Paz e bem!
AUGUSTO CÉSAR RIBEIRO VIEIRA
Teresópolis - RJ
"Verdadeiramente és admirável, ó Verbo de Deus, no Espírito Santo, fazendo com que ele se infunda de tal modo na alma, que ela se una a Deus, conheça a Deus, e em nada se alegre fora de Deus" (Sta. Maria Madalena de Pazzi)
AUGUSTO CÉSAR RIBEIRO VIEIRA
Teresópolis - RJ
"Verdadeiramente és admirável, ó Verbo de Deus, no Espírito Santo, fazendo com que ele se infunda de tal modo na alma, que ela se una a Deus, conheça a Deus, e em nada se alegre fora de Deus" (Sta. Maria Madalena de Pazzi)
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De: "nascimentoja@shaw.ca" <nascimentoja@shaw.ca>
Para: Undisclosed-Recipient@yahoo.com
Enviadas: Terça-feira, 3 de Julho de 2012 20:32
Assunto: [MUNDO CATÓLICO] IGREJA CATÓLICA (054) PAPADO Som !
IGREJA CATÓLICA !(054) PAPADO !Para além das Heresias a Igreja Católica teve que se enfrentar com outros problemas a que deu a sua melhor solução.Um deles foi o que se referia ao Papado.PAPADOPor esta expressão pode entender-se a missão, cargo ou dignidade do Papa como chefe da Igreja e responsável pelas leis civis da cidade do Vaticano; o tempo do pontificado de cada Papa; e o conjunto de todos os Papas desde S. Pedro.PAPAÉ o bispo de Roma que exerce uma jurisdição universal sobre toda a Igreja como Vigário de Cristo e sucessor de S. Pedro.A palavra Papa deriva do grego pappas através do Latim Pater.O Patriarca de Alexandria é também conhecido como papa.O Código do Direito Canónico diz :Cân.331. – "O Bispo da Igreja de Roma, no qual permanece o múnus concedido pelo Senhor de forma singular a Pedro, o primeiro dos Apóstolos, para ser transmitido aos seus sucessores, é cabeça do Colégio dos Bispos, Vigário de Cristo e Pastor da Igreja Universal neste mundo; o qual, por consequência, em razão do cargo, goza na Igreja do poder ordinário, supremo, pleno, imediato e universal, que pode exercer sempre livremente".O Papa tem a primazia do poder ordinário sobre todas as Igrejas particulares (Cân.333 § 1); no desempenho do seu múnus de Pastor supremo da Igreja está sempre em comunhão com todos os outros Bispos (Cân.333 § 2); contra uma sentença ou decreto do papa não há apelação nem recurso (Cân.333 §3); no exercício do seu cargo é assistido pelos bispos, pelos cardeais e pelos ofícios da Cúria Romana (Cân.334).Se é certo que na Igreja "o Papa, Bispo de Roma, está à cabeça de tudo, como princípio de unidade", o seu poder, como disse João Paulo II, não é equiparável ao dos "poderosos" da terra."Para o sucessor de Pedro - continuou o Papa - não se trata de reivindicar poderes semelhantes ao dos dominadores da terra, de que fala Jesus.Trata-se de ser fiel à vontade do Fundador da Igreja, que instituiu este tipo de sociedade e este modo de governar, ao serviço da comunhão na fé e na caridade".Em suma, trata-se de "um poder supremo e universal, mas cuja finalidade é o serviço".O Papa explicou que o Concílio Vaticano I (1869-1870) estabeleceu que o supremo poder não se refere somente à fé e aos costumes, mas também à disciplina e ao governo da Igreja.O Concílio Vaticano II (1959-1965) precisou melhor o significado do poder pontifício, pleno, supremo e universal, "em espírito de humildade e de serviço e com o fim de assegurar a unidade, não subordinando jamais a fins pessoais o que recebeu de Cristo e da Igreja". Se o papa renunciar ao seu cargo, para a validade da sua renúncia, ela tem que ser livre e devidamente manifestada e não tem que ser aceite por ninguém. (Cân.332 §2).Diz o Catecismo da Igreja Católica :.882. - O Papa, bispo de Roma e sucessor de S. Pedro, "é princípio perpétuo e visível, e fundamento da unidade que liga, entre si, tanto os bispos como a multidão dos fiéis"(LG 23). "Em virtude do seu cargo de vigário de Cristo e pastor de toda a Igreja, o pontífice romano tem sobre a mesma Igreja um poder pleno, supremo e universal, que pode sempre livremente exercer"(LG 22).PAPAS DE AVINHÃODesde 1309 até 1377, os Papas, em virtude dos ataques da Família Corona, saíram de Roma e procuraram asilo numa cidade Francesa de nome Avinhão.Nesta altura o Papado estava sob pressão ou restrição por causa de uma certa influência e domínio dos reis de França.Chamaram a este exílio, o Cativeiro de Babilónia.Todavia e apesar de todas as restrições do Papado, a sucessão ficou intacta.O proeminente período em que o poder esteve envolvido na mistura de interesses da Igreja e do Estado e que deu origem ao Papado de Avinhão, deu-se sob os governos de :* Filipe IV e João II de França;* Lewis da Bavária;* Eduardo III da Inglaterra.Deu-se ainda por um facciosismo dos eclesiásticos de França e de Itália; pela agitação política e eclesiástica de Itália; e pelo factor e significado da permanência dos Papas em Avinhão.E tudo isto veio a contribuir para a nomeação de Antipapas, e sobretudo para o Cisma do Ocidente.O primeiro Papa a residir em Avinhão, foi Clemente V, que esteve em Roma de 1305 a 1309, e depois em Avinhão até 1314.Depois dele, foram os seguintes os Papas de Avinhão :* João XXII (1316-1334).* Bento XII (1334-1342).* Clemente VI (1342-1352).* Inocêncio VI (1352-1362).* Urbano V (1362-1370).* Gregório XI (1370-1378).Foi, portanto Gregório XI o último Papa a residir em Avinhão e que voltou para Roma um ano antes da sua morte.Todos os Papas de Avinhão eram Franceses.ANTI-PAPASUma lista de nomes daqueles que, por diversas razões pretenderam governar como papas, exercendo as suas funções de maneira não canónica, durante a Sé Vacante ou paralelamente ao papa legítimo.S. Hipólito. Roma,(217-235). Em simultâneo com S. Calisto I e S. Urbano I. Reconciliou-se antes de morrer.Novaciano. Roma. (251-258). Em simultâneo com S. Cornélio e S, Lúcio I.Félix II. Roma. (355 a 22-11-365). Em simultâneo com S. Libério.Ursino. (366-367). Em simultâneo com S. Dâmaso I.Eulálio. (27-12-418 a 3-4-419). Em simultâneo com S. Bonifácio I.Lourenço. Roma. (22-11-408 a Fevereiro de 409 ; e 501-506). Simultaneamente com S. Símaco.Dióscoro. Alexandria. (22-9-530 a 4-10-530). Em simultâneo com Bonifácio II.Teodoro. Roma. Disputou o papado com Conon em 687.Pascoal. Roma. Também disputou o papado com Conon em 687.Constantino. Nepi. Roma. (5-7-767 a 6-8-768). Em simultâneo com S. Paulo I.Filipe. Roma. Em simultâneo com Constantino e no mesmo dia retirou-se para o Mosteiro de S. Vito, no Esquilino, em simultâneo com Estêvão III.João. Roma. Por morte de Gregório IV, o povo de Roma proclamou João, apenas diácono, como sucessor.Ficou como papa legítimo Sergio II.Anastácio. (855). Em simultâneo com Bento III.Cristóvão. Roma. (De Setembro de 903 a Janriro de 904). Em simultâneo com Leão V.Bonifácio VII. Roma. Por duas vezes.(Junho de 974 a Julho de 974; Agosto de 984 a Julho de 985). Em simultâneo com Bento VII.João XVI. Rossano. (De Abril de 997 a Fevereiro de 998).Em simultâneo com Gregório V.Gregório. (1012). Em simultâneo com Bento VIII.Bento X. Roma. (5-4-1058 a 24-1-1059). Em simultâneo com Nicolau II.Honório II. Verona. (28-10-1061 a 31-5-1064). Em simultâneo com Alexandre II.Clemente III. Parma. (25-6-1080 a 8-9-1100). Em simultâneo com S. Gregório VII, Victor III, Urbano II e Pascoal II. Seguiu-se outro anti-papa :Teodorico. (1100). E ainda outro anti-papa :Alberto. (1102). E ainda outro anti-papa :Silvestre IV. Roma. (18-11-1105 a 12-4-1111). Estas sucessões aconteceram na intenção de se encontrar um papa legítimo, que ficasse no lugar dos anti-papas. Em simultâneo com Pascoal II.Gregório VIII. França. (8-3-1118 a Abril de 1121). Em simultâneo com Gelasio II e Calisto II.Celestino II. Roma.(1124). Em simultâneo com Honório II.Anacleto II. Roma. (14-2-1130 a 25-1-1138). Seguido de outro anti-papa :Victor IV. (1138). Em simultâneo com Inocêncio II.Victor IV. Montecelio. (7-9-1159 a 20-4-1164). Não reconheceu o papa anterior, por isso tomou o mesmo nome e a mesma ordem numérica. Em simultâneo com Alexandre III.Pascoal III. Sucedeu como anti-papa a Victor IV (de 22-4-1164 a 20-9-1168). Ainda em simultâneo com Alexandre III.Calisto III. Arezzo. Seguiu como anti-papa a Pascoal III. (De Setembro de 1168 a 29-8-1178). Ainda em simultâneo com Alexandre III.Inocêncio III. Sezze. Seguiu como anti-papa a Calisto III (De 229-9-1179 a Janeiro de 1180). Ainda em simultâneo com Alexandre III.Nicolau V. Carvaro-Rietti. (12-5-1328 a 25-7-1330). Em simultâneo com João XXII.Clemente VII. Génova. (20-9-1378 a 16-9-1394).Em simultâneo com Urbano VI e Bonifácio IX.Bento XIII. Aragão. Sucedeu ao anti-papa Clemente VII. (28-9-1394 a 26-7-1417). Em simultâneo com Bonifácio IX, Inocêncio III, Gregório XII e durante a Sé vacante entre Gregório XII e Martinho V.Houve mais dois anti-papas em simultâneo com Bento XIII :Alexandre V. Creta. (26-6-1409 a 3-5-1410).e oão XXIII. Nápoles. (17-5-1410 a 22-11-1419). Entretanto, após a Sé vacante foi eleito Martinho V que começou o seu pontificado em 11-11-1317.Félix V. Savoy. (5-11-1439 a 7-4-1449). Em simultâneo com Nicolau V.E a partir daqui não houve mais anti-papas, porque a principal razão dos últimos anti-papas, era a residência papal ter mudado temporareamente para Avinhão, em França.(1309-1377).Todos estes factos deram origem a um movimento que se chamou "A REFORMA".TIARAÉ uma Mitra ou Diadema com três coroas que o Sumo Pontífice usa na cabeça na sua coroação e em outras cerimónias solenes não litúrgicas. É feita de linho prateado, ornamentada com três coroas de oiro sobrepostas.Os Pendentes (infulæ) estão seguros na orla inferior, da parte de trás.A origem da Tiara, como da Mitra, recua até ao tempo de Constantino que concedia o antigo phrygium ao Papa como sinal de privilégio, e depois foi concedido também aos bispos, e é formada segundo o modelo de uma peça real da Pérsia, usada na cabeça.Todavia, a Tiara, assim como a Mitra, já vêm do sacerdócio do Antigo Testamento. Simplesmente depois desenvolveu-se em diferentes direcções por causa da suprema autoridade dada por Cristo a Pedro e aos seus sucessores.Embora em uso em séculos anteriores, a primeira vez que a Tiara aparece em documentos oficias, é à volta do ano 1100 no Líber Pontificalis do Papa Pascoal II (1099-1118).Desde os meados do século XIV que tem a forma actual com três coroas.Diz-se que foi Bonifácio VIII (1294-13303), quem acrescentou a segunda coroa, e foi Bento XII (1334-1342), quem acrescentou a terceira.Diz-se que o seu simbolismo representa os três poderes (triregnum) do Papa :* Episcopado universal do Vigário de Cristo.`* Supremacia da jurisdição.* O poder temporal do Papa.Presentemente a Tiara deixou de ser usada.Paulo VI deixou de a usar após o Concílio Vaticano II e, tanto o Papa João Paulo I como o Papa João Paulo II nunca a usaram.Nada impede que os futuros Papas a venham a usar de novo.Nunca foi uma veste litúrgica, foi usada antes ou depois da Missa, na proclamação de dogmas e em canonizações ou outras ocasiões solenes.
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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.
"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]