História da Salvação.

 

                                                                                           John  

                                                                                    Nascimento

           

 

   

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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.

"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]