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    segunda-feira, 2 de julho de 2012

    Um exame de consciência para adultos




    APOSTOLADO FORA DA IGREJA NÃO HÁ SALVAÇÃO





    Acredito num Salvador que me ama, que perdoa os meus pecados e que me dá a graça de me tornar santo. Jesus Cristo, através do ministério dos Seus sacerdotes, faz ambas as coisas no Sacramento da Penitência.

    "Assim como o Pai Me enviou, também Eu vos envio. . . Recebei o Espírito Santo. A quem perdoardes os pecados, ser-lhe-ão perdoados; e a quem os retiverdes, ser-lhe-ão retidos." (João 20:21-23)

    "Mesmo que os teus pecados sejam como escarlate, ficarão brancos como neve." (Isaías 1:18)

    "Não vim chamar os justos, mas os pecadores." (Mateus 9:13)

    "Os homens receberam de Deus um poder que não foi dado aos anjos nem aos arcanjos. Nunca foi dito aos espíritos celestes, ‘O que ligardes e desligardes na terra será ligado e desligado no céu’. Os príncipes deste mundo só podem ligar e desligar o corpo. O poder do sacerdote vai mais além; alcança a alma, e exerce-se não só em baptizar, mas ainda mais em perdoar os pecados. Não coremos, pois, ao confessar as nossas faltas. Quem se envergonhar de revelar os seus pecados a um homem, e não os confessar, será envergonhado no Dia do Juízo na presença de todo o Universo." (S. João Crisóstomo, Tratado sobre os Sacerdotes, Liv. 3)

    Oração para antes da Confissão: Senhor, iluminai-me para me ver a mim próprio tal como Vós me vedes, e dai-me a graça de me arrepender verdadeira e efectivamente dos meus pecados. O Virgem Santíssima, ajudai-me a fazer uma boa confissão.

    Como se Confessar: Antes de mais, examine bem a sua consciência. Em seguida, diga ao sacerdote que pecados específicos cometeu, e, com a maior exactidão possível, quantas vezes os cometeu desde a sua última boa confissão. Só é obrigado a confessar os pecados mortais, visto que pode obter o perdão dos seus pecados veniais através de sacrifícios e actos de caridade. Se estiver em dúvida sobre se um pecado é mortal ou venial, mencione ao confessor a sua dúvida. Recorde-se, também, que a confissão dos pecados veniais ajuda muito a evitar o pecado e a avançar na direcção do Céu.

    Condições necessárias para um pecado ser mortal:
    Matéria séria
    Reflexão suficiente
    Pleno consentimento da vontade
    Considerações preliminares:
    Alguma vez deixei de confessar um pecado grave, ou conscientemente disfarcei ou escondi um tal pecado?
    Nota: Esconder deliberadamente um pecado mortal invalida a confissão, e é igualmente pecado mortal. Lembre-se que a confissão é privada e sujeita ao Sigilo da Confissão, o que quer dizer que é pecado mortal um sacerdote revelar a quem quer que seja a matéria de uma confissão.
    Alguma vez fui irreverente para com este Sacramento, não examinando a minha consciência com o devido cuidado?
    Alguma vez deixei de cumprir a penitência que o sacerdote me impôs?
    Tenho quaisquer hábitos de pecado grave que deva confessar logo no início (por exemplo, impureza, alcoolismo, etc.)?
    Primeiro Mandamento: Eu sou o Senhor teu Deus, Não terás deuses estranhos perante Mim (incluindo pecados contra a Fé, Esperança e Caridade).
    Descuidei o conhecimento da minha fé, tal como o Catecismo a ensina, tal como o Credo dos Apóstolos, os Dez Mandamentos, os Sete Sacramentos, o Pai Nosso, etc?
    Alguma vez duvidei deliberadamente de algum ensinamento da Igreja, ou o neguei?
    Tomei parte num acto de culto não católico?
    Sou membro de alguma organização religiosa não católica, de alguma sociedade secreta ou de um grupo anti-católico?
    Alguma vez li, com consciência do que fazia, alguma literatura herética, blasfema ou anti-católica?
    Pratiquei alguma superstição (tal como horóscopos, adivinhação, tábua Ouija, etc.)?
    Omiti algum dever ou prática religiosa por respeitos humanos?
    Recomendo-me a Deus diàriamente?
    Tenho rezado fielmente as minhas orações diárias?
    Abusei os Sacramentos de alguma maneira? Recebi-os com irreverência, como, por exemplo, a Comunhão na Mão sem obedecer aos princípios e às sete regras promulgadas por Paulo VI como sendo obrigatórias neste caso?
    Trocei de Deus, de Nossa Senhora, dos Santos, da Igreja, dos Sacramentos, ou de quaisquer coisas santas?
    Fui culpado de grande irreverência na igreja, como, por exemplo, em conversas, comportamento ou modo como estava vestido?
    Fui indiferente quanto à minha Fé Católica — acreditando que uma pessoa pode salvar-se em qualquer religião, ou que todas as religiões são iguais?
    Presumi em qualquer altura que tinha garantida a misericórdia de Deus?
    Desesperei da misericórdia de Deus?
    Detestei a Deus?
    Dei demasiada importância a alguma criatura, actividade, objecto ou opinião?
    Segundo Mandamento: Não tomarás o Nome do Senhor teu Deus em vão.
    Jurei pelo nome de Deus falsamente, impensadamente, ou em assuntos triviais e sem importância?
    Murmurei ou queixei-me contra Deus (blasfêmia)?
    Amaldiçoei-me a mim próprio, ou a outra pessoa ou criatura?
    Provoquei alguém à ira, para o fazer praguejar ou blasfemar a Deus?
    Quebrei uma promessa feita a Deus?
    Terceiro Mandamento: Recorda-te de santificar o Dia de Sábado.
    Faltei à Missa nos Domingos ou Festas de guarda?
    Cheguei atrasado à Missa nos Domingos e Dias Santos de guarda, ou saí mais cedo por minha culpa?
    Fiz com que outras pessoas faltassem à Missa nos Domingos e Dias Santos de guarda, ou saíssem mais cedo, ou chegassem atrasados à Missa?
    Estive distraído propositadamente durante a Missa?
    Fiz ou mandei fazer trabalho servil desnecessário num Domingo ou Festa de guarda?
    Comprei ou vendi coisas sem necessidade nos Domingos e Dias Santos de guarda?
    Quarto Mandamento: Honra o teu pai e a tua mãe.
    Desobedeci aos meus pais, faltei-lhes ao respeito, descuidei-me em ajudá-los nas suas necessidades ou na compilação do seu testamento, ou recusei-me a fazê-lo?
    Mostrei irreverência em relação a pessoas em posições de autoridade?
    Insultei ou disse mal de sacerdotes ou de outras pessoas consagradas a Deus?
    Tive menos reverência para com pessoas de idade?
    Tratei mal a minha esposa ou os meus filhos?
    Foi desobediente ao meu marido, ou faltei-lhe ao respeito?
    Sobre os meus filhos:

    Descuidei as suas necessidades materiais?
    Não tratei de os fazer baptizar cedo? *(Veja-se em baixo.)
    Descuidei a sua educação religiosa correcta?
    Permiti que eles descuidassem os seus deveres religiosos?
    Consenti que se encontrassem ou namorassem sem haver hipótese de se celebrar o matrimónio num futuro próximo? (Santo Afonso propõe um ano, no máximo).
    Deixei de vigiar as companhias com quem andam?
    Deixei de os disciplinar quando necessitassem de tal?
    Dei-lhes mau exemplo?
    Escandalizei-os, discutindo com o meu cônjuge em frente deles?
    Escandalizei-os ao dizer imprecações e obscenidades à sua frente?
    Guardei modéstia na minha casa?
    Permiti-lhes que usassem roupa imodesta (mini-saias; calças justas, vestidos ou camisolas justos; blusas transparentes; calções muito curtos; fatos de banho reveladores; etc.)? †
    Neguei-lhes a liberdade de casar ou seguir uma vocação religiosa?

    * As crianças devem ser baptizadas o mais cedo possível. Além das prescrições diocesanas particulares, parece ser a opinião geral . . . que uma criança deve ser baptizada cerca de uma semana ou dez dias a seguir ao nascimento. Muitos católicos atrasam o baptismo por quinze dias ou um pouco mais. A ideia de administrar o Baptismo nos três dias que se seguem ao parto é demasiado estrita. Santo Afonso, seguindo a opinião geral, pensava que um atraso não justificado de mais de dez ou onze dias a seguir ao parto seria um pecado grave. Segundo o costume moderno, que é conhecido e não corrigido pelos Ordinários locais, um atraso de mais de um mês sem motivo seria um pecado grave. Se não houve perigo aparente para a criança, os pais que atrasem o baptismo por três semanas, pouco mais ou menos, não podem ser acusadas de pecado grave, mas a prática de baptizar o recém-nascido na semana ou dez dias que se seguem ao parto deve recomendar-se firmemente; e, de facto, pode mesmo recomendar-se um período ainda mais curto. — H. Davis S.J., Moral and Pastoral Theology, Vol. III, pg. 65, Sheed and Ward, New York, 1935
    †Peça o folheto MODÉSTIA NO VESTUÁRIO
    Quinto Mandamento: Não matarás.
    Procurei, desejei ou apressei a morte ou o ferimento de alguém?
    Alimentei ódio para com alguém?
    Oprimi alguém?
    Desejei vingar-me?
    Provoquei a inimizade entre outras pessoas?
    Discuti ou lutei com alguém?
    Desejei mal a alguém?
    Quis ferir ou maltratar alguém, ou tentei fazê-lo?
    Recuso-me a falar com alguém, ou ressentimento de alguém?
    Regozijei-me com a desgraça alheia?
    Tive ciúmes ou inveja de alguém?
    Fiz ou tentei fazer um aborto, ou aconselhei alguém a que o fizesse?
    Mutilei o meu corpo desnecessàriamente de alguma maneira?
    Consenti em pensamentos de suicídio, desejei suicidar-me ou tentar suicidar-me?
    Embriaguei-me ou usei drogas ilícitas?
    Comi demais, ou não como o suficiente por descuido (isto é, alimentos nutritivos)?
    Deixei de corrigir alguém dentro das normas da caridade?
    Causei dano à alma de alguém, especialmente crianças, dando escândalo através de mau exemplo?
    Fiz mal à minha alma, expondo-a intencionalmente e sem necessidade a tentações, como maus programas de TV, música reprovável, praias, etc.?
    Sexto e Nono Mandamentos: Não cometerás adultério. Não cobiçarás a mulher do próximo.
    Neguei ao meu cônjuge os seus direitos matrimoniais?
    Pratiquei o controlo de natalidade (com pílulas, dispositivos, interrupção)?
    Abusei dos meus direitos matrimoniais de algum outro modo?
    Cometi adultério ou fornicação (sexo pré-marital)?
    Cometi algum pecado impuro contra a natureza (homosexualidade ou lesbianismo, etc.)?
    Toquei ou abracei outra pessoa de forma impura?
    Troquei beijos prolongados ou apaixonados?
    Pratiquei a troca prolongada de carícias?
    Pequei impuramente contra mim próprio (masturbação)?
    Consenti em pensamentos impuros, ou tive prazer neles?
    Consenti em desejos impuros para com alguém, ou desejei conscientemente ver ou fazer alguma coisa impura?
    Entreguei-me conscientemente a prazeres sexuais, completos ou incompletos?
    Fui ocasião de pecado para os outros, por usar roupa justa, reveladora ou imodesta?
    Fiz alguma coisa, deliberadamente ou por descuido, que provocasse pensamentos ou desejos impuros noutra pessoa?
    Li livros indecentes ou vi figuras obscenas?
    Vi filmes ou programas de televisão sugestivos, ou pornografia na Internet, ou permiti que os meus filhos os vissem?
    Usei linguagem indecente ou contei histórias indecentes?
    Ouvi tais histórias de boa vontade?
    Gabei-me dos meus pecados, ou deleitei-me em recordar pecados antigos?
    Estive com companhias indecentes?
    Consenti em olhares impuros?
    Deixei de controlar a minha imaginação?
    Rezei imediatamente, para afastar maus pensamentos e tentações?
    Evitei a preguiça, a gula, a ociosidade, e as ocasiões de impureza?
    Fui a bailes imodestos ou peças de teatro indecentes?
    Fiquei sozinho sem necessidade na companhia de alguém do sexo oposto?
    Note bem: Não tenha receio de confessar ao sacerdote qualquer pecado impuro que tenha cometido. Não esconda ou tente disfarçá-lo. O sacerdote está ali para o ajudar e perdoar. Nada do que possa dizer o escandalizará; por isso, não tenha medo, por mais envergonhado que esteja.
    Sétimo e Décimo Mandamentos: Não roubarás. Não cobiçarás os bens do teu próximo.
    Roubei alguma coisa? O quê, ou quanto?
    Danifiquei a propriedade de outrem?
    Deixei estragar, por negligência, a propriedade de outrem?
    Fui negligente na guarda do dinheiro ou bens de outrem?
    Fiz batota ou defraudei alguém?
    Joguei em excesso?
    Recusei-me a pagar alguma dívida, ou descuidei-me no seu pagamento?
    Adquiri alguma coisa que sabia ter sido roubada?
    Deixei de restituir alguma coisa emprestada?
    Lesei o meu patrão, não trabalhando como se esperava de mim?
    Fui desonesto com o salário dos meus empregados?
    Recusei-me a ajudar alguém que precisasse urgentemente de ajuda, ou descuidei-me a fazê-lo?
    Deixei de restituir o que roubei, ou obtive por embusted ou fraude?(Pergunte ao sacerdote como poderá fazer a restituição, ou seja, devolver ao legítimo dono o que lhe tirou).
    Tive inveja de alguém, por ter algo que eu não tenho?
    Invejei os bens de alguém?
    Tenho sido avarento?
    Tenho sido cúpido e invejoso, dando demasiada importância aos bens e confortos materiais? O meu coração inclina-se para as posses terrenas ou para os verdadeiros tesouros do Céu?
    Oitavo Mandamento: Não levantarás falsos testemunhos contra o teu próximo.
    Menti a respeito de alguém (calúnia)?
    As minhas mentiras causaram a alguém danos materiais ou espirituais?
    Fiz julgamentos temerários a respeito de alguém (isto é, acreditei firmemente, sem provas suficientes, que eram culpados de algum defeito moral ou crime)?
    Atingi o bom nome de alguém, revelando faltas autênticas mas ocultas (maledicência)?
    Revelei os pecados de outra pessoa?
    Fui culpado de fazer intrigas (isto é, de contar alguma coisa desfavorável que alguém disse de outra pessoa, para criar inimizade entre eles)?
    Dei crédito ou apoio à divulgação de escândalos sobre o meu próximo?
    Jurei falso ou assinei documentos falsos?
    Sou crítico ou negativo sem necessidade ou falto à caridade nas minhas conversas?
    Lisonjeei outras pessoas?
    As obras de Misericórdia espirituais e corporais
    Descuidei-me no cumprimento das obras seguintes, quando as circunstâncias mo pediam?
    As sete obras de Misericórdia espirituais
    1. Dar bom conselho aos que pecam. 2. Ensinar os ignorantes. 3. Aconselhar os que duvidam. 4. Consolar os tristes. 5. Sofrer com paciência as fraquezas do nosso próximo. 6. Perdoar as injúrias por amor de Deus. 7. Rogar a Deus pelos vivos e pelos defuntos.

    As sete obras de Misericórdia corporais
    1. Dar de comer a quem tem fome. 2. Dar de beber a quem tem sede. 3. Vestir os nus. 4. Visitar e resgatar os cativos. 5. Dar pousada aos peregrinos. 6. Visitar os doentes. 7. Enterrar os mortos.
    Lembre-se que a nossa Santa Fé Católica nos ensina que ... assim como o corpo sem o espírito está morto, também a fé sem obras está morta(Tiago 2: 26).
    Os sete pecados mortais e as virtudes opostas
    1. Soberba.................................................Humildade
    2. Avareza..............................................Liberalidade
    3. Luxúria...................................................Castidade
    4. Ira............................................................Paciência
    5. Gula....................................................Temperança
    6. Inveja.......................................................Caridade
    7. Preguiça.................................................Diligência
    Os cinco efeitos do orgulho


    1. Vanglória: a. Jactância b. Dissimulação/ Duplicidade
    2. Ambição
    3. Desprezo dos outros
    4. Ira/ Vingança/ Ressentimento
    5. Teimosia/ Obstinação.


    Nove maneiras de ser cúmplice do pecado de outrem

    a. Alguma vez fiz deliberadamente com que outros pecassem?
    b. Alguma vez cooperei nos pecados de outrem:

    1. Aconselhando? 2. Mandando? 3. Consentindo? 4. Provocando?
    5. Lisonjeando? 6. Ocultando? 7. Compartilhando? 8. Silenciando?
    9. Defendendo o mal feito?


    Os quatro pecados que bradam aos Céus


    1. Homicídio voluntário. 2. O pecado de sodomia ou lesbianismo.
    3. Opressão dos pobres. 4. Não pagar o salário justo a quem trabalha.


    Os seis Mandamentos da Igreja
    Ouvi Missa nos Domingos e Festas de guarda?
    Cumpri o jejum e a abstinência nos dias prescritos, e guardei o jejum eucarístico?
    Confessei-me pelo menos uma vez no ano?
    Recebi a Sagrada Eucaristia pelo menos uma vez por ano?
    Contribui, na medida do possível, para as despesas do culto?
    Observei as leis da Igreja sobre o Matrimónio, ou seja, quanto ao matrimónio sem a presença de um sacerdote, ou no caso de matrimónio com um parente próximo ou um não-Católico?
    As cinco blasfêmias contra o Coração Imaculado de Maria
    Blasfemei contra a Imaculada Conceição?
    Blasfemei contra a Virgindade Perpétua de Nossa Senhora?
    Blasfemei contra a Maternidade Divina de Nossa Senhora? Deixei de reconhecer a Nossa Senhora como Mãe de todos os homens?
    Tentei pùblicamente semear nos corações das crianças indiferença ou desprezo, ou mesmo ódio, em relação à sua Mãe Imaculada?
    Ultrajei-A directamente nas Suas santas imagens?
    Finalmente:

    Recebi a Sagrada Comunhão em estado de pecado mortal? (Este é um sacrilégio muito grave).

    O exame dos pecados veniais de Santo António Maria Claret
    A alma deve evitar todos os pecados veniais, especialmente os que abrem caminho ao pecado grave. Ó minha alma, não chega desejar firmemente antes sofrer a morte do que cometer um pecado grave. É necessário tem uma resolução semelhante em relação ao pecado venial. Quem não encontrar em si esta vontade, não pode sentir-se seguro. Não há nada que nos possa dar uma tal certeza de salvação eterna do que uma preocupação constante em evitar o pecado venial, por insignificante que seja, e um zelo definido e geral, que alcance todas as práticas da vida espiritual — zelo na oração e nas relações com Deus; zelo na mortificação e na negação dos apetites; zelo em obedecer e em renunciar à vontade própria; zelo no amor de Deus e do próximo. Para alcançar este zelo e conservá-lo, devemos querer firmement evitar sempre os pecados veniais, especialmente os seguintes:
    O pecado de dar entrada no coração de qualquer suspeita não razoável ou de opinião injusta a respeito do próximo.
    O pecado de iniciar uma conversa sobre os defeitos de outrem, ou de faltar à caridade de qualquer outra maneira, mesmo levemente.
    O pecado de omitir, por preguiça, as nossas práticas espirituais, ou de as cumprir com negligência voluntária.
    O pecado de manter um afecto desregrado por alguém.
    O pecado de ter demasiada estima por si próprio, ou de mostrar satisfação vã por coisas que nos dizem respeito.
    O pecado de receber os Santos Sacramentos de forma descuidada, com distracções e outras irreverências, e sem preparação séria.
    Impaciência, ressentimento, recusa em aceitar desapontamentos como vindo da Mão de Deus; porque isto coloca obstáculos no caminho dos decretos e disposições da Divina Providência quanto a nós.
    O pecado de nos proporcionarmos uma ocasião que possa, mesmo remotamente, manchar uma situação imaculada de santa pureza.
    O pecado de esconder propositadamente as nossas más inclinações, fraquezas e mortificações de quem devia saber delas, querendo seguir o caminho da virtude de acordo com os caprichos individuais e não segundo a direcção da obediência.
    Nota: Fala-se aqui de situações em que encontraremos aconselhamento digno se o procurarmos, mas nós, apesar disso, preferimos seguir as nossas próprias luzes, embora frouxas.
    Oração para uma boa confissão:

    Meu Deus, por causa dos meus pecados crucifiquei de novo o Vosso Divino Filho e escarneci dEle. Por isto sou merecedor da Vossa cólera e expus-me ao fogo do Inferno. E como fui ingrato para conVosco, meu Pai do Céu, que me criastes do nada, me redimistes pelo preciosíssimo sangue do Vosso Filho e me santificastes pelos Vossos santos Sacramentos e pelo Espírito Santo! Mas Vós poupastes-me pela Vossa misericórdia, para que eu pudesse fazer esta confissão. Recebei-me, pois, como Vosso filho pródigo e dai-me a graça de uma boa confissão, para que possa recomeçar a amar-Vos de todo o meu coração e de toda a minha alma, e para que possa, a partir de agora, cumprir os Vossos Mandamentos e sofrer com paciência os castigos temporais que possam cair sobre mim. Espero, pela Vossa bondade e poder, obter a vida eterna no Paraíso. Por Jesus Cristo, Nosso Senhor. Amen.

    Nota final
    Lembre-se de confessar os seus pecados com arrependimento sobrenatural, tendo uma resolução firme de não tornar a pecar e de evitar situações que levem ao pecado. Peça ao seu confessor que o ajude a superar alguma dificuldade que tenha em fazer uma boa confissão. Cumpra prontamente a sua penitência.

    Acto de Contrição

    Meu Deus, porque sois infinitamente bom e Vos amo de todo o meu coração, pesa-me de Vos ter ofendido, e com o auxílio da Vossa divina graça, proponho firmemente emendar-me e nunca mais Vos tornar a ofender. Peço e espero o perdão das minhas culpas pela Vossa infinita misericórdia. Amem.

    http://www.fatima.org/port/default.html
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    Denunciar os lobos é obra de caridade



    S.FRANCISCO DE SALES






    “a Sagrada Escritura compara muitas vezes e com muita razão a língua maldizente a uma navalha, porque, ao julgar o próximo, se deve prestar tanta atenção, como um hábil cirurgião que corta entre os nervos e os tendões. É preciso que o golpe que eu der seja tão certeiro e justo, que não diga nem mais nem menos do que é. Enfim, censurando algum defeito, devemos poupar a pessoa tanto quanto podemos. É verdade que se pode falar abertamente dos pecadores públicos reconhecidos como tais, mas deve ser em espírito de caridade e compaixão e não com arrogância ou presunção por um certo prazer que se ache nisso; este último sentimento denotaria um coração baixo e vil. Excetuo somente os inimigos de Deus e da Igreja, porque a estes devemos combater quanto pudermos, como, são os chefes de heresias, cismas, etc. É uma caridade descobrir o lobo que se esconde entre as ovelhas, em qualquer parte onde encontramos.” (São Francisco de Sales, Filotéia. Petrópolis: Vozes, 2004. p.311)
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    São Franciso de Sales sobre os "bailes"
    O Pecado
    As Quinze Promessas de Nossa Senhora Aos Cristãos Que ...
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    • Bom uso da língua





    "Ouvi, filhos, as regras que vos dou sobre a moderação da língua:
    aquele que as guardar não perecerá pelos lábios,
    nem cairá em ações criminosas"
    (Ecli., 23,7)

    Parece ter querido o Criador proteger a língua de modo especial. Com efeito, está melhor defendida que qualquer outro membro, por exemplo, os olhos e os ouvidos. Resguardam-na os lábios e os dentes, que, à guisa de muralhas a circundam e conservam. Não parece isto advertir-nos, que também, nós devemos dar atenção e vigilância toda especial a nossa língua? Sim, jovem cristã, é de grande importância, que te acostumes desde a tua mocidade ao domínio da língua.

    1º) A língua não dominada facilmente causa grande mal

    O bom uso da língua pode transformá-la em instrumento de graças.

    No ano de 1263 retirou-se o corpo de Santo Antônio de Pádua do sepulcro, a fim de o transportar para a nova igreja, edificada em sua honra. Ao se abrir o sarcófago, os membros caíram aos pedaços, a carne já se havia transformado em pó e cinza. Mas, o queixo, os cabelos e os dentes estavam ainda conservados, e sobretudo a língua de todo incorrupta e com a sua cor natural.

    O Santo Cardeal Boaventura, que de Roma fora a Pádua por ocasião dessa festividade, tomou em suas mãos com grande respeito esse língua, beijou-a e disse entusiasmado: "Ó língua, que em todo o tempo louvaste ao Senhor e ensinaste os demais a louvá-Lo, agora se torna a todos manifesto, quanto és apreciada de Deus".

    Tinha razão São Boaventura de exaltar a língua de Santo Antônio, pois ela havia sido um excelente instrumento da graça, por meio da qual inúmeras almas foram conquistadas para o céu.

    - Sim, a língua pode fazer muito bem. Aqui dirige a um pobre desconfortado algumas palavras de estímulo, e um suave conforto desce ao coração do mísero e o leva a suportar o peso da vida com ânimo forte. Aí, a língua de um orador fala a milhares de ouvintes e os arrebata. Suas palavras são como centelhas que incendeia os corações. Fala, e eles choram; fala e os revoluciona internamente; fala, e eles se enchem de esperança e júbilo...

    Mas, a língua que tanto bem pode fazer, acha-se também em condições de causar grande mal.

    O apóstolo São Tiago escreve: "A língua é realmente um pequeno órgão, mas gloria-se de grandes coisas. Vede como um pouco de fogo devasta uma grande floresta! Também a língua é um fogo, um mundo de iniqüidade". (Tg 3,5-6).

    E como são graves as palavras que se lêem no livro do Eclesiástico (cap. 28): "As chicotadas produzem vergões, mas os golpes da língua quebram os ossos... Faze uma porta e fechadura diante da tua boca: Funde o teu ouro e a tua prata e faze com isso uma balança para pesares as tuas palavras e um freio bem ajustado para a tua boca".

    Pode-se afirmar que, nem a peste, nem a guerra, nem a espada, produzem tanto mal como pequeno órgão que se chama língua.

    Quando surge uma epidemia numa cidade ou povoação, vai-se alastrando sinistramente casa por casa; aqui arranca dos braços da mãe uma querida criança; mas adiante atira ao leito de morte um robusto pai de família; assim é grande a dor e a desgraça que vai causando a moléstia fatal.

    A guerra sangrenta, devasta o campo de batalha semeando a morte dos soldados, filhos que eram a esperança e seriam o amparo dos pais, jovens que, pouco antes, haviam constituído uma família feliz; a gente sente-se possuída de uma dolorosa tristeza, á vista da desgraça que o flagelo acarreta.

    No entanto, o mal que faz a língua, não é de certo modo, ainda maior?

    A peste e a guerra são ocasionais e produzem por certo tempo seus efeitos maléficos, ao passo que a língua tem um poder destruidor e atua cada dia, cada hora, cada instante e por toda a parte? Com efeito, não somente num ou noutro campo de batalha, exerce a línhua a sua atividade perniciosa, mas em cada lugar, em cada cidade e em cada aldeia e em todas as camadas sociais; entre a alta sociedade, como também na classe média, nos passatempos dos homens doutos, como nas oficinas dos nossos mestres, especializados e aprendizes.

    Ela infunde a desconfiança aos ânimos, prejudica o bom nome das pessoas honradas, destrói o laço das melhores amizades, arruína a felicidade familiar, formenta a desordem e o espírito de revolta na vida da nação e dos cidadãos, desacredita a religião e a moralidade. É incalculável o mal que produz a língua desenfreada. Vigia, pois, a tua língua!
    2º) Não fales quando te for necessário calar

    Sim, há também tempo em que o silêncio se torna uma necessidade para que o nosso espírito possa encontrar-se com Deus. Claro está que não precisarás observar o silêncio como um trapista ou como um Moltke, (organizador de batalhas); não obstante, deverás dominar a vontade de falar, de maneira justa e razoável. Não sejas, antes de tudo, palradora e tagarela, não deixando nunca às outras pessoas, oportunidade de usar da palavra. Tais paroleiras causam repulsa e ninguém deseja estar com elas.

    Essas pessoas soltam palavras ao ar e ninguém dá importância ao que elas dizem, são consideradas irrefletidas. Também os pecados se insinuam facilmente pela loquacidade, pois, diz o Espírito Santo; "No muito falar não faltará pecado, mas o que modera os seus lábios, é prudentíssimo". (Prov., 10,19).

    Contudo há de se evitar o mutismo que destoa a convivência social. Cada qual, segundo o seu alcance, de maneira sensata, deve contribuir com a sua parcela para a conversa social, como o exige a consideração que merecem os demais.Em companhia porém, de pessoas mais velhas, ceda-se a elas o uso da palavra.

    No que concerne às faltas do teu próximo, não deves falar, mas calar. A todos aplicam-se as palavras do Divino Salvador: "Não julgueis, para não serdes julgados". (Mt 7,1).

    Sem motivo graves, nunca se deve falar das faltas e fraquezas dos outros. Guarda só para ti o que rouba a outrem o bom nome e estende sobre os seus desvarios e pecados o manto da caridade cristã; salvo se o bem comum ou a obediência o exigirem, fala a tal respeito.

    Que de faltas, infelizmente, não se cometem hoje neste ponto!
    Quantos que, por um vezo especial, criticam as fraquezas e os defeitos de uma pessoas ausente!
    Não é isto cristão, nem nobre!

    Não deves falar, mas calar, quando alguém, em momento de grande excitação e num acesso de cólera, te fizer qualquer reprimenda. Nestas circunstâncias, é mister considerar que toda palavra de esclarecimento e desculpa será inútil é o mesmo que atirar lenhas a uma fogueira, e inflamará ainda mais a ira; nesta situação embaraçosa aconselha-se domínio e equilíbrio. Passará logo a tempestade, sem prejudicar-te.

    Se tomarmos uma pedra e a lançarmos contra outra, levantar-se-á um grande fragor, chispas e estilhaços esvoaçarão para todos os lados; se porém, a lançarmos sobre a lã macia já não ouviremos nenhum ruído. O mesmo acontece na nossa vida: um caráter violento não se enquadra com outro do mesmo tipo mas é vencido pela paciência e serenidade.

    Conserva-te tranqüila e calada! Aguarda o momento para qualquer explicação.

    Deves calar-te e não falar de coisas impuras e ignóbeis. Sabes o que diz o Apóstolo: "Nem sequer se nomeie entre vós ... qualquer impureza ... como convém a santos" (Ef., 5,3).

    Como este Apóstolo não seria tomado de santa indignação, se em nossos dias surgisse de improviso numa reunião de moços e ali ouvisse as conversas tais que fazem subir o rubor à faces! Até mesmo na presença de crianças inocentes, se proferem, às vezes, palavras obcenas!

    Não deveriam tais libertino sentir pavor daquela terrível "Ai!" que o Divino Salvador pronunciou contra os que escandalizam os pequenos?

    Finalmente, não deves falar, mas calar-te, em tudo quanto possa abalar a fé do teu próximo. No que tange a fé, pode a má língua causar muito mal: se escarnecer das funções religiosas ou dos costumes piedosos; se galhofar da doutrina e da religião; se expuser mentiras históricas, já milhares de vezes refutadas, pode facilmente destruir a fé dos corações simples e empanar-lhes a felicidade e a alegria espiritual que a fé lhes destina na alma. É assim que começa para muitos o caminho da perdição.

    3º) Não deverás, porém, calar-te quando for preciso falar

    Não podes calar-te, quando, em tua presença a honra de Deus e a sua causa são atacadas com insolência. Albano Stolz, narra um fato a esse respeito.

    Numa casa de veraneio da Alemanha, um dos hóspedes, no decorrer da refeição, alardeava a sua incredulidade, zombando de tudo quanto se relacionava com a religião e principalmente falando de Deus de maneira desdenhosa a blasfema. Ninguém concordava com o insolente, mas ninguém tampouco sentia coragem de o rebater.

    Levantou-se então, um menino de seis anos ou menos, encaminhou-se para o incrédulo zombeteiro, e qual anjo enfurecido disse-lhe, erguendo o dedo em atitude de o ameaçar: "Não se fala assim de Deus!"

    Ficaram todos profundamente comovidos com a aparição do menino, e um senhor mais idoso repetiu com lágrimas nos olhos: "Deveras! Não se fala assim de Deus. Tens razão menino!" Que motivo de confusão e vergonha não causa o exemplo desta criança a muitas moças, que não se atrevem a replicar, quando são atacadas a honra de Deus, a divina Pessoa de Jesus Cristo, Maria Mãe de Deus, ou qualquer verdade da nossa santa fé. Não pertenças ao número destas almas vis e covardes,

    Não discutas sobre assuntos religiosos em lugares impróprios ou em ocasião importuna, em regra, não trará isto nenhum, benefício. Quando, porém, em tua presença se injuria a Deus, ou a Igreja, não poderás quedar-te insensível, antes deverás rebater a ofensa com uma palavra emérgica. Se não estiveres em condição de o fazer, procura evitar quanto possível tais pessoas.

    Nunca deverás calar, quando em tua presença se fala injustamente de pessoas ausentes. Neste caso toma o partido da pessoa criticada, dize uma palavra em sua defesa ou justificação. Lembra-te, pelo menos, que é vil e descaridoso discorrer sem necessidade sobre faltas alheias. Lembra-te as palavras do Divino Salvador: "O que quereis que vos façam os homens, fazei vós também a eles" (Luc 6,31).

    É um dever que te impõe a caridade, que não permaneças indiferente, quando chegar ao teu conhecimento que alguma das tuas irmãs ou das tuas amigas começam desviar-se do bom caminho. Quantas jovens que não se preservariam de extravios se tivesse uma verdadeira amiga que oportuna e carinhosamente a avissasse!

    Quando tomares conhecimento de que alguma de tuas colegas estão se encaminhando por vias perigosas e fatais, sê verdadeira amiga, estenda-lhe a mão. Reza alguns duas principalmente por essa colega, recomenda-a, antes de tudo, ao seu Anjo da Guarda, admoesta-a de maneira prudente, caridosa e séria, de modo que perceba que tens intenções boas.

    Se o aviso não produzir efeito imediato, não percas a confiança, continua a rezar, ainda mais por ela e a dizer-lhe, de quando em vez, uma boa palavra. Assim poderás, talvez, arredá-la do caminho do pecado.

    Lembra-te destas palavras: aprende a dominar a língua, aprende a falar e calar oportunamente.

    "Ouvi, filhos, as regras que vos dou sobre a moderação da língua: aquele que as guardar não perecerá pelos lábios, nem cairá em ações criminosas" (Ecli., 23,7)

    (Excertos do livro: Donzela cristã, do Pe. Matias de Bremscheid)

    http://a-grande-guerra.blogspot.com.br


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    Modéstia masculina

    O Padrão Católico de Vestimenta
    Para o Homem



    Por Pe. Peter Scott
    (Traduzido por Andrea Patricia)

    A modéstia é uma virtude moral, e uma parte da virtude da temperança, pelo qual uma pessoa traz moderação para suas ações externas e para dentro (na medida em que pode ser refletida por certos sinais exteriores), a fim de mantê-las sob o controle da razão correta (Summa Theologica, IIa IIae Q.160, a.2). São Tomás de Aquino enumeraquatro tipos de modéstia em matéria comum, que são obrigatórias para todos:

    * A primeira é o movimento da mente em direção a alguma excelência, e este é moderado pela humildade.
    * A segunda é o desejo de coisas relativas ao conhecimento, e esta é moderada pelo estudo cauteloso que se opõe à curiosidade.
    * A terceira refere-se a movimentos corporais e ações (incluindo palavras), que se requer que sejam feitas de forma conveniente e honestamente, se agirmos a sério ou numa brincadeira [em jogos].
    * A quarta se refere aparência exterior, por exemplo, vestir e coisas do gênero. (Ibid.)

    Se todos os quatro aspectos da modéstia são igualmente importantes, não resta nenhuma dúvida de que os dois últimos, que não têm nome especial, são mais comumente entendidos pelo termo modéstia. Além disso, é mais especialmente o último que é referido por modéstia, por causa da desordem da natureza humana caída, que é mais facilmente derrotada pela atração desordenada para o mais baixo tipo de imodéstia.

    Claramente os homens têm um direito igual ao das mulheres de evitar palavras ou ações provocativas e evitar qualquer tipo de vestuário que possa mostrar a sua pessoa ou seu corpo, levando à vaidade. Como as mulheres, eles são proibidos, portanto, de mostrar seus corpos em público de uma forma indecorosa, ou de uma forma que pode produzir uma atração desordenada no sexo oposto. Os homens devem sempre vestir uma camisa para praticar exercícios, e shorts* não devem ser usados em público, mas só serão utilizados para o esporte, e não devem ser muito curtos ou muito apertados.Da mesma forma, os homens devem vestir-se modestamente para a Missa de Domingo, com camisa, gravata, blazer, calça, tudo isso que simboliza um senso de responsabilidade do homem, conduzindo sua família para a auto-disciplina ordenada do vestuário modesto, e cumprindo com o seu dever na verdadeira adoração a Deus.

    No entanto, existem duas diferenças importantes na aplicação destes princípios aos homens, em comparação com as mulheres, e que são a razão pela qual os documentos da Igreja sobre o assunto referem-se a modéstia em mulheres. A primeira é que a natureza de uma mulher faz dela muito mais propensa à tentação da vaidade, para mostrar o seu corpo, e a natureza de um homem faz dele muito mais tentado por ver isto. Conseqüentemente, as infrações mais graves e mais perigosas contra o pudor, entendido em seu quarto e mais restrito sentido, ou seja, contra a pureza, são feitas por mulheres.

    É por esta razão que a Igreja tem sido muito mais inflexível sobre o vestuário da mulher, como na seguinte citação de um decreto da Sagrada Congregação do Concílio de 18 de janeiro de 1930:

    Sua Santidade, Pio XI, nunca deixou de inculcar na palavra e na escrita o preceito de São Paulo (I Tim 2, 5-10) “As mulheres também em vestuário decente; adornem-se com modéstia e sobriedade”, "como mulheres que fazem profissão de piedade com boas obras.”

    E em muitas ocasiões, o mesmo Sumo Pontífice reprovou e condenou vigorosamente a imodéstia no vestir que hoje está em voga em todos os lugares, até mesmo entre as mulheres e meninas que são católicas, uma prática que fere gravemente a virtude suprema e a glória das mulheres e, além disso infelizmente leva não apenas a sua desvantagem temporal, mas, o que é pior, a sua ruína eterna e a de outras almas.

    Não é de admirar, então, que os Bispos e outros Ordinários dos lugares, quando tornam-se ministros de Cristo, têm em sua diocese respectivas resistido por unanimidade em todos os sentidos a estas maneiras licenciosas e desavergonhadas e com isso têm alegremente e corajosamente suportado o escárnio e o ridículo, por vezes, dirigidos a eles pelos mal dispostos…

    Há uma segunda razão pela qual a modéstia no vestir é especialmente aplicável às mulheres acima dos homens. É que há uma forma especial de imodéstia que é característica de nossos tempos modernos, e é a imodéstia das mulheres vestindo roupas masculinas, principalmente calças e shorts. Isso prejudica a percepção psicológica que uma mulher tem de si mesma e de sua diferença do homem, que por sua vez a desfeminiza, corrói a relação natural entre homens e mulheres, remove a defesa da excessiva familiaridade, e, eventualmente, degrada as relações entre homens e mulheres para o nível da sensualidade. É esta forma de imodéstia que é, em última análise, de longe, a mais destrutiva das relações humanas e da virtude da pureza.

    Se, portanto, há certamente um padrão de modéstia para os homens, deve sempre ser lembrado que a batalha pela modéstia das mulheres é tanto mais crucial quanto mais difícil de vencer.

    Homens de verdade, no entanto, ensinam e lideram pelo exemplo. Se eles têm dificuldade ao insistir na modéstia de suas esposas ou filhas, eles vão se lembrar de praticar com muita precisão todos os quatro tipos de modéstia mencionadas acima, e as suas admoestações darão frutos.

    Fonte: Maria Rosa
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    Sê Pura

    Encanto e formosura


    É puro o lírio, pura a açucena porque são brancos sem mancha alguma. É pura uma moça que tem a alma branca e o corpo sem mácula. Ser pura é não admitir profanações no corpo, templo santo de DEUS. Vós sois o templo de DEUS vivo.“Ou não sabeis que o vosso corpo é templo do ESPÍRITO SANTO, que habita em vós, o qual recebeste de DEUS e que, por isso mesmo, já não vos pertenceis? Porque foste comprados por um grande preço. Glorificai, pois, a DEUS no vosso corpo” (1 Cor 6, 19-20).


    As almas virgens são as delícias de JESUS. Enquanto viveu na Terra, quem foram os seus prediletos? Os humildes e puros: a Virgem Maria Sua Mãe Imaculada, São José e São João Evangelista. No Céu está rodeado de um coro de virgens que Lhe cantam um hino que ninguém mais pode cantar. E tu não queres guardar o teu coração puro para dar gosto a JESUS? Não queres ser amada pelo melhor dos amigos? Não queres gozar da ternura especial que a Mãe de Deus reserva para as almas puras? Não queres ser venerada pelos próprios homens, que, no fim de contas, desprezam a leviandade e a impureza?


    A castidade será a tua alegria. Dar-te-á sossego e paz. O teu coração sentir-se-á satisfeito. No teu rosto brilhará a candura e a felicidade. Serás um anjo, feliz neste mundo e feliz sobretudo no outro. É a promessa de JESUS: “Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a DEUS.” (Mt 5, 8).


    E a impureza, que dá? A ruína do corpo e a ruína da alma: remorso, vergonha, desonra, e, quantas vezes, a doença, a morte e o inferno.


    A maior parte das almas vai para o inferno por pecados cometidos contra a pureza. Não duvido até afirmar que todos os que se condenam vão para o inferno ou só por este pecado ou, pelo menos com este pecado também. (S. Afonso Maria de Ligório).


    Queres ser pura? Com a graça de DEUS podes sê-lo. Basta querer e lutar.


    As tentações são muitas? É verdade. Mas a graça dar-te-á força para combater, resistir e vencer. Tomara não tenha havido manchas na tua vida. Se alguma coisa tivesse que reparar, é sempre tempo de lhe por remédio generoso e energético.


    Olha para o teu futuro. – Virás a ser um dia mãe de família? A melhor prenda que podes levar para esse estado é o da tua inocência. – Terás uma vocação alta: a virgindade consagrada a DEUS na vida religiosa ou mesmo no mundo? Exulta de alegria... O teu Céu começou já na Terra.


    Para seres pura, põe em prática estes conselhos:


    CAMINHO:




    1 – Recato e modéstia, mesmo quando te encontrares só. DEUS vê tudo, o Anjo da Guarda está sempre presente. As modas livres. Quantas tentações e ruínas elas causam! Julgas que és uma moça interessante e moderna sujeitando-se a essas modas? Dizia Jacinta: “Virão umas modas que ofenderam muito a Nosso Senhor”.


    Não guardas a decência no vestir? Estás a caminho de perder a pureza. Mesmo nas praias, nunca te será lícito usar trajes indecorosos.


    2 – Não cultives namoros por passatempo, vaidade ou sensualidade (flirt). Não vês que estás à beira dum precipício, e que podes manchar o coração?


    3 – Escândalo. Ai de ti se com maneiras imodestas de vestir ou outras leviandades arrastasses alguém para o pecado! São Paulo ameaça: “Não sabeis que sois o templo de DEUS. Se alguém destruir o templo de DEUS, DEUS o destruirá. Porque o templo de DEUS é sagrado.” (Leia: 1Cor 6, 12-20).


    4 – Tem cuidado com as leituras: Se causam grave perigo à tua alma, deixa-as. Vence a curiosidade por amor a JESUS. Tem cautela com os postais e revistas ilustradas. Foge dos maus filmes. O DVD* que julgavas bom, pertuba-te? Fecha os olhos. E se o escândalo for grande, por que não sais da sala? Pensas que és a única a proceder assim? Se soubesses quantas jovens de caráter o fazem para a guarda da sua pureza!


    5 – Nunca fales de assuntos perigosos. Começaram os outros? Retira-te, muda com habilidade a conversa ou, pelo menos, mantém-te em silêncio.


    6 – Afasta os maus pensamentos: Acometem-te muitas fezes? Não te admires. Assim sucede com as outras pessoas, ainda as mais santas. Não há nisso pecado algum. O pecado está na deleitação consentida, na demora maliciosa. Acode ao Coração de JESUS ou a Nossa Senhora com uma breve oração. Não percas a paz. Em geral, o melhor será procurar ocupar-te com algum trabalho, oração ou leitura espiritual, para absorver a imaginação.


    7 – Trabalha: Não devaneies. A moça é, por sua natureza, sonhadora. Domina essa tendência e emprega bem o tempo. Não o ocupes em futilidades. Estuda, trabalha, ajuda em casa, ensina o catecismo, reza, leia o Novo Testamento, etc.


    8 – Foge das ocasiões: bailes perigosos, danças imorais, intimidade ou convivência de pessoas menos dignas... Foge, como de peste, das más companhias. Falas com algum rapaz? Muita cautela no que dizes e no que ouves. Conversas em lugares retirados; nenhuma moça que se quer manter pura as pode admitir. Quantos perigos nessas ocasiões! Às vozes sedutoras do mal responde com decisão e coragem: Não! Santa Inês era uma encantadora menina de 13 anos. Hoje é venerada em todo o mundo como mártir da pureza. Por que? Porque antes se quis deixar matar que consentir em desobedecer um mandamento de DEUS! O mesmo fizeram Santa Maria Goretti e quantas outras mártires da pureza! Se te vires num momento desses, pede coragem a JESUS e responde decididamente: “Não! Antes morrer que pecar”.


    MAIS QUE TUDO:


    1 – Sê muito devota do Sagrado Coração de JESUS “fonte de toda a pureza”. Sê também muito devota do Imaculado Coração de Maria que é a Mãe e a protetora das almas puras. Abriga-te bem à sombra do seu manto virginal. Pede-lhe muito a graça da pureza. Que não passe nenhum dia sem rezares o Terço em sua honra.


    2 – Faz em honra dos Sagrados Corações de JESUS e Maria, alguns sacrifícios. Resolve: vestir-te sempre modestamente, sem exageros perturbadores, ocupar bem o tempo, fugir das más companhias. Poderás acrescentar também outras mortificações como as que faziam os pastorinhos de Fátima. O demônio da impureza só com oração e penitência de vence.


    3 – Reza com freqüência. Vem a tentação? Recorre logo a Nossa Senhora com uma breve jaculatória.


    “Ninguém pode resistir, se não recorre a DEUS, quando é tentado... Quem não se recomenda a DEUS está perdido. A única defesa contra estas tentações é a oração. A castidade é uma virtude árdua. Não temos força para guardar sem o auxílio a quem o pede. Quem o pede, obtém-no certamente” (S. Afonso M. de Ligório).


    4 – Confessa-te amiúde com muita humildade e contrição. Se não estás verdadeiramente arrependida, com firme propósito de não mais pecar, podes fazer uma confissão nula ou sacrílega. Sê sincera com o confessor. Não te envergonhes. Ele conhece bem as fraquezas da juventude. Com poucas palavras entende tudo.


    5 – Comunga muitas vezes. O corpo de JESUS é “o pão dos Anjos” e o Seu Sangue é o “vinho que gera Virgens”. Quando JESUS estiver no teu coração, pede-Lhe com fervor e confiança que não te deixe cair em tentação, que te faça muito pura e humilde.


    6 – Acredita. A pureza é difícil. Mas é tal o seu valor, o seu encanto, que vale a pena empregar todos os esforços para consegui-la. Maria Santíssima é imensamente boa e amiga, que te há de ajudar a lutar e vencer. Volta-te com muito amor, humildade e confiança para o seu Coração Imaculado.


    Retirado do livro “A Castidade nos Três Estados” – Dr. José Gonzaga Franco Filho – Livraria da Divina Misericórdia Ltda.


    * No original: ‘A fita que julgavas boa’.

    http://sanctidominici.blogspot.com.br
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    Doce Jesus



    Os sentimentos do Sagrado Coração de Jesus nas tribulações

    1. Jesus. Considera, filho, quais foram os sentimentos do meu Coração no sofrimento, e esforça-te por imitá-los. Durante a minha vida mortal o meu Coração sempre sofria e ao mesmo tempo se alegrava.
    Compreende minhas palavras, filho. Não falo da minha vontade divina, visto ser ela imensa e incapaz de sofrer. Mas refiro-me à minha vontade humana, pela qual pratiquei virtudes, adquiri méritos e operei a redenção dos homens.

    Desde o inicio da existência da minha humanidade, o meu Coração plenamente se alegrava na visão e gozo perene da Divindade que lhe estava hipostaticamente unida, tornando-o em sumo grau bem-aventurado. Ao mesmo tempo, porém, por especial concurso da Divindade, o meu Coração se afligia pelas cruéis e acerbas dores da Paixão, que lhe cumpria experimentar.

    Entretanto, a respeito da cruel e dolorosa Paixão, sob diverso ponto de vista, o meu Coração a um tempo se afligia e se alegrava. Afligia-se por ser dura e penosa à sua humanidade, mas regozijava-se como sendo da vontade divina e destinada à salvação dos homens.

    Meu Coração era dotado de vontade humana que, embora uma em si, possuía dupla operação: a inferior, que espontaneamente temia e esquivava as dores da natureza humana, e a superior, que, por motivos mais elevados deliberadamente abraçava com amor essas mesmas dores. Ambas as partes, tanto a inferior como a superior, eram retas, jamais desordenadas nem debilitadas por algum defeito.

    A parte inferior, que considerava e desejava o bem e proveito da sua natureza, receando e evitando a dor e a morte, deixava-se governar ao mesmo tempo pela parte superior. Esta, por sua vez, submetia e conformava a inferior e a si própria à divina vontade. Daí procediam atos sobrenaturais e perfeitos de virtude. Daí provinham os méritos e as abundantes riquezas da graça, acumulados em favor dos homens. Lembra-te, filho, que possuis vontade semelhante à minha, não de igual modo perfeita e íntegra, mas, não obstante, realmente livre. E nesta tua vontade encontras igualmente duas partes: a superior e a inferior.

    2. Filho, os sofrimentos que te aguardam, não os conheces sempre, nem ao mesmo tempo. Assim acontece por minha misericórdia e benignidade para que, vendo-os, quase sempre, só à medida que se apresentam, mais facilmente suportes cada um.Minha dor, porém, sempre esteve diante dos meus olhos. Onde quer que me achasse, sempre via os tormentos futuros.

    Não houve momento em que me estivesse oculto o que a meu respeito predisseram os profetas, o que anunciaram as antigas figuras, o que havia de forjar a malícia do mundo e do inferno, os horríveis suplícios exigidos pelos pecados dos homens, pela gloria ultrajada de meu Pai celeste e por tua salvação, ó filho.

    Esses sofrimentos com todos os seus pormenores continuamente estavam presentes ao meu olhar e me oprimiam o Coração. Mas era tal o amor do meu Coração que de bom grado tudo suportava e padecia. O amor me tornava tudo delicioso: trabalhos e vigílias, opróbrios e escárnios, açoites, espinhos e cruz, enfim, tudo quanto a divina vontade dispusera para a bem-aventurança dos homens. Eis, ó filho, a principal disposição do meu Coração padecente: o amor de Deus e dos homens. Desta fonte derivavam todos os demais sentimentos.

    3. Daí provinha a inexaurível paciência do meu Coração, com a qual tolerava sem queixa nem amargura, tão grandes dores, embora imerecidas e indignas. O amor é paciente. O amor tudo suporta (1 Cor 13,7).

    Daí provinha a resignação do meu Coração ao divino beneplácito em meio de todas as aflições e dores. Conformando por amor minha vontade à divina, estava espontaneamente pronto a tudo padecer.

    Daí nascia a alegria do meu coração no sofrimento. Quem ama, conhecendo a bondade do objeto amado, alegra-se ao fruí-lo. Meu Coração conhecia perfeitamente a excelência da vontade divina e por isso deleitava-se em cumpri-la, mesmo entre os muitos e vários sofrimentos.

    Daí se originava o sobrenatural desejo de sofrer que me inflamava o Coração. Com efeito, o verdadeiro amor deseja realmente dar prova da sua sinceridade, ternura e fidelidade. Por isso, meu Coração, continuamente estimulado pelo amor, sempre anelava consumar aquela dolorosa Paixão, que seria para Deus e permaneceria para os homens prova manifesta e sempiterna da sinceridade, ternura e fidelidade e mesmo exuberância de meu amor.

    4. Entretanto, meu filho, o amor do meu Coração queria ir mais longe. Almejava com seus excessos arrebatar os corações dos homens e abrasá-los em seu ardor. Eu viera trazer o fogo à terra, e qual a minha vontade senão que se inflamasse? (LC 12,49). Para isso cumpria-se ser batizado no vivo e ardente batismo de meu Sangue. Refiro-me à Paixão, na qual me vi totalmente mergulhado e submerso.

    Quanto me sentia angustiado até à sua consumação! Quanto suspirava o meu Coração por esse batismo ardente, cuja força maravilhosa havia de purificar, aquecer e inflamar os corações dos homens!

    Ali se purificaram e abrasaram os apóstolos e mártires, os santos confessores e virgens, que, em seu puro amor para comigo, estavam prontos a tudo sofrer e a seguir-me por aflições, mortificações, mil tormentos e mil mortes. E teu coração, filho, será incapaz de inflamar-se? Se te amei a tal ponto, foi para estimular-te a retribuir-me a dileção, a fim de reivindicar para mim todo o teu amor.

    5. Filho, se considerares amiúde com atenção até que ponto te amei, e quanto maiores motivos tens de amar-me do que eu a ti, sem dúvida serás incitado a pagar-me amor com amor. Uma vez que o amor se apoderar do teu coração, há de produzir nele, em relação ao sofrimento, sentimentos análogos aos do meu Coração.

    Quanto mais me amares, tanto mais estarás pronto a sofrer. E quanto melhor sofreres, tanto mais perfeitamente me amarás. Se te acontecer não experimentar, em relação ao sofrimento, os sentimentos do meu Coração, é sinal que o teu não se acha em bom estado, ou antes está em má disposição. Examinando-o, descobrirás que a causa é porque teu coração, privado do divino fervor, se entorpece no frio da indiferença ou é queimado pela viciosa febre do amor-próprio.

    Mas justamente por te veres tão maldisposto, que és incapaz de tocar e saborear essas iguarias, tão dignas das grandes almas, toma o propósito de erguer-te e estimular-te virilmente. E, pelo menos, deseja teu coração seja assim animado pelos mesmos sentimentos que o meu.

    6. Ora com frequência e fervor, não obstante a relutância da natureza, para conheceres o valor desses sentimentos e seres capaz de amar seus inestimáveis frutos.

    Se fores sincero na oração, abrir-se-ão os olhos da tua alma para veres claramente que a sabedoria mundana, inimiga das salutares humilhações e mortificações, é verdadeira loucura, e, ao contrário, o amor desses mesmos sofrimentos constitui a genuína sabedoria que eu mesmo, descendo do céu, ensinei pela palavra e pelo exemplo. E, se perseverares na oração, se te dará copiosa graça para abraçares piedosamente as tribulações e as suportares santamente.

    Todavia, não te contentes com a oração, mas também esforça-te, com o auxílio da graça e na medida de tuas forças, por abnegar-te, suportar as aflições e carregar comigo a cruz. Bem-aventurado o que se compraz nos sofrimentos que santificam! Este é sem dúvida instruído mais pela unção divina do que pela indústria humana. É movido mais pela graça do que pela natureza. Nada há, filho, que faça melhor conhecer o verdadeiro discípulo do meu Coração do que a estima e o amor do sofrimento padecido por minha causa.

    7. Discípulo. Ó bom Jesus! Quão grande foi a caridade do vosso Coração para comigo! Quão gratuita a sua dileção! Quão ardente a sua sede da minha felicidade! Quanto não sofrestes por puro amor! E tudo por mim, a fim de me remir, ensinar, consolar e unir a vós por amor! Acaso poderei jamais esquecer-vos? Acaso vos amarei assaz? É pouco, confesso-o, mas digno e justo amar-vos de todo o coração, seguir-vos por amor, mesmo na adversidade, até a morte. Entretanto, meu Deus e Salvador, sinto ser-me necessária grande graça para amar o sofrimento e imitar no padecer os sentimentos do vosso Coração.

    Se o céu não me ajudar, não poderei com mérito abnegar-me em grandes ou pequenas coisas, nem abraçar alegremente a cruz, superar os sentimentos naturais, acompanhar-vos por toda parte, com perseverança até à morte. Mas, já que me convidais e até me chamais, concedei-me para isso graça copiosa, que me leve a fazer quanto não posso por mim mesmo.

    Dilatando o meu coração, nele gravai larga e profundamente os sentimentos do vosso Coração padecente, para que eu de coração manso e humilde, me compraza em sofrer todas as penas por vós enviadas.

    http://escravasdemaria.blogspot.com.br/
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    SANTA MISSA TRIDENTINA

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    SANTA MISSA E ROSÁRIO

    Quando você reza o Rosário, os Anjos regozijam-se, a SANTÍSSIMA TRINDADE deleita-Se, meu Filho alegra-Se e eu estou mais feliz do que se pode imaginar. "Depois do Santo Sacrifício da Missa, não há nada na Igreja que eu amo mais que o Rosário."(Virgem Santíssima ao Bem-aventurado Alano de la Roche)


    “O Santo Rosário é para todos uma fonte de benefícios inapreciáveis. Eleva-nos insensivelmente ao conhecimento perfeito de Jesus Cristo, purifica as nossas almas do pecado, abrasa-nos do amor a Nosso Senhor e enriquece-nos de graças e de méritos” (S. Luiz Maria G. De Montfort).

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    Este blog faz parte do Apostolado Fora da Igreja não há Salvação, tem como objetivo a divulgação do Santo Rosário, para que todos conheçam este precioso tesouro espíritual.










    “Depois da Santa Missa, a devoção do Santo Rosário fez cair sobre as almas bem mais graças que qualquer outra, e pelas Ave-Marias se opera muito mais milagres que qualquer outra oração.” São Vicente de Paulo

    LIVRO - O SEGREDO DO ROSÁRIO

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    São Luís Maria Grignion de Montfort
    SÃO LUIZ M. GRIGNION DE MONTFORT

    O Apóstolo da Cruz
    A VIRGEM SANTÍSSIMA EM FÁTIMA E O PEDIDO AO SANTO ROSÁRIO.

    Quando Lúcia perguntou à Santíssima Virgem, na aparição de 13 de outubro de 1917, em Fátima, o que desejava, Ela respondeu: “Quero dizer-te que façam aqui uma capela em minha honra; que sou a Senhora do Rosário; que continuem sempre a rezar o Terço todos os dias”. “Rezar o Terço todos os dias” — Que conselho mais excelente que este? Que criatura mais elevada que a Virgem Santíssima poderia transmiti-lo? Sendo que a própria Mãe de Deus – e também nossa Mãe – nos faz esse pedido, como poderemos recusá-lo? Impossível seria! Atendendo-A, seremos atendidos e alcançaremos todas as graças que suplicarmos com fé e confiança.
    SANTO PADRE PIO

    “O Santo Rosário é a arma daqueles que querem vencer todas as batalhas.” (Santo Padre Pio).
    NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO DE POMPÉIA

    "Quadro divulgado pelo Bem-Aventurado Bartolo Longo, mostrando Nossa Senhora do Rosário, com o Menino Jesus, São Domingos e Santa Catarina de Sena."
    SÃO DOMINGOS DE GUSMÃO E O PODER DA DEVOÇÃO AO ROSÁRIO DE NOSSA SENHORA DE POMPÉIA

    Como a saudação angélica foi o princípio da redenção do mundo, é necessário também que essa saudação seja o princípio da conversão dos hereges; que assim, pregando o Rosário que contém cento e cinquenta Ave Marias, você verá um sucesso maravilhoso em seus trabalhos e os mais empedernidos sectários se converterão aos milhares.
    EUCARISTIA OU NADA

    "A IGREJA FAZ A EUCARISTIA E A EUCARISTIA FAZ A IGREJA"
    DEVOÇÃO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS

    O Sagrado Coração de Jesus.
    O GRANDE SEGREDO

    O Segredo para se chegar a santidade.
    SANTAS ALMAS

    Rosários e Novenas - “O Rosário é, pelas almas, como o Pão Espiritual de cada dia” (Irmã Lucia).
    O PURGATÓRIO

    Auxílio, Auxílio, sofremos muito!
    O ESPLÊNDOR DA SANTA MISSA CATÓLICA TRADICIONAL

    "Como nós devemos ouvir a Santa Missa?. - Como a assistiam a Santa Virgem Maria e as Santas mulheres. Como São João assistiu ao Sacrifício Eucarístico e ao Sacrificio sangrento da cruz." (São Pio de Pietrelcina)
    O SACRAMENTO DA PENITÊNCIA

    "O sacramento da Penitência é necessário para se salvarem a todos aqueles que, depois do Batismo, cometeram algum pecado mortal. Este sacramento tem virtude de perdoar todos os pecados, por muitos e grandes que sejam, contanto que se receba com as devidas disposições" (Catecismo de São Pio X)
    "Quanto mais atenção dedicares a Maria nas tuas orações, ações,contemplações e sofrimentos, mais perfeitamente encontrarás Jesus Cristo, que está sempre com ela." (São Luiz Maria Grignion de Montfort).

    'Quem reza se salva. Quem não reza se condena' (Santo Afonso Maria de Ligório, A Oração). A vida de oração deve servir, portanto, para o sustento da alma.
    'Vigiai e orai' (Mt. XXVI, 41). Este é o lema que todo católico deve seguir. Vigiar contra os perigos e tentações do mundo, sobretudo estudando para se defender dos ataques contra a fé, e contra os perigos da carne, praticando as virtudes e rezando.
    O PODER DA SANTA MISSA

    Conforme o Rito Tridentino do Papa São Pio V.
    A DEVOÇÃO AO SAGRADO CORAÇÃO DE JESU

    DEVOÇÃO A SAGRADA FACCE

    O TERÇO DA DIVINA MISERICÓRDIA

    Jesus Cristo ditou a Irmã Faustina o Terço da Misericórdia Divina em Vilnius (Lituânia), nos dias 13-14 de setembro de 1935, como uma oração para aplacar a ira divina e pedir perdão pelos nossos pecados e pelos pecados do mundo inteiro.
    DOCUMENTÁRIO DA IGREJA

    A NOSSA SANTA MADRE IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA.
    A PAIXÃO DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO

    Piedosas e edificantes meditações sobre os sofrimentos de Jesus Por Sto. Afonso Maria de Ligório.
    DEVOÇÃO AO IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA

    A Magnífica Promessa dos Cinco Sábados
    O PODER DE SÃO MIGUEL

    Bendizei ao Senhor , mensageiros de Deus, heróis poderosos que cumpris suas ordens, sempre atentos à sua palavra. (Sl 102, 20)
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    Immaculata mea

    In sobole Evam ad Mariam Virginem Matrem elegit Deus Filium suum. Gratia plena, optimi est a primo instanti suae conceptionis, redemptionis, ab omni originalis culpae labe praeservata ab omni peccato personali toto vita manebat.


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    'A Lógica da Criação'


    Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim




    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

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