Lista da “Carta Capital”, que tentou envolver Gilmar Mendes e Delcídio Amaral com Marcos Valério, está em computador de lobista que já foi preso por estelionato; advogado que fez a denúncia trabalha para acusado. Eis os fatos!
“No fim, o publicitário [Marcos Valério] faz questão de isentar o lobista Nilton Monteiro, apontado como autor da famosa lista de Furnas, de ter participado da confecção do documento.” E essa é apenas uma das barbaridades daquele troço que pretendem chamar “reportagem”.
O lobista foi preso ontem (20), no Centro de Belo Horizonte. A Polícia Civil mineira também executou mandato de busca e apreensão em sua casa, onde apreendeu diversos documentos que seriam usados nas extorsões e dois computadores. De acordo com a polícia, ele montava documentos de confissão de dívidas, com as assinaturas das vítimas, para cobrar os valores judicialmente. “Ele forjava os documentos, as assinaturas e depois entrava com processo para que a Justiça legalizasse a extorsão”, afirmou o chefe do Departamento Estadual de Operações Especiais (Deoesp) da Polícia Civil mineira, delegado Márcio Simões Nabak.
A maioria dos processos era referente a dívidas milionárias que ele cobrava por “consultoria” prestada aos políticos e empresários. O Grupo Estado obteve cópia de um dos documentos, no qual há uma declaração em nome do ex-presidente de Furnas Centrais Elétricas, Dimas Fabiano Toledo, no qual ele reconheceria uma dívida de R$ 3 milhões com Monteiro.
(…)”
Voltei
Ulalá… No momento, Nilton Monteiro está solto. Matreira, a Carta Capital tenta se precaver: “Monteiro provavelmente tem alguma ligação com a história.” Não! Errado! Ele não tem apenas “alguma ligação com a história”. A lista estava nos seus computadores, apreendidos pela Polícia Civil de Minas. E não é a única, não! Há outras. Mas agora vem a cereja do bolo.
“Quem entregou a papelada à Polícia Federal foi Dino Miraglia Filho, advogado criminalista de Belo Horizonte. Miraglia chegou à lista por conta de sua atuação na defesa da família da modelo Cristiana Aparecida Ferreira, assassinada por envenenamento seguido de estrangulamento em um flat da capital mineira, em agosto de 2000.”
O conteúdo dos computadores de Nilton é um espanto, constatou o Instituto de Criminalística. Vejam esta imagem.
Você entenderam direito. Ele tem um arquivo de assinaturas de terceiros. Não só isso. Logomarcas de empresas e instituições da República também estão lá, para “uso livre”, se é que me entendem.
6 – Estou tomando as providências jurídicas que o caso requer, não só em relação aos autores dos “documentos” e também à revista, mas, eventualmente, às suas indevidas repercussões.”
Pronto, senador! Agora o senhor tem as provas. Está tudo lá, com o Instituto de Criminalística da Polícia Civil de Minas Gerais.
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