I Semana do Saltério
Hora Média
introdução
ouvir:
V. Vinde, ó Deus em meu auxílio.
R. Socorrei-me sem demora.
Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.
Como era no princípio, agora e sempre. Amém. Aleluia.
Hino
Mantendo a ordem certa,
do coração fiel,
na hora terça oremos
aos Três, fulgor do céu.
Queremos ser os templos
do Espírito Santo, outrora
descido sobre os Doze
em chamas, nesta hora.
Fiel aos seus desígnios,
do Reino o Autor divino
a tudo ornou de graça
segundo o seu destino.
Louvor e glória ao Pai,
ao Filho, Sumo Bem,
e ao seu divino Espírito,
agora e sempre. Amém.
Salmodia
Ant. 1 A lei do Senhor alegra o coração e ilumina os olhos.
Salmo 18 B(19 B)
ouvir:
Hino a Deus, Senhor da lei
Sede perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito (Mt 5, 48).
–8 A lei do Senhor Deus é perfeita, *
conforto para a alma!
– O testemunho do Senhor é fiel, *
sabedoria dos humildes.
–9 Os preceitos do Senhor são precisos, *
alegria ao coração.
– O mandamento do Senhor é brilhante, *
para os olhos é uma luz.
–10 É puro o temor do Senhor, *
imutável para sempre.
– Os julgamentos do Senhor são corretos *
e justos igualmente.
–11 Mais desejáveis do que o ouro são eles, *
do que o ouro refinado.
– Suas palavras são mais doces que o mel, *
que o mel que sai dos favos.
–12 E vosso servo, instruído por elas, *
se empenha em guardá-las.
–13 Mas quem pode perceber suas faltas? *
Perdoai as que não vejo!
–14 E preservai o vosso servo do orgulho: *
não domine sobre mim!
– E assim puro, eu serei preservado *
dos delitos mais perversos.
–15 Que vos agrade o cantar dos meus lábios *
e a voz da minha alma;
– que ela chegue até vós, ó Senhor, *
meu Rochedo e Redentor!
– Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
Como era no princípio, agora e sempre. Amém. Aleluia.
Ant. A lei do Senhor alegra o coração e ilumina os olhos.
Ant. 2 O Senhor se erguerá para julgar
os povos com justiça e retidão.
Salmo 7
Oração do justo caluniado
Eis que o Juiz está às portas (Tg 5, 9).
I
–2 Senhor meu Deus, em vós procuro o meu refúgio: *
vinde salvar-me do inimigo, libertai-me!
=3 Não aconteça que agarrem minha vida †
como um leão que despedaça a sua presa, *
sem que ninguém venha salvar-me e libertar-me!
–4 Senhor Deus, se algum mal eu pratiquei, *
se manchei as minhas mãos na iniqüidade,
–5 se acaso fiz o mal a meu amigo, *
eu que poupei quem me oprimia sem razão;
=6 que o inimigo me persiga e me alcance, †
que esmague minha vida contra o pó, *
e arraste minha honra pelo chão!
–7 Erguei-vos, ó Senhor, em vossa ira; *
levantai-vos contra a fúria do inimigo!
– Levantai-vos, defendei-me no juízo, *
porque vós já decretastes a sentença!
=8 Que vos circunde a assembléia das nações; †
tomai vosso lugar acima dela! *
9 O Senhor é o juiz dos povos todos.
– Julgai-me, Senhor Deus, como eu mereço *
e segundo a inocência que há em mim!
=10 Ponde um fim à iniqüidade dos perversos, †
e confirmai o vosso justo, ó Deus-justiça, *
vós que sondais os nossos rins e corações.
– Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
Como era no princípio, agora e sempre. Amém. Aleluia.
Ant. O Senhor se erguerá para julgar
os povos com justiça e retidão.
Ant. 3 Deus é juiz, ele julga com justiça,
e salva os que têm reto coração.
II
–11 O Deus vivo é um escudo protetor, *
e salva aqueles que têm reto coração.
–12 Deus é juiz, e ele julga com justiça, *
mas é um Deus que ameaça cada dia.
=13 Se para ele o coração não converterem, †
preparará a sua espada e o seu arco, *
e contra eles voltará as suas armas.
–14 Setas mortais ele prepara e os alveja, *
e dispara suas flechas como raios.
–15 Eis que o ímpio concebeu a iniqüidade, *
engravidou e deu à luz a falsidade.
–16 Um buraco ele cavou e aprofundou, *
mas ele mesmo nessa cova foi cair.
–17 O mal que fez lhe cairá sobre a cabeça, *
recairá sobre seu crânio a violência!
–18 Mas eu darei graças a Deus que fez justiça, *
e cantarei salmodiando ao Deus Altíssimo.
– Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
Como era no princípio, agora e sempre. Amém. Aleluia.
Ant. Deus é juiz, ele julga com justiça,
e salva os que têm reto coração.
Leitura breve Rm 13,8.10
Não fiqueis devendo nada a ninguém, a não ser o amor mútuo – pois quem ama o
próximo está cumprindo a Lei. O amor não faz nenhum mal contra o
próximo. Portanto,
o amor é o cumprimento perfeito da Lei.
V. Não me afasteis, vós que sois o meu auxílio.
R. Meu Deus e Salvador, não me deixeis!
Oração
Ó Deus, Pai de bondade, destes o trabalho aos seres humanos para que,
unindo seus
esforços, progridam cada vez mais; concedei que, em nossas atividades,
vos amemos a
vós como filhos e filhas e a todos como irmãos e irmãs. Por Cristo,
nosso Senhor.
Conclusão da Hora
V. Bendigamos ao Senhor.
R. Graças a Deus.
I Semana do Saltério
Hora Média
introdução
ouvir:
V. Vinde, ó Deus em meu auxílio.
R. Socorrei-me sem demora.
Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.
Como era no princípio, agora e sempre. Amém. Aleluia.
Hino
Mantendo a ordem certa,
do coração fiel,
na hora terça oremos
aos Três, fulgor do céu.
Queremos ser os templos
do Espírito Santo, outrora
descido sobre os Doze
em chamas, nesta hora.
Fiel aos seus desígnios,
do Reino o Autor divino
a tudo ornou de graça
segundo o seu destino.
Louvor e glória ao Pai,
ao Filho, Sumo Bem,
e ao seu divino Espírito,
agora e sempre. Amém.
Salmodia
Ant. 1 A lei do Senhor alegra o coração e ilumina os olhos.
Salmo 18 B(19 B)
ouvir:
Hino a Deus, Senhor da lei
Sede perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito (Mt 5, 48).
–8 A lei do Senhor Deus é perfeita, *
conforto para a alma!
– O testemunho do Senhor é fiel, *
sabedoria dos humildes.
–9 Os preceitos do Senhor são precisos, *
alegria ao coração.
– O mandamento do Senhor é brilhante, *
para os olhos é uma luz.
–10 É puro o temor do Senhor, *
imutável para sempre.
– Os julgamentos do Senhor são corretos *
e justos igualmente.
–11 Mais desejáveis do que o ouro são eles, *
do que o ouro refinado.
– Suas palavras são mais doces que o mel, *
que o mel que sai dos favos.
–12 E vosso servo, instruído por elas, *
se empenha em guardá-las.
–13 Mas quem pode perceber suas faltas? *
Perdoai as que não vejo!
–14 E preservai o vosso servo do orgulho: *
não domine sobre mim!
– E assim puro, eu serei preservado *
dos delitos mais perversos.
–15 Que vos agrade o cantar dos meus lábios *
e a voz da minha alma;
– que ela chegue até vós, ó Senhor, *
meu Rochedo e Redentor!
– Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
Como era no princípio, agora e sempre. Amém. Aleluia.
Ant. A lei do Senhor alegra o coração e ilumina os olhos.
Ant. 2 O Senhor se erguerá para julgar
os povos com justiça e retidão.
Salmo 7
Oração do justo caluniado
Eis que o Juiz está às portas (Tg 5, 9).
I
–2 Senhor meu Deus, em vós procuro o meu refúgio: *
vinde salvar-me do inimigo, libertai-me!
=3 Não aconteça que agarrem minha vida †
como um leão que despedaça a sua presa, *
sem que ninguém venha salvar-me e libertar-me!
–4 Senhor Deus, se algum mal eu pratiquei, *
se manchei as minhas mãos na iniqüidade,
–5 se acaso fiz o mal a meu amigo, *
eu que poupei quem me oprimia sem razão;
=6 que o inimigo me persiga e me alcance, †
que esmague minha vida contra o pó, *
e arraste minha honra pelo chão!
–7 Erguei-vos, ó Senhor, em vossa ira; *
levantai-vos contra a fúria do inimigo!
– Levantai-vos, defendei-me no juízo, *
porque vós já decretastes a sentença!
=8 Que vos circunde a assembléia das nações; †
tomai vosso lugar acima dela! *
9 O Senhor é o juiz dos povos todos.
– Julgai-me, Senhor Deus, como eu mereço *
e segundo a inocência que há em mim!
=10 Ponde um fim à iniqüidade dos perversos, †
e confirmai o vosso justo, ó Deus-justiça, *
vós que sondais os nossos rins e corações.
– Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
Como era no princípio, agora e sempre. Amém. Aleluia.
Ant. O Senhor se erguerá para julgar
os povos com justiça e retidão.
Ant. 3 Deus é juiz, ele julga com justiça,
e salva os que têm reto coração.
II
–11 O Deus vivo é um escudo protetor, *
e salva aqueles que têm reto coração.
–12 Deus é juiz, e ele julga com justiça, *
mas é um Deus que ameaça cada dia.
=13 Se para ele o coração não converterem, †
preparará a sua espada e o seu arco, *
e contra eles voltará as suas armas.
–14 Setas mortais ele prepara e os alveja, *
e dispara suas flechas como raios.
–15 Eis que o ímpio concebeu a iniqüidade, *
engravidou e deu à luz a falsidade.
–16 Um buraco ele cavou e aprofundou, *
mas ele mesmo nessa cova foi cair.
–17 O mal que fez lhe cairá sobre a cabeça, *
recairá sobre seu crânio a violência!
–18 Mas eu darei graças a Deus que fez justiça, *
e cantarei salmodiando ao Deus Altíssimo.
– Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
Como era no princípio, agora e sempre. Amém. Aleluia.
Ant. Deus é juiz, ele julga com justiça,
e salva os que têm reto coração.
Leitura breve Rm 13,8.10
Não fiqueis devendo nada a ninguém, a não ser o amor mútuo – pois quem ama o
próximo está cumprindo a Lei. O amor não faz nenhum mal contra o
próximo. Portanto,
o amor é o cumprimento perfeito da Lei.
V. Não me afasteis, vós que sois o meu auxílio.
R. Meu Deus e Salvador, não me deixeis!
Oração
Ó Deus, Pai de bondade, destes o trabalho aos seres humanos para que,
unindo seus
esforços, progridam cada vez mais; concedei que, em nossas atividades,
vos amemos a
vós como filhos e filhas e a todos como irmãos e irmãs. Por Cristo,
nosso Senhor.
Conclusão da Hora
V. Bendigamos ao Senhor.
R. Graças a Deus.
Invitatório
___________________________________________________
Ofício das Leituras
introdução
ouvir:
V. Vinde, ó Deus em meu auxílio.
R. Socorrei-me sem demora.
Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.
Como era no princípio, agora e sempre. Amém. Aleluia.
Esta introdução se omite quando o Invitatório precede imediatamente ao
Ofício das Leituras.
Hino
I. Quando se diz o Ofício das Leituras durante a noite ou de madrugada:
Refeitos pelo sono,
do leito levantamos.
Ficai com vossos filhos,
ó Pai, vos suplicamos.
A vós, o som primeiro,
o amor que se irradia:
sejais princípio e fim
de cada ação do dia.
Que a treva ceda à aurora,
a noite ao sol dourado:
e a luz da graça afaste
a sombra do pecado.
Lavai as nossas faltas,
Senhor, que nos salvastes;
esteja o vosso nome
nos lábios que criastes.
A glória seja ao Pai,
ao Filho seu também,
ao Espírito igualmente,
agora e sempre. Amém.
II. Quando se diz o Ofício das Leituras durante o dia:
Divindade, luz eterna,
Unidade na Trindade,
proclamando vossa glória,
suplicamos piedade.
Cremos todos no Pai Santo,
no seu Filho Salvador
e no Espírito Divino
que os une pelo Amor.
Ó verdade, amor eterno,
nosso fim, felicidade,
dai-nos fé e esperança
e profunda caridade.
Sois o fim, sois o começo,
e de tudo sois a fonte,
esperança dos que crêem,
luz que brilha no horizonte.
Vós, sozinho, fazeis tudo,
e a tudo vós bastais.
Sois a luz de nossa vida,
aos que esperam premiais.
Bendizemos a Trindade,
Deus Eterno, Sumo Bem,
Pai e Filho e Santo Espírito,
pelos séculos. Amém.
Salmodia
Ant. 1 Por vossa bondade, salvai-me, Senhor!
Salmo 6
O homem aflito pede clemência ao Senhor
Agora sinto-me angustiado. Pai, livra-me desta hora (Jo 12,27).
–2 Repreendei-me, Senhor, mas sem ira; *
corrigi-me, mas não com furor!
=3 Piedade de mim: estou enfermo †
e curai o meu corpo doente! *
4 Minha alma está muito abatida!
= Até quando, Senhor, até quando.? †
5 Oh! voltai-vos a mim e poupai-me, *
e salvai-me por vossa bondade!
–6 Porque, morto, ninguém vos recorda; *
pode alguém vos louvar no sepulcro?
=7 Esgotei-me de tanto gemer, †
banho o leito em meu pranto de noite, *
minha cama inundei com as lágrimas!
–8 Tenho os olhos turvados de mágoa, *
fiquei velho de tanto sofrer!
–9 Afastai-vos de mim, malfeitores, *
porque Deus escutou meus soluços!
–10 O Senhor escutou meus pedidos; *
o Senhor acolheu minha prece!
–11 Apavorem-se os meus inimigos; *
com vergonha, se afastem depressa!
– Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
Como era no princípio, agora e sempre. Amém.
Ant. Por vossa bondade, salvai-me, Senhor!
Ant. 2 O Senhor é o refúgio do oprimido,
seu abrigo nos momentos de aflição.
Salmo 9 A(9)
Ação de graças pela vitória
De novo há de vir em sua glória para julgar os vivos e os mortos
I
–2 Senhor, de coração vos darei graças, *
as vossas maravilhas cantarei!
–3 Em vós exultarei de alegria, *
cantarei ao vosso nome, Deus Altíssimo!
–4 Voltaram para trás meus inimigos, *
perante a vossa face pereceram;
–5 defendestes meu direito e minha causa, *
juiz justo assentado em vosso trono.
–6 Repreendestes as nações, e os maus perdestes, *
apagastes o seu nome para sempre.
=7 O inimigo se arruinou eternamente, †
suas cidades foram todas destruídas, *
e até sua lembrança exterminastes.
–8 Mas Deus sentou-se para sempre no seu trono, *
preparou o tribunal do julgamento;
–9 julgará o mundo inteiro com justiça, *
e as nações há de julgar com eqüidade.
–10 O Senhor é o refúgio do oprimido, *
seu abrigo nos momentos de aflição.
–11 Quem conhece o vosso nome, em vós espera, *
porque nunca abandonais quem vos procura.
– Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
Como era no princípio, agora e sempre. Amém.
Ant. O Senhor é o refúgio do oprimido,
seu abrigo nos momentos de aflição.
Ant. 3 Anunciarei vossos louvores
junto às portas de Sião.
II
–12 Cantai hinos ao Senhor Deus de Sião, *
celebrai seus grandes feitos entre os povos!
–13 Pois não esquece o clamor dos infelizes, *
deles se lembra e pede conta do seu sangue.
=14 Tende pena e compaixão de mim, Senhor! †
Vede o mal que os inimigos me fizeram! *
E das portas dos abismos retirai-me,
=15 para que eu possa anunciar vossos louvores †
junto às portas da cidade de Sião, *
e exultar por vosso auxílio e salvação!
–16 Os maus caíram no buraco que cavaram, *
nos próprios laços foram presos os seus pés.
–17 O Senhor manifestou seu julgamento: *
ficou preso o pecador em seu pecado.
–18 Que tombem no abismo os pecadores *
e toda gente que se esquece do Senhor!
–19 Mas o pobre não será sempre esquecido, *
nem é vã a esperança dos humildes.
–20 Senhor, erguei-vos, não se ufanem esses homens! *
Perante vós sejam julgados os soberbos!
–21 Lançai, Senhor, em cima deles o terror, *
e saibam todos que não passam de mortais!
– Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
Como era no princípio, agora e sempre. Amém.
Ant. Anunciarei vossos louvores
junto às portas de Sião.
V. Dai-me o saber, e cumprirei a vossa lei.
R. E de todo o coração a guardarei.
Primeira leitura
Dos Livros de Samuel 1Sm31,1-4; 2Sm 1,1-16
A morte de Saul
Naqueles dias: 31,1 Os filisteus estavam em guerra com Israel. Os
israelitas fugiram
diante dos filisteus e, feridos de morte, caíram na montanha de
Gelboé. 2Os filisteus
perseguiram de perto a Saul e seus filhos, massacrando Jônatas,
Abinadab e Melquisua,
filhos de Saul.
3Então se travou uma peleja encarniçada em torno de Saul, e os
flecheiros o atingiram
com as flechas. Ferido mortalmente pelos flecheiros, 4ordenou Saul ao escudeiro:
"Desembainha a espada e traspassa-me com ela! Não venham esses
incircuncisos e me
traspassem, abusando de mim!" Mas o escudeiro não quis saber, porque tinha muito
receio. Então Saul tomou a espada e se precipitou sobre ela.
1Depois da morte de Saul, Davi regressou da derrota que infligiu aos
amalecitas, e
esteve dois dias em Siceleg. 2No terceiro dia, apareceu um homem, que vinha do
acampamento de Saul, com as vestes rasgadas e a cabeça coberta de pó.
Ao chegar perto
de Davi, prostrou-se por terra e fez-lhe uma profunda reverência.
3Davi perguntou-lhe:
"Donde vens?" Ele respondeu: "Salvei-me do acampamento de Israel". 4"Que
aconteceu?", perguntou-lhe Davi. "Conta-me tudo!" Ele respondeu: "As
tropas fugiram
da batalha, e muitos do povo caíram mortos. Até Saul e o seu filho
Jônatas pereceram!"
5Davi disse ao jovem mensageiro: "Como sabes que Saul e seu filho Jônatas
morreram?" 6E o jovem mensageiro respondeu: "Estava por acaso, no monte Gelboé,
quando encontrei Saul apoiado na sua lança, enquanto os caros e os cavaleiros se
aproximavam dele. 7Olhando para trás, ele me viu, chamou-me e eu lhe dise: "Aqui
estou". 8"Quem és tu?" perguntou-me ele. E eu respondi: "Sou um
amalecita". 9E ele
continuou: "Aproxima-te e mata-me, porque já estou em agonia e ainda me encontro
cheio de vida". 10Então aproximei-me dele e acabei de matá-lo, pois
via que nãopoderia
sobreviver depois da derrota. Tomei o diadema que ele tinha na cabeça
e o bracelete do
seu braço e trouxe-os para ti, meu senhor: aqui estão".
11Então Davi tomou suas próprias vestes e rasgou-as, e todos os que
estavam comele
fizeram o mesmo.12Lamentaram-se, choraram e jejuaram até à tarde, por
Saul e por seu
filho Jônatas, e por causa do povo do Senhor e da casa de Israel, porque haviam
tombado pela espada.
13Davi disse ao jovem mensageiro: "Donde és tu?" Ele respondeu: "Sou filho de um
estrangeiro, de um amalecita". 14Davi disse-lhe: "Como não temeste
estender a mão
para matar o ungido do Senhor?" 15E, chamando um dos seus homens, Davi ordenou-
lhe: "Aproxima-te e mata-o!" Este assim o fez. 16Davi disse,
então:"Que teu sangue
recaia sobre a tua cabeça! A tua própria boca deu testemunho contra
ti, quando disseste:
Matei o ungido do Senhor".
Responsório 2Sm 1,21.19
R. Ó montes de Gelboé, sobre vós nunca mais desçam
nem o orvalho, nem a chuva.
* Aí tombaram na batalha os heróis de Israel.
V. Que o Senhor visite os montes, que estão ao derredor,
mas passando, deixe atrás esses montes de Gelboé.
* Aí tombaram.
Segunda leitura
Dos Sermões de Santo Agostinho, bispo
(Serm. 47,1.2.3.6,De ovibus: CCL41,572-573.575-576)
(Séc.V)
É ele o Senhor, nosso Deus;
nós, povo de suas pastagens
As palavras que cantamos contêm nossa declaração: somos ovelhas de
Deus, porque ele
é o Senhor nosso Deus, que nos fez. Ele é o nosso Deus, nós somos o povo de suas
pastagens e as ovelhas de suas mãos. Não foram os pastores que fizeram
suas ovelhas,
não foram eles que criaram os animais que levam a pastar. Mas o
Senhor, nosso Deus,
por ser Deus e criador, foi ele mesmo que fez para si as ovelhas que
possui e que
apascenta. Não foi um a criar aquelas que ele apascenta, nem outro a
apascentar as que
criou!
Declaramos, pois, neste cântico, que somos as suas ovelhas, o povo de
suas pastagens,
as ovelhas de suas mãos. Ouçamos agora o que nos diz, a nós, a suas
ovelhas. Primeiro,
ele falava aos pastores; agora, porém, fala às ovelhas. Postos entre
os pastores, nós
ouvíamos as suas palavras com tremor, e vós, com segurança. Que acontece nestas
palavras de hoje? Será que por alternância, nós com segurança, vós, com tremor?
Absolutamente não. Primeiro porque, se somos pastores, o pastor ouve
com tremor não
apenas o que é dito aos pastores, mas também o que se diz às ovelhas.
Se ouve tranquilo
o que se diz às ovelhas, pouco se importa com elas. Em seguida, e já o
dissemos à vossa
caridade, há duas coisas a considerar em nós: uma, que somos cristãos;
outra que somos
prelados. Por sermos prelados, somos contados entre os pastores, se
formos bons. Por
sermos cristãos, convosco também somos ovelhas. Portanto, quer fale o Senhor aos
pastores, quer fale às ovelhas, temos de ouvir tudo com tremor, sem
que diminua a
solicitude de nosso coração.
Ouçamos então, irmãos, a razão pela qual o Senhor castiga as ovelhas más e o que
promete às suas. E vós, assim diz, sois minhas ovelhas. Antes do mais,
que felicidade
ser do rebanho de Deus, tão grande que se alguém nela pensar, irmãos,
até mesmo nas
lágrimas e nas tribulações de agora, lhe vem imensa alegria. De quem
foi dito: Que
apascentas Israel, é aquele mesmo de quem se diz: Não cochilará nem há de dormir
quem guarda Israel. Por conseguinte, ele vigia sobre nós acordados,
vigia sobre nós
adormecidos. Se, pois, o rebanho de um homem se sente seguro pelo
pastor homem, que
segurança não deve ser a nossa por ser Deus mesmo que nos apascenta, e
não apenas
porque nos alimenta, mas também porque nos fez?
Vós, ovelhas minhas, assim diz o Senhor Deus: eis que distingo entre
ovelha e ovelha,
entre bodes e cabritos. Que fazem aqui no rebanho de Deus os cabritos?
Nas mesmas
pastagens, nas mesmas fontes e, no entanto, cabritos destinados à
esquerda se misturam
aos da direita. São tolerados antes de ser separados. Provam a
paciência das ovelhas à
semelhança da paciência de Deus. Ele fará, sim, a separação, uns à
esquerda, outros à
direita.
Responsório Jo 10,27-28; Ez 34,15
R. Conheço as minhas ovelhas
e elas me ouvem, me seguem;
dou a elas a vida eterna.
* E jamais deixarei que pereçam.
E ninguém vai roubá-las de mim.
V. Eu mesmo irei apascentar minhas ovelhas
e as farei repousar. * E jamais.
Oração
Ó Deus, pela vossa graça, nos fizestes filhos da luz. Concedei que não sejamos
envolvidos pelas trevas do erro, mas brilhe em nossas vidas a luz da
vossa verdade. Por
nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Conclusão da Hora
V. Bendigamos ao Senhor.
R. Graças a Deus.
1. Vendo aquelas multidões, Jesus subiu à montanha. Sentou-se e seus
discípulos aproximaram-se dele.
2. Então abriu a boca e lhes ensinava, dizendo:
3. Bem-aventurados os que têm um coração de pobre, porque deles é o Reino
dos céus!
4. Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados!
5. Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra!
6. Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão
saciados!
7. Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia!
8. Bem-aventurados os puros de coração, porque verão Deus!
9. Bem-aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus!
10. Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque
deles é o Reino dos céus!
11. Bem-aventurados sereis quando vos caluniarem, quando vos perseguirem
e disserem falsamente todo o mal contra vós por causa de mim.
12. Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos
céus, pois assim perseguiram os profetas que vieram antes de vós.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.
"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]