domingo, 15 de julho de 2012

Os delinquentes da Internet. Ou: Polícia Federal agiu foi tarde; criminosos deveriam estar na cadeia faz tempo!






VEJA

Os delinquentes da Internet. Ou: Polícia Federal agiu foi tarde; criminosos deveriam estar na cadeia faz tempo!


A Polícia Federal chegou foi tarde a Eduardo Rodrigues e Marcelo Valle Silveira Mello, que mantinham um site que reunia o incitamento a todo tipo de delinquência que se possa imaginar: violência contra judeus, negros, homossexuais e mulheres; apologia da pedofilia; defesa do estupro e vai por aí. Também pretendiam emprestar aos crimes que estimulavam certo viés ideológico, dizendo-se antiesquerdistas. Teriam até um plano para matar estudantes da UnB. É tal a salada de “causas” que o mais provável é que não passem de dois delinquentes intelectuais e morais sem vínculo com um grupo organizado. E daí? Outros ainda mais idiotas do que eles próprios, movidos por patologias e rancores os mais variados, poderiam tomar o que escreviam como um estímulo para seus crimes. A polícia investiga a hipótese de que tenham mantido contato com Wellington Menezes de Oliveira, o rapaz que matou 12 crianças numa escola em Realengo, no Rio.

Por que digo que chegou tarde? Faz tempo que denúncias contra esses vagabundos pipocam nas redes sociais. Talvez eles se divertissem com o “sucesso” do seu empreendimento. A Internet, infelizmente, tem este lado perverso: qualquer imbecil pode pôr uma página no ar — quase sempre hospedada no exterior (a deles está na Malásia) —, afirmar as maiores barbaridades e depois se divertir ou com a reação de indignação das pessoas decentes ou com a adesão de outros delinquentes e depravados.

O Estado ainda precisa se aparelhar para tratar desse tipo de crime. Alega-se falta de legislação específica. Será mesmo? A apologia do crime é… crime! Não há uma só prática defendida pela dupla em seu site que não seja criminosa. Logo… É evidente, no entanto, que a coisa escorrega para uma zona cinzenta, que pode evocar as garantias constitucionais à liberdade de expressão.

Pois é… Sou, como costumo dizer, aborrecidamente legalista. Quando o STF, com um voto que ganhou ares verdadeiramente condoreiros do ministro Celso de Mello (e gosto muito dele, deixo claro!), considerou constitucional as tais “marchas da maconha” — tudo em nome da “liberdade de expressão” —, indaguei aqui se aquilo, afinal, não era apologia da droga, incorrendo num crime previsto no Código Penal. Mas prevaleceu a seguinte síntese: é permitido defender a legalização da maconha, mas não consumir a droga durante a passeata. O norte conceitual, pois, é este: fazer a defesa teórica de uma prática considerada crime não pode ser considerado, em si, crime porque o ato está protegido pela liberdade de expressão.

Vejam como é preciso tomar cuidado com certas considerações, não é? E agora? E no caso desses dois marginais? Estariam eles abrigados pela liberdade de expressão, uma vez que não está caracterizado, até agora ao menos, que praticaram os crimes que defendem e incitam por meio de palavras? PARECE-ME ABSOLUTAMENTE CLARO QUE NÃO!!! A liberdade de expressão não é um valor absoluto! Critiquei aqui com azedume, certa feita, o Estadão porque publicou um artigo de Vladimir Safatle que lançava um olhar compreensivo para o terrorismo. Ataquei um jornal de ética médica inglês que publicou um artigo defendendo o infanticídio. Muitos objetaram: “Num jornal científico, num debate científico, tudo bem!” Pois é… Eu acho que não está tudo bem, não! Quais são os valores que não aceitamos negociar nem com a liberdade de expressão? Existem? Eu acho que sim!

Não estou comparando, antes que os cretinos se assanhem, a apologia do uso da maconha com a defesa daqueles outros crimes, feita pelos dois presos. Estou lançando uma outra questão: o que distingue a liberdade de expressão da apologia do crime? Uma coisa é certa: os totalitários (de extrema direita ou de extrema esquerda), os idiotas, os pervertidos e os vigaristas perceberam que é muito fácil usar os fundamentos do estado democrático e de direito para solapar os fundamentos do estado democrático e de direito.

O debate é longo, é complexo. Não são criminosas apenas as práticas que nós, pessoalmente, consideramos criminosas. É preciso ter um princípio organizador das decisões. O meu é relativamente simples. O que fazer com o sujeito que põe no ar uma página que defende abertamente uma prática caracterizada como criminosa, seja ela qual for? Acho que tem de ser processado pelo estado, e sua página, bloqueada.

Alguém ainda poderia objetar: “Mas os crimes são diferentes, Reinaldo; têm gravidades distintas”. Eu sei. Isso é regulado e arbitrado pela aplicação das penas. O que acho inaceitável é que se condescenda com o “crime menor” em nome da tolerância. Porque, adiante, sempre poderá haver alguém ainda mais “tolerante”. A aplicação da lei não deve ser uma questão de gosto, não é?
Por Reinaldo Azevedo

Tags: Internet, liberdade de expressão

http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/os-delinquentes-da-internet-ou-policia-federal-agiu-foi-tarde-criminosos-deveriam-estar-na-cadeia-faz-tempo/
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71 Comentários

Leandro Teles Rocha
-

04/04/2012 às 10:30

Peraí… eu já havia denunciado o senhor Luiz Mott ao Ministério Público do Estado da Bahia e encaminhei, como prova, de que o mesmo era pedófilo, uma cartilha do Deputado Federal Jair Bolsonaro.

Nada foi feito até agora.

O senhor Luiz Mott não apenas defende a pedofilia, como é pedófilo assumido (que adora um “Meninão”).

Depois reclamam quando eu digo que o Estado da Bahia (que sempre fez parte da Região Leste) foi “para o Nordeste” para roubar o dinheiro da SUDENE de regiões pobres que precisavam de investimentos.

Vejam o que é a Bahia. Deveria ganhar uma carta de alforria, porque só trouxe prejuízos ao Brasil até hoje, denegrindo a imagem do nosso país no exterior.

Kaos
-

25/03/2012 às 18:08

Waldo - 24/03/2012 às 12:24 …
Parabéns pela lucidez, mas NÃO vá morar na Alemanha, onde a DEMOCRACIA não permite que o cidadão questione qualquer coisa sobre o nazismo. É crime.

Fabio
-

25/03/2012 às 15:25

Pra mim a liberdade de expressão é inegociável, mesmo quando se fala em incitamento à crimes. E como eu defendo isso? Ora, incitar é crime sem vítima. É algo horrível, mas a maneira digna da sociedade reagir é através de boicote social à essas pessoas. Eu sei que isso não é nem de perto sua opinião, tio Rei. Talvez o comentário nem seja aceito, o que é perfeitamente compreensível. No entanto eu não posso perder a oportunidade criar essa polêmica nesse assunto fértil, que é âmago do pensamento liberal que compartilhamos.

Santana*100
-

24/03/2012 às 22:54

No comentário que fiz desta matéria às 22:07h do dia 23/03 errei ao escrever: “O pau que dá em Chico é o mesmo que dá em Francisco”. E escrevi: O pau que “DAR” em Chico é o mesmo que “DAR” em Francisco! Desculpe-me pelo erro.

João
-

24/03/2012 às 22:38

“Não são criminosas apenas as práticas que nós, pessoalmente, consideramos criminosas. É preciso ter um princípio organizador das decisões.”

O princípio organizador é o seguinte: é ilegal iniciar ou estimular a iniciação de violência contra outras pessoas ou grupos. Em que isso inclui consumir isso ou aquilo? Em nada. O estado nã tem nenhuma legitimidade para dizer o que um indivíduo adulto pode ou não consumir por sua própria conta e risco. Apoiar isso é apoiar o autoritarismo do estado-babá.

Jorge Silva
-

24/03/2012 às 21:08

Como diria o filósofo Karl Popper, “tolerância ilimitada pode levar ao desaparecimento da tolerância”. Se tolerarmos os delinquentes que aprenderam a usar os fundamentos do estado democrático e de direito para solapar os fundamentos do estado democrático e de direito, podemos levar à ruína o nosso tão caro estado democrático e de direito.

Marco
-

24/03/2012 às 18:36

Não é apenas a gravidade das duas questões que é distinta. Defender a legalização da maconha não é defender o uso da tal droga, portanto não se trata de apolopgia a algo ilegal. Eu posso combater o tabagismo e mesmo assim defender a liberdade dos tabagistas de fumarem em seus domínios privados. O sociopata em questão comete crime de racismo ainda que não tenha efetivado aquilo que prega. É muito diferente da liberdade de expressar uma ideologia racialista.

Marcos F
-

24/03/2012 às 14:39

Um Judiciário de verdade estaria de prontidão para analisar (julgar) todos estes casos.
Julgar um caso não é coisa para STF. Analisar como “não podemos proibir a expressão” com uma Marcha da Maconha tomando a mais importante avenida da maior cidade de um dos maiores países do mundo, é ridículo. É o máximo desvio das instituições.
Olha: se o nosso Judiciário não é capaz de gerenciar juridicamente os fatos mais corriqueiros da população, ele não serve para nada - melhor seria sem ele.
Estamos perdidos. O país está extremamente doente - uma metástase legislativa.

Waldo
-

24/03/2012 às 12:24

Reinaldo, embora assíduo leitor do seu blog, que considero muito bom, discordo totalmente dessa sua opinião sobre a liberdade de imprensa que, para mim, deve ser absoluta sim. Posso comparar com a questão do aborto: se permitirmos o aborto, por que não depois o infanticídio até os 5 anos de idade, como uma tribo indígena que ficou famosa na internet. Da mesma forma, se permitirmos a censura por um motivo, por que não muitos outros depois? Hoje é o Marcelo Silveira, amanhã seremos nós. Experimente fazer uma tese de doutorado hoje contestando os 6 milhões de judeus do suposto holocausto: será preso. Muitos já tentaram e foram presos. No entanto, a verdade não precisa de lei para se proteger. A mentira é que precisa. A mentira tem perna curta,a verdade acaba prevalecendo mais cedo ou mais tarde. O próprio sistema reconheceu recentemente que não morreram 4 milhões em Auchwitz e trocou a plaquinha. Agora lá diz que foram um pouco mais de um milhão, não lembro o número exato. Daqui a pouco vão reconhecer que os registros da Cruz Vermelha é que estão certos, com um número muito menor, a maioria vítima de Tifo. Mas, até lá, quando o governo mundial já estiver totalmente implantado e ceifando opositores, será tarde de mais: os que buscaram saber a verdade estarão presos ou mortos. Posso citar outro exemplo dessa semana mesmo: o maluco da França. Agente da Al Quaeda, a qual é, sabidamente, uma arma da CIAe Mossad, faz um genocínio qua a todos choca. Plano perfeito: a polícia mata, nenhum jornalista tem acesso a ele, ninguém vai descobrir que, no fim, poderia estar trabalhando para o próprio Sarkozy, que no final apresenta a “solução” para o problema: tornar crime que lê blogs de “ódio”! Não é sensacional! É o cúmulo da perfeição: o governo, não satisfeito em tentar censurar o que eu escrevo, quer me dizer o que eu posso … ler! Que Deus ilumine os teus pensamentos. A propósito, o número de 6 milhões foi tentado 3 vezes na história, mas só colou na segunda guerra. Ele não vem das estatísticas, mas do Talmud, onde diz: voltarão para Israel com 6 milhões a menos.

Douglas
-

24/03/2012 às 11:57

E tem um ponto bem interessante que você não explorou.

Um texto, um site, uma marcha defendendo a “descriminalização do consumo” da maconha é diferente de uma marcha em favor do consumo da maconha.
Tente se colocar no lugar de um juiz do Supremo Tribunal Federal ao analisar um processo onde um internauta é processado por apologia ao crime porque ele defende a “discriminalização do consumo” da maconha. O que um Juiz (com “J” maíusculo) vai pensar antes de dar a sentença?

Aí se esse internauta for condenado o que fazer com um deputado que criou um projeto, em que modifica artigo do código penal para desconsiderar o consumo da maconha um crime. Vai condenar ele junto também? Ou vai se absolver o deputado só por causa da sua prerrogativa de deputado?

Acho que no caso das marchas e do movimento a favor da descriminalização do consumo da maconha não tem nada que possamos fazer sem ofender o direito de expressão desses imbecis (eu não fumo nem maconha muito menos cigarro).

Sobre esse caso que prenderam esse cara sua visão é meio que de tutela sobre os indivíduos. Controlar o que eles podem ou não ouvir como se eles fossem incapazes do livre arbítrio.
Na verdade se processar (alguém) por fazer “apologia a crime” é o ovo da serpente do totalitarismo. Quer dizer, se podemos processar alguém porque ele defende algo que contraria as leis vigentes, porque não podemos calá-lo, suprimindo o seu direito de opinião e de livre manifestação e se nem isso bastar, seu direito à liberdade, e por fim até o seu direito à vida, como é feito corriqueiramente nos regimes totalitários. Os dissidentes são censurados, seus livros e artigos apreendido, depois o cara é preso e condenado à morte.

Pelo seu raciocínio estariam aqueles dois professores imbecis que defenderam num artigo o aborto pós-parto sendo processados por fazer apologia ao assassinato de bebezinhos com menos de 1 dia de vida. Tenho certeza que as leis nos seus respectivos países dizem claramente que matar uma pessoa é um crime. E se eles fazem apologia à matança de bebês, eles estão fazendo apologia ao crime.
Eu sinceramente não conheço nenhum caso de alguém que tenha sido processado num país democrático por se fazer apologia a crime. Mas nos regimes comunistas dezenas de milhões de pessoas já forma mortas por discordar do governo.

Jotinha
-

24/03/2012 às 10:07

Há um detalhe que não pode passar em branco nessa questão: os vigaristas aproveitam a oportunidade para propagar aos desavisados que racismo e homofobismo são ideologias de “direita”. Custa nada lembrar os significados dos verbetes “direita” e “esquerda”, encontrados no glossário de petralhês. Direita. 1. Grupo de pessoas direitas, justas, de vergonha na cara, chamado pelos companheiros de “burguesia” e “a zelite”, e que, por usar a lógica, a ética e o conhecimento, atrapalha a revolução da “causa”: a conquista de um novo mundo socialista possível, urgente e necessário, ainda que custe o extermínio da humanidade. 2. Conjunto de indivíduos favoráveis à livre concorrência de mercado, à democracia e ao respeito das leis, em oposição aos “progressistas”. 2. Conjunto dos indivíduos de uma nação, ou mesmo de uma comunidade supranacional, que repudia os regimes totalitários ditos socialistas, progressistas, comunistas, marxistas, gramscistas, fascistas, nazistas, varguistas, lulistas, petistas, esquerdistas, etc. 3. Cada um dos partidos contrários aos petralhas. (Ex.: Não há partido de direita no Brasil; todos os políticos estão se borrando nas calças de medo do PT deixá-los à míngua, sem dinheiro público e cargos). Esquerda. 1. Quadrilha, gangue, bando, corja, gente sem caráter, organização criminosa sofisticada infiltrada em empresas privadas, instituições públicas e religiosas e na imprensa, camuflada de padres, pastores, parlamentares, professores, alunos, jornalistas, movimentos sociais que representam povo algum, etc, e que adota pensamentos e práticas contrárias à lógica, à ética e à razão. 2. Porraloucas que acreditam no pressuposto de que é a justiça social que promove a democracia, e não o oposto. 3. Canalhas admiradores de liberticidas como os ditadores do Irã, de Cuba, da Coréia do Norte e China, e querem impor a mesma vigarice no Brasil. (Ex: Ao aprovar a eleição de um poste para Presidente da República, a esquerda votou a favor da limitação do direito de opinar, do racismo perante a lei, da extinção do direito sobre a propriedade privada, do aborto legal e da ladroagem oficial). 4. Cada um dos partidos ditos “progressistas”. Enfim, sou muito organizado; gosto das coisas no seu devido lugar. Que os lexicólogos façam as devidas pesquisas e corrijam as aberrações que estão escancaradas nos dicionários.

jj
-

24/03/2012 às 5:45

Acho que está havendo certa confusão aqui…Faça uma pesquisa sobre a legislação e jurisprudência da Corte Suprema dos EUA, onde o assunto foi extensivamente debatido há décadas, sendo um dos pouquíssimos países onde a liberdade de expressão é verdadeiramente garantida.

Especificamente, busque sobre a diferença entre “discurso de ódio” (”hate speech”), “palavras beligerantes”(fighting words) e liberdade de expressão. Os EUA são praticamente únicos em separar a diferença entre manter um discurso que abarca uma visão de mundo preconceituosa (por exemplo, um hipotético discurso sobre a inferioridade “racial”de algum “grupo”), e as “palavras beligerantes” (por exemplo, “vamos matar os da ‘raça tal’!”) Incitação a atos de violência, e também atos como “gritar fogo no teatro” (exemplo que aparece em um julgamento célebre) não são protegidos pela liberdade de expressão pela jurisprudência estadunidense.

Um exemplo prático de não separar as três coisas (incitação à violência, discurso preconceituoso, e liberdade de expressão): você bane a leitura do livro Mein Kampf (Minha Luta), do Adolf Hitler. Alguns podem considerar isso adequado e correto mas, se pensarmos bem, acabmos perdendo uma importante fonte de como exatamente pensa uma mente perturbada daquela magnitude. Não é melhro saber? Com certeza, no mínimo o pessoa da área da piscologia e psiquiatria sai perdendo.

Portanto, no que tange a ideias bizarras (e outras nem tanto), a linha é mesmo tênue. Assim, expressar um pensamento, ou uma opinião AINDA QUE PRECONCEITUOSA é diferente de incitar um crime. Essa tênue diferença parece ser de difícil assimilação intelectual pela produção jurídica tupiniquim.

É melhor proteger o discurso articulado, embora preconceituoso, porque este preço é o menor a ser pago, sob pena de violarmos e sermos intrusivos a outros pilares: direito de livre associação, direito de livre pensar, e liberdades religiosas. Enveredar pelo “senso comum”, pela “ditadura das maiorias” ou outra senda de tal extração é acabar na rua sem saída do totalitarismo, ainda que numa versão moderna (hipercontrole/hiperlegisferação), tão a gosto de esquerdistas e pseudoesclarecidos. Mas…direito à livre associação é assunto desconhecidos de juízes! Já vi até juíz obrigar (forçar) cachorro em condomínio, quando o estatuto condominial explicitamente proíbia! Que livre associação de humanos que nada! No Brasil, até cachorro tem mais direito!

No Brasil, por exemplo, se criou uma jabuticaba: um grupo de pessoas de uma região GEOGRÁFICA específica ganhou “proteção especial” (o nordeste e os nordestinos). Nenhum brasileiro pode, por exemplo, expressar um simples e mal-articulado desgosto em relação a qualquer aspecto de seus moradores (por exemplo, a cultura - é ou não é direito seu dizer: “viajei para a Grécia e detestei os hábitos culturais dos gregos” ? É, ué.), sob pena de ter alguém do Ministério Público no seu cangote. Parece-me, verdadeiramente, uma ideia bizarra, essa de legislar por geografia! Melhor que isso, só a faixa de Gaza!

Da mesma maneira, o recente debate sobre pastores evangélicos expressando suas visões sobre o “pecado” da homossexualidade… Não fosse a bancada deles tão grande e forte (infelizmente), o PT não daria o braço a torcer. De novo, houve a confusão: um grupo religioso pode, sim, ter uma visão completamente diferente da sua e pode expressá-la, contanto que não preguem o ódio ou os atos de ódio. Que eu saiba, não ouvi nenhum pastor propor que gays fossem capados. Aliás, vi pastor ser mais articulado que 90% dos deputados…Mas os religiosos, por sua vez, não fazem por menos, quando mostram não entender o que querem para si, ao pretenderem interferir na vida sexual ou reprodutiva de outrem, ou alegam “direitos de maioria” (caso dos crucifixos em repartições públicas). Sonda de ultrassom no útero alheio, é sopinha, principalmente quando não se o tem!

Quando se escrutina o assunto, inexoravelmente, se chega à conclusão que o melhor é garantir as liberdades individuais; e viver, e deixar viver.

Paulo Bruno
-

24/03/2012 às 2:21

Que confusão heim Reinaldo!!
Defender a legalização da maconha (legal em vários países evoluídos), não é o mesmo que incitar a prática de crimes. Eles pregavam o extermínio de seres humanos, isso não se encaixa em liberdade de expressão, nem na cabeça de um prego. Essa analogia foi de doer!

REINALDO RESPONDE
Deixei seu comentário só para perguntar: você sabe ler, ou o platinado colou? Eu disse que são cisas idênticas? Releia o texto. Se continuar a não entender o que está escrito, aí não releia mais nada.

leitor
-

24/03/2012 às 1:09

Concordo mesmo com a opinião do leitor Douglas, tive um professor que dizia: política com direito quando se misturam dá merda! (Isso vem à corroborar com o parecer do capitão Nascimento…
Uma leitora diz que se está na lei tem que seguir e ponto?, então por esse raciossimio” que sejam presos e processados os apologistas do aborto também, e os maconheiros e ainda os pederastas (ok este último já foi revogado pelos nossos iluministas)…ou ainda outra sintese: ou a liberdade de expressão é para todos, ou então não existe liberdade de expressão, o que existe são os lobbys multimilionários - e o Estado vai cada vez mais invadir a vida de todos.

Kaos
-

24/03/2012 às 1:02

Digo, “Lá portanto, não há…”. Ou o certo é “Lá, portanto, não há…”?

Right
-

24/03/2012 às 0:22

Reinaldo,

Parabéns pelo post.
-
-
Pessoas como você, que tem intensa militância na defesa da liberdade de expressão, da liberdade individual e dos valores democráticos, contribuem para despertar em nós a percepçao acerca da complexidade desse tema.
Concordo com você sobre a decisão do STF que autorizou a marcha em favor da legalizaçao da maconha. E concordo com sua preocupação em relação ao lamentável caso acima citado.
Persevere, amigo!

Kaos
-

24/03/2012 às 0:18

Reinaldo, escrevestes “…o que distingue a liberdade de expressão da apologia do crime?..”
Na Alemanha, como em muitos países, o negacionismo e o revisionismo são proibido por lei.
Lá, portanto não há distinção, liberdade de expressão e apologia do crime são a mesma coisa. Qual tua opinião?

João Silva
-

24/03/2012 às 0:04

Reinaldo, concordo com seu raciocínio, mas acho que não foi bem isso o que o Supremo disse: defender o consumo de drogas continua sendo crime de apologia; o que o STF ponderou é que a discussão teórica acerca da descriminalização do uso não se confunde com a defesa do uso. Por exemplo, o direito americano não criminaliza, a priori, a manifestação de ideologia racista que não promova crimes pois, como se sabe, lá se valoriza muito a liberdade de expressão. Não conheço, mas se alguém passar a defender a revogação da lei de racismo com esse fundamento não estará fazendo apologia ao racismo, mas discutindo a conveniência de sua criminalização.

Rosivaldo Alves
-

23/03/2012 às 23:35

Caro Reinaldo Azevedo,

Creio que há um meio razoável de discernir onde termina o exercício da liberdade de expressão e começa a apologia ao crime. Vejamos alguns exemplos:

1.
a) A lei deveria deixar de considerar o adultério um crime.
b) Sinta-se livre para adulterar; ignore a lei.

2.
a) A lei deveria deixar de considerar um crime o uso ou a venda de algumas ou de todas as drogas ora ilegais.
b) Ignore a lei; use ou venda qualquer droga à vontade.

3.
a) A lei deveria deixar de considerar um crime o aborto em alguns ou em todos os casos.
b) Ignore a lei; sinta-se livre para abortar quando quiser.

4.
a) A lei deveria admitir o infanticídio quando este pudesse ser caracterizado como um aborto pós-parto.
b) Se você não quer seu filho, ignore a lei e providencie, com seu médico, um jeito de matá-lo.

Acho que basta. Desde um caso já anacrônico, como o primeiro, até um mais chocantemente “inovador”, como o quarto, enxergo nas alíneas “a” opiniões cuja emissão não configura apologia ao crime, o que as candidata a ser protegidas pelo direito à liberdade de expressão, ainda que elas firam valores muito caros à sociedade ou parte dela. As alíneas “b”, no entanto, são evidentes incitações à violação, ao pisoteio da lei. Configuram clara apologia ao crime.

Tenho certeza de que você conhece a passagem do evangelho em que Jesus diz que o sábado foi feito por causa do homem, e não o homem por causa do sábado. Vale o mesmo para toda lei. A lei é um meio, não um fim. O fim é o homem. Não se deve ser tão legalista a ponto de perder de vista que a lei só tem valor real quando existe em benefício do ser humano. As lei humanas, a propósito, são às vezes criminosas, do ponto de vista do direito natural. E, nesse caso, é preciso que alguém denuncie a injustiça de leis assim. Como isso poderia ser feito, se todo questionamento fosse considerado apologia à ilegalidade e ao crime?

Numa democracia, cabe à sociedade, por meio de seus representantes, decidir quais questionamentos merecem prosperar e produzir alterações na lei. Mas não é democrático barrar de antemão esses questionamentos.

PS.: O que esses caras recém-detidos fizeram é grosseira apologia ao crime. Se são imputávies, têm de cumprir pena. Se não, têm de ser internados e mantidos longe de qualquer meio que lhes permita disseminar sua loucura.

Milena
-

23/03/2012 às 23:33

Douglas, a questão é a seguinte: Apologia ao crime (qualquer crime) é… crime. Previsto em lei. Ponto. Não interessa se é “crime menor” ou não.
Se é lei, tem que ser obedecida.
O que o Reinaldo defende não é censura à internet, mas sim que páginas que defendam crimes (ou seja, que façam apologia ao crime) sejam tiradas do ar e, seus autores, processados. Isto está previsto em LEI. E leis foram feitas para ser obedecidas.

André
-

23/03/2012 às 23:17

O debate é complicado, mas não só acho que você está errado, como acho que está colocando a corda no próprio pescoço.
Ou existe liberdade de expressão ou não existe.
Neste ponto, estou com os americanos - ou melhor, com os americanos de até pouco tempo atrás - que permitem que se fale as maiores sandices, e focam na punição apenas daqueles que forem considerados responsáveis diretos pela incitação de um crime.
Além do mais, temos que analisar a situação concreta.
Quem detém a hegemonia cultural e política no Brasil?
A esquerda! Logo, quem definirá o que é ou não permitido na internet será a esquerda, e, como já acontece em vários locais do mundo, os perseguidos serão os inimigos da esquerda, como: os opositores do aborto, os “homofóbicos, os que criticam o Islã, etc.
Acho que se você parar um pouco para pensar, vai acabar concordando comigo, porque você mesmo já falou que as ditaduras sempre começam perseguindo os tarados.
Abraço,
André

juliana
-

23/03/2012 às 22:55

interessante. não tinha analisado por essa perspectiva. acho que a diferença está em a ‘marcha da maconha’ incitar um debate (entre a população e governantes) sobre o assunto que já vem sendo discutido. além disso, a marcha da maconha ou a maconha em sí não prejudicam ninguém além do indivíduo que opta pelo seu uso. diferentemente do referido blog que publica seus conteúdos de forma agressiva, sem abertura pra debate. são ordens, não argumentos. além do mais, os ideais que o blog propaga, esses sim prejudicam a liberdade do próximo e aí é que se encerra a liberdade de expressão e se entra nos limites do crime, por sí só. vejo e entendo a relação que tu fizeste, mas pra mim é clara a diferença.

Maxwell
-

23/03/2012 às 22:42

Apesar de ser contra a legalização da maconha, acredito que deva existir o direito dos maconheiros pedirem a legalização da droga. Existe a diferença entre a manifestação pela legalização da maconha e uma manifestação para que as pessoas usem a maconha sem esta ser legalizada.

Jerry
-

23/03/2012 às 22:40

Reinaldo,
Concordo com o Douglas, “assino em baixo!

Supertramp68
-

23/03/2012 às 22:35

Reinaldo, se os pobres rapazes não podem fazer apologia ao racismo, à homofobia e tal por ser crime e devem ser presos então, de acordo com a lógica, a Sinistra Eleonora Menicucci tambem deve ir pro xilindró por apologia ao aborto, que tambem é crime.Dois pesos e duas medidas.

Santana*100
-

23/03/2012 às 22:30

Se o incentivo à violência gerasse criminosos, nos anos sessenta e setenta a violência deveria ser aterrorizante! Bastar ver a quantidade de filmes de “Bang-Bang” que se assistia na TV naqueles tempos! Mas, muito pelo contrário, foram anos extremamente pacíficos para todos nós. Além do mais, tínhamos governantes descentes e competentes. Violência tem hoje, nesta nova era do politicamente correto! Hoje só vemos piadistas e estúpidos a nos governar. Eis o porquê de tanta violência.

Luiz Andrade
-

23/03/2012 às 22:20

O Luiz Mott também defende abertamente a pedofilia (os dementes até citaram isso em seu blog) e se duvidar recebe até dinheiro governamental para elaborar suas teses. Não estou defendendo aqueles, ao contrário eu gostaria é que o mesmo rigos atingisse o Mott.

Douglas
-

23/03/2012 às 22:08

Reinaldo,
me arriscando a ser considerado por você um “daqueles” eu acho que a sua posição é muito perigosa para a democracia.
Sim porque teve um dia que no Brasil ser contra a escravatura era crime. Pregar a igualdade de brancos e negros era crime. Foi a liberdade de expressão (não a legal mas aquela inerente à condição humana) quem difundiu os ideais que hoje prevalessem.
Eu não estou em hipótese alguma defendendo esse cumpanheiro, só estou dizendo que se o governo colocar a mão na Internet, como diria o capitão Nascimento “vai dar merda”.
Liberdade não é permitir que os outros concordem com você. É aguentar as asneiras que os outros dizem.
A internet é uma espécie de “mundo do faz-de-conta”. Certas pessoas extrapolam, tem uma “second Life” e isso não cria maiores problemas. Claro, sempre existirão uma minoria da minoria, da minoria que vão comprar armas e sair atirando dentro de um cinema ou dentro de uma escola. Mas 100% de segurança não existe.
O cara claramente é um alienado vivendo sua second life. Veja ele defende a pedofilia” Nem os pedófilos a defendem. Ele publicou aquilo de sarro, com profunda ignorância e ressentimento contidas na sua personalidade.
Reinaldo. Isso é um acidente de trânsito, uma morte de uma criança com a arma do pai, ou um atropelamento de jet-sky. Se a cada atropelamento a sociedade “clamar” por uma lei de trânsito mais rígida, a cada morte de uma criança, quisermos proibir a venda de armas, um acidente na praia pedirmos uma lei proibindo Jetsky, e um imbecil escrevendo asneiras, uma censura à internet, o Brasil vai ficar cada vez mais imbecilizado.
A internet é apenas um meio das pessoas mandarem suas mensagens e essas mensagens chegarem aos remetentes de forma mais eficiente. Um site, um blog, uma página é um grão de areia numa praia.
Você tem centenas de milhares de acessos por dia e eu sou um deles, todo o dia acesso seu site. Mas o dele, ele tinha quantos seguidores? Meia dúzia?
A internet tem de ser livre. A liberdade às vezes é ruim? Sim! Mas a falta de liberdade é mil vezes pior.
Essa história de fazer apologia ao crime e processar alguém por isso, por ofensas racistas, etc, no ambiente da Internet é muito perigoso.
Estamos dirigindo um veículo chamado internet e aprendendo ao mesmo tempo que dirigimos. Vamos derrapar? Sim, Vamos ralar a lateral? Também. Atropelar algumas pessoas? Com certeza!
Efetivamente esse cara cometeu algum crime, digamos “material”. Quer dizer, praticava a pedofilia, matou algum negro ou homosexual, e fez algumas outras asneiras que pregava?
Churchil uma vez disse sobre a guerra. “If you’re going through hell, keep going.” Não podemos acabar com a liberdade na Internet por causa de uns imbecis.

Santana*100
-

23/03/2012 às 22:07

Já que o STF abriu as “pernas” para os maconheiros fazerem passeatas pedindo a liberação da maldita maconha! Pergunto: O que impede aos advogados destes elementos alegar a mesma coisa? Eles sós e tão somente, falaram, não cometeram ato algum. O pau que dar em Chico é o mesmo que dar em Francisco ou não? “Liberdade de Expressão” meu caro STF.
- Pernas abertas deixam passar tudo!

paulo
-

23/03/2012 às 22:00

Crimes ele tem que responder aos montes, mas a partir do site termos um ser que iria fazer isto ou aquilo é um pulo muito grande, aos crimes praticados que a justiça seja feita, mas por ser “bruxo” é só colocar na fogueira?

Silas
-

23/03/2012 às 21:35

Caro Rei,
Tenho para mim que o STF , no caso da marcha da maconha, abriu a caixa de Pandora. Qual defesa se pode fazer do que disseram os caras agora presos? Justamente aquela da liberdade de expressão. Os advogados dos caras, seguindo o STF, se apoiarão na decisão do Colegiado. Você pergunta com propriedade: “Estariam eles abrigados pela liberdade de expressão, uma vez que não está caracterizado, até agora ao menos, que praticaram os crimes que defendem e incitam por meio de palavras?” É ou não é uma caixa de Pandora o que o STF abriu? Queriam ser moderninhos, agora…

carlos
-

23/03/2012 às 21:35

É um pouquinho diferente. Marcha pela “legalização da maconha” é diferente de marcha pelo “consumo e venda de maconha”. Adimitindo-se que o congresso desse ouvidos à marcha, o consumo e a venda de maconha deixariam de ser crime. É razoável que alguns queiram mudar algumas leis. O congresso é que decide se muda ou não. A liberdade para pedir a mudança das leis faz parte da liberdade de expressão. Marcha para legalizar qualquer coisa que hoje é ilegal pode. Para proibir qualque coisa que hole é legal, também pode. Podemos organizar uma marcha para proibir a venda e o consumo de bebidas alcooólicas, p.e.

Anônimo
-

23/03/2012 às 21:13

esse caso poderia ser um episódio de minority report

carlos
-

23/03/2012 às 21:02

isso tudo é pra se mostrar na tvlebiscão..mais vão vê~quantos bandidos que fizeram crimes mesmo e estão soltos e praticando outros, ah não amola,vamos falar serio,não que este sujeito não tenha praticado e tambem não sei.é so fazer as contas de quantos assaltos e mortes…esta acontece e puzz é,continua tudo igual ,se é assim um fantasma foi detido,é não passa disso pois crime de fato de morte não houve. ou algum caça -fantasma pensa que pessoas lucidas são incentivadas por um demente.se alguem provar o contrario parabens,pois nos permite desviar pessoas erradas.euuu vouuu pra galerra e a liberdade de expressão caiu como folha aqui no pais que não tem vergonha na cara…e salário hooo bem pequeneninho. termino com uma funk..jogo do bixo é bom para a corrupção ,agora quando sai a cobra ajudo na eleição. segue garelaaaaa…..

saiogon
-

23/03/2012 às 20:59

isso tudo é pra se mostrar na tvlebiscão..mais vão vê~quantos bandidos que fizeram crimes mesmo e estão soltos e praticando outros, ah não amola,vamos falar serio,não que este sujeito não tenha praticado e tambem não sei.é so fazer as contas de quantos assaltos e mortes…esta acontece e puzz é,continua tudo igual ,se é assim um fantasma foi detido,é não passa disso pois crime de fato de morte não houve. ou algum caça -fantasma pensa que pessoas lucidas são incentivadas por um demente.se alguem provar o contrario parabens,pois nos permite desviar pessoas erradas.euuu vouuu pra galerra e a liberdade de expressão caiu como folha aqui no pais que não tem vergonha na cara…e salário hooo bem pequeneninho. termino com uma funk..jogo do bixo é bom para a corrupção ,agora quando sai a cobra ajudo na eleição. segue garelaaaaa.

Infelizmente
-

23/03/2012 às 20:45

Eu considero que nossas leis foram tão abrandadas que o estado não está preparado para combater crime nenhum. Estes camaradas aí, daqui a pouco, estão na rua.

Infelizmente
-

23/03/2012 às 20:40

Infelizmente terei que lembrar aqui que ainda que o camarada tivesse cometido TODOS os crimes dos quais ele faz apologia, ele não esquentaria lugar na cadeia, porque estamos no Brasil, este país onde os progressistas adoram abrandar as leis e facilitar a vida dos criminosos. Ninguém fica preso no Brasil. O camarada é condenado a 300 anos e sai em cinco, sabe Deus como. E aí comete crime de novo. Aí fica preso um tempinho e sai. E comete crime de novo. É isso. É a realidade do Brasil. As leis são feitas para passar a mão na cabeça dos bandidos, vistos sempre como vítimas.

Barata na área
-

23/03/2012 às 20:28

Barata cascuda na área

dafne - 23/03/2012 às 19:56

Contra a cobertura parcial
-

23/03/2012 às 20:27

Estes camaradas mereceram ser presos sim. E me parece que usam o nome de um sujeito que antes tocava um blog sem incitar qualquer tipo de crime. O site, como estes camaradas o fizeram, é profundamente asqueroso.

O Especialista em Incêndios
-

23/03/2012 às 20:27

A Polícia Federal precisa ser mais: Rápida! O que está: Acontecendo? Com a: Polícia Federal? Principalmente: Aqui! Na: Caatinga!

Márcio
-

23/03/2012 às 20:26

Partindo desse raciocínio, seria possível a Marcha da Corrupção, pleiteando a sua descriminalização em nome da “liberdade de expressão”?

Anônimo
-

23/03/2012 às 20:24

Partindo desse raciocínio, seria possível a Marcha da Descriminalização do Roubo, em nome da “liberdade de expressão”…

Setembrino Aparecido de Jesus da Silva
-

23/03/2012 às 20:14

Acontece o seguinte Reinaldo, o conceito de crime é que deveria ser melhor definido. Deveria ser considerado crime apenas atos cometidos contra a vida, o patrimônio e a integridade física de terceiros. Aí sim, se o cidadão defende que mulher deva ser estuprada, faz apologia ao crime! Se defende o assassinato de homosexuais, faz apologia ao crime! E por aí vai. Já se ele defender a legalização do comércio e consumo de maconha, aí já seria apenas o correto uso da liberdade de expressão. Facílimo de resolver esse dilema, não é? Então pra quê complicar?

Célio
-

23/03/2012 às 20:06

É mais provável que esses dois aí tenham entrado na mira da PF por conta da polícia francesa que não chegou a tempo. Se bem que esses aí têm mais estigma de cão que late, diferente daquele esquizofrênico de Realengo, que também perdeu uma das poucas referências afetivas da vida, a mãe, enquanto um desses dois perdeu o pai ainda criança. Freud explica!

Paulão
-

23/03/2012 às 20:05

Polícia não é Disk Pizza! Agiram bem e agiram em tempo. Merecem elogio. E um site não pode ser bloqueado assim tão facilmente, ainda mais hospedado no exterior.

Roberto Andrade
-

23/03/2012 às 20:02

Esse tema é realmente complexo. Pessoalmente, eu me alinho mais com os EUA. Lá, salvo engano, não há o crime de apologia. E o princípio norteador é de que as pessoas tem que assumir a responsabilidade pelos seus atos. O criminoso é quem comete o ato, não quem fala/induz o outro a fazer algo. Afinal, as pessoas têm ou não o livre arbítrio ? Se admitimos que os cidadãos podem ser influenciados por uma simples página na internet a cometer toda sorte de crimes, como permitir que esses mesmos votem e andem soltos por aí? Até porque esses mesmos poderiam ser influenciados numa simples conversa…Deveríamos então, declarar a todos incapazes ? Por outro lado e o crime de “mando” ? Se uma pessoa encomenda o assassinato de outrem, poderia ser culpado ? Afinal, o ato não foi praticado pelo mandante.. Enfim, é um tema espinhoso e complexo…mas o debate está aí. Seu artigo é muito pertinente. Ao menos você mantém sua coerência: nem marcha para maconha, nem página homofóbica…

CASCUDA
-

23/03/2012 às 19:56

REINALDOXX!!!

João Filho
-

23/03/2012 às 19:43

Reinaldo,
Quer ver como rapidamente viraria crime com tipificações de todas as formas?
Bastasse os bandidos sem causa Eduardo e Marcelo (filhos pródigos da baderna petista) terem ameaçado matar ministros do STF ou autoridades como deputados e senadores.
Mas o país a continuar assim, sem autoridade de toda sorte, logo terão a sua vez.
Aliás, tais filhos pródigos do petismo que estão por aí sem rédeas, poderiam sim… ameaçar autoridades. Quem sabe tirariam seus traseiros do conforto do Brasil Maravilha e resolvessem aprimorar as leis!

vinicius
-

23/03/2012 às 19:22

Discordo completamente de sua opinião. Claro que aqui não é local para criarmos um debate jurídico, por isso direito apenas minha opinião, considero inconstitucional a lei de apologia ao crime, o CP é dos anos 40, a última Constituição (anulada pelo PT) era de 1988. Liberdade de expressão para mim é inviolável. Infelizmente não tenho tempo de debater tal assunto, abandonei direito constitucional por considerar que o Brasil jogou no lixo a sua Constituição em nome da hipocrisia e das leis puxa-voto, aqueles que um caipira qualquer enfia em algum estatuto ou aprova uma Lei 13 mil e tanto, só para conseguir votos e dizer que faz alguma coisa. Minha opinião é de que liberdade de expressão é inviolável e jamais pode ser cerceada, a lei de apologia ao crime é sem dúvida um cerceamento a liberdade de expressão, se é necessário, correto etc…, isso já são outros quinhentos. Mas se o Brasil não aceita a liberdade de expressão, que não colocasse esse direito na Constituição, ou que fizesse como os EUA, colocasse, mas com suas devidas excessões. De qq forma, nossa Constituição não vale mais mesmo, estamos à mercê de caipiras. E cuidado, o blog deles realmente era um lixo, mas, ao menos quando li, era claramente em tom de deboche e trollação, mas sabe-se lá se o governo não decide por em prática o artigo do CP que diz que é crime ofender presidentes e autoridades governamentais (esqueci o numero e infelizmente não tenho tempo para procurar) ou então colocar em prática o artigo 141 (acho) de calúnia, todos que acusaram o Thor estariam presos agora. E não pense que nunca farão… espere as próximas eleições…

marcelo rocha
-

23/03/2012 às 19:21

Reinaldo, sou repórter da afiliada Globo no Paraná e estive com Marcelo ontem. Meu xará é asqueroso! A propósito, o sobrenome dele é Silveira e não Siqueira. Que fique bastante tempo fechado numa cela!

Joe Silva
-

23/03/2012 às 19:14

Hoje eles, amanhã você. Começa assim, com o radical.
Os caras não fizeram nada de concreto.

Elvis Trivelin
-

23/03/2012 às 18:48

Reinaldo, o tema é interessante e eu teria outra proposta para a parte seguinte: “Alguém ainda poderia objetar: “Mas os crimes são diferentes, Reinaldo; têm gravidades distintas”. Eu sei. Isso é regulado e arbitrado pela aplicação das penas. O que acho inaceitável é que se condescenda com o “crime menor” em nome da tolerância. Porque, adiante, sempre poderá haver alguém ainda mais “tolerante”. A aplicação da lei não deve ser uma questão de gosto, não é?”

Entendo que são ações - a de defender a legalização e a de defender a perseguição e privação de liberdade alheia - de naturezas distintas e não de intensidades distintas. De um lado defende-se a legalização de uma substância para consumo próprio, circunscrevendo os efeitos da proposta à vida do invidíduo que consumiria dada droga e sem afetar (diretamente) o meio social com a medida - a legalização. Do outro lado, a defesa de crime é por si só uma agressão - na medida em que tenta subverter indivíduos a prática de crimes contra terceiros. No segundo caso, a proposta invade a vida alheia, pública, e merece repressão como tal. No primeiro caso, tratar-se-iria de um debate possível. Não podemos admitir debates que questionem a humanidade de recém-nascidos com síndrome de down por isso ser já uma tentativa de decidir sobre a vida dessas pessoas e, portanto, privar a liberdade de nascerem. Por outro lado, podemos permitir que indivíduos decidam o que querem para si desde que isso não implique obrigações ao conjunto da sociedade, abritrando o que querm para si mesmos.

É uma idéia. Se nos movemos para o lado do sufocamento da discussão sobre ampliação de certos direitos, corremos o risco de determinar - via Estado - aspectos da vida privada dos cidadãos.

Christian Luz
-

23/03/2012 às 18:47

É a eficiência da polícia companheira. Enquanto isso o Ministério Público correndo atrás do Curió, ou preocupado com crucifixos.
Sinal dos tempos…

Carlos Voltolini Neto
-

23/03/2012 às 18:36

Acho que a questão das manifestações a favor da liberação do uso da maconha foi interpretada corretamente pelo STF. Se os manifestantes estiverem incitando o uso da droga, estariam cometendo um crime, caso eles defendam uma mudança na lei para permitir o uso da maconha, estariam cometendo um crime.
O caso em questão neste post me parece diferente, pois os acusados estavam fazendo apologia ao racismo, agressões e assassinatos, discriminando judeus, negros, homossexuais e nordestinos. Se os criminosos estivessem lançando uma ideia ou expressando uma vontade de mudar a legislação para tornar o homossexualismo ilegal, por exemplo, não estariam cometendo crime, estariam emitindo uma opinião.

Mauro Cruz
-

23/03/2012 às 18:34

site ainda no ar. quem não conhecia deve estar acessando de curiosidade, inclusive quem tem esse tipo de pensamento e não tinha coragem de externá-lo. e essa besta não deve mesmo ficar muito tempo presa, vai alegar mesmo insanidade e pronto, está na rua.

Brasil 2022
-

23/03/2012 às 18:26

Paz, eu quero paz…vamos tuitar…

Amélia
-

23/03/2012 às 18:19

Defendo radicalmente a liberdade de expressão. Prafraseando um argumento usado em outras situações, palavras não matam, as pessoas é que matam. Palavras podem e devem ser combatidas com palavras, e no caso desses doidos parece-me muito fácil. Não arrisco é a entregar a outros possibilidade de decidir o que posso ou não ver.

Luciano costa
-

23/03/2012 às 18:12

A semântica, de certa forma, distingue a liberdade de expressão da apologia ao crime. E a distância entre os dois é bem clara e gigantesca. Uma coisa é defender princípios, como os que envolvem os direitos civis de criminosos, por mais violentos que esses sejam. Outra completamente diferente é estimular, incentivar, ensinar e incitar a prática do crime.

Alexandre
-

23/03/2012 às 18:11

“O debate é longo, é complexo.” Na bucha, Reinaldo! Dá pano pra manga. É bom que nenhum tarado em epistemologia encoraje-o a dissertar sobre liberdade de expressão.

Spitfire
-

23/03/2012 às 18:06

Caro Reinaldo,

Tem gente que estuda, trabalha, se esforça e consegue galgar destaque entre os grandes benfeitores da humanidade e, por outro lado, existem a escória, o lixo, o chorume da humanidade, que são estes bostas ridículos e burros, que são a negação da vida e da grandeza humana.

arturjr
-

23/03/2012 às 18:04

Isto aí. Tolerar o crime menor é a porta de entrada para a impunidadee, quando não,a percepção de que também um crime maior ficará impune!!!

Spitfire
-

23/03/2012 às 17:59

Caro Reinaldo,

A espécie humana apresenta uma gama de individuos que abrangem infinitas possibilidades de comportamento. Dentro destas infinitas possibilidades, existem uma quantidade imensa de comportamentos que permitem que a grande maioria dos individuos convivam em sociedade. Entretanto, existe outra imensa gama de comportamentos inaceitáveis para certos individuos conviver em sociedade, tais como terrorismo, pedofilia, roubo, assassinatos, etc. A democracia é muito frágil para se permitir liberdade de fazer apologia destes crimes inaceitáveis. Hitler começou com a liberdade de editar o livreco “Mein Kampf” e veja no que deu. As democracias não podem permitir propaganda nem de partidos que pregam o controle e liberdade de expressão pois se eles tomam o poder, acabam com a democracia como é o caso no Brasil, onde o PT, sempre que pode tenta nos impingir o “controle social da mídia” e outros atentados contra a liberdade de expressão

Durval
-

23/03/2012 às 17:58

É engraçado como estes idiotas não pensaram que suas atitudes os levariam para a cadeia. Tudo que você posta na internet se torna público, e como público não tem limites de alcance, pode ser visualizado por seu nicho, e por qualquer outro que pode ou não concordar com sua opinião.
Ainda bem, se não fosse por sua idiotice, ainda estariam disseminando suas idéias torpes.

porcaz
-

23/03/2012 às 17:58

É, o magistral fecho do sexto parágrafo deste post deixa qualquer um assustado. A democracia como valor é inquestionável,mas as várias deturpações de seu uso, e que em muitos momentos valem-se de sua própria amplitude,representam o maior desafio para as sociedades do futuro: Como conciliar liberdades amplas e direitos iguais com mentes vagabundas e perversas,cada vez mais tecnológicas,individualistas e perversas? Vc responderá: Usando a lei, o estado de direito e observando as normas com inflexibilidade e retidão. Sim, mas a multiplicação dos canalhas viceja, e o circo dos horrores não para de inflar.

ELOUQUISA
-

23/03/2012 às 17:56

Rei,se é crime o rascismo,a pedofilia e a homofobia(embora homofobia não tem nada a ver com indivíduo ser contra os gays),porque os que defendem a maconha e outras drogas não são tratados da mesma forma?Ambos não cometeram crime?Ambos não defendem atos infracionais perante a lei?Porque dois pesos e duas medidas?Se você defender o nazismo você vai preso,porque não prender quem defende o comunismo?Em que o nazismo e o comunismo são diferentes?Os dois não pregavam o ódio e o extermínio a grupos de indivíduos?Desculpe a minha ignorância REI,mas não consigo entender!

Paulo M. Oliveira
-

23/03/2012 às 17:46

Agora falta tirar o site do ar, pois todas as publicações estão lá, incluindo instruções de como cometer estupros, apologias à pedofilia e à zoofilia e declarações horrendamente racistas, machistas e homofóbicas. Sinceramente, não acredito que possam existir seres humanos de mentalidade tão medíocre quanto as dos autores daquele blog.

nadia
-

23/03/2012 às 17:43

Ativistas convocam ato contra militares no Rio
ATO CONTRA A COMEMORAÇÃO DO GOLPE DE 64 !
Convocação feita pelo Facebook
Evento público · De Marcelo Mac, Mateus Aragão e outras 5 pessoas
quinta, 29 de Março de 2012 14:00H
- O horário do ato será às 14hrs, para que já estejamos lá quando for dado inicio ao evento do Clube Militar
Desta vez, passou dos limites. Os militares, que já vinham dando sinais de insubordinação assinando um manifesto contra a Comissão da Verdade, que prepararam um manifesto contra a Comissão da Verdade e recolheram mais de 500 assinaturas e preparam para o dia 29/03 o que já pode ser considerado provocação.
Texto completo Dilma havia proibido comemorações, entre os representas da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, em relação ao aniversário do golpe de 31 de março de 1964, que os militares chamam de “Revolução”. Pois o Clube Militar antecipou a festa para o dia 29 e começou a distribuir os convites para a comemoração, que exige traje esporte fino.
Os militares também demonstram preocupação com a tentativa de alguns promotores de rever a Lei de Anistia. Nesta semana, houve a tentativa, frustrada, de reabrir o julgamento de Sebastião Curió, que foi responsável pelo massacre dos guerrilheiros do Araguaia.
Agora, uma festa no Clube Militar, em comemoração aos 48 anos do golpe militar que foi combatido pela jovem guerrilheira Dilma Rousseff, hoje presidente da República, tem potencial explosivo.
Temos um potencial mobilizatório incrível e vamos fazer uso dele nessa convocatória para não deixar passar em branco os assassinatos e desmandos de um período nefasto da politica Brasileira. Cadeia para ditadores já !

Era só o que faltava…Espero que o clube militar já esteja tomando as providências.

Nancy
-

23/03/2012 às 17:42

Concordo plenamente com você Reinaldo.Você sabe argumentar muito claramente.Parabéns pelo texto.

Paulão
-

23/03/2012 às 17:32

Boa tarde Reinaldo,
Analisando a decisão do STF você disse: “é permitido defender a legalização da maconha, mas não consumir a droga durante a passeata. O norte conceitual, pois, é este: fazer a defesa teórica de uma prática considerada crime não pode ser considerado, em si, crime porque o ato está protegido pela liberdade de expressão”.
Quer dizer que a turminha de neonazistas do meu bairro pode organizar uma passeata a favor do terrorismo, a favor da pedofilia, a favor do racismo contra os negros,a favor da homofobia? O STF garante a liberdade de expressão desses aloprados para-criminosos? Em caso afirmativo, vou organizar uma passeata a favor do assssinato de ministros preguiçosos do STF, só para aparecer na tevê!
É brincadeira!!!

Ex-petista
-

23/03/2012 às 17:24

A pocilga que PHA tem na internet é muito diferente do site dos maluquetes nazistas?

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reinaldoazevedo

reinaldoazevedo Falo aqui sobre a cassação de Demóstenes bit.ly/N4SLlM 3 days ago · reply · retweet · favorite

reinaldoazevedo Demóstenes cassado. Senado dá bom exemplo. Vamos ver se STF jogará o país na lama bit.ly/N4SLlM 3 days ago · reply · retweet · favorite

reinaldoazevedo Interrompo as férias para escrever sobre a cassação de Demóstenes bit.ly/N4SLlM 3 days ago · reply · retweet · favorite

reinaldoazevedo #VEJA Senado dá um bom exemplo e cassa Demóstenes; que os ministros do STF sigam o exemplo e não empurrem o país... bit.ly/N4SLlM 3 days ago · reply · retweet · favorite
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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.

"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]