sexta-feira, 24 de agosto de 2012

[catolicos_respondem] HISTÓRIA DA IGREJA (062) BEIJA-MÃO Som !

 

 

   

                                       HISTÓRIA DA IGREJA

 

                                                                  (062)- BEIJA - MÃO !

            Ano 1073-1085.

Pontificado de Gregório VII (Hildebramdo). Um papa de muita acção; levou por diante programas de reforma eclesiástica clerical e geral, lutou contra Henrique IV e outros governadores para pôr termo aos males da lei da investidura.

Introduziu a liturgia latina em Espanha e estabeleceu as datas definitivas para a observância das Têmporas.

    

                   Beija Mão é uma expressão que pode ter o sentido de Ir Pedir Desculpa.

Isto pode acontecer entre duas quaisquer pessoas, mas aconteceu várias vezes entre a Igreja e o Estado, por litígios havidos ou por abuso de autoridade.

O mais conhecido beija-mão é o de Canossa.

O Imperador Henrique IV fez a sua famosa submissão, (isto é, foi ao beija-mão), ao papa S. Gregório VII (1073-1085), em Janeiro de 1077, numa cidade de Toscana, que se chamava Canossa, onde havia um castelo.

Por causa da simonia - compra e venda de prebendas eclesiásticas - e por causa da Investidura dos leigos, o papa resolveu iniciar um período de reforma, a bem da Igreja.

O Imperador Henrique IV, porém, que - mercê do título de defensor da religião, se considerava com poderes especiais como chefe da sociedade religiosa, procurou fazer fracassar a reforma e, não fazendo caso da proibição papal, quanto a Investiduras, nomeou alguns bispos, tanto na Alemanha como na Itália.

Admoestado pacientemente, Henrique IV, no seu orgulho, não aceitou as advertências, de modo que o papa, depois de muito enxovalhado na noite de Natal de 1075 na Missa de Santa Maria Maior e de ser insultado como herege, mago, adúltero, usurpador, besta feroz e sanguinária, por uma assembleia legislativa, teve que recorrer à excomunhão.

Os bispos atingidos submeteram-se e os grandes do Império decidiram a deposição do Imperador , caso se não arrependesse e se não reconciliasse com Roma.

Henrique IV, abandonado de todos, resolveu então atravessar os Alpes no rigor do inverno e dirigiu-se ao Castelo de Canossa, onde se encontrava o papa, que ia a caminho da Assembleia de Augsburgo, e era, portanto, hóspede da condessa Matilde.

Descalço, sobre a neve e grosseiramente vestido de penitente, bateu à porta do Palácio para implorar perdão, mas o papa, para lhe experimentar a sinceridade do arrependimento, só o recebeu ao fim de três dias, perdoando-lhe mediante a promessa de que se apresentaria na Assembleia que fora convocada, onde responderia às acusações que pesavam sobre ele e que, entretanto, não assumiria o governo do Império.

Perante este facto, Gregório exclamou :

- Na história do papado esplenderão dois episódios : Leão, ante o qual Átila, o terrível conquistador, se retira; e Gregório ante quem Henrique IV se ajoelha em hábito de penitência.

Não interessa agora o que aconteceu depois, mas sim a importância do facto, o beija-mão de Canossa.

Ainda hoje quando nos queremos referir a um acto de submissão importante, se diz que se vai a Canossa.

 

                                                                     John

                                                                Nascimento

 

                                   

 

 

 

 

 

 

__._,_.___
Atividade nos últimos dias:
Quem procura, acha. Encontre a pessoa ideal online

Mais um Dia dos Namorados sozinho? Nada disso! Encontre companhia agora

Notes com desconto
.

__,_._,___

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.

"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]