segunda-feira, 9 de julho de 2012

Liturgia das Horas



Invitatório



V. Abri os meus lábios, ó Senhor.

R. E minha boca anunciará vosso louvor.





R. Exultemos de alegria no Senhor,
e com canto de alegria o celebremos!.

Salmo 94(95)
ouvir:
--escolher outro--

Convite ao louvor de Deus

Animai-vos uns aos outros, dia após dia, enquanto ainda se disser ‘hoje’ (Hb 3,13).



–1Vinde, exultemos de alegria no Senhor, *

aclamemos o Rochedo que nos salva!

–2 Ao seu encontro caminhemos com louvores, *

e com cantos de alegria o celebremos! (R.)



–3 Na verdade, o Senhor é o grande Deus, *

o grande Rei, muito maior que os deuses todos.

–4 Tem nas mãos as profundezas dos abismos, *

e as alturas das montanhas lhe pertencem;

–5 o mar é dele, pois foi ele quem o fez, *

e a terra firme suas mãos a modelaram. (R.)



–6 Vinde adoremos e prostremo-nos por terra, *

e ajoelhemos ante o Deus que nos criou!

=7 Porque ele é o nosso Deus, nosso Pastor, †

e nós somos o seu povo e seu rebanho, *

as ovelhas que conduz com sua mão. (R.)



=8 Oxalá ouvísseis hoje a sua voz: †

“Não fecheis os corações como em Meriba, *

9 como em Massa, no deserto, aquele dia,

– em que outrora vossos pais me provocaram, *

apesar de terem visto as minhas obras”. (R.)



=10Quarenta anos desgostou-me aquela raça †

e eu disse: “Eis um povo transviado, *

11seu coração não conheceu os meus caminhos!”

– E por isso lhes jurei na minha ira: *

“Não entrarão no meu repouso prometido!” (R.)



(Rezado): – Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *

Como era no princípio, agora e sempre. Amém.



(Cantado): Demos glória a Deus Pai onipotente

e a seu Filho, Jesus Cristo, Senhor nosso, †

e ao Espírito que habita em nosso peito *

pelos séculos dos séculos. Amém.



(R.)




II Semana do Saltério

Invitatório
___________________________________________________
Ofício das Leituras

ouvir:

V. Vinde, ó Deus em meu auxílio.
R. Socorrei-me sem demora.
Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.
Como era no princípio, agora e sempre. Amém. Aleluia.
Esta introdução se omite quando o Invitatório precede imediatamente ao Ofício das Leituras.


Hino

I. Quando se diz o Ofício das Leituras durante a noite ou de madrugada:

Chegou o tempo para nós,
segundo o anúncio do Senhor,
em que virá do céu o Esposo,
do reino eterno o Criador.

A seu encontro as virgens sábias
correm, levando em suas mãos
lâmpadas vivas, luminosas,
cheias de imensa exultação.

Pelo contrário, as virgens loucas
lâmpadas levam apagadas
e, em vão, do Rei batem às portas,
que já se encontram bem fechadas.

Sóbrios, agora vigiemos
para que, vindo o Rei das gentes,
corramos logo ao seu encontro,
com nossas lâmpadas ardentes.

Divino Rei, fazei-nos dignos
do Reino eterno, que já vem,
e assim possamos para sempre
vosso louvor cantar. Amém.

II. Quando se diz o Ofício das Leituras durante o dia:


Dos santos vida e esperança,
Cristo, caminho e salvação,
luz e verdade, autor da paz,
a vós, louvor e adoração.

Vosso poder se manifesta
nas vidas santas, ó Senhor.
Tudo o que pode e faz o justo,
traz o sinal do vosso amor.

Concedei paz aos nossos tempos,
força na fé, cura ao doente,
perdão àqueles que caíram;
a todos, vida, eternamente!

Igual louvor ao Pai, ao Filho,
e ao Santo Espírito também
seja cantado em toda parte
hoje e nos séculos. Amém.

Salmodia

Ant. 1 Inclinai o vosso ouvido para mim,
apressai-vos, ó Senhor, em socorrer-me!

Salmo 30(31),2-17.20-25

Súplica confiante do aflito
Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito (Lc 23,46).

I
–2 Senhor, eu ponho em vós minha esperança; *
que eu não fique envergonhado eternamente!
= Porque sois justo, defendei-me e libertai-me, †
3 inclinai o vosso ouvido para mim; *
apressai-vos, ó Senhor, em socorrer-me!

– Sede uma rocha protetora para mim, *
um abrigo bem seguro que me salve!
–4 Sim, sois vós a minha rocha e fortaleza; *
por vossa honra orientai-me e conduzi-me!
–5 Retirai-me desta rede traiçoeira, *
porque sois o meu refúgio protetor!

–6 Em vossas mãos, Senhor, entrego o meu espírito, *
porque vós me salvareis, ó Deus fiel!
–7 Detestais os que adoram deuses falsos; *
quanto a mim, é ao Senhor que me confio.

=8 Vosso amor me faz saltar de alegria, †
pois olhastes para as minhas aflições *
e conhecestes as angústias de minh’alma.
–9 Não me entregastes entre as mãos do inimigo, *
mas colocastes os meus pés em lugar amplo!

– Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *

Como era no princípio, agora e sempre. Amém.


Ant. Inclinai o vosso ouvido para mim,
apressai-vos, ó Senhor, em socorrer-me!

Ant. 2 Mostrai serena a vossa face ao vosso servo.

II
=10 Tende piedade, ó Senhor, estou sofrendo: †
os meus olhos se turvaram de tristeza, *
o meu corpo e minha alma definharam!
–11 Minha vida se consome em amargura, *
e se escoam os meus anos em gemidos!

– Minhas forças se esgotam na aflição, *
e até meus ossos, pouco a pouco, se desfazem!
–12 Tornei-me o opróbrio do inimigo, *
o desprezo e zombaria dos vizinhos,
– e objeto de pavor para os amigos; *
fogem de mim os que me vêem pela rua.

–13 Os corações me esqueceram como um morto, *
e tornei-me como um vaso espedaçado.
–14 Ao redor, todas as coisas me apavoram; *
ouço muitos cochichando contra mim;
– todos juntos se reúnem, conspirando *
e pensando como vão tirar-me a vida.

–15 A vós, porém, ó meu Senhor, eu me confio, *
e afirmo que só vós sois o meu Deus!
–16 Eu entrego em vossas mãos o meu destino; *
libertai-me do inimigo e do opressor!
–17 Mostrai serena a vossa face ao vosso servo, *
e salvai-me pela vossa compaixão!

– Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *

Como era no princípio, agora e sempre. Amém.


Ant. Mostrai serena a vossa face ao vosso servo.

Ant. 3 Seja bendito o Senhor Deus
por seu amor maravilhoso!

III
–20 Como é grande, ó Senhor, vossa bondade, *
que reservastes para aqueles que vos temem!
– Para aqueles que em vós se refugiam, *
mostrando, assim, o vosso amor perante os homens.

–21 Na proteção de vossa face os defendeis *
bem longe das intrigas dos mortais.
– No interior de vossa tenda os escondeis, *
protegendo-os contra as línguas maldizentes.

–22 Seja bendito o Senhor Deus, que me mostrou *
seu grande amor numa cidade protegida!
–23 Eu que dizia quando estava perturbado: *
“Fui expulso da presença do Senhor!”
– Vejo agora que ouvistes minha súplica, *
quando a vós eu elevei o meu clamor.

=24 Amai o Senhor Deus, seus santos todos, †
ele guarda com carinho seus fiéis, *
mas pune os orgulhosos com rigor.
–25 Fortalecei os corações, tende coragem, *
todos vós que ao Senhor vos confiais!

– Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *

Como era no princípio, agora e sempre. Amém.


Ant. Seja bendito o Senhor Deus
por seu amor maravilhoso!

V. Vossa verdade me oriente e me conduza,
R. Porque sois o Deus da minha salvação.

Primeira leitura

Do Segundo Livro de Samuel 15,7-14.24-30; 16,5-13



Revolta de Absalão e fuga de Davi

Naqueles dias: 15,7 Absalão disse ao rei: “Eu gostaria de ir a Hebron, para pagar a

promessa que fiz ao Senhor. 8Pois quando teu servo ainda estava em Gessur dos

arameus, fez um voto neste teor: Se o Senhor me reconduzir para Jerusalém, vou

celebrar um culto ao Senhor em Hebron”. 9O rei lhe respondeu: “Vai em paz”. Em

seguida Absalão se pôs a caminho e foi a Hebron.



10Chegando lá, despachou emissários secretos a todas as tribos de Israel com este

recado: “Quando ouvirdes o clangor da trombeta, aclamareis: Absalão se tornou rei em

Hebron”. 11Ora, com Absalão tinham ido duzentos homens de Jerusalém que ele tinha

convidado; eles tinham ido sem desconfiarem nem saberem de nada. 12Enquanto

oferecia os sacrifícios, Absalão ainda mandou vir Aquitofel, natural da cidade de Gilo e

conselheiro de Davi. Assim a conjuração ia ganhando terreno e o número dos

partidários de Absalão crescia.



13Um mensageiro veio dizer a Davi: “As simpatias de todo o Israel estão com Absalão”.

14Davi disse aos servos que estavam com ele em Jerusalém: “Depressa, fujamos,

porque, de outro modo, não podemos escapar de Absalão! Apressai-vos em partir, para

que não aconteça que ele, chegando, nos apanhe, traga sobre nós a ruína, e passe a

cidade ao fio da espada”.



24Veio também Sadoc e com ele todos os levitas que carregavam a arca da aliança de

Deus, e depuseram a arca de Deus. E Abiatar ofereceu sacrifícios, enquanto passava

todo o povo, que ia saindo da cidade. 25Dise então o rei a Sadoc: “Reconduze a arca de

Deus à cidade. Se eu achar graça aos olhos do Senhor, ele me reconduzirá e me deixará

ver de novo a sua arca e o lugar da sua habitação. 26Se ele, porém,me disser: ‘Tu não

me agradas’, então ponho-me em suas mãos: que me faça o que parecer bem aos seus

olhos”. 27O rei disse ao sacerdote Sadoc:“Olha! Voltai em paz para a cidade, tu com teu

filho Aquimaás e Abiatar com seu filho Jônatas. Que os vossos filhos estejamconvosco.

28Vou esconder-me nas campinas do deserto, à espera de que me mandeis notícias”.

29Sadoc e Abiatar reconduziram a arca de Deus para Jerusalém e lá ficaram.



30Davi caminhava chorando, enquanto subia o monte das Oliveiras, com a cabeça

coberta e os pés descalços. E todo o povo que o acompanhava subia também chorando,

com a cabeça coberta.



16,5 Quando o rei chegou a Baurim, saiu de lá um homem da parentela de Saul, chamado

Semei, filho de Gera, que ia proferindo maldições enquanto andava. 6Atirava pedras

contra Davi e contra todos os servos do rei, embora toda a tropa e todos os homens de

elite seguissem agrupados à direita e à esquerda do rei Davi. 7Semei amaldiçoava-o,

dizendo: “Vai-te embora! Vai-te embora, homem sanguinário e criminoso! 8O Senhor

fez cair sobre ti todo o sangue da casa de Saul, cujo trono usurpaste, e entregou o trono

a teu filho Absalão. Tu estás entregue à tua própria maldade, porque és um homem

sanguinário”.9Então Abisai, filho de Sarvia, disse ao rei: “Por que há de este cão morto

continuar amaldiçoando o senhor, meu rei? Deixa-me passar para lhe cortar a cabeça”.

10Mas o rei respondeu: “Não te intrometas, filho de Sarvia! Se ele amaldiçoa e se o

Senhor o mandou maldizer a Davi, quem poderia dizer-lhe: ‘Por que fazes isto?’” 11E

Davi disse a Abisai e a todos os seus servos: “Vede: Se meu filho, que saiu das minhas

entranhas, atenta contra a minha vida, com mais razão esse filho de Benjamim. Deixai-o

amaldiçoar, conforme a permissão do Senhor. 12Talvez o Senhor leve em conta a minha

miséria, restituindo-me a ventura em lugar da maldição de hoje”. 13E Davi e seus

homens seguiram adiante, enquanto Semei caminhava no flanco do monte, e o

acompanhava, proferindo maldições, atirando-lhe pedras e espalhando poeira no ar.



Responsório Sl 40(41),10; Mc 14,18b



R. Até mesmo o amigo em quem mais confiava,

* Que comia o meu pão, me calcou sob os pés.

V. Um de vós me trairá que comigo está à mesa.

* Que comia.



Segunda leitura

Da Carta aos Coríntios, de São Clemente I, papa



(Nn.46,2-47,4; 48,1-6: Funk 1, 119-123)

(Séc. I)



Procure cada um o que é útil para todos,

e não o próprio interesse

Está escrito: Uni-vos aos santos, porque os que deles se aproximam serão santificados.

E ainda em outro lugar: Com o inocente serás inocente, com o eleito serás eleito e com

o perverso usarás de astúcia. Por isso nos unimos aos inocentes e aos justos; eles são

eleitos de Deus. Por que há entre vós lutas, cóleras, dissensões, divisões e guerras?

Porventura, não temos um só Deus, um só Cristo e um só Espírito da graça derramado

sobre nós e não há uma só vocação em Cristo? Por que arrancamos e despedaçamos os

membros de Cristo e nos revoltamos contra nosso próprio corpo e chegamos à loucura

de esquecer que somos membros uns dos outros?



Lembrai-vos das palavras de nosso Senhor Jesus: Ai daquele homem! Melhor lhe fora

não ter nascido do que escandalizar a um de meus eleitos; melhor lhe fora ser

amarrado à mó de moinho e afogado no mar do que perverter um só de meus

escolhidos. Vossa divisão perverte a muitos, lança a muitos no desânimo, a muitos, na

hesitação, a todos nós, na tristeza, causa-nos a todos aflição, e ainda persiste vossa

sedição!



Tomai da carta de São Paulo. Qual a primeira coisa que vos escreveu no início da Boa-

nova? Decerto inspirado por Deus, o Apóstolo vos escreveu acerca de si mesmo, de

Cefas e de Apolo, porque já então havia entre vós facções e partidos. Esta facção,

porém, era o vosso menor pecado. Com efeito, vós vos inclinastes ante o ilustre

testemunho dos grandes apóstolos e da pessoa por eles autorizada.



Vamos, portanto, depressa, acabar com isto! Vamos nos ajoelhar aos pés do Senhor e

implorar com lágrimas e súplicas que ele nos seja propício e se reconcilie conosco,

fazendo-nos voltar a nosso antigo modo de viver, tão belo, casto, conforme o amor

fraterno. É esta a porta da justiça aberta para a vida, segundo está escrito: Abri-me as

portas da justiça; entrando por elas louvarei o Senhor; é esta a porta do Senhor, por

ela entrarão os justos.



De fato, são muitas as portas abertas: esta que é da justiça, é ela também em Cristo.

Felizes todos os que por ela entraram e orientaram sua caminhada na santidade e na

justiça, realizando tudo com tranqüilidade. Se há um fiel, se há um notável na exposição

da doutrina, um sábio no discernimento das palavras, um casto em sua vida, tanto mais

humilde deve ser quanto parece ser maior e procure o que é útil a todos e não o próprio

interesse.



Responsório 1Cor 9,19a.22; Jó 29,15-16a



R. Embora eu fosse livre, de todos fiz-me servo,

fiz-me fraco com os fracos,

* Fiz-me tudo para todos, para todos serem salvos.

V. Fiz-me olhos para os cegos,

para os coxos, fiz-me pés, para os pobres, fiz-me pai.

* Fiz-me tudo.



Oração



Ó Deus, que pela humilhação do vosso Filho reerguestes o mundo decaído, enchei os

vossos filhos e filhas de santa alegria, e dai aos que libertastes da escravidão do pecado

o gozo das alegrias eternas. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do

Espírito Santo.


Conclusão da Hora

V. Bendigamos ao Senhor.

R. Graças a Deus.

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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.

"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]