domingo, 5 de agosto de 2012

Cuidado! Falsos alertas de vírus como forma de ataque e bloqueio ao Blog Julio Severo

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4 de agosto de 2012


Lancet Culpa Homofobia por Crescente Epidemia do HIV


Lancet Culpa Homofobia por Crescente Epidemia do HIV

Dr. Stefano Gennarini
WASHINGTON, DC, EUA, 3 de agosto (C-FAM) Apesar de evidências médicas esmagadoras de que a AIDS está crescendo exponencialmente entre homossexuais por causa de riscos de comportamento, a amplamente lida revista médica Lancet está dizendo à classe médica que “a homofobia é um provocador chave” da crescente epidemia. E a Lancet está pedindo a descriminalização da conduta homossexual e a remoção de qualquer estigma e discriminação ligados à homossexualidade.
Numa série de documentos, “HIV in Men Who Have Sex with Men” (HIV em Homens que Fazem Sexo com Homens), a Lancet investiga profundamente as principais causas da pandemia de HIV entre homossexuais, analisando os riscos biológicos, comportamentais e estruturais que afetam homens que fazem sexo com homens.
A série foi apresentada num simpósio durante a conferência de AIDS de 2012 na semana passada em Washington D.C. apresentada pelo professor Chris Beyrer da Escola de Saúde Pública Bloomberg da Universidade Johns Hopkins.
As descobertas dos documentos são contraditórias. Por um lado os documentos concluem que o problema é a homofobia, mas a evidência dos documentos demonstra que o problema é a conduta. Aliás, homossexuais ativos têm uma probabilidade dezoito vezes maior de se tornarem infectados com o HIV do que as pessoas em média. Além disso, os documentos tratam com detalhes como os estilos de vida homossexual têm correlação com muitas outras DSTs e outros riscos de saúde, inclusive uso de drogas e depressão.
Imenso progresso tem sido feito na redução da propagação do HIV, principalmente no mundo desenvolvido. Mas novas infecções do HIV estão ocorrendo predominantemente entre homens que fazem sexo com homens.
De acordo com os documentos, o risco de pegar uma infecção do HIV para homens que fazem sexo com outros homens é 1,4%. Os documentos da Lancet destacam os fatores conhecidos que agravam esse problema. Um grande agravamento é o risco biológico ligado ao sexo anal, pois o HIV é um vírus de origem intestinal. Um segundo risco é que os homossexuais possuem o que os especialistas de saúde chamam de “versatilidade de papéis sexuais”, que é a possibilidade de serem parceiros que tanto recebem quanto introduzem o vírus. Um risco adicional é a propensão dos homossexuais de levar um estilo de vida promíscuo que os expõe a mais riscos. Esses três fatores combinam para aumentar a rapidez e eficácia com que o HIV continua a se propagar entre homossexuais.
Esses riscos biológicos e comportamentais são tão elevados que ainda que todos os homossexuais ativos recebessem os melhores serviços de saúde disponíveis hoje seus índices de infecção baixariam apenas 25% durante os próximos 10 anos.
A novidade da série de documentos está no destaque de noções não-médicas e não-científicas como homofobia. Os especialistas de saúde afirmam que a homofobia é um provocador chave da pandemia do HIV entre os homossexuais, principalmente homossexuais negros. Mas embora os especialistas citem dados que mostrem como as leis e a cultura podem ser barreiras para o acesso de serviços e informações sobre o HIV, não há dados que mostrem que a expansão de direitos especiais para pessoas na base de suas preferências de sexo e identidade tenha tido algum efeito em seu índice de infecção do HIV, ou na saúde geral.
Apesar disso, os especialistas de saúde afirmam que o estigma e a discriminação por meio de leis, cultura, “hegemonia masculina”, e principalmente tradições religiosas, estão matando rapazes.
Fonte: Friday Fax
A menina, o banheiro e o marmanjo gay

3 de agosto de 2012


Cuidado! Falsos alertas de vírus como forma de ataque e bloqueio ao Blog Julio Severo


Cuidado! Falsosalertas de vírus como forma de ataque e bloqueio ao Blog Julio Severo

Como vencer bloqueio ao acesso do blog

Julio Severo
Durante quase uma semana, leitores estão enfrentando problemas de acesso ao meu blog, principalmente bloqueio com uma falsa mensagem de vírus.
No sistema oficial do Google, onde este blog está hospedado e foi verificado recentemente, consta meu blog como limpo de vírus e malware. Portanto, o que resta é a suspeita de que algum indivíduo malicioso ou algum grupo tenha feito um registro falso de que este blog (e o Mídia Sem Máscara e o Resistência Cristã, do Capelão Ricardo Ribeiro de França) contém malware ou vírus.
Por enquanto, o que se pode fazer é evitar navegadores que estão vulneráveis aos falsos alertas. Aparentemente, o Chrome e às vezes o Mozilla, inclusive o Firefox, parecem ser os mais vulneráveis.
Atenção: Use o navegador Opera para acessar meu blog. Chrome e Mozilla estão apresentando problemas, dando falsos alertas de vírus e malware. Desconheço quem iniciou esses falsos alertas e quem tenha feito registro falso a fim de provocar bloqueio no acesso ao meu blog. Seja como for, o Opera não está dificultando acesso ao meu blog nem dando falsos alertas. Para fazer o download do Opera, siga este link: http://www.superdownloads.com.br/download/192/opera/
Esse é o recurso humano para vencer o bloqueio imposto ao meu blog por alguma lista negra desconhecida.
O recurso espiritual é orar para que a Mão de Deus prevaleça sobre as mãos de desconhecidos que querem prejudicar os leitores que acompanham meu blog.
1. Ore para que Deus traga à luz, envergonhe e confunda as forças de bloqueio contra meu blog.
2. Baixe e use o Opera imediatamente.
Repasse essas informações aos seus amigos que acompanham meu blog.

Pravda publica ataque às políticas pró-aborto de Dilma


Pravda publica ataque às políticas pró-aborto de Dilma

Matthew Cullinan Hoffman
2 de agosto de 2012 (LifeSiteNews.com) — A versão em português do serviço noticioso comunista russo Pravda (“Verdade”) apresentou um artigo escrito pelo ativista pró-vida Alberto Monteiro atacando as políticas pró-aborto da presidenta brasileira Dilma Rousseff em sua primeira página na semana passada. O serviço noticioso mostrou um link para o artigo na parte de cima da página, e a imagem de Dilma ao lado da figura de uma mulher grávida com um feto vermelho dentro de seu corpo.
O artigo acusa Dilma de violar suas promessas de campanha, em que ela se comprometeu a não introduzir leis para legalizar o aborto. O artigo também deu links para várias declarações de bispos e padres católicos denunciando Dilma e explicando a conivência de organizações internacionais que buscam impor agendas de controle populacional no Brasil.
“Farta documentação, encontrada no Diário Oficial da União, mostra que o governo Dilma, através do Ministério da Saúde, em convênio com a Fundação Oswaldo Cruz, contrariamente às promessas que a presidente havia assumido durante a campanha eleitoral, ESTÁ DANDO CONTINUIDADE A NOVAS INICIATIVAS PARA IMPLANTAR O ABORTO NO BRASIL, cujos princípios datam de 2009, época do governo Lula”, escreve Monteiro.
“O Brasil, e muitas outras nações juntamente com ele, estão sendo encaminhados a uma nova forma de ditadura, desconhecida até o momento nos anais da história… O problema transcende as fronteiras de qualquer país, já que faz parte de um plano conjunto pesadamente financiado por organizações internacionais que investem na promoção do aborto em todo o mundo”, declara também Monteiro.
A decisão do Pravda de publicar uma convocação pública de oposição à agenda pró-aborto de Dilma é um sinal do apoio crescente das causas pró-vida e pró-família entre os russos.
Sob a liderança de Vladimir Putin, o Estado da Rússia se tornou forte apoiador da Igreja Ortodoxa Russa, e em anos recentes vem adotando medidas para eliminar subsídios estatais para a maioria dos abortos. Putin também anunciou planos para oferecer subsídios para famílias maiores.
Tais medidas foram provocadas em parte pelas diminuições populacionais que a Rússia sofreu na década passada. Em fevereiro deste ano, o primeiro-ministro Medvedev avisou: “Estamos enfrentando o risco de virar um ‘espaço vazio’ cujo destino não será decidido por nós”. Ele acrescentou: “O preço histórico da escolha entre ação e inação é praticamente 50 milhões de vidas humanas durante os próximos 40 anos”.
As prefeituras de Moscou e São Petersburgo, que estão sob a administração do Partido Rússia Unida de Putin, têm também feito oposição firme à implementação de “paradas gays” e outras exibições públicas por parte do movimento homossexual.
A liderança comunista da Rússia foi a primeira a legalizar o aborto na história da Europa moderna, embora em grande parte fosse proibido sob a liderança de Josef Stálin. Depois da morte de Stálin foi de novo legalizado, e é hoje uma das principais causas de mortes entre os russos, com 74 abortos para cada 100 nascimentos vivos.
Traduzido por Julio Severo do artigo de LifeSiteNews: Pravda publishes attack on Brazilian president’s pro-abortion policies

2 de agosto de 2012


Falácia e grosseria: o homeschooling segundo mais dois “izpessialistas”


Falácia e grosseria: o homeschooling segundo mais dois “izpessialistas”

André de Holanda
No dia 27 de junho, a educação domiciliar (em inglês, homeschooling) foi assunto de discussão no programa Brasil das Gerais, transmitido pela emissora de televisão estatal Rede Minas (vídeo da primeira parte disponível aqui: http://www.youtube.com/watch?v=48yS0TB8l0g). O objetivo – o confesso, ao menos – era “questionar as vantagens e desvantagens” da prática e “se é saudável tirar uma criança ou adolescente da escola regular”. Foram convidados para o programa Ricardo Dias, que educa, há dois anos, os dois filhos em casa e é presidente da Associação Nacional de Educação Domiciliar (ANED), Cleber Nunes, que pratica a educação não-escolar há quase sete anos, o “sociólogo” Rudá Ricci e a “pedagoga” Lucíola Santos. Graças à dupla de “izpessialistas”, o show se tornou uma exibição deplorável (e comum entre os detratores da prática: veja-se o caso de Rosely Sayão) do que há de mais rasteiro em matéria de desonestidade argumentativa e de aversão aos fatos.
Os especialistas
O rol de convidados foi mal pensado. Para o bem do debate, deveriam ter sido convocados estudiosos contrários e outros favoráveis à prática em questão. Longe disso, o que se fez foi chamar dois “izpessialistas” no assunto (porque de modo algum o conheciam), ambos contrários à educação domiciliar, e permitir que atacassem, com artilharia vil, a honra e o estado emocional dos pais convidados. Rudá e Lucíola não se muniram de fatos e pesquisas. Nem se dispuseram a ouvir o que dois dos mais longevos praticantes brasileiros da educação não-escolar (que, juntos, somam oito anos de experiências) tinham a falar. Foi por isso que a dupla interrompeu diversas vezes as falas de Cleber e Ricardo, e não esperaram (nem a apresentadora, em alguns momentos) que concluíssem seus argumentos e relatos. Não foram honestos, não seguiram as regras da boa argumentação. Pelo contrário, os “dotôres” se armaram com peças de acusação direcionadas às pessoas dos pais – não só daqueles que ali estavam, no estúdio, mas de todos os que adotam, responsável e corajosamente, um tipo de educação ainda incipiente no Brasil.
Analiso, a seguir, selecionando algumas passagens, de que modo se deu o ataque, como Rudá e Lucíola desceram muito baixo para passar ao telespectador a sensação de vitória. Não, não havia cientistas ali! Por trás dos diplomas e doutorados que intimidam o leigo, revelaram-se, enfatuados, dois representantes da histeria e da paranoia de parcela significativa da “estupidentsia” acadêmica brasileira. Abaixo, as falácias cometidas por ambos são destacadas em itálico.
Rudá Ricci iniciou sua participação no debate – aos 13:56 do vídeo – interrompendo Cleber Nunes. Cleber, perguntado sobre os processos judiciais sofridos por sua família, dizia que ele mesmo e sua esposa foram condenados, cível e criminalmente, por abandono intelectual, após seus filhos serem aprovados em vestibular de direito (em 2007, quando eles tinham 13 e 14 anos) e em prova da Secretaria de Educação de Minas Gerais imposta pelo juiz da vara criminal (em 2008). Acertadamente, ele concluiu: “Percebi que o interesse não estava na educação deles, mas que o interesse da Justiça era tão-somente que eles estivessem na escola.”
Depois de ouvir isso, Rudá, com aquela mansidão de quem desce de uma região etérea para dar o ar de sua graça “diplomada” (notem que ele, simbolicamente, aparecia de olhos fechados, quando Ricardo e Cleber falavam), desfia seu contra-argumento, sua peça de acusação, tão aborrecida quanto falaciosa. Confusamente, o “çossiólogu” compara (com falsa analogia) o direito de educar com o (inexistente, segundo ele) direito ao suicídio: “O Estado não defende só a pessoa: defende a sociedade, os direitos.” Para Rudá, que discorda de que as pessoas sejam donas de seus corpos, um sujeito é incapaz de matar-se sem pôr outros em risco. Mas, peralá!, o que é que isso tem a ver com educar fora de escolas? É que essa prática também seria um risco coletivo: “É o fim da democracia, da vida social.” Por quê? Cleber, Ricardo e TODOS os que educam em casa, garante Rudá, estão “trazendo uma cultura do egoísmo e do individualismo extremo” (falácia da omissão, ataque à pessoa, conclusão irrelevante). Fatos? Pesquisas? Nada. Será que a vida social e a democracia inexistem ou sofreram duro golpe nos Estados Unidos, onde a prática é comum há mais de três décadas e, hoje, há mais de 2 milhões de crianças e adolescentes educados em casa?¹
Testemunhamos, com o passar do programa, um Rudá cada vez mais descontrolado e desleal. Recorrendo mais uma vez à falsa analogia e atacando a pessoa dos convidados, Rudá compara pais praticantes da educação em casa com políticos e marketeiros (14:55, parte 1). Em comum, alega, eles deixariam “tirar foto do aluno pra fazer propaganda do curso”, o que iria “causar um dano imenso [ao aluno]”. A acusação, sabemos, é irrelevante para verificar vantagens ou não da educação em casa. E não há, é óbvio, nenhuma evidência de que tal “exposição” (fantasiosa!) causasse danos aos estudantes domiciliares.
Rudá tentou, desde o início, construir um espantalho para ter em quem bater. O pai que educa em casa não está, necessariamente, “dando aulas” domiciliarmente. Há quem adote, por exemplo, métodos como os comumente chamados aprendizagem natural e auto-aprendizagem (citado por Ricardo, a partir dos 8:22 do primeiro bloco) e que não acreditam que os filhos precisem ser “ensinados”. Mas Rudá, que não quer saber de fatos, afirma exatamente o contrário (falácia da omissão, a partir dos 14:33), certo de que os pais precisam ser “técnos” (sic) para ter sucesso educando em casa. Cleber não sustentou, em momento algum do programa, nem que o testemunho de seus filhos em audiências públicas, nem que avaliações formais sejam, para ele, evidência de que a educação em casa é tecnicamente “boa”. Mas Rudá, de novo, inventa um fato e atribui a Cleber um argumento que lhe é estranho (a partir dos 15:09).
A “profeçôra” Lucíola Santos, chamada a participar do debate aos 18:58 de programa, articulou de modo mais claro os seus argumentos, o que tornou mais evidente as fraquezas deles. Lembremos, antes, mais uma vez, que o objetivo do programa é discutir as “vantagens e desvantagens da educação domiciliar”. Pois bem. A dona Lucíola acha “tudo isso” de educação não-escolar “perigoso”. Vejamos seus argumentos: (1) Os pais que educam em casa apontam defeitos na escola, mas não se mobilizam para melhorá-la. Isso se dá (assim entendi) porque eles não acreditam no Estado; (2) Os pais que educam em casa (supus que houve generalização) “tem alguma espécie de posição político-religiosa que os mobiliza a não querer que seus filhos convivam com pessoas diferentes”. Isso levaria a “processos de fundamentalismo, em guetos, em situações inviáveis do ponto de vista social”; (3) Os pais não tem competência, nem tempo, nem condições para ensinar todos os conteúdos escolares às crianças até a idade de 17 anos; (4) Se a legislação permitir que pais eduquem em casa, haverá caos – porque “muitos pais podem fazer bem, outros, não” – e injustiça – “porque os pais não são os donos das crianças.”
O primeiro argumento é mais um ataque à pessoa completamente despropositado. O que o fato de alguns pais (e não todos!) não “acreditarem no Estado” como agente de educação nos diz da eficácia ou ineficácia do ensino domiciliar, das suas vantagens ou desvantagens? O segundo, mais um ataque à pessoa, também não nos revela nada da questão em debate! A acusadora não cita nenhum fato que corrobore a afirmação de que pais que tiram seus filhos da escola evitam a convivência deles com “pessoas diferentes”. O terceiro argumento torna constrangedoramente manifesta a ignorância da “izpessialista” sobre o assunto. A educação domiciliar, já dissemos, não é, necessariamente, educação curricular, conteudista, programática. Considerando este fato, a suspeita em relação a “competências, tempo e condições” é, toda ela, vaga, descabida e completamente alheia à ciência.
O quarto argumento de Lucíola tampouco se sustenta em fatos. Ela prevê uma situação de “caos” porque “muitos” pais podem “fazer bem” à educação domiciliar e outros pais, não. Ora, os pais que educam em casa não defendem que a prática seja imposta sobre outras famílias. Aliás, será que a profeta buscou alguma informação sobre o “caos” reinante no Texas, estado americano que conta, segundo o Texas Home School Coalition, com cerca de 120 mil famílias educando em casa, e onde os pais não precisam ter nem certificado de professor para fazê-lo? Recomendo à “dotôra” o site da organização: http://www.thsc.org. No mais, ela, que se esqueceu de definir o que é “fazer bem” a educação domiciliar (o que impossibilita o debate sobre o termo), garantiu, citando o coletivista Estatuto da Criança e do Adolescente, que os pais não são “os donos” dos filhos², sem dizer bem em que isso importa para conhecermos “as vantagens e desvantagens da educação domiciliar”.
O nível do debate no restante do programa, acredite, leitor, foi pior – e não merece que nos detenhamos muito nele. Um desfile de ataques pessoais (não há como não sentir palpitações ao assistir à cena que começa nos 17:12), de apelos emocionais (chega a ser cômico o apelo à Xuxa, novo tipo de generalização precipitada combinada com apelo à emoção, utilizado por Rudá Ricci aos 15:13), apelo à autoridade (a partir dos 7:13 e dos 7:33), apelo à maioria (a partir de 15:48)... E aí vai.
Encerro o texto dirigindo-me a Rudá Ricci e ao bando de “izpessialistas” que, como ele e Lucíola Santos, acha que as idiotices diplomadas passarão incólumes. Na segunda parte do programa, Rudá vaticina que “shoppings curriculares” como os que teriam sido feitos pela família de Gilmar e Vânia Lúcia Carvalho (apresentada no início do segundo bloco) é um “erro estrondoso que nós só vamos ver dali a pouco, quando tiver 25, 30 anos...”. Ricardo Dias alegou que “as pesquisas de hoje mostram o contrário”, mas não conseguiu, na hora, citar nenhuma. Então, Rudá, no auge da presunção dos “dipromados”, falou (7:50): “Não sei que pesquisas, porque eu sou pesquisador da área... Você há de convir: fui professor de mestrado e de doutorado da educação, eu conheço a literatura. Não existe pesquisa que diga isso que você tá dizendo... Não existe. É definitivo isso.”
A seguir, cito dez pesquisas sobre a socialização e as realizações acadêmicas de crianças e adolescentes educados em casa, para o “dotô” e “pezquisadô” começar a estudar com seriedade o assunto. Por questão de espaço, não discorro sobre os “métodos” utilizados nas pesquisas, o que Rudá pediu a Ricardo. Mas, aí, já seria mastigar demais o material de estudo para o distinto “profêçô”. Aí vai, Rudá! Bom proveito! (Ah, e, qualquer coisa, escreve “homeschooling research” no Google e aperta “enter”! Aparece um montão de coisa!)
  1. Delahooke, Mona. (1986). Home Educated Children's Social, Emotional Adjustment and Academic Achievements:A Comparative Study. Unpublished doctoral dissertation. Los Angeles, CA: California School of Professional Psychology.
  2. Knowles, J. Gary (1991). Now We Are Adults: Attitudes,Beliefs, and Status of Adults Who Were Home-educated as Children. Paper presented at the annual meeting of the American Educational Research Association, Chicago, April 3-7.
  3. Medlin, Richard G. (2000). Home schooling and the question of socialization. Peabody Journal of Education, 75(1 & 2), 107-123.
  4. Ray, Brian D. (2010, Frebuary 3). Academic Achievement and Demographic Traits of Homeschool Students: A Nationwide Study. Academic Leadership Journal, 8(1).
  5. Ray, Brian D. (2003). Homeschooling Grows Up. National Home Education Research Institue: Salem, Oregon.
  6. Rudner, Lawrence M. (1999). Scholastic achievement and demographic characteristics of home school students in 1998. Educational Policy Analysis Archives, 7(8).
  7. Shyers, Larry E. (1992). A comparison of social adjustment between home and traditionally schooled students. Home School Researcher, 8(3), 1-8.
  8. McDowell, Susan. 2005. But What About Socialization? Answering the Perpetual Home Schooling Question: A Review of the Literature. Philodeus Press, 2004.
  9. Taylor, John Wesley. (1987). Self-Concept in Home Schooling Children. Doctoral dissertation, Andrews. University, Michigan, May 1986
  10. Van Pelt, D.A., Allison, P.A. and Allison, D.A. (2009). Fifteen Years Later: Home Educated Canadian Adults. London, ON: Canadian Centre for Home Education (Monograph).
Notas:
¹ Brian D. Ray. (2011). 2.04 Million Homeschool Students in the United States in 2010. National Home Education Research Institute.
² Esse argumento, que já chegou nas altas esferas da Justiça brasileira, não é novo. Em 2001, o ex-ministro do STJ Francisco Peçanha Martins, então relator do caso da família Vilhena Coelho (que defendia o direito de educar em casa os seus três filhos mais velhos), arguiu que “os filhos não são dos pais”. A família teve o direito negado por seis votos a dois.
³ Duas pesquisas recentes (Ray, 2003; Van Pelt, Allison & Allison, 2009) verificaram o engajamento social de adultos que foram educados em casa nos Estados Unidos e no Canadá. Os resultados: comparados com seus pares não educados domiciliarmente, eles se mostraram mais frequentes em grupos de atividades e organizações comunitárias, e mais participativos nas eleições em seus países.
André de Holanda é graduando em Sociologia na Universidade de Brasília. Atualmente, prepara trabalho de conclusão de curso sobre a prática da educação domiciliar no Brasil.
Divulgação: www.juliosevero.com
Visite o Blog Escola Em Casa: www.escolaemcasa.blogspot.com

1 de agosto de 2012


Professor cristão diz que Jesus era muçulmano


Professor cristão diz que Jesus era muçulmano

Docente de faculdade luterana admite que “será um desafio” para alguns

Bob Unruh
Um professor de uma faculdade luterana de Iowa afirma que, como cristão, precisa admitir que Jesus era muçulmano.
Ignorando a linha histórica do tempo na qual Jesus ensinou há cerca de 2000 anos no Oriente Médio e o advento do islamismo data de seis séculos mais tarde, depois que o Cristianismo já havia influenciado boa parte do mundo, Robert F. Shedinger, que escreveu “Era Jesus um muçulmano?”, afirma que a pesquisa o convenceu de que os pensamentos de Jesus estavam alinhados ao islamismo.
Em uma reportagem em vídeo revelada pela organização CampusReform.org, o professor foi entrevistado pelo canal de TV In The Community em Raleigh, Carolina do Norte.
Shedinger relata que a questão surgiu quando um estudante muçulmano desafiou seus ensinamentos sobre o islamismo, e ele repensou não apenas o islamismo, mas tudo sobre o Cristianismo.
Ele veio a perceber que o islamismo é um sistema de justiça social em vez de uma religião, e descobriu que pensava o mesmo a respeito de Jesus.
“Tive que repensar o que era o islamismo”, conta Shedinger na entrevista. “Cheguei à conclusão de que ele era um movimento que luta para promover a justiça social, e penso que foi isso que Jesus representou no primeiro século, então concluí que Ele está mais para um muçulmano”.
Ele admitiu que “seria um desafio” para muitos seguir seu pensamento e considerar Jesus um muçulmano, mas “Isso não me deixa mais desconfortável”.
“Mesmo como um cristão, preciso responder que sim”, afirma.
“Não queremos ofender ninguém”, disse o entrevistador, Abdush Shahid Munir.
Sabendo que sua audiência é composta de cristãos, muçulmanos “e outras denominações”, Munir pediu a Shedinger que explicasse o livro.
Shedinger conta que reavaliou muitas das pesquisas que encontrou durante seu treinamento, e de repente reconheceu que “há muitos acadêmicos por aí defendendo as mesmas argumentações que fiz no livro”.
Ele descreve seu livro como “um chamado aos cristãos e muçulmanos para trabalharem juntos e promover a justiça social".
O livro foi publicado pela Fortress Press, marca de livros acadêmicos da editora luterana Augsburg Fortress, que “se destaca por publicações relevantes nas áreas de estudos religiosos, estudos judaico-cristãos, religião afroamericana, religião e ciência, teologia feminista e ética”.
“A Fortress Press é acadêmica, ecumênica, inclusiva e internacional”, explica a companhia.
A faculdade lista Shedinger como docente de religião e identifica os seus cursos como Introdução à Bíblia Hebraica, A Bíblia e a Política Imperial, Introdução ao Islamismo, Vida Pós-11 de Setembro, Unidade e Diversidade no Islamismo Contemporâneo e Biodiversidade.
No site Amazon, a descrição do livro questiona a “conveniente distinção” entre política e religião “e o isolamento da ‘religião’ das questões sociais e culturais mais amplas”.
A descrição sugere que o objetivo do livro é aumentar o entendimento entre muçulmanos e cristãos.
O site revela também que os compradores do livro compraram também “Muhammad and the Believers: At the Origins of Islam” (“Maomé e os Fieis: Nas Origens do Islamismo”), além do Alcorão.
A CampusReform noticiou também que as autoridades da Luther College estavam felizes com o trabalho de Shedinger.
“A administração está muito, muito confortável com a proposta, com o livro e com todas as suas afirmações sobre a situação”, declarou Jerry Johnson, porta-voz da escola.
O website da escola identifica Shedinger como diretor de departamento, e identifica seus interesses como a tradição escrita siríaca do Novo Testamento e as relações cristão-muçulmanas no mundo contemporâneo.
Mas Johnson acredita que não houve nada muito extraordinário no livro.
“A terra que ele está desbravando nesse livro não é nada de grande impacto”, disse à CampusReform.
A Luther College, que fica na cidade de Decorah, Iowa, identifica-se como uma escola de graduação de artes liberais afiliada com a Igreja Luterana (ELCA, sigla de Evangelical Lutheran Church of America).
“Adotamos a diversidade e desafiamos uns aos outros para aprender em comunidade, para discernir nossas ocupações e servir com distinção pelo bem comum”, proclama a missão da faculdade.
“Como uma faculdade da Igreja Luterana, a Luther College se fundamenta em um entendimento da graça e da liberdade que nos fortalece na nossa oração, estudo e culto para buscar a verdade, examinar a nossa fé e cuidar de todo o povo de Deus”.
A faculdade enfatiza a sustentabilidade e oferece cultos e palestras no iTunes com a opção “Clicar. Sincronizar. Aprender”.
Traduzido por Luis Gustavo Gentil do artigo do WND: “Christian prof says Jesus was Muslim

31 de julho de 2012


Mudança é possível: ex-travesti se torna pastor


Mudança é possível: ex-travesti se torna pastor

Joide Miranda comenta que homossexualidade pode ser desaprendida. Ele se assumiu gay aos 14 anos, mas aos 26 deixou a vida de travesti.

Adaptado por Julio Severo
Acompanhado da mulher e do filho de 1 ano, o pastor evangélico Joide Miranda, de 47 anos, que até os 26 era travesti, afirma que é possível deixar de ser homossexual. A partir de sua experiência pessoal, ele decidiu ajudar quem quer voltar a ser normal, por meio da Associação Brasileira de ex-Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABexLGBTTs). “A homossexualidade é um vício que, muitas vezes, vem desde a infância. Achava que era impossível mudar, mas é uma conduta que pode ser desaprendida”, diz o pastor.
Joide e Édna estão casados há 14 anos e tem Pedro, de um ano e 11 meses. (Foto: Pollyana Araújo/ G1)
O trabalho da associação tem a hostilidade do Conselho Federal de Psicologia (CFP), que optou por uma opinião de mão única: seus profissionais são livres para apoiar a agenda gay e oferecer condicionamento para que homens e mulheres permaneçam no homossexualismo, mas são proibidos de ajudar os que querem voluntariamente deixar esse estilo de vida.
Joide Miranda, que aos 14 anos assumiu a homossexualidade e agora dá testemunho de sua restauração, diz que o trabalho que desenvolve busca a mudança a partir da espiritualidade e da experiência de vida dele, embora avalie que a psicologia seria importante nesse processo. “Aqueles que querem deixar o estado da homossexualidade dizem que me veêm como referência”, afirma o pastor, que depois da mudança retirou as próteses de silicone dos seios e o silicone industrializado dos quadris.
Joide morou em vários países, entre eles na França
(Foto: Arquivo pessoal)
Joide Miranda explica que hoje a entidade, que foi regulamentada em novembro do ano passado, dá suporte emocional a pessoas de vários lugares, inclusive do Japão, Espanha e França. Até hoje, segundo ele, mais de 500 homossexuais já o procuraram, sendo que, segundo ele, os maiores motivos alegados para querer deixar a homossexualidade são a solidão e insatisfação. “Fazemos acompanhamento por telefone, mas pretendemos abrir uma casa de apoio, uma espécie de albergue, para podermos auxiliá-los melhor”, contou o pastor que mora em Cuiabá com a família.
Um dos pilares da associação é a estruturação familiar. Para o pastor, que hoje tem 47 anos, a desordem familiar tem grande parcela de responsabilidade nos casos de homossexualidade, tanto que diz alertar os pais durante as palestras que ministra para que se atentem sobre o comportamento dos filhos de modo que atuem de forma preventiva. “Um dos maiores fatores que contribuem para a homossexualidade é os abusos sexuais e a ausência de limites para as crianças”, enfatizou ao relatar que sofreu abuso aos seis anos por um vizinho.
Além dos próprios homossexuais, Joide disse receber inúmeros telefonemas de mães que encontram-se desesperadas pela opção sexual dos filhos e muitas delas pedem para conversar com a mãe dele, que após muita insistência conseguiu que ele fosse a igreja. Antes disso, ele morou em vários países, entre eles Itália e França, onde se prostituía. Ele conta que a maioria dos travestis se prostitue pela tentação de se ganhar dinheiro fácil.
O casamento de Joide só foi possível graças à obra de restauração do Evangelho em sua vida. (Foto: Arquivo pessoal)
Ele cita dois casos de ex-homossexuais que deixaram o estado da homossexualidade, depois de receberem acompanhamento através da associação. Um deles mora na França, morava com outro homem e hoje já está casado com uma mulher.
Outro é o de um ex-travesti do Maranhão, que colocou até silicone nos lábios, e agora é missionário de uma igreja evangélica. “Quando a pessoa resolve mudar o interior está todo bagunçado e demora algum tempo para mudar completamente, inclusive os trejeitos femininos”, explica.

Casamento

No caso de Joide, a mulher Édna, que hoje o acompanha nas palestras em que dá o seu testemunho, foi quem o ajudou. Ela não tem receio de dizer que se casou com um homem e que nunca duvidou da mudança do marido. “Antes achava que gay era sempre gay, mas depois que o conheci mudei esse conceito. Não me importo em falar sobre o passado dele, pois falo de alguém que não existe mais”, frisou.
Casada há 14 anos com Joide, Édna conta que os dois eram empresários e deixaram os negócios para ajudar as pessoas que pretendem deixar de ser homossexuais. “Só fazemos isso para que a nossa história possa ajudar outras pessoas”.
Os dois afirmaram que o casamento não pode servir de fuga para os que querem deixar a homossexualidade. Antes de conhecer a mulher, o pastor disse não ter sentido atração por nenhuma outra pessoa do sexo oposto. “Tive tudo que um travesti sonha, como glamour e dinheiro, mas não era feliz. Sentia um vazio muito grande dentro de mim. Era uma vida de hipocrisia”, recorda Joide ao testemunhar que hoje está realizado com a mulher e o filho, que foi adotado porque Édna não conseguia engravidar.
Ele conta a homossexualidade está na mente e, por isso, a restauração é sempre possível.”Depois que fui abusado sexualmente, tive a minha heterossexualidade violada”, afirma.
Em Jesus Cristo, ele encontrou restauração para o trauma que o conduziu à homossexualidade.
Divulgação: www.juliosevero.com

A pequena caixinha chamada escola — uma resposta a Dra. Rosely Sayão


A pequena caixinha chamada escola — uma resposta a Dra. Rosely Sayão

Dra. Rosely Sayão:
Em teu texto publicado no jornal Folha de São Paulo, chamado Fora da panelinha, é admirável tua preocupação com as crianças que vivem em famílias que optaram pela educação em casa, aquilo que em outros países é conhecido como homeschooling. Tuas afirmações são espantosas e merecem ser bem avaliadas.
Como psicóloga, sabes que qualquer ser humano, seja adulto ou criança, necessita de instrução e de direcionamento. Por si mesmo, o homem tende a se perder. Tu mesma adquiriste teus conhecimentos aprendendo de teus mestres e lendo autores que, antes de ti, descobriram o que hoje tu podes saber simplesmente correndo teus olhos pelas letras de um livro.
Onde está, portanto, o conhecimento? Em edifícios criados para receber centenas ou milhares de crianças de uma única vez? Não, e tu sabes disso. O conhecimento está nos livros, nos trabalhos, nas publicações, nos registros das experiências e dos pensamentos. Também está na cabeça dos mestres que possuem a capacidade de transmiti-lo com sabedoria e paciência.
No entanto, quem escolhe os livros e os professores que ensinarão nossos filhos nas escolas? E qual o método de ensino? E o acompanhamento, quem fará? Ora, se eu posso escolher, segundo meu entendimento sobre qual o melhor material a ser usado, a capacidade do mestre que ensinará meus filhos, segundo o método que eu entendo mais eficiente, por que devo ser obrigado a depositar minhas crianças em um prédio no qual elas serão apenas mais uma dentro de um universo gigantesco, aprendendo não de acordo com suas capacidades e possibilidades, mas conforme uma média de conhecimento que possa abarcar todos que lá estão?
E que tu não venhas me dizer que os filhos não me pertencem e que eu não tenho direito de direcionar suas vidas. Tens filhos? Sabes o que é isso? Se tens, os colocaste em uma escola que tu acreditas ser a melhor, que dará melhor ensino e os preparará melhor para o futuro. O que é isso senão o direcionamento de suas vidas? Não estás fazendo com tuas crias o que um proprietário faz com seus bens, aplicando onde acreditas ser o mais rendoso? Os motivos que me fazem preferir que eu escolha a forma como meus filhos vão estudar são os mesmos que tu tens para escolher a escola dos teus.
A diferença entre nós é que tu crês que a escola é realmente um lugar de conhecimento. Como típica acadêmica, prostra-te diante deste ídolo de pedra, que promete, sem cumprir, um futuro brilhante para aqueles que ingressam em seus templos. Tu és, inclusive, cria desse lugar. Como uma sacerdotisa, embriagada pelo vinho do falso conhecimento, inebriada pelas visões quiméricas de catedráticos charlatões, acreditas que fora desse seu universo não há conhecimento, não há sequer vida que valha alguma coisa.
Por isso tu afirmas que aqueles que optam pelo homeschooling o façam por medo do conhecimento. Em tua sandice universitária, vês esses como ignorantes, retrógrados, que temem expor seus filhos a novas teorias, novas formas de pensar. Diante disso, só posso te fazer uma simples perguntinha: de onde tiras tais parvoíces?
Em teu orgulho acadêmico, acreditas sinceramente que uma escola, simplesmente por ser escola, é a depositária do verdadeiro conhecimento. É óbvio que acreditas que todas as teorias, todas as descrições históricas, todas as hipóteses levantadas em sala de aula são inatacáveis. Para ti, o conhecimento é algo estático, propriedade de um grupo, principalmente daqueles que possuem a autorização governamental para fornecer diplomas.
Não percebes que o conhecimento é algo que está além dos muros da academia. Que são os homens que o carregam e o transmitem. Por isso, não entendes que a opção desses pais é, ao contrário do que afirmas, possibilitar que suas crianças tenham acesso a um conhecimento mais amplo, mais sólido e mais profundo do que as escolas podem oferecer.
Defendes as escolas como se elas fossem o paraíso do saber. Com isso, mostras que, além de não compreender o que é o conhecimento, ainda tens o olhar obscurecido para a realidade. Nunca ouvistes falar da péssima formação dos professores, da falta de estrutura das escolas públicas, da ausência de método no ensino e da grade curricular limitadíssima imposta pelo governo? A que escola te referes? Talvez, daquelas que apenas pessoas abastadas podem dar a seus filhos, das quais apenas as mensalidades são de valor maior que o salário de 90% dos brasileiros. Agora entendo porque acreditas que a educação em casa é o mesmo do que a perda do convívio social. Para ti, mulher de posses, há apenas dois ambientes sociais para teus filhos: a família e a escola. Não conheces nada além disso. Para ti, uma criança viver socialmente é ingressar em prédios que parecem mais presídios, cercados de seguranças e arame farpado, sendo monitorada todo o tempo, com horário para todas as atividades. Este é o teu conceito de liberdade, não é? Bom, é bem parecido com as utopias totalitárias imaginadas durante mais de quatro séculos até hoje.
Nunca passou pela tua cabeça que quando escolhes uma dessas escolas estás tentando dar a melhor instrução e o melhor ambiente para teus próprios filhos? E que diferença há entre isso e decidir dar toda a educação fora desse ambiente cerrado? Não, os adeptos do homeschooling não temem o conhecimento, mas querem oferecer para seus filhos mais conhecimento do que qualquer escola pode dar. Tu queres passar a idéia de que são estes os entenebrecidos, quando, na verdade, o que eles buscam é a verdadeira luz do saber.
Tu, com estas divagações, pelo contrário, demonstra-te preconceituosa. O que dizes parece demonstrar uma afeição à diversidade e à universalidade, mas denota, apenas, que não consegues pensar nada fora da pequena caixinha chamada escola. Devias saber que se há algum conhecimento na escola, ele veio de fora e não foi criado em sala de aula. Ora, se ele reside fora dos prédios escolares, por que não buscá-lo diretamente em suas fontes?
E ainda tens coragem de te mostrares amante da liberdade? Acusas os pais adeptos da educação em casa de a ofenderem ou temerem, mas não percebes que és tu que a odeia? Tu não consegues aceitar que os pais possam ter liberdade de escolher a melhor maneira de educar seus filhos. Nem de que esses filhos tenham a liberdade de aprender diferente e além do que se ensina dentro dos currículos herméticos determinados pelo Estado. Se tu amas a liberdade, se te delicias com a diversidade, por que tens tanta dificuldade de aceitar que pais tenham a liberdade de decidir pelo melhor para seus filhos e por que não aceitas a diferença que há entre a visão de mundo deles e a tua?
Na verdade, tu és como os outros: figem amar a liberdade, fingem defender a diversidade, mas odeiam tudo aquilo que é diferente do que consideram seu mundo ideal. És, de fato, intolerante e não sabes lidar com o que não conheces.
Além disso, o que escreveste apenas demonstra que sequer te informaste sobre a tradição do homeschooling, seus métodos, suas formas, suas possibilidades. Despejaste no papel apenas impressões e preconceitos. Com isso, demonstras muito bem o que acontece com aqueles que são forjados dentro dos pátios das academias.
Divulgação: www.juliosevero.com

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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.

"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]