terça-feira, 3 de julho de 2012

Enc: [MUNDO CATÓLICO] LITURGIA DA PALAVRA - 14o DOMINGO COMUM - B Som !

 
Paz e bem!
AUGUSTO CÉSAR RIBEIRO VIEIRA
Teresópolis - RJ
"Verdadeiramente és admirável, ó Verbo de Deus, no Espírito Santo, fazendo com que ele se infunda de tal modo na alma, que ela se una a Deus, conheça a Deus, e em nada se alegre fora de Deus" (Sta. Maria Madalena de Pazzi)

----- Mensagem encaminhada -----
De: "nascimentoja@shaw.ca" <nascimentoja@shaw.ca>
Para: Undisclosed-Recipient@yahoo.com
Enviadas: Segunda-feira, 2 de Julho de 2012 20:43
Assunto: [MUNDO CATÓLICO] LITURGIA DA PALAVRA - 14o DOMINGO COMUM - B Som !



 

              É de aconselhar que se leia primeiro toda a Liturgia da Palavra.
            14º DOMINGO  COMUM - ANO  B !
  
        Como Jesus fazia milagres ao sábado,  os fariseus não aceitavam a Sua doutrina.
 
             A Liturgia da Palavra deste 14º Domingo Comum – B,  é um apelo de prevenção contra o pecado da Rejeição de Cristo, contra todos aqueles que se deixam levar por outras doutrinas que negam os ensinamentos de Cristo e da Sua Igreja.
            Muitas vezes trata-se de uma auto-suficiência em matéria de Religião que pode levar a procurar uma Religião de conveniência, de uma Religião mais fácil que se pode acobardar debaixo desta expressão :
            - Tenho cá a minha Fé !...
            Há por um lado o comodismo natural do ser humano e por outro, a divulgação, cada vez mais generalizada, de correntes  ideológico-filosóficas de tendência materialista.
            Deixar os braços cruzados ou caídos não é digno do cristão.
            A 1ª Leitura do Livro do profeta Ezequiel diz-nos que, apesar das muitas infidelidades do povo eleito, o Senhor não o deixa só, ao abandono, no exílio.
            Envia-lhe o profeta Ezequiel, que falará em seu nome, e o põe de sobreaviso, iluminado pelo Espírito que entrou nele, a respeito dos que foram rebeldes  :
            - "Eles e seus pais foram-Me infiéis até ao dia de hoje". (1ª Leitura).
             O povo tem um profeta consigo e poderá converter-se ao Senhor e encontrar de novo a amizade perdida – a união com Deus -, e esperar o seu perdão, como proclama o Salmo Responsorial :
            - "Os nossos olhos estão postos no Senhor, até que se compadeça de nós".
            Na 2ª Leitura, S. Paulo diz aos Coríntios, e hoje também a todos nós, que devemos estar atentos contra as tendências da nossa fraqueza humana, que também servem, como espinhos, para nos ajudarem a permanecer fiéis :
            - "Basta-te a Minha graça, pois na fraqueza é que a minha força actua plenamente".(2ª Leitura).
            A tentação do triunfalismo espreita-nos a todo o momento, e esquecemo-nos facilmente de que  boa parte do mérito das nossas acções se deve ao Senhor.
            Devemos saber aceitar as dificuldades de cada dia como um chamamento do Senhor.
            O Evangelho, é de S. Marcos, e diz-nos que os habitantes de Nazaré se admiravam com a ciência de Jesus, dizendo entre si :
- «É lá possível que o filho do carpinteiro José, e de Maria, esteja tão familiarizado com as Escrituras Sagradas»?
             Jesus faz milagres para manifestar o Seu Messianismo, mas porque os faz também ao sábado, é mal interpretado pelos seus ouvintes, que O consideram como simples carpinteiro e filho de José o carpinteiro :
            - "Não é Ele o carpinteiro, filho de Maria e irmão de Tiago, de José, de Judas e de Simão ? ... Não vivem aqui entre nós as Suas irmãs ?" (Evangelho).
             Então, como agora, perante a infidelidade dos que não querem ver e seguir a verdade, temos que dizer muitas vezes como lhes disse Jesus :
            - «Um profeta só é desprezado na sua terra, entre os parentes e em sua casa».(Evangelho).
             Também ainda hoje, por orgulho muitos se recusam a receber Jesus como o profeta enviado por Deus, recusando aceitar a doutrina da Igreja que Ele fundou e encarregou de pregar por todo o mundo.
            O relacionamento de Jesus com o seu povo foi ao mesmo tempo  terreno e severo :
            - "Quantas vezes quis recolher os teus filhinhos, como uma galinha recolhe os pintainhos sob as suas asas, e vós não quisestes!".(Mt.23.37).
             Como os seus pais se tinham comportado com os profetas, também os Israelitas se comportaram com Jesus; são um povo de rebeldes...são filhos obstinados e de coração duro.
            Muitas são as razões do fracasso e da rejeição do povo eleito.
            Antes de tudo, os erros da interpretação da Lei.
            O povo sufocou sob a letra  um documento cheio de tensão escatológica; reduziu a missão e a figura do Messias às dimensões de um quadro demasiadamente humano e nacionalista.
            Algumas classes do povo acreditaram que podiam ser suficientes a si mesmas e fecharam-se a toda a iniciativa de Deus.
            Cegos pela preocupação de vantagens terrenas, outros judeus  desprezaram os sinais que Deus lhes enviava.
            O culto também foi deformado pelo formalismo,  e o templo tornou-se um lugar de prestação de contas culturais, sem uma verdadeira participação pessoal.
            Neste contexto, o incidente de Nazaré assume um significado simbólico.
            Jesus apresenta-se na sua cidade de residência, não como simples cidadão que faz uma visita à família; ele vai lá com os seus discípulos no pleno exercício da sua qualidade de Rabi, dotado de sabedoria e de uma autoridade fora do comum.
            Essas suas qualidades excepcionais são postas em evidente contraste com a sua origem familiar; a sua gente "escandaliza-se com ele" e não o aceita como o que ele verdadeiramente é.
            S. Paulo disse :
            - "Nós pregamos a Cristo crucificado, escândalo para os judeus e loucura para os gentios".(1 Cor.1,23).
Grande parte dos judeus não reconheceu a Cristo, mas as razões que explicam esta recusa dizem respeito também a nós; estamos também continuamente em perigo de querermos salvar-nos sozinhos, de pôr a nossa confiança só nos recusrsos exteriores, de dar ao nosso culto mais formalismo do que vida interior, de restringir com as nossas interpretações demasiadamente humanas e ligadas a um determinado ambiente, a universalidade da nossa religião.
Sobretudo nós temos também  a tentação contínua de fazer cair os profetas, porque nos incomodam nas nossas posições alcançadas e destroem o nosso comodismo interesseiro.
            Jesus veio criar tensões; a sua pessoa é sempre um sinal de contradição e a sua palavra exige opções e compromissos.
            No entanto, sabemos tomar as justas distâncias, sabemos colocar-nos em posições confortáveis, de maneira a não incomodar ninguém, para não arranjarmos conflitos e mal entendidos.
            O cristão, mesmo que atormentado pela necessidade e pelo dever de combater contra todo o mal e as suas consequências, é sustentado cada dia por uma esperança que não desfalece para que possa dar  cumprimento ao plano da História da Salvação.
                           ............................................
            O Catecismo da Igreja Católica lembra-nos que o Filho de Deus é homem, mas não deixou de ser Deus :
            470 . – Uma vez que, na união misteriosa da Encarnação, «a natureza humana foi assumida, não absorvida»(GS 22,2), a Igreja, no decorrer dos séculos, foi levada a confessar a plena realidade da alma humana, com as suas operações de inteligência e vontade, e do corpo humano de Cristo. Mas, paralelamente, a mesma Igreja teve de lembrar repetidamente que a natureza humana de Cristo pertence, de pleno direito, à pessoa divina do Filho de Deus que a assumiu. Tudo o que Ele fez e faz nela, depende de «um da Trindade». Portanto, o Filho de Deus comunica à Sua humanidade o Seu próprio modo de existir pessoal na Santíssima Trindade. E assim, em sua alma como em seu corpo, Cristo exprime humanamente os costumes divinos da Trindade.
            Ora isto é para nos dizer que, embora conhecido apenas como o filho do carpinteiro, Jesus era o Filho de Deus, o enviado de Deus para nos trazer a salvação e a Sua doutrina é que nós devemos aceitar e seguir.
 
                                   
                                   Não é Ele o filho do carpinteiro ?        Donde Lhe vem tudo isto ?
 
 


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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.

"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]