terça-feira, 31 de julho de 2012

[catolicos_respondem] IGREJA CATÓLICA (058) ESPÍRITO SANTO ALMA DA IGREJA Som !

 

 

    IGREJA CATÓLICA !

 

               

                                                    (058) ESPÍRITO SANTO ALMA DA IGREJA !

         

 Ficaria incompleto este trabalho se não se falasse na Alma da Igreja que é o Espírito Santo, cuja festa Litúrgica principal é a do Dia do Pemtecostes. 

            A Liturgia desse Domingo de Pentecostes, comum aos três Ciclos A, B, e C, leva-nos a uma profunda reflexão sobre  a Igreja que vive no Espírito Santo.

            «Consumada a obra que o Pai confiou ao Filho para ele cumprir na Terra, foi enviado o Espírito Santo no dia de Pentecostes, para que santificasse continuamente a Igreja e, deste modo, os fiéis tivessem acesso ao Pai, por Cristo, num só Espírito. 

            Ele é Espírito de vida, ou a fonte de água, que jorra para a vida eterna; por quem o Pai vivifica os homens mortos pelo pecado, até que ressuscitem em Cristo os seus corpos mortais.

            O Espírito habita na Igreja e nos corações dos fiéis, como num templo, e dentro deles ora e dá testemunho da adopção de filhos».(LG).

 

                        «Sem o Espírito Santo :

 

                                    * Deus fica longe;

                                    * Cristo permanece no passado;

                                    * O Evangelho é letra morta;

                                    * A Igreja é uma simples organização;

                                    * A autoridade é um poder;

                                    * A missão é propaganda;

                                    * O culto, uma velharia;

                                    * E o agir moral, um agir de escravos.

 

                         "Mas, no Espírito :

 

                                    *  O cosmos é mais  enobrecido pela geração do Reino; 

       *  Cristo ressuscitado torna-Se presente;

                                    *  O Evangelho faz-se poder e vida;

                                    *  A Igreja realiza a comunhão trinitária;

                                    *  A autoridade transforma-se em serviço;

                                    *  A liturgia é memorial e antecipação;

                                            *  O agir humano é deificado». (Atenágoras).

 

             Segundo os Actos dos Apóstolos, de harmonia com a promessa de Jesus, o Espírito Santo, manifestando a Sua presença sob os sinais sensíveis do vento e do fogo, desce sobre os Apóstolos, transforma-os totalmente e consagra-os para a missão que Jesus lhes confiara.

 

            - "Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar outras línguas, segundo o Espírito lhes concedia que se exprimissem".(Act.2,4)).

 

             Com este Baptismo no Espírito Santo, nascia assim, oficialmente, a Igreja.

            Nesse dia, homens separados por línguas, culturas, raças e nações diferentes, começavam a reunir-se como o Grande Povo de Deus, num movimento que só terminará com a Vinda Final de Jesus.

            Foi uma renovação total sobre a terra "

 

            - "Mandai, Senhor, o Vosso Espírito, e renovai a terra".

 

             Foi S. Paulo que disse aos Coríntios, e hoje o repete  também para todos os homens da Terra que o Espírito Santo é a «alma da Igreja».

                        * - É ele que dá aos Apóstolos a perfeita compreensão do Mistério Pascal e os leva a anunciar a Ressurreição a todos os homens, sem excepção.

                        * - É por Ele que nós acreditamos que Jesus é Deus e é essa a nossa fé que ainda se mantém.

                        * - É Ele que enriquece o Corpo Místico com dons e carismas, numa grande variedade de vocações, mistérios e actividades.

 

            - "Ninguém é capaz de dizer «Jesus é Senhor», a não ser pela acção do Espírito Santo".(1 Cor.12,3).

 

                         * - É Ele que, ao mesmo tempo nos distingue, nos põe em comunhão uns com os outros, de tal modo que a diversidade não destrói a unidade.

            S. João apresenta-nos a primeira Aparição de Jesus aos Apóstolos, fechados por medo dos Judeus, saudando-os com estas palavras :

 

            - «A paz esteja convosco. Assim como o Pai Me enviou, também Eu vos envio a vós».(...) Recebei o Espírito Santo : os pecados serão perdoados àqueles a quem os perdoardes; e ficarão retidos, àqueles a quem os retiverdes»(Jo.20,21).

 

                        * - O Espírito Santo apodera-se dos Apóstolos, a fim de que possam prolongar a obra da Nova Criação, iniciada na Páscoa, e assim a humanidade, reconciliada com Deus, conserve sempre a paz, alcançada em Jesus Cristo.

                      * - O Espírito Santo é a expressão activa de Deus, que sustenta todos os seres na existência sem se confundir com eles.

                      * - O Espírito Santo é como a atmosfera de Deus, a sua respiração.

É aquele que faz Deus existir  para fora de si mesmo.

            Quando dizemos que Deus é Amor, ou quando dizemos que Deus é Espírito, estamos a dizer a mesma coisa.

            Na verdade, Deus sempre se revelou como comunicabilidade absoluta, dom perfeito de si mesmo, gratuidade suprema, ou seja simplesmente Amor !

            No interior dessa comunidade de Amor e Vida que é Deus, o Espírito é o dinamismo que anima esse modo de ser Deus.

            Quando Deus se auto comunica, é como Espírito e pelo Espírito que faz a sua comunicação, e, por isso, do primeiro ao último estímulo deste Amor, encontramos sempre o Espírito, como o dinamismo e a expressão de toda a actividade divina, que atinge a sua plenitude criadora e redentora, no acontecimento do Pentecostes.

            E é por isso que o Pentecostes é descrito no Livro dos Actos dos Apóstolos com todos os sinais que sempre acompanharam as manifestações de Deus através da história da Humanidade  : o sopro, o vento e o fogo...

            Mas o Espírito Santo na Igreja e para a Humanidade é, sobretudo, uma força unitiva, um dinamismo de comunhão, um impulso para a evangelização, uma clarificação da verdade e uma reconciliação final.

            O Espírito Santo na Igreja é o cumprimento final do plano da História da Salvação.

                Diz o Catecismo da Igreja Católica :

            683. - «Ninguém pode dizer "Jesus é Senhor" a não ser pela acção do Espírito Santo»(1 Cor.12,3). «Deus  enviou aos nossos corações o Espírito do seu Filho, que clama : "Abbá !  Pai".(Gal.4,6). Este conhecimento de fé só é possível no Espírito Santo. Para estar em contacto com Cristo, é preciso primeiro ter sido tocado pelo Espírito Santo. É Ele que vem ao nosso encontro e suscita em nós a fé. Em virtude do nosso Baptismo, primeiro sacramento da fé, a vida, que tem a sua fonte no Pai e nos é oferecida no Filho, é-nos comunicada, íntima e pessoalmente, pelo Espírito Santo na Igreja.   

    

                        ESPÍRITO DE VIDA               

Estamos conscientes, sem dúvida, de tantas ameaças mortais que pesam actualmente sobre a humanidade;mas o nosso Deus é o Deus da vida, que não abandona nunca a obra das suas mãos.

Ele pede-nos que renunciemos à injustiça e ao terrorismo, à violência e à humilhação, à exploração e à profanação...O seu apelo à conversão  deve ser a porta da vida!".

Mensagem bem oportuna, neste tempo em que tantos nos falam da edificação duma Europa como verdadeira casa comum, mas onde poucos se comprometem em construí-la como uma casa fraterna aberta ao convívio  responsável perante os outros povos e continentes.

Mais subtis nas injustiças, mais disfarçadas nas violências e sofisticadas nas explorações, são as atitudes condenáveis  de quem se quer impor penas pela lei da força.

 Nem por isso temos menos razões para nos convertermos e para nos responsabilizarmos na busca de formas comuns de vida, mais solidárias e fraternas.

Os oradores digladiam-se entre si na procura da palavra chave, mais certeira e contundente, mas é o Espírito da Verdade que nós precisamos de escutar.

Então e só então, os próprios discursos humanos encontrarão um contexto mais rico de sentido e mais cheio de  eficácia!

Por lá como por cá em debates, aparentemente inúteis, também a nós nos parece que nos momentos mais oportunos talvez o Espírito esteja ausente.

Ou somos nós, de certo que o não sabemos escutar porque só aceitamos, no mundo em que vivemos, a força das nossas opiniões.

 

                        O SOPRO DO ESPÍRITO       

 No Princípio,quando o caos informe era apenas matéria inerte, Foi por um sopro do Espírito que ele se transformou no cosmos maravilhoso e variado que ainda não acabámos de explorar.

Reduzidos à escravidão no Egipto ou na Babilónia sob o jugo dos faraós ou sob a opressão dos Imperadores, Foi por uma rajada do Espírito que se iniciou uma odisseia de libertação cujas consequências futuras ainda não conseguimos atingir.

Dispersos como ovelhas perdidas numa terra cada vez mais inóspita, sem guia para nos conduzir, nem alimento para nos saciar, foi por uma iniciativa do Espírito que nos reunimos à volta de Cristo e iniciámos esta peregrinação eclesial no recto caminho do Reino.

 Nos nossos dias, insatisfeitos quanto ao presente, e inquietos quanto ao futuro, Há-de ser por uma obediência ao Espírito que havemos de reencontrar o rumo e a esperança que nos devolverá definitivamente a alegria e a fraternidade.

 O mesmo Espírito, Ele aí está de novo feito vida e fogo no Pentecostes Para renovar a face da Terra, e nos revelar com evidência, os segredos dos corações na Igreja que Ele vivifica.

 

                                    John       

                                         Nascimento

 

           

 

 

 

 

 

 

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"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]